Boletim Letras 360º #416
DO EDITOR
1. Saudações, leitor! Antes de irmos
para as notícias, quero compartilhar mais uma das novidades pensadas para este
ano de 2021 aqui no blog.
2. Já existe a lista dos novos
colunistas selecionados de uma chamada pública realizada no mês de janeiro. A partir
de março o Letras conta com três novos autores: André Cupone Gatti; Fábio
Roberto Ferreira Barreto; e Marcelo Moraes Caetano.
3. Aproveito a ocasião para
reiterar os agradecimentos a todos que se inscreveram e a todos que divulgaram.
Sempre saio com a esperança renovada quando entro em contato com o mesmo
interesse que o meu quando, numa situação parecida, decidiu trabalhar em prol
da atividade leitora nesta selva chamada Brasil.
4. E tenho outra novidade: o
colunista e poeta Pedro Belo Clara inicia aqui neste domingo um projeto de
divulgação sobre poetas e poesia. “De versos” é uma coluna que será apresentada a
cada último domingo do mês e marca o retorno do blog com publicações do tipo.
5. É isso. Obrigado pela
companhia! Cuidemos mais de nós nesses dias tão terríveis que atravessamos.
Abaixo, as notícias da semana apresentadas na página do Letras no Facebook.
Ocean Vuong. Foto: Paul Grover. Depois da poesia, chega ao Brasil, prosa do escritor vietnamita. |
LANÇAMENTOS
Chega ao Brasil o romance de
estreia de Ocean Vuong.
Sucesso de público e aclamado pela
crítica nos Estados Unidos o romance de estreia do poeta Ocean Vuong é um
retrato devastador de uma família, um primeiro amor e o poder redentor da
narrativa. Sobre a terra somos belos por um instante é uma carta de um filho
para uma mãe que não sabe ler. Escrita quando o palestrante, Little Dog, está
com quase 30 anos, a carta desenterra uma história de família que começou antes
dele nascer e morar nos Estados Unidos ― uma história cujo epicentro está
enraizado no Vietnã ― e serve como uma porta de entrada para partes de sua vida
que sua mãe, que carrega cicatrizes da guerra, nunca teve conhecimento, com
direito a uma revelação inesquecível. Ao mesmo tempo um testemunho do amor
intenso e inegável entre uma mãe solteira e seu filho, é também uma exploração
brutalmente honesta sobre raça, classe e masculinidade. Com surpreendente
urgência e graça, Ocean Vuong escreve sobre pessoas presas entre mundos
díspares e pergunta como podemos curar e resgatar uns aos outros sem abandonar
quem somos. A tradução para Sobre a terra somos belos por um instante é de
Rogério W. Galindo e é publicada pela editora Rocco.
Coletânea de contos originais
encomendados pelo New York Times para grandes nomes da literatura
contemporânea e publicados online durante o período de isolamento mundial em
2020 ganha edição no Brasil.
Conforme o Coronavírus avançava
pelo mundo, vinte e nove autores, incluindo grandes nomes como Margaret Atwood,
Tommy Orange, Mia Couto, Julian Fuks, Colm Tóibín, o vencedor do National Book
Award 2020 Charles Yu, entre outros, escreveram sobre a nova realidade que nos
foi imposta, cada um deles analisando a pandemia por um prisma. Se em 1353,
Giovanni Boccaccio escreveu o Decamerão, composto por cem histórias
contadas por um grupo de jovens que se abrigam fora de Florença enquanto
aguardavam o fim da peste bubônica, doença que matou mais de 25 milhões de
pessoas, em março de 2020, os editores do New York Times criaram O projeto
Decamerão, uma antologia com um objetivo simples e determinado: reunir uma
coletânea de histórias escritas enquanto a pandemia da Covid-19 atingia os
quatro continentes. Um livro que será lembrado como uma homenagem histórica a
um tempo e lugar diferente de qualquer outro em nossas vidas, e oferecerá
perspectiva e consolo ao leitor até que a Covid-19 seja, felizmente, apenas uma
memória. Os textos traduzidos por Isabela Sampaio, Luisa Geisler, Rogerio W.
Galindo e Simone Campos saem em edição capa dura pela Editora Rocco.
Livro inicia a publicação da
obra de Fernando Pessoa organizada por Teresa Rita Lopes.
Após publicar o Livro do
desassossego e a obra dos heterónimos de Fernando Pessoa ―
como Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis ― a Global Editora dá início a
uma etapa de suma relevância do processo de disponibilização ao público leitor
da obra de um dos maiores escritores da literatura universal. Com o primeiro
volume de Poesia Autónima, temos acesso a uma porção de suprema
importância dos versos que os estudiosos passaram a considerar como concebidos
pela persona poética de Pessoa. Os poemas presentes neste tomo inicial datam
desde o início de sua carreira como escritor até o ano de 1930. Assim como nas
edições de Pessoa que vem sendo publicadas pela Global, este primeiro volume da
Poesia Autónima teve o trabalho de edição da pesquisadora Teresa Rita
Lopes, professora catedrática de Literaturas Comparadas da Universidade Nova de
Lisboa (Portugal) e que tem dedicada toda uma vida acadêmica ao estudo dos
escritos do célebre e maior escritor português.
Antologia que reúne poemas de
Pablo Neruda para jovens ganha nova edição e tradução.
O poeta prêmio Nobel de Literatura
em 1971 escrevia com leveza. Queria tocar todos, assim como todos e todas as
coisas o tocavam. Fez ode a tesouras, tomates e pianos com o mesmo ardor com
que falou sobre o mais celebrado dos sentimentos. Os poemas desta seleção foram
traduzidos pela também poeta Marília Garcia e são acompanhados pelas
ilustrações em colagem de Odilon Moraes. Neste belo conjunto, o leitor é levado
a um passeio ao lado de Neruda, e são seis os seus caminhos possíveis: o amor,
as perguntas, a matéria, as coisas, o povo e o poeta. Poemas de Pablo Neruda
para jovens é publicado pela editora Nova Fronteira.
De Abdias do Nascimento a
Zeferina e Zumbi dos Palmares, 416 verbetes biográficos que encenam um
reencontro do Brasil com a memória silenciada de milhões de pessoas negras que
construíram sua história.
Nesta Enciclopédia negra,
Flávio dos Santos Gomes, Jaime Lauriano e Lilia Moritz Schwarcz passam em
revista o período da escravidão e do pós-abolição a fim de restabelecer o
protagonismo negro em nossa história. E o fazem alcançando o que há de
singular, multifacetado e profundo na existência particular de mais de
quinhentos personagens. São profissionais liberais; mães que lutaram pela
alforria da família; ativistas e revolucionários; curandeiros e médicos;
líderes religiosos que reinventaram outras Áfricas no Brasil, pessoas cujas
feições foram apagadas pela história. Por isso, 36 artistas negros, negras e
negres criaram retratos inspirados pelos verbetes desta enciclopédia, aqui
reunidos em um belíssimo caderno de imagens. Em um momento de produção e
disseminação errática de informações, esta obra contribui para conformar um
seguro repositório de experiências individuais e coletivas às quais — como
pessoas e como sociedade — podemos recorrer em busca de inspiração e
orientação. O livro é publicado em março pela Companhia das Letras.
Seleção dos escritos
filosóficos de Friedrich von Hardenberg / Novalis (1772-1801), centralizada na
célebre coletânea Pólen, publicada em 1798 na revista Athenaeum,
de August Wilhelm e Friedrich Schlegel.
Com base na edição crítica de Paul
Kluckhohn e Richard Samuel (Novalis Schriften, v. II, 1981), este volume
procura oferecer, numa tradução possivelmente literal, um conjunto de textos
que permita reconhecer, para além dos desfiguramentos e das imagens feitas, o
pensamento original de Hardenberg nessa fase como, por exemplo, a diferença
entre sua concepção de “fragmento” e a de Schlegel, que explica não só as
mudanças feitas por este no texto publicado de Pólen, como o
desmantelamento dos conjuntos de fragmentos e sua publicação em ordem
arbitrária já nas primeiras edições (póstumas) das obras completas de Novalis.
Os textos, publicados na ordem original dos manuscritos, são acompanhados por
notas indicando fontes, referências, variantes principais, reduplicações ou
supressões; e por uma apresentação destinada a situar o autor, sua época e seu
ambiente intelectual, analisar a gênese da forma “fragmento” e historiar as
peripécias de edição e interpretação que trouxeram até nós a imagem de um
Novalis sentimental, fragmentário e etéreo, que agora vem sendo substituída
pela do pensador rigoroso, articulado e fértil. Além de apresentar Hardenberg
filósofo aos leitores de língua portuguesa, este livro é também, portanto, uma
tentativa de mostrá-lo em sua imagem autêntica, confirmando a observação de
Richard Samuel: “O resultado principal dessas novas investigações do material
manuscrito é que a obra filosófica de Friedrich von Hardenberg é, interna como
externamente, muito mais coerente e sistematicamente entretecida do que se
reconheceu até agora”. O livro com tradução, posfácio e notas de Rubens
Rodrigues Torres Filho é publicado pela editora Iluminuras.
Uma sátira alegórica da vida
política, social e religiosa da América Latina.
Segundo Antonio Candido, no texto
de apresentação a Sahumerio, este “é um prodígio de imaginação
estilística, voltada para expor a realidade a partir de ângulos inesperados. É
uma sátira carregada de sentidos que, no entanto, deve ser apreciada como sendo
ao mesmo tempo tributária da gratuidade, do mero prazer de associar dados e
degustar palavras. O resultado é que a procissão carnavalizada transcende a
cidade de Lima, para se tornar uma farândula fantástica.” O livro do escritor
peruano Luis Fernando Vidal ganha edição pela Faria e Silva Editora.
REEDIÇÕES
Nova edição de Fogo morto traz
texto de apoio escrito pelo sociólogo Gilberto Freyre.
Originalmente publicado no jornal
impresso Diário de Pernambuco, em 1944, o artigo opinativo de Gilberto
Freyre ressalta a veracidade dramática, densidade dos fatos e hibridez entre
ficção e romance que há em Fogo morto, escrito por José Lins do Rego. A
atual 82ª edição também inclui a opinião de Mário de Andrade, que destaca a
importância da obra para a literatura brasileira, e já está em pré-venda pela
Global Editora. Tais ressalvas do polímata e um dos sociólogos mais importantes
do Brasil, fazem com que o leitor compreenda que o livro não é feito apenas de
belas palavras, mas sim de um enredo forte e impuro e de modo intencional, já
que o autor é um memorista do nordeste. Além disso, o texto também ressalta que
a narrativa não é pura ficção, pois suas palavras são semelhantes a crônicas,
história social e folclore. Sobre a obra em si, é importante ressaltar que ela
é dividida em três partes, cada uma dedicada a personagem específico, que são
descritas sob a perspectiva dos sertanejos: José Amaro, o mestre seleiro que
habita as terras pertencentes a 'seu' Lula, figura autoritária e protagonista
da segunda parte do livro. Como terceiro e último segmento, conhecemos Vitorino
Carneiro de Cunha, que em Fogo morto é retratado como um homem sem
recursos financeiros, perambulando a cavalo, mas que tenta enfrentar as
dificuldades e injustiças à sua volta. O livro encerra o “ciclo da
cana-de-açúcar”, uma série iniciada pelo escritor paraibano a partir do romance
Menino de engenho e Doidinho, que foram relançados pela Global.
Contudo, as histórias de Banguê e Usina ganharão reedições em
2020 pela Editora.
Nova edição do último livro de
Nelson Rodrigues.
Ao intitular seu último livro de O
reacionário, epíteto que, de tanto ouvir ligado ao seu nome, Nelson
Rodrigues decidiu assumir para si, o autor resumiu toda a sua história de
polemista. Sua obra jornalística, por sua vez, não pode ser relegada
simplesmente à polêmica. Como escreveu Gilberto Freyre no prefácio à primeira
edição de O reacionário, “o escritor-jornalista ou o jornalista-escritor
é o que sobrevive ao jornal. Pode resistir à prova tremenda de passar do jornal
ao livro”. Nas 130 crônicas reunidas neste livro, publicadas entre março de
1967 e maio de 1974 nas colunas “Memórias” do Correio da manhã e
“Confissões” de O Globo, estão presentes ao mesmo tempo o vigor e a
graça do estilo de Nelson Rodrigues. Prova de que, além de retratar uma época e
contrariar o “bem pensar”, seus textos são alguns dos melhores momentos do
gênero brasileiro por excelência, ao mesmo tempo jornalismo e literatura: a
crônica. O livro é publicado em março pela editora Nova Fronteira.
Há muito fora de catálogo, um
dos livros mais celebrados e polêmicos de Carlos Heitor Cony ganha reedição.
Informação ao
crucificado apresenta ao leitor o diário do jovem seminarista João
Falcão, que tem sua fé abalada por dúvidas, tentações e a difícil convivência
com colegas e superiores, em meio a um clima velado de disputas e intrigas.
Esse registro pessoal do desencanto com a vida religiosa se assemelha à
história do próprio Cony, que, ainda adolescente, se viu atraído pela beleza
do sacerdócio, mas depois abandonou a trajetória eclesiástica. Situado em
meio à ficção e a autobiografia, o romance poderia perfeitamente ser
classificado como quase memória, bem ao gosto do autor. Esta nova edição publicada
pela Nova Fronteira conta com prefácio do crítico literário André Seffrin.
Livro que retoma a trajetória
do detetive Mandrake ganha nova edição.
Em Calibre .22, Rubem
Fonseca traz de volta um personagem marcante de sua trajetória literária, o detetive
Mandrake, contratado para desvendar quem está por trás de uma série de
assassinatos envolvendo o editor de uma famosa revista feminina. Além dessa, a
coletânea reúne outras narrativas mais curtas, em que temas caros ao autor
voltam à cena, entre eles a desigualdade social e suas consequências muitas
vezes trágicas; a violência motivada por racismo, misoginia, homofobia e outros
preconceitos; a crítica velada ou escancarada a dogmas religiosos; as atitudes
imprevisíveis de mentes psicopatas. Tiros certeiros de um autor do mais alto
calibre. O livro é reeditado pela Nova Fronteira.
OBITUÁRIO
Morreu Lawrence Ferlinghetti.
Pintor, poeta, editor e
iconoclasta que inspirou e nutriu gerações de artistas e escritores em torno da
City Lights, livraria e editora que se tornou um conhecido paraíso da cena
literária independente, situada em São Francisco, onde vivia. Lawrence
Ferlinghetti nasceu a 24 de março de 1919, em Younquers, Nova York. Tornou-se
espécie de padrinho espiritual da Geração Beat. Embora mais velho e não
praticante de seu estilo pessoal liberal, ele manteve amizade, publicou e
defendeu muitos dos principais poetas beat, entre eles Allen Ginsberg, Gregory
Corso e Michael McClure. Sua conexão com o trabalho deles foi cimentada em 1956
com a publicação do poema mais famoso de Ginsberg, Uivo, um ato que
levou à prisão de Ferlinghetti sob a acusação incitar intencionalmente e
lascivamente a indecência. Autor de vastíssima obra; dela, saíram no Brasil
títulos como Um parque de diversão da cabeça, seu livro mais conhecido,
e Amor nos tempos de fúria. Seu trabalho mais recente saiu em 2019, por
ocasião das celebrações do seu centenário ― Little Boy, um livro
no qual vinha trabalhando havia duas décadas. Ferlinghetti morreu a 22 de
fevereiro de 2021.
DICAS DE LEITURA
1. O spleen de Paris, de
Charles Baudelaire. Não é a primeira vez que se publica no Brasil uma
edição com os cinquenta poemas que marcaram a ruptura definitiva da poesia
moderna com as formas clássicas. Redigido entre os anos de 1855 e 1864, este
livro influenciou toda uma geração de poetas imprescindíveis como
Stéphane Mallarmé e Arthur Rimbaud, para citar dois deles. Pois agora, o leitor
tem outra possibilidade de entrar em contato com este pequeno valioso trabalho.
A Editora 34 acrescentou à imprescindível Coleção Fábula uma nova
tradução deste livro de Baudelaire feita por Samuel Tinta Jr. Esta obra só
publicada postumamente em 1868 amplia o interesse renovado pelo poeta francês
por aqui. Recentemente, saiu entre nós o que é até agora a edição mais completa
de As flores do mal ― já recomendada nesta seção. Em O
spleen, Baudelaire experimenta-se numa prosa poética “sem ritmo nem rima”,
capaz de responder com a máxima “concentração do espírito” aos “sobressaltos da
consciência” e, sobretudo, às “sugestões da rua”.
2. Modo de apanhar pássaros à
mão, de Maria Valéria Rezende. Não é a primeira e nem a última vez que uma
obra da escritora paulista é citada nesta pequena lista de recomendações. O
livro agora indicado data de 2006 e foi reeditado recentemente pela Alfaguara
Brasil. Trata-se de uma ótima oportunidade de descobrir outra face do universo
criativo de Maria Valéria: a contista. As histórias reunidas neste livro
transitam por lugares, temporalidades e situações sempre com o intuito de nos
provocar com dilemas situados entre os limites da moral e dos nossos
sentimentos mais íntimos.
3. Nem todas as baleias voam,
de Afonso Cruz. Publicado em Portugal em 2016, este romance chega agora ao Brasil
pela editora Dublinense no âmbito da Coleção Gira. De narrativa engenhosa e arquitetada
por uma linguagem situada no limiar com o poético, trato para lidar com a variedade
de incursões ora entre o insólito ora entre o fantástico, o que se conta é um
intervalo de tempo na vida de um exímio compositor capaz de fazer o impossível
com a música. Por este meio, transitam a vida do filho Tristan, da mulher há
muito desaparecida, uma prostituta de rua latinista e um casal de amigos, ele
um livreiro e editor de obras escritas por anônimos e ela uma pintora de
sensibilidade extremada. O pano de fundo dessas ricas fulgurações são os concorridos
anos da Guerra Fria, especificamente o interior de um ambicioso projeto conduzido
pela CIA para expansão do jazz além da cortina de ferro.
VÍDEOS, VERSOS E OUTRAS PROSAS
1. Ainda os resquícios do 90º aniversário
de Augusto de Campos. Parte da nova edição da revista Rosa trouxe um
dossiê organizado por Marcela Vieira e Lucas Figueiredo dedicado ao poeta. O
periódico tem textos inéditos de Campos. O material é disponibilizado
gratuitamente online aqui.
2. Neste endereço do blog da Revista 7faces é possível ler a tradução para dois
poemas do poeta Lawrence Ferlinghetti.
BAÚ DE LETRAS
1. Para aguçar alguma curiosidade
pela estreia dos nossos últimos domingos de cada mês em contato com um poeta e
poemas na coluna “De Verso”, anunciada na primeira parte desta post fica o
convite para acessar a seção do Letras ― Poesia.
2. No dia 26 de fevereiro é
celebrado o aniversário do escritor francês Michel Houellebecq. Recordamos três
livros seus comentados aqui no Letras: Serotonina, aqui; Submissão,
a tradução de um texto de Carlos Zanón, aqui; e aqui, Plataforma.
3. Em 2016, o Letras editou este perfil
sobre o poeta, pintor e editor estadunidense, parte espiritual da Geração Beat,
Lawrence Ferlinghetti.
4. Passa-se neste 27 de fevereiro
de 2021, uma década sobre a morte de Moacyr Scliar. Recuperamos nesta seção o
acesso para duas posts do Letras sobre o escritor e sua obra: a) este breve perfil; b) e este texto de Regina Zilberman sobre A guerra do Bom Fim.
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* Todas as informações sobre lançamentos de livros aqui divulgadas são as oferecidas pelas editoras na abertura das pré-vendas e o conteúdo, portanto, de responsabilidades das referidas casas.
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