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Raça, identidade, e sobretudo, Amor, em Americanah, de Chimamanda Ngozi Adichie

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Por Vinícius de Silva e Souza   Ifemelu, uma mulher comum, entra em um cabelereiro para trançar seus cabelos, em Princeton, Estados Unidos. Assim inicia-se uma jornada quase épica e profundamente moderna por 520 páginas, na edição comum da Companhia das Letras, onde Chimamanda Ngozi Adichie nos conduz com bastante idas e vindas pelos anos de formação da protagonista.   Sempre gosto de começar os anos lendo algum calhamaço (algo com mais de trezentas páginas), pensando que a folga do mês de janeiro me dará o fôlego necessário para devorar os longos romances que o restante do ano não me permite consumir. E em 2025, o escolhido foi o Best-Seller da escritora nigeriana, na minha prateleira aguardando sua vez de ser lido desde 2021. O romance foi traduzido no Brasil sete anos antes.   Logo entendi o porquê dessa obra ser aceita universalmente. Sua linguagem quase cinematográfica, sem muitos floreios, seduz, como um encantador de serpente; mesmo o leitor mais desavisado, quand...