Três exemplos de livros infinitos: recepção, editoração e tradução em movimento

Por Luis Fernando Novoa Garzon




Preâmbulo
 
Este ensaio procura tatear os movimentos de três textos canônicos em campos interpretativos muito distintos: O capital (Karl Marx), O processo (Franz Kafka) e o livro das Mil e uma noites (anônimo). Todos estes livros foram alvo de edições e traduções e a cada edição e tradução surgiram mudanças em relação ao texto original, a depender da língua de recepção e do contexto histórico-cultural predominante em cada universo linguístico. Neste ensaio bibliográfico, acompanhamos O capital e O processo desde sua primeira publicação até suas edições críticas e as traduções das Mil e uma noites até a primeira tradução direta do árabe para o português. Apresentamos os três livros de forma ora concentrada, ora alternada para que o leitor perceba a alternância e a continuidade dos processos de significação que queremos aqui destacar.
 
1. Engels, Brod, Galland
 
Não fosse Friedrich Engels, a obra de Karl Marx não teria tido projeção enquanto espelho invertido da modernidade, constituindo-se em marco lógico de praticamente todas as experiências históricas que — a partir da metade do século XIX — pretenderam opor resistência ou superar o modo de produção capitalista. Se não fosse a Marx-Engels Gesamtausgabe (MEGA), o projeto editorial de reunir todos os originais de Marx e Engels, teríamos acesso apenas a versões incompletas e editadas (portanto modificadas: reduzidas, ampliadas e/ ou com a ordem alterada) dos escritos de Marx.
 
Não fosse Max Brod, os fragmentos de O processo de Franz Kafka não teriam saído dos envelopes em que o autor os encerrou. Se não fossem as edições críticas Kritische Kafka Ausgabe (KKA) e depois a Historisch-kritische Franz Kafka Ausgabe (FKA), teríamos acesso apenas ao trabalho editorial de Max Brod, que deu certa ordem aos capítulos e (a princípio) declarou como acabada a obra incompleta do escritor.
 
Não fosse Jean Antoine Galland, popularmente considerado o pior tradutor das Mil e uma noites, o ocidente teria que esperar para ter acesso ao livro em que Sherazade salva a sua vida entretendo o rei com suas estórias. Se não fossem todos os outros tradutores e editores do livro, não teríamos acesso à forma melódica e luxuriante dos contos, nem entenderíamos que Simbad o marujo, Aladim e a lâmpada maravilhosa e Ali Babá e os quarenta ladrões saíram da pena de Galland.
 
2. O capital (in)completo e as cinzas de Kafka
 
Originalmente, Marx tinha planejado escrever O capital em seis livros. O primeiro foi publicado (em alemão) e revisto (a tradução francesa) por ele mesmo. O segundo livro foi publicado em 1885 por Engels dois anos depois da morte de Marx. O terceiro surgiu nove anos depois do segundo (em 1894). Marx era o crítico totalizante da economia e filosofia burguesas e Engels o mediador histórico, a estipular alvos, o sequenciamento e a dosagem do antídoto anticapitalista — cuja produção estimulava e geria. Engels recebeu de Marx os manuscritos incompletos (e é de se notar que a caligrafia é deveras diminuta e pouco legível) dos livros II e III e dedicou o resto de sua vida a completar as lacunas, ordenar os fragmentos escritos por Marx e encontrar uma formulação palpável para as ideias esboçadas pelo autor. 
 
Marx escrevia exaustivamente para pensar seu próprio texto, como descreveram os principais intérpretes de seu método e aqueles que consigo mais conviveram intelectualmente, além de Engels (Paula, 2011, Rosdolsky, 2001, Rubel, 1957). A preparação para O capital pode ser encontrada nas cartas trocadas entre Marx e Engels, nos cadernos de anotações e no esboço que foi publicado mais tarde pela primeira versão do projeto MEGA com o título de Grundrisse der Kritik der politischen Ökonomie, ou simplesmente Grundrisse — que é a base para o árduo trabalho de Rosdolsky em que a arquitetura de O capital é apresentada de forma cristalina.
 
O objetivo do projeto MEGA é recuperar todos os originais escritos por Marx e Engels (inclusive para que se compare, como faz Michael Heinrich, a versão de Marx com a versão editada por Engels dos livros II e III de O capital, por exemplo) na língua em que foram escritos. Lemos no texto de Hobsbawm intitulado “A fortuna das edições de Marx e Engels” que o primeiro MEGA teve por objetivo apresentar uma edição fiel dos manuscritos, já que as versões disponíveis eram edições ajustadas por Engels às suas necessidades didáticas. Este projeto teve início com o trabalho de David Rjasanov (1870 – 1938) na União Soviética e foi interrompido logo após sua morte — resultante dos “Processos de Moscou”, que desencadearam uma purga geral dos intelectuais russos com o fito de recortar e construir a ideologia oficial do regime stalinista: o chamado “marxismo-leninismo”.
 
Engels havia entregue todos os originais ao Partido (SPD), onde ficaram arquivados. Rjasanov teve acesso a estes textos e fez com que fossem publicados 11 livros dos 42 planejados pelo projeto MEGA. Quando a onda do nazismo se abateu sobre a Alemanha, foi preciso proteger esses originais — que foram parar na Holanda via Dinamarca e Reino Unido. Uma companhia de seguros holandesa adquiriu os originais num leilão e os doou para o IISG (Internationaal Instituut voor Sociale Geschiedenis). Muitos textos se perderam nessas viagens, mas estima-se que aproximadamente dois terços dos originais de Marx e Engels hoje estão em Amsterdam; o outro em Moscou. Além disso, ao longo dos anos, foram surgindo textos dispersos em leilões.
 
O projeto MEGA tem como meta publicar 114 livros de textos originais de Marx e Engels. Os textos foram divididos em quatro frentes: (1) obras exceto O capital, (2) O capital e seu material preparatório, (3) cartas e (4) anotações. Cada livro significa, na verdade, dois volumes: o volume que contém os textos originais e o volume que contém o aparato crítico, em que são apontadas as variantes das edições feitas, em sua maioria adotadas por partidos de orientação marxista e governos do ex-bloco socialista que avocaram os textos de Marx como corpo doutrinário.
 
Originalmente, Kafka escreveu fragmentos de O processo em folhas de caderno que foram recortadas e agrupadas em diferentes envelopes. O romance incompleto foi escrito no período de aproximadamente um ano e interrompido em 1915. Em 1920, Kafka entregou esses originais ao amigo Max Brod que, contrariando o pedido registrado em testamento de queimá-los, publicou-os em forma de livro intitulado Der Prozess em 1925, um ano depois da morte de Kafka. 
               
O que Kafka e Marx têm em comum, outrossim, é que ambos foram instados a escrever (e publicar) pelos colegas que mais tarde se tornaram seus editores porque não concluíram em vida as suas obras. Pode-se dizer que Brod, enquanto leitor e admirador da escrita de Kafka serviu-lhe de espelho, enquanto Engels serviu de esteio para a propagação continuada da obra de Marx. 
 
Havia mais de uma editora disputando os direitos autorais e publicações de obras anunciadas de Kafka e pressionando Brod — que tinha os originais de Kafka à mão. Max Brod escolheu a editora que lhe ofereceu as melhores condições e anunciou, um dia após a morte do amigo, que logo seria lançada uma obra de Kafka que entraria para a literatura universal. O processo é considerada sua obra de maior ressonância e é o primeiro romance publicado do autor. Em seu posfácio à última edição crítica, o editor Reuß faz notar que Brod publicou, na primeira edição, somente aquilo que conseguiu ordenar, arredondar e encaixar como capítulos para obter uma coesão e coerência que ele denominou “romance completo”. O romance era o gênero de prestígio da época e Kafka só tinha publicado contos. A primeira resenha publicada sobre O processo (ironicamente intitulada “A última obra de Kafka”, Kafkas letztes Werk), como lembra Reuß (2013), reclama da incompletude do romance e de seu “caráter fragmentário”. 
 
Mesmo que a ordenação dos capítulos e as lacunas no texto tenham sido alvo de controvérsias, Max Brod apostou na publicação do método de Kafka de descrever com precisão as paredes do labirinto em que o personagem se encontra, obscurecendo o labirinto e sua urdidura; ou seja, adotando o ponto de vista do personagem que luta para descobrir de que é acusado, por quem e sob qual lei.
 
Assim como Engels reeditou o livro I e editou os livros II e III de O capital, Max Brod editou e reeditou O processo: na edição de 1935, foram acrescentados ao conjunto dos dez capítulos cinco fragmentos de texto e as partes cortadas por Kafka, na de 1946 a grafia do título foi alterada para Der Prozeß. Assim como Engels explica nos prefácios dos livros II e III que interferiu na segmentação, caracterização e ordenação das partes do manuscrito e na padronização da linguagem, Brod foi acusado de interferir no texto — inclusive deixando de publicar (partes de) textos do autor cuja obra editava — justamente porque acreditava no poder da “obra acabada”. 
 
Pouco antes das tropas nazistas invadirem Praga, Max Brod levou os manuscritos de Kafka à Palestina (tanto Kafka como Brod eram judeus). Antes de morrer, deu estes manuscritos à sua secretária —que os desmembrou: foi vendendo escritos até, em 1988, vender o manuscrito de O processo (dentre outros textos) num leilão. Conforme matéria de Griebeler (2010) publicada na Deutsche Welle, o restante dos textos escritos por Franz Kafka, sobre os quais não se tem a exata dimensão, foi dado às filhas. A Biblioteca de Marbach am Neckar comprou o manuscrito de O processo (além de outros escritos) no leilão, concentrando assim a maior parte dos manuscritos de Kafka. Depois da morte da mãe, em 2009, as filhas decidiram vender os manuscritos que estavam em sua posse à Biblioteca de Marbach am Neckar, desencadeando uma briga judicial com a Biblioteca Nacional de Israel (que reclamava todos os originais de Kafka com base no testamento de Max Brod — em que a Biblioteca Nacional de Israel é mencionada). Em 2012, os manuscritos em posse das filhas foram transferidos para a Biblioteca Nacional de Israel.
 
Depois que os manuscritos de Kafka foram depositados na Biblioteca de Marbach am Neckar, eles se tornaram acessíveis a pesquisadores. Em seguida, O processo receberia duas edições críticas, porque se tomava por certo que a ordenação dos fragmentos era uma questão de interpretação. Na edição crítica de 1990, composta da versão original mais o aparato crítico (em volume separado), elaborada pelo projeto KKA e dirigida por Malcolm Pasley, observa-se alterações em relação às edições de Brod.
 
Em resposta à edição de Pasley, surgiu a edição histórico-crítica de 1997, elaborada pelo projeto FKA e organizada por Roland Reuß e Peter Staengle, fundadores em 1994 do Instituto de Crítica Textual (ITK) sediado em Heidelberg. Neste projeto editorial, que declaradamente foi realizado em contraposição à edição crítica anterior, os editores abandonaram a pretensão de “acabar a obra” ordenando os fragmentos para oferecer uma versão definitiva. Outra coisa que foi abandonada nessa edição é o aparato que aponta para as variantes das edições em relação ao original.
 
Projetos de edição crítica como MEGA e FKA resguardam obras e autores que abalaram monopólios interpretativos e estéticos, estabelecendo novos padrões a partir de si. Os intentos de revisitação integral dessas contribuições historicamente descortinadoras nada se assemelham a fundamentalismos a serviço da confirmação de hierarquias rígidas. A presença de acadêmicos com formação rigorosa e apurada — em conjunto com Fundações, editoras e organizações relativamente independentes em relação a estruturas político-culturais detentoras das interpretações “oficiais” dessas obras — tem viabilizado editorações plurais e críticas que as têm colocado novamente em linha com o contemporâneo, ou seja, em diálogo profícuo acerca dos caminhos do mundo e da vida, em um contexto de crises sobrepostas e multidimensionais.
 
3. De noite em noite
 
De início, fazia-se referências a um fragmento em sânscrito do livro das Mil e uma noites, mas não há registro primário dele. Os manuscritos que geraram todas as traduções posteriores são traduções árabes do persa, mas a genealogia do livro não aponta para uma versão consolidada das Mil e uma noites. Existem manuscritos árabes que são interrompidos na 282ª noite, assim como manuscritos (com datação mais recente) em que são contadas mil e uma noites. Contudo, quem imprime seu nome na capa do livro é sempre um editor ou tradutor, nunca um autor. 
 
A primeira vez que este livro foi lido no ocidente, foi na versão traduzida para o francês por Galland em 1704. As estórias mais famosas das Mil e uma noites (Simbad o marujo, Aladim e a lâmpada maravilhosa e Ali Babá e os quarenta ladrões) aparecem pela primeira vez nesta tradução — e não foram encontradas em nenhum dos vários manuscritos árabes disponíveis na época. Além do número das noites — e portanto de estórias — ter aumentado expressivamente quando se compara manuscritos árabes do século IX e do fim do século XVIII, as estórias de Galland passaram a figurar nos manuscritos árabes. Assim como Engels e Brod editaram os textos que lhes foram confiados, Galland também se apropriou do material original à sua maneira. Assim como a versão de Galland foi a mais difundida no ocidente, a primeira edição de Max Brod para O processo foi a mais traduzida: a tradução de Modesto Carone para o português, por exemplo, baseia-se na segunda edição de Max Brod porque, conforme o tradutor explica no posfácio, não havia, na época, nenhum tratamento editorial radicalmente novo (os manuscritos somente se tornaram acessíveis depois de 1988).
 
Borges (1985), em seu ensaio Los traductores de las 1001 noches, narra a tessitura, geração após geração, de uma obra imemorial, coletiva e anônima, a despeito das visões de mundo que cada tradutor do livro procurou transportar para o livro que compôs. A tradução de Galland deixava transparecer uma clara preocupação com o decoro e era dirigida a um público leitor sedento pelo exótico e pelo mágico. Por não ter feito uma tradução fiel (no limite, apenas “fidedigna”, ou seja, adaptada ao gosto do leitor) do texto, outros se puseram a traduzir a estória que contém em si mil e uma estórias.
 
Joseph Mardrus traduziu para o francês a versão considerada a mais literal — e menos poética — das Mil e uma noites (cuja publicação saiu em 1904). Edward Lane, ao traduzir o livro para o inglês (publicado entre 1840 e 1841), deu vazão ao pudor britânico e censurou — anotando sempre o que não traduzia, em que parte do texto e por qual motivo — todas as cenas por ele consideradas obscenas. A última tradução que evidencia nitidamente a posição do tradutor se deu entre 1885 e 1888, quando o explorador Richard Burton confeccionou a sua tradução do livro com o objetivo de entreter cavalheiros do século XIX, destacando o colorido bárbaro do oriente.
 
Há vinte anos foi completada (são quatro volumes publicados entre 2005 e 2012) a primeira tradução direta do árabe para o português, elaborada por Mamede Mustafa Jarouche, cujo objetivo foi buscar fidelidade ao original — “matizada aqui e acolá por relativizações de ordem estética” (2005, vol. 2, p. 14) — conforme se lê no prefácio do segundo volume. O prefácio de cada um dos volumes deixa transparecer a mesma preocupação observada nos projetos MEGA e FKA de tornar acessível ao leitor o processo de confecção do texto original: os prefácios e posfácios, as notas nas laterais das páginas ao longo da obra e os vários anexos são equivalentes ao aparato crítico elaborado pelas edições críticas. O próprio tradutor explica no posfácio do terceiro volume, que: “optou-se por dar à estampa um texto o mais possível plural, evitando a rigidez dos esquemas preconcebidos que congelam a fala de Šahrazād como ‘obra’ dada e acabada, coisa que ela, claramente, não é. Para este volume, pensou-se em perseguir outros leques de configuração, legíveis ou ao menos reconstituíveis por meio de alguns manuscritos ‘incompletos’, todos egípcios, que chegaram aos dias de hoje, nos quais se evidenciam possibilidades diversas de agrupamento narrativo.” (2007, p. 363).
 
Nas edições críticas para O capital e O processo e na tradução de Mamede Mustafa Jarouche, os editores e o tradutor revelam para o leitor o processo da construção da obra: Marx não escreveu o manuscrito do livro II do Capital antes de escrever o livro III e Kafka iniciou O processo pelo capítulo intitulado “Ende”. Por fim, Mamede Jarouche utilizou oito fontes diferentes para erigir sua tradução. Assim, a edição crítica e a tradução permitem infinitas leituras da obra em processo. 
 
Sherazade garante sua sobrevivência por mil e uma noites (unidade adicionada a uma ordem de grandeza tal que evoca o infinito) porque deixa incompletas as estórias na passagem de uma noite para a outra. E na tradução de Burton figura um conto em que Sherazade narra, como um espelho, a sua própria estória para o rei, tornando-a circular e infinita.
 
Referências
 
ANÔNIMO. Livro das mil e uma noites. Tradução de Mamede Mustafa Jarouche. Rio de Janeiro: Editora Globo, 2005, vol. 1.
ANÔNIMO. Livro das mil e uma noites. Tradução de Mamede Mustafa Jarouche. Rio de Janeiro: Editora Globo, 2005, vol. 2.
ANÔNIMO. Livro das mil e uma noites. Tradução de Mamede Mustafa Jarouche. Rio de Janeiro: Editora Globo, 2007, vol. 3.
ANÔNIMO. Livro das mil e uma noites. Tradução de Mamede Mustafa Jarouche. Rio de Janeiro: Editora Globo, 2012, vol. 4.
ANZ, T. Kafkas Prozeß, Proceß, Process oder Prozess? Kurze Hinweise zum langjährigen Irrwitz der Editionsphilologie. Literaturkritik, n. 7, 2008. Disponível aqui. Acessado em 25/04/2013.
BORGES, Jorge Luis. Los traductores de las 1001 noches. In: Ficcionario: una antología de sus textos. México: Fondo de Cultura Económica, 1985, p. 99 – 116.
ECO, Umberto. Obra aberta. São Paulo: Editora Perspectiva, 1976.
ENGELS, Friedrich. Preface to the first edition. In: MARX, Karl. Capital. Vol. 2. Disponível aqui. Acessado em 24/04/2013.
ENGELS, Friedrich. Preface. In: MARX, Karl. Capital. Vol. 3. Disponível aqui. Acessado em 25/04/2013.
HEINRICH. Michael. Os manuscritos de Karl Marx e Friedrich Engels. Exposição realizada no Curso Livre Marx: a criação destruidora, promovido pela editora Boitempo no SESC Pinheiros –SP em 22 de março de 2013.
HEINRICH, Michael. Engels’ edition of the third volume of Capital and Marx’s original manuscript. Disponível aqui.
HOBSBAWM, Eric. A fortuna das edições de Marx e Engels. In: HOBSBAWM, Eric; et. al História do marxismo. Tradução de Carlos Nelson Coutinho e Nemésio Salles. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983, p. 423 – 443.
KAFKA, Franz. Der Proceß. Stuttgart: Reclam, 2010.
KAFKA, Franz. O processo. Tradução de Modesto Carone. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.
PAULA, João Antonio de; et. al Marx in 1869: Notebook B 113, The Economist and The Money Market Review. Belo Horizonte: UFMG/CEDEPLAR, 2011.
REUß, R. Zu diesem Faksimilenachdruck. Heidelberg, 2008. Disponível aqui
ROSDOLSKY, Roman. Gênese e estrutura de O capital de Karl Marx. Tradução de César Benjamin. Rio de Janeiro: EDUERJ: Contraponto, 2001.
RUBEL, M. Karl Marx: Ensayo de biografía intelectual. Tradução de Saul Karsz. Buenos Aires: Editorial Paidós, 1957.

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