LANÇAMENTOS
Centenário de Dalton Trevisan é
marcado, na Todavia, pelo início de publicação da obra completa do escritor. A
casa editorial publica em junho os seis primeiros títulos.
1. Publicado originalmente em
1965,
O vampiro de Curitiba consolidou Dalton Trevisan como um dos
principais nomes da literatura brasileira, ao lado de escritores como Machado
de Assis e Graciliano Ramos. Deliciosamente subversivo, narra as aventuras do
anti-herói Nelsinho, que perambula por Curitiba em busca de aventuras sexuais.
Na construção de seus contos, Dalton se vale de obras e autores de diferentes
origens para então subvertê-los, encaixando-os na concisão do cotidiano.
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2. Se, até os anos 1980, Dalton
apostava na forma tradicional do conto ― e de certa forma a reinventava, foi
com este
Ah, é? que ele revolucionou não apenas sua obra como a própria
literatura brasileira. Em brevíssimas histórias repletas de humor e violência,
sexo e filosofia, ele faz da síntese a força universal de sua escrita. Talvez a
melhor porta de entrada para a obra de Dalton Trevisan.
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3. Dividida em duas partes,
Desgracida
é uma deliciosa coleção que traz uma faceta do escritor menos conhecida de seus
leitores. Se na primeira encontramos as ministórias, na segunda, um conjunto de
cartas revelando um leitor crítico, mordaz e divertido. Seja no diálogo com seu
amigo Otto Lara Resende ou nas cartas para a prefeitura reclamando do barulho
em sua rua, aqui o leitor encontrará um Dalton irreverente e afiadíssimo.
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4.
Chorinho brejeiro é um
volume de contos repleto de Joãos e Marias, personagens que vão aparecer nos
livros seguintes de Dalton; ele parte de temas comuns à sua obra para, com
ironia e uma prosa cada vez mais depurada, explorar os recônditos do cotidiano
e da intimidade, em retratos reveladores e sagazes da vida na cidade — como
quem espia através de uma fechadura. Conforme se acumulam, as histórias aos
poucos revelam um olhar amplo, que enxerga o que há de alto e baixo dessas
vidas e o que há de comum no desejo, no amor e na morte.
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5. Nascidas nas páginas policiais,
nos apartamentos empoeirados e nos becos perdidos de Curitiba, as histórias de
Pão
e sangue são marcadas pela violência. É desse universo soturno de facadas e
traições que Dalton irá extrair algumas de suas histórias mais poéticas —
algumas fragmentárias e reorganizadas em haicais —, onde os cantos escuros da
alma humana podem revelar também alguma medida de graça e redenção.
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6. Último livro publicado por
Dalton em vida,
Beijo na nuca mostra um autor inquieto com sua obra até
o fim. A coletânea reúne crônicas de viagens e contos das décadas de 1940 e 50
publicados em livro pela primeira vez. Se a prosa segue a um só tempo
arrebatadora e lírica, os temas acompanham de perto as mudanças sociais e
culturais do país. Atento às novas gírias e comportamentos, dialogando com
autores que vão de Katherine Mansfield a Noel Rosa, Dalton tece nestas 48
histórias um panorama ora amargo, ora tocante da vida moderna.
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A mesma casa que cuida agora da
obra completa de Dalton Trevisan prepara o mês do centenário do escritor uma
antologia organizada por Caetano Galindo e Felipe Hirsch.
O maior contista brasileiro de
todos os tempos. Um escritor do tamanho de Machado, Clarice e Bandeira. O
mestre da síntese, ao lado de Tchekhov e Salinger. O recluso, o que não dava
entrevistas, o autor de dezenas de livros. O quase centenário. O homem de
Curitiba, o andarilho, o misterioso. Ao longo de mais de cinco décadas de
carreira, em seu mítico casarão na rua Ubaldino do Amaral, Dalton foi muitos. Diante
deste cenário, por onde começar? O que faz o leitor que está chegando agora a
esse mundo, ou aquele que deseja voltar? Por que livro dar início a uma das
mais alucinantes viagens literárias que se tem notícia na literatura
brasileira? Foi respondendo a essas perguntas que os organizadores da antologia
Educação sentimental do Vampiro se embrenharam na aventura de ler toda a
obra de Dalton. Cada livro, cada conto, cada frase. Da estreia, em
Novelas
nada exemplares até os últimos textos que produziu. O resultado é um
passeio pela obra de Dalton, por seus temas e obsessões, e um vislumbre das
mudanças de estilo e ponto de vista do autor ao longo dos anos. Estão aqui a
cidade, o sexo, a violência, a graça e o absurdo da vida. Os amantes
desesperados e os crimes de sangue. Todavia, engana-se quem imagina encontrar
uma escrita única, uniforme — pelo contrário, a cada conto podemos enxergar um
autor inquieto, sempre em busca de algo novo. Esta é a porta de entrada
perfeita para quem quer conhecer — ou reencontrar — seus livros.
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Uma nova tradução brasileira da
Odisseia
, obra essencial na formação da literatura ocidental tal como
conhecemos.
No final do Capítulo XIII da sua
Poética,
Aristóteles critica as tragédias que terminam bem para os personagens bons e
mal para os personagens maus, em vez de seguirem o formato que ele considera
superior: quando a ação acaba mal para um personagem que é bom, e isso ocorre
por causa de um erro seu. Na breve discussão que faz do esquema que reputa pior
— e chama de “construção dupla” —, o filósofo reconhece que arcos dramáticos
assim eram populares e que o gosto do público costumava ser atendido pelos
poetas na hora de comporem suas obras (
Poética, 1453a30-35). O mais
interessante, porém, é que nesse ponto do tratado ele não dá como exemplo uma
peça, e sim a
Odisseia de Homero. A
Odisseia é dotada de uma
estrutura que poderíamos chamar de bipartida: narra uma história com final
feliz para Odisseu e sua família, mas com desfecho infeliz para os pretendentes
que ameaçavam matar seu filho e cobiçavam sua esposa. De um lado, o herói que
sofre mas termina tendo sucesso. Do outro, homens que se colocam contra ele e
sua família mas acabam destruídos. Dito assim, não há como negar que esse
formato duplo, quer o vejamos com bons ou maus olhos, continua a ser
imensamente popular entre nós. Se a centralidade do poema de Odisseu já é algo
assente no âmbito da literatura erudita recente — basta citar duas obras
igualmente monumentais e arrojadas mas muito diferentes entre si,
Ulisses
(1922), do irlandês James Joyce, e
Odisseia: uma sequência moderna
(1938), do grego Nikos Kazantzákis —, sua ressonância quando se pensa na
criação de histórias ficcionais em geral o coloca como matriz incontornável. A
nova tradução sai pela editora Mnēma; o tradutor Leonardo Antunes também
acrescenta um texto de introdução. O livro conta com apresentação André Malta.
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Um romance-escavação sobre os
segredos de uma família, os desaparecidos da ditadura militar e o futuro de um
país.
Num momento de crise pessoal, em
meio a um casamento que não vai bem e depois de anos vivendo na Inglaterra, a
protagonista desta história retorna a São Paulo. Instalada na velha casa do
avô, que sofre de uma grave doença degenerativa, o que era para ser uma breve
temporada transforma-se numa jornada imprevisível quando encontra um caderno
escrito por uma tia, Eva. Aqui, a trama vai se combinar à dos desaparecidos da
ditadura militar brasileira e da vala clandestina de Perus, descoberta em 1990,
lugar usado para esconder mais de mil mortos, entre eles presos políticos. Em
Caderno
de ossos, Julia Codo nos conduz por um drama íntimo e familiar carregado de
sensibilidade e força, em que segredos vêm à tona, como antigos esqueletos
adormecidos em armários cobertos de pó. Publicação da Companhia das Letras.
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A poesia de Claudia
Roquette-Pinto da estreia até quase agora.
Ela vem desenhando, desde os anos
1980, um dos percursos mais admiráveis da poesia brasileira. Ao lançar o
recente
Alma corsária (2022), finalista dos prêmios Jabuti e Oceanos, a
poeta saciou os leitores que acompanhavam sua obra e aguardavam ansiosamente
(por quase duas décadas) os seus próximos passos, mas também despertou a
curiosidade de uma nova geração de interessados pelos volumes de poesia ― já
raríssimos ― que ela publicou anteriormente. É esse conjunto ― com os cinco
primeiros livros da autora e uma seleta de poemas inéditos, escritos no início
de sua produção poética ― que é publicado pelo Círculo de Poemas em
A
extração dos dias: poesia 1984-2005. O volume reúne, assim,
Os dias
gagos (1991),
Saxífraga (1993),
Zona de sombra (1997),
Corola
(2000), vencedor do prêmio Jabuti, e
Margem de manobra (2005), em edição
revista pela autora e organizada por Gustavo Silveira Ribeiro, professor de
literatura da UFMG, que também assina o posfácio. Esses livros nos colocam
diante de uma poeta que absorveu o que há de mais intenso e sofisticado na
poesia brasileira do século XX, em suas diversas gerações (destacando os nomes
de Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, Adélia Prado e Ana Cristina
Cesar), e soube tecer a si própria no diálogo com as artes plásticas, com um
olhar plástico para o mundo ao redor, capaz de desvendar os segredos da vida,
do amor, do tempo e da morte nas muitas flores (no “bulbo das suas vogais”)
espalhadas por essas páginas. Nos poemas inéditos incluídos ao fim do volume, o
olhar da poeta recorta a paisagem para caber em quadros ― e, a partir do
detalhe, explodir na cabeça de quem vê/lê. Estamos entre flores, mas a
linguagem é atravessada por uma violência que se insinua em tudo, que (nos)
transforma e talha. Atenta aos insetos, mas também às raízes e ao “que morre/
por dentro daquilo que brota”, a poesia de Roquette-Pinto é assim: sempre à
flor da pele ― e vice-versa.
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Livro põe à mostra o nervo do
poder selvagem e indomesticável que reveste uma mulher que precisa proteger sua
cria e a si mesma, o poder do amor, o poder da mãe — Micheliny Verunschk.
Isadora passa por uma cesariana de
emergência e, de repente, vê o filho prematuro ir para a UTI neonatal.
Médica-cirurgiã, acostumada a estar no comando dentro do hospital, ela é agora
uma mãezinha, uma paciente, compartilhando medos, angústias e vitórias com
mulheres na mesma jornada. Nessa luta pela vida, inesperadas relações de afeto
se criam em meio a vigílias em ambientes estéreis, compondo um relato sagaz e
impactante sobre mulheres tentando não sucumbir.
Mãezinha é publicado pela
editora Dublinense.
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REEDIÇÕES
Originalmente publicado em
2008, Raṣīf: mar que arrebenta
, do premiado escritor Marcelino Freire,
ganha nova edição, revista pelo autor e com um conto inédito, e ilustrada ainda
pelas inquietantes gravuras de Manu Maltez.
Raros escritores nutrem uma
relação tão íntima com a palavra quanto Marcelino Freire. Suas histórias são
compostas por delicadas engrenagens em que nenhuma sílaba pode estar fora do
lugar. São impecáveis a cadência, o ritmo e a sonoridade de uma prosa que se
aproxima da poesia e carrega em si os ecos do teatro, fundamental na formação
do escritor nascido em 1967 em Sertânia, no interior de Pernambuco.
Raṣīf
traz desde seu título alusões ao Recife e a outros dois elementos que marcam os
contos deste livro. Um é o aceno ao mundo árabe, que fascina e contrasta com
outras poderosas culturas. O segundo é a tensão entre a beleza e a força, a
serenidade e a brutalidade, o sensual e o hostil, o rochedo e o mar. Lemos em
certo momento, no conto “Da paz”, defendido faz tempo pela atriz Naruna Costa e
recentemente interpretado em show pelo Emicida: “A paz é uma desgraça. Uma
desgraça.” A ambiguidade é uma das marcas do trabalho de Marcelino. Com a
recusa a conformidades e chavões, perambulamos por uma miríade de personagens,
cenas e tramas memoráveis. O Papai Noel, amedrontado, talvez não apareça. A
travesti se admira com o convite para um café. O pai lamenta o filho artista —
não poderia gostar de futebol? O homem-bomba soa encantador aos olhos de um
turista que anda de ônibus. A Rainha do Mar, outros orixás e Cristo se misturam
entre personagens mais próximos de suas divindades do que de qualquer fé
institucionalizada.
Raṣīf: mar que arrebenta, publicado após Marcelino
vencer o Prêmio Jabuti com
Contos negreiros, é um livro que condensa em
suas breves histórias as melhores virtudes de Marcelino Freire, nome
incontornável na literatura brasileira das últimas décadas. Publicação da
Editora Record.
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RAPIDINHAS
A primeira novela escrita por João Silvério Trevisan. Era para sair em 1979, quando foi concebida da redação do censurado jornal
Lampião da esquina; o autor, junto com Agnaldo Silva e Darcy Penteado se desafiaram à escrita de uma história homoerótica.
Os sete estágios da agonia, que ficou inédito até agora, ganha edição pela casa O Sexo da Palavra.
Virginia Woolf 1. A Editora
Nós anunciou a publicação de novas traduções para três contos da escritora
inglesa: “Uma síntese”, “Ancestrais” e “O homem que amava seus próximos”. Os
livros saem no formato já conhecido de outras publicações deste gênero.
Virginia Woolf 2. A mesma
casa marcará o centenário da primeira edição de
Mrs. Dalloway com uma
nova tradução do romance. Em todas as frentes, o trabalho é da tradutora Ana
Carolina Mesquita.
OBITUÁRIO
Morreu Mario Vargas Llosa.
Autor de uma obra incontornável que participou na revelação da
literatura latino-americana dentro e fora das suas fronteiras, Mario Vargas
Llosa nasceu no dia 28 de março de 1936, em Lima, no Peru. Iniciado desde cedo
no universo dos livros ao se descobrir desadequado a outra vida quando da
experiência como estudante secundarista no rígido Colégio Militar Leoncio Prado
para onde foi enviado por seu pai. Ainda nos anos 1950 inicia sua presença na
escrita compondo matérias, artigos, entrevistas para os jornais, vivência que
se prolonga na sua formação maior — nos tempos de estudante na Universidade
Nacional de San Marcos, onde cursou Direito e Literatura — e no resto da vida.
A vida acadêmica se prolonga até alcançar um Doutorado em Filosofia e Letras na
Universidade Complutense de Madri com tese acerca da obra do amigo Gabriel
García Márquez mais tarde publicada como História de um deicídio (1971).
É importante mencionar que a vida acadêmica contribuiu para uma rica parte de
sua obra: aquela dedicada à reflexão, crítica e ao ensaio — é o caso dos livros
A orgia perpétua (1975), A verdade das mentiras (1990), A
tentação do impossível (2004), e A civilização do espetáculo (2012),
para referir alguns dos já traduzidos entre nós. Se esses títulos revelam o
exímio ensaísta, o romance coloca Vargas Llosa entre os mais importantes nomes
da literatura universal; neste gênero destacam-se A cidade e os cachorros
(1963), A casa verde (1966), Conversa no Catedral (1969), A
guerra do fim do mundo (1981), A festa do bode (2000), Travessuras
da menina má (2006) ou Tempos ásperos (2019). Também publicou livro
de contos, literatura infantil, memória, teatro e poesia. Desde 2012, vinha
organizando e publicando os textos que escreveu em jornais — seis volumes até
2025, todos ainda inéditos em português. Ao longo da carreira, Vargas Llosa
acumulou os mais importantes prêmios do meio literário, como o Prêmio Nobel de
Literatura (2010), o Prêmio Cervantes (1994) e o Prêmio Príncipe de Astúrias
das Letras (1986). Em 2021, repetiu um feito inusitado: alcançou uma cadeira na
Academia Francesa. Mario Vargas Llosa morreu no dia 13 de abril de 2025.
DICAS DE LEITURA
Na aquisição de qualquer um dos
livros pelos links ofertados neste boletim, você tem desconto e ainda ajuda a
manter o Letras.
1.
Stay True: relato de uma
amizade, de Hua Hsu
(Trad. Rodrigo Neves, Martins Fontes, 200p.) O
que a literatura é capaz de remendar a partir dos volteios de uma memória de uma
juventude que quer dizer da experiência do imigrante e da necessidade humana de
pertencimento; o que os afetos podem erguer, enquanto o acaso, quase sempre
fatal é a navalha de separação.
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2.
Ermos e Gerais, de Bernardo
Élis
(Martins Fontes, 287p.) Foi com este livro que o escritor goiano estreou
na literatura: um conjunto de contos com linguagem própria que fabula o cotidiano
de um Brasil que desde o advento da modernidade é continuamente corrompido ou apagado
pelo centro, pelo urbano e pela técnica.
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3.
Noites insones, de Elizabeth
Hardwick (Trad. Gisele Eberspacher, Instante, 144p.) Entre a memória e a invenção, a já
reconhecida ensaísta modula um romance crepuscular em que convivem livremente
personagens históricas e temas que remontam uma era perdida da
intelligentsia
literária nova-iorquina.
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VÍDEOS, VERSOS E OUTRAS PROSAS
A voz de Monteiro Lobato.
“
A menina do Narizinho
arrebitado porque foi o livro que me deu mais dinheiro”, responde Monteiro
Lobato, de maneira muito objetiva, à pergunta acerca de qual obra destacaria como marco da sua
literatura. Também se reserva a não responder questões políticas ainda receoso
da prisão sofrida pela ditadura de Getúlio Vargas em 1941, diz que seu erro
foi escrever para gente adulta e entende que a paz mundial só seria alcançada
se todos os países possuíssem a bomba atômica. Estas e outras falas estão
nesta entrevista para a Rádio Record que foi ao ar dois dias antes da sua morte, em
julho de 1948.
A voz de Manuel Bandeira (e de Eucanaã Ferraz).
Entramos, neste 19 de abril, na véspera
do 140º aniversário de Manuel Bandeira. Relembramos
a passagem do belíssimo (e
agora documento)
O poeta do Castelo (1959), de Joaquim Pedro de Andrade,
em que o poeta recita “Vou-me embora pra Pasárgada”. O filme completo pode ser
visto
aqui. E
aqui, o caminho para um vídeo em que o também poeta Eucanaã
Ferraz lê um poema de Bandeira — “Satélite” — de
Estrela da tarde (1960); é um excerto de uma aula realizada para o Instituto Moreira Salles (IMS).
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