Boletim Letras 360º #632

DO EDITOR
 
Olá, leitores! Ainda estamos à procura de apoiadores para o Letras que queiram concorrer a um exemplar de Morte em pleno verão, de Yukio Mishima. Aproveite o lembrete e se inscreva para o sorteio. Saiba todos os detalhes de como participar, por aqui. Um excelente final de semana para vocês!

Elfriede Jelinek. Foto: Sophie Bassouls


LANÇAMENTOS

Primeira seleção de peças da autora austríaca, cuja obra, apesar do prêmio Nobel de Literatura de 2004, continua pouquíssimo conhecida.
 
Elfriede Jelinek: do texto impotente ao teatro impossível traz para o leitor brasileiro um recorte representativo do seu estilo. As seis peças até agora inéditas por aqui foram selecionadas, traduzidas e apresentadas por Artur Sartori Kon. São elas: “Doença ou mulheres modernas”, “Faust(a) (não tá): drama secundário ao Fausto Zero”, “País.nas.nuvens”, “As implicantes”, “Rechnitz (O Anjo Exterminador)” e “Sem Luz”. E estão divididas em três partes (Problema de gênero, Nós do discurso e O grande teatro do fim do mundo), permitindo um mergulho na condição feminina em mundo patriarcal e consumista. Misturando vampiros e nazistas, coro, mensageiros e espíritos, Jelinek rompe com todos os paradigmas da dramaturgia e recorre em seus textos à intertextualidade com a cultura pop, a uma sintaxe inventiva e a personagens que são verdadeiras vozes representativas de forças sociais em conflito para expressar a opressão sofrida pelas mulheres na nossa sociedade misógina e autodestrutiva. Publicação da editora Perspectiva. Você pode comprar o livro aqui.  

A consciência singular da expressão teatral pela voz de um dos seus revolucionários, Antonin Artaud

O ator é um atleta do coração. Com essa frase, Antonin Artaud não poderia ter ido mais longe no entendimento dos duplos do teatro. O atletismo afetivo ao qual ele se refere faz do teatro uma experiência sensível para captar até mesmo os mínimos instantes metafísicos de forças adormecidas. Para além do manifesto do teatro da crueldade no começo dos anos 1930, Artaud desmonta os psicologismos do teatro moderno e, sob o princípio do duplo, o teatro é posto à prova pela cultura, pela peste, pela própria metafísica, pelos procedimentos alquímicos até atingir os pontos de tensão entre ocidente e oriente. Esse teatro tem uma linguagem concreta: busca-se uma dignidade típica de exorcismos particulares. Eis uma espécie de possessão pelas formas de sentidos e de significações. Muito atento à linguagem, Artaud buscou extrair dela uma capacidade primeira de feitiço, podendo ser um detalhe ou uma articulação de detalhes. Diante da cena e em cena, emerge um teatro de transes, cujo repertório totêmico e hieroglífico põe em circulação a palavra colada ao seu sopro, ao gesto e à expressão, ou a combinação deles. O teatro e seu duplo contém uma consciência singular que um encantamento pode ser elaborado. Para fabricá-lo, Artaud ressalta vibrações menores: entonações, linguagem visual de objetos que, junto aos gestos, prolonga seus sentidos fisionômicos aos signos. Artaud abre o terreno dos limiares, situando o teatro numa encruzilhada entre cores, luz, instrumentos musicais, figurino, palco ou local de encenação. Eis alguns dos pontos cardinais onde o corpo permanece como um espaço de invenção. No Brasil, pode-se imaginar a beleza inquietante deste livro aberta às manifestações afro e ameríndias onde as sombras ancestrais encontrariam uma força extática e performática. Nesse sentido, os objetos encontram uma potência sonora expressiva, propiciando vasos comunicantes entre forças adormecidas. Daí a necessidade do seu grito. Uma vez posta a crítica do teatro bem falado, que não sabe gritar ou orientar-se por gestos, Artaud faz com que a força vital dos afetos siga acionando o duplo do teatro. O humano, para além e aquém da sua própria espécie, assume uma dimensão espectral da sensibilidade. Extremamente atento, rigoroso, Artaud capta as vibrações não-ocidentais para alterar os rumos do teatro em pensamento e em ato. Ele implode a retórica bem comportada para fazer com que o teatro respire, pulse no seu atletismo afetivo que nos mantém enfeitiçadas, enfeitiçados. (Eduardo Jorge de Oliveira) Tradução de Jorge Henrique Bastos, autor também do texto de posfácio; e publicação da editora Iluminuras. Você pode comprar o livro aqui.

De João Cabral de Melo Neto para Alberto de Serpa.
 
Correspondência Inédita e anotada. Alberto de Serpa e João Cabral de Melo Neto: O cavalo de todas as cores contém a correspondência entre esses dois nomes em destaque. As missivas datadas de 1949 a 1950, perfazendo um total de 51 dos 60 documentos, tratam centralmente da organização da revista O cavalo de todas as cores, que conheceu apenas um único número. Essa correspondência, que vem a público com notas, textos de apresentação dos organizadores Solange Fiuza e Arnaldo Saraiva e um fac-símile da revista, permite acompanhar a “cozinha” do número publicado e os planos para números que não se concretizaram. Também constituem fontes importantes à compreensão do posicionamento estético e ético de cada poeta, o qual tem implicações nas escolhas dos textos a saírem na revista e, ainda, no caso de Cabral, concorre para esclarecer melhor a abertura explícita de sua obra, nos anos 1950, à representação crítica e criativa de uma dada realidade social e regional. Além disso, as cartas e a revista são registros de um importante diálogo entre os dois poetas e de um tempo de fecunda interlocução entre Brasil e Portugal. Publicação da Ateliê Editorial. Você pode comprar o livro aqui
 
Publica-se a reunião de textos inéditos em livro de Antonio Candido dedicados ao teatro.
 
Organizado e apresentado por João Roberto Faria Sobre teatro é fruto do interesse do pesquisador pelo grupo da revista Clima, criada em 1941 a partir do qual encontrou alguns dos poucos registros de Antonio Candido dedicados ao teatro; na revista, a crítica sobre teatro era conduzida por Décio de Almeida de Prado. O livro reúne dezessete textos esparsos, entre prefácios, críticas, rememorações e uma carta para Mário de Andrade sobre o libreto de ópera Café, do autor de Macunaíma. Assina o posfácio Celso Lafer. O livro saiu pela editora Ouro sobre Azul. Você pode comprar o livro aqui
 
Livro gestado entre os diálogos mantidos entre Marguerite Duras e o amigo Jérôme Beaujour.
 
A vida material inaugura uma forma de literatura. Um falar escrito. O livro nasce de conversas de Marguerite Duras com seu amigo Jérôme Beaujour, com quem ela se sente à vontade para evocar os temas mais íntimos da sua vida e os mais banais. Depois, Duras retrabalhou todo o material como texto literário, ao seu estilo, um gênero próprio, de difícil definição. “Como falar do eu e do mundo e do eu que habita esse mundo sem passar por um gênero como o diário íntimo ou a autobiografia. Com este texto, Duras deu um novo status à palavra e ao que significa falar”, destaca Laure Adler, biógrafa da escritora, na apresentação inédita que fez para a edição brasileira. Lançado em 1987, poucos anos após ganhar o prêmio Goncourt por O amante, portanto em um momento de grande sucesso e de maturidade, A vida material ganhou um lugar de destaque em meio à produção literária da autora ao apresentar algumas peças-chave desse quebra-cabeça fascinante que é a obra de Marguerite Duras. Tradução Tatiane França; apresentação Laure Adler. Publicação Bazar do Tempo. Você pode comprar o livro aqui.
 
A Martelo Casa Editorial reúne numa caixa com três livros com a poesia completa de Maria do Carmo Ferreira.
 
Nascida em Cataguases (MG), em 21 de dezembro de 1938, apreciada por nomes como Augusto de Campos, Décio Pignatari e Sebastião Nunes, e restrita ao conhecimento de pouquíssimos leitores, pela primeira vez a poesia de Maria do Carmo Ferreira é publicada em livro. Sua Poesia reunida, organizada por Fabrício Marques e Silvana Guimarães, traz 231 poemas distribuídos em três livros: Cave Carmen, Coram populo (livro dois) e Quantum satis. A trilogia inclui posfácio de Silvana Guimarães apresentando a poeta, uma das raras entrevistas por ela concedidas (a Fabrício Marques) e uma pequena (mas de muito peso) recepção crítica prévia. A publicação integra a Coleção Cabeça de poeta: série contemporânea, que traz um pouco da melhor produção poética no Brasil. Você pode comprar o livro aqui.
 
O novo livro do poeta Leonardo Gandolfi.
 
O que realmente acontece quando lemos um poema? Se, por um lado, o leitor segue de perto os desenhos que a voz do poeta traça no retângulo do papel, por outro, ele também mira as figuras que essa voz desenha num outro lugar que está, nunca se sabe bem, aquém ou além da página. Mas o que acontece quando as vozes que desenham nos incitam a trocar de lugar com elas? Os poemas recentes de Leonardo Gandolfi têm uma capacidade incomum de situar o próprio ato de ler no centro dos acontecimentos, de modo que a certa altura nos damos conta de que, enquanto lemos o poema, também somos lidos por ele. Talvez seja isso que o crítico Rafael Zacca identificou como a “força de partilha” dessa escrita, que consegue a proeza de ser “inocência e enigma ao mesmo tempo”. De Robinson Crusoé e seus amigos (2021) a este Pote de mel e outros poemas, o que salta à vista é o percurso de um poeta que, por meio de um despojamento corajoso, vertical, e em diálogo com a música popular, a literatura e as artes plásticas, dá um passo a mais em direção a uma experiência para a qual todos os adjetivos são inapropriados. O nome disso, poesia. Publicação da Editora 34. Você pode comprar o livro aqui.
 
Em Coisas que não se dizem, Antonella Lattanzi escreve um romance acerca dos impasses impostos a todas as mulheres: a maternidade e a vida profissional.
 
Nunca é o momento certo para ter um filho. Primeiro queremos viver, viajar, trabalhar. Antonella quer se tornar uma escritora: sua ambição é absoluta, sem escapatória. É por isso que, aos vinte anos de idade, ela interrompe voluntariamente sua gravidez duas vezes. Quando, anos depois, ela se sente pronta, com um parceiro ao seu lado, é seu corpo que não está pronto. E assim começa o processo brutal de obstinação, obsessão e medicalização. Certas torturas, aspirações inconfessadas, felicidade efêmera e arrogante, sofrimento e raiva. Poderíamos dizer que é uma história já escrita, mas aqui não há nada de comum: é como narrar de dentro de uma avalanche, com a incrível capacidade, rolando, de olhar para si mesmo e não acreditar, e de desafiar a si mesmo, condenar a si mesmo, sorrir para si mesmo para se tornar corajoso. Em um crescendo de indescritível poder narrativo, Antonella Lattanzi descreve (em sua própria pele) a força inexorável de um desejo que não se detém diante de nada, mas também a culpa, a insensibilidade de alguns médicos, a amizade que sabe sustentar os silêncios e as confidências mais atrozes, o relacionamento de um casal sempre à beira da ruptura, a fúria feroz contra o mundo (e as mulheres grávidas). Mantendo o leitor por perto, grudado na página, com um uso magistral da edição, capaz de criar um suspense do tipo thriller. O mais incrível é que, ao mesmo tempo em que conta uma história excepcional e crua, esse romance consegue falar de forma verdadeira e profundamente relevante sobre todas as mulheres — mães e não mães — que em algum momento de suas vidas já se perguntaram: será que quero ter um filho? qual é o momento certo? terei que desistir de mim mesma, de minhas ambições? e por que todo mundo engravida e eu não? O romance é publicado pela editora Âyiné; tradução de Julia Scamparini. Você pode comprar o livro aqui.
 
Uma coleção que pretende resgatar a vida e obra dos pioneiros da tipografia e da impressão, ao render homenagem aos grandes tipógrafos e editores que possibilitaram a difusão da cultura e mudaram o mundo como o conhecemos: Aldo Manuzio, Johannes Gutenberg, Christophe Plantin dentre outros.
 
Sob a coordenação de Plinio Martins Filho e com edição, notas e projeto gráfico de Gustavo Piqueira, a Coleção Inventores de Livros traz referências, textos e imagens sobre os parâmetros fundamentais que embasaram a arte tipográfica e que ainda se encontram presentes nos livros de hoje. O primeiro volume O inventor de livros: Aldo Manuzio, Veneza e seu tempo traz a vida e obra do tipógrafo italiano que, além de estabelecer inúmeros procedimentos tipográficos que servem de modelo até nossos dias, desenvolvendo como poucos a arte da impressão de livros, foi também o primeiro a exercer o papel de editor como conhecemos hoje. Seu trabalho reunia as mais recentes descobertas tipográficas ao esmerado trabalho filológico, com o qual possuía grande familiaridade. Foi com Aldo que se firmou o livro moderno, com capa dura, folha de rosto com marca do impressor, sumário, paginação padronizada, itálicos, cólofon. O formato de bolso (in-octavo) permitiu a portabilidade do livro e revolucionou o modo de ler. Dono de prodigiosa erudição e detentor de notável capacidade de criar e manter relacionamentos com as mais proeminentes figuras da cultura de seu tempo, Aldo tem lugar de destaque no panteão dos restauradores da cultura clássica pelo seu trabalho de edição de obras completas dos grandes autores gregos e latinos. A imprensa aldina foi responsável pela segunda fase do Renascimento: aquela que viu a popularização do resgate dos valores estéticos, morais e conceituais da Antiguidade greco-romana. Na esteira de seu trabalho, os livros de Platão, Aristóteles, Cícero, Plínio saíram dos muros das bibliotecas monásticas, surgindo então uma cultura clássica secularizada. A coleção Inventores de Livros, em coedição entre as editoras Ateliê e Mnēma, não é dirigida apenas ao conhecedor do livro, de sua história e de suas técnicas. Destina-se, sobretudo, ao leitor interessado em conhecer melhor as origens e as pessoas por trás da trajetória e da evolução deste objeto que tem em mãos: o livro. Você pode comprar o livro aqui.
 
REEDIÇÕES
 
Livro que deu destaque para a obra de João Anzanello Carrascoza ganha nova edição.
 
Em Aos 7 e aos 40 se mescla dois momentos da vida com extrema delicadeza, arrebatando o leitor por meio de uma leitura singela e impactante sobre o amadurecimento. Uma vida. Dois momentos. Com a sensibilidade que lhe é característica, neste romance João Anzanello Carrascoza conduz o leitor por duas fases marcantes da existência de seu protagonista: a infância, aos sete anos, e a maturidade, aos quarenta. Na infância, através de uma narrativa fluída, o protagonista vive em um ambiente familiar simples e afetuoso, onde cada experiência é vivida com intensidade. Os pequenos eventos, como assistir desenhos animados com o irmão ou jogar uma partida de futebol, tornam-se grandes aventuras. Aos quarenta, a narrativa passa a ser mais fragmentada e os acontecimentos têm outro peso: agora, ele lida com um divórcio e o distanciamento do filho. Refletindo sobre os laços familiares e o impacto do tempo, o protagonista busca nas lembranças a força para enfrentar as responsabilidades da vida. Ao alternar entre duas etapas distintas, Carrascoza constrói uma narrativa comovente sobre o ciclo da existência, onde o que é vivido no passado ressoa continuamente no presente. É uma obra que convida à introspecção e emociona por sua beleza e simplicidade. Publicação da editora Alfaguara. Você pode comprar o livro aqui.
 
RAPIDINHAS
 
Paulo Leminski na Flip. A organização do evento literário brasileiro mais badalado divulgou nesta semana que homenageará o poeta Paulo Leminski. Uma boa surpresa, ainda que o nome a ser lembrado talvez fosse o de outro curitibano, Dalton Trevisan; é o centenário do contista que morreu neste ano.
 
Lídia Jorge no Brasil. A Autêntica, através do selo Contemporânea, reedita entre nós A manta do soldado. O livro sai por aqui depois da boa repercussão de Misericórdia. A escritora vem ao país para participar da Feira do Livro, evento realizado em São Paulo pela Associação Quatro Cinco Um.
 
Todos os contos mais dois inéditos. Mais de duas mil páginas reúnem a obra completa de Rubem Fonseca no gênero em que foi mestre. A caixa com acabamento em capa dura sairá em maio pela Nova Fronteira com textos de Vera Lúcia Follain de Figueiredo, Maria Antonieta Pereira, Miguel Sanches Neto e inédito de Silviano Santiago.
 
OBITUÁRIO
 
Morreu Heloísa Teixeira.
 
Um dos últimos atos de rebeldia da sempre incisiva Heloísa foi o apagamento do sobrenome com o qual se fez reconhecida. Ela nasceu em 26 de julho de 1939, em Ribeirão Preto, e desde o casamento com o advogado e galerista Luiz Buarque de Hollanda assinava com este sobrenome, abandonado em 2023, pelo sobrenome da mãe. Formada em Letras Clássicas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, mestra e doutora em Literatura Brasileira pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, instituição onde foi professora, Heloísa se destacou no âmbito da crítica literária e cultural. Entre os livros publicados estão Macunaíma: da literatura ao cinema, Cultura e participação nos anos 60, Pós-modernismo e política, Rebeldes marginais: cultura nos anos de chumbo e O feminismo como crítica da cultura, este último com um interesse que se tornou mais visível nos trabalhos mais recentes, como a Coleção Pensamento Feminista, coordenada por ela, e em títulos como Explosão feminista: arte, cultura, política e universidade e Feminista, eu? Literatura, Cinema Novo, MPB. Na literatura, Teixeira organizou as antologias 26 poetas hoje, um marco para a Poesia Marginal, e As 29 poetas hoje, um recorte acerca da poesia brasileira feita por mulheres nas últimas décadas do primeiro quartel do século XXI. Desde abril de 2023, ocupava a cadeira que pertenceu antes à escritora Nélida Piñon na Academia Brasileira de Letras. Heloísa Teixeira morreu no Rio de Janeiro no dia 28 de março de 2025.
 
DICAS DE LEITURA
 
Na aquisição de qualquer um dos livros pelos links ofertados neste boletim, você tem desconto e ainda ajuda a manter o Letras.
 
1. As cinco estações do amor, de João Almino (Record, 240p.) Saiu, recentemente, uma nova edição deste que se tornou um dos principais romances do escritor. Narrado em duplo ponto de vista feminino, eis a reflexão da chamada juventude perdida, marcada pelos conflitos que deram forma à história do Brasil recente. Você pode comprar o livro aqui
 
2. O súdito, de Heinrich Mann (Trad. Sibele Paulino, Mundaréu, 448p.) A vida de Diederich Hessling numa Alemanha das décadas anteriores ao início da Primeira Guerra Mundial. Você pode comprar o livro aqui
 
3. Retorno a Reims, de Didier Eribon (Trad. Sergio Tellaroli, Âyiné, 240p.) Um homem regressa à sua cidade passada a morte do pai e retraça o passado familiar e procura as razões da ruptura com esse mundo. Você pode comprar o livro aqui
 
BAÚ DE LETRAS
 
No dia 27 de março celebramos o Dia Mundial do Teatro. Apesar da pouca presença do gênero e dos seus autores por aqui, eles não estão ignorados. Referimos, aleatoriamente, os perfis de cinco dramaturgos já acrescentados à nossa galeria de escritores: 1. Dario Fo; 2. Alfred Jarry; 3. Jon Fosse; 4. Artaud; 5. Anton Tchekhov

Dentre as publicações realizadas por Heloísa Teixeira em meio literário estão, como referido na nota obituária acima, as antologias 26 poetas hoje e As 29 poetas hoje. O primeiro livro saiu em 1976 e o segundo em 2021. Aqui, você lê uma matéria publicada pelo Letras acerca das duas obras. 
 
DUAS PALAVRINHAS
 
A sátira é a arma mais eficaz contra o poder: o poder não tolera o humor, nem mesmo os governantes que se dizem democráticos, porque o riso liberta o homem de seus medos.
 
— Dario Fo.

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* Todas as informações sobre lançamentos de livros aqui divulgadas são as oferecidas pelas editoras na abertura das pré-vendas e o conteúdo, portanto, de responsabilidade das referidas casas.
 
 

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