Boletim Letras 360º #624

DO EDITOR
 
Olá, leitores! Nesta semana concluímos duas atualizações importantes para o nosso projeto:
 
a) o nosso correio eletrônico mudou, agora, atendemos através do letrasinverso@gmail.com — salve nos seus contatos;
 
b) modificamos o nosso sistema de apoios, que passou a ser contínuo com sorteio de livros a cada grupo de seis apoiadores. Saiba todos os detalhes disso por aqui.

Um excelente final de semana!  


Imre Kertész. Foto: Olivier Mark


LANÇAMENTOS
 
O regresso do mercado editorial brasileiro à obra do húngaro Imre Kertész.
 
Lançado originalmente em 1975, Ausência de destino é um dos grandes livros da literatura de testemunho do Holocausto. Escrito pelo húngaro Imre Kertész, Prêmio Nobel de Literatura, o romance é baseado na experiência do autor, que foi ele mesmo sobrevivente de campos de extermínio nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. A obra estava fora de catálogo no Brasil e recebeu nova edição com tradução e posfácio de Paulo Schiller, diretamente do húngaro. A narrativa acompanha a história de György Köves, um adolescente húngaro de 14 anos que é retirado de um ônibus nos arredores de Budapeste e enviado, junto a outros sessenta meninos, para um trem com destino a Auschwitz. Judeu não religioso e sem a compreensão exata do que estava acontecendo, ele consegue entender, em meio à Babel de línguas e sotaques dos prisioneiros, que deve mentir sua idade. Dessa forma, ao chegar ao campo na Polônia ele escapa do envio imediato à câmara de gás, para onde iam as crianças de até 16 anos, e é designado para trabalhos forçados. Com uma narrativa implacavelmente objetiva, Kertész constrói uma espécie de romance de formação no qual vão sendo desveladas ao leitor, a partir do olhar do adolescente, a brutalidade cotidiana e a complexa luta pela sobrevivência nos campos. A força de Ausência de destino vai, no entanto, muito além do relato pessoal. A hábil construção de Kertész retrata a experiência indizível de sofrimento de um ponto de vista singular: o de um jovem que não se vê como vítima, que busca compreender a realidade à sua volta sem o filtro do heroísmo ou do martírio. Essa perspectiva traz um impacto avassalador, revelando não apenas a violência, mas também a forma como a mente humana tenta se adaptar ao inadaptável. Publicação da editora Carambaia. Você pode comprar o livro aqui.
 
Uma crônica devastadora da vida de uma mulher na Itália do século XX.
 
Tendo como pano de fundo uma Itália devastada pelo fascismo e pela guerra, esta é a história de Alessandra Corteggiani, uma mulher que percebe que não deseja ocupar o lugar de esposa subserviente e calada que a sociedade lhe reserva. Depois do suicídio da mãe, ela é enviada para Abruzzo com a esperança de seguir o tradicional roteiro reservado às mulheres da época. Mas, conforme toma consciência da “questão feminina” e das injustiças de gênero, passa a buscar o mesmo respeito normalmente dispensado aos homens. Quando se apaixona por Francesco, um professor antifascista, Alessandra é lançada numa espiral de acontecimentos que mudará o curso de sua vida para sempre. Uma joia da literatura italiana e a obra-prima de Alba de Céspedes, Na voz dela permanece assustadoramente atual ao examinar os desejos, as vontades e as ambições femininas — e até onde se está disposto a ir por libertação. Publicação da Companhia das Letras com tradução de Joana Angélica d'Avila Melo. Você pode comprar o livro aqui.
 
O retrato magistral, fiel e desencantado de toda uma geração. Uma parábola mordaz das nossas vidas assediadas pelas imagens e da procura por uma autenticidade cada vez mais frágil ― e talvez inexistente.
 
Anna e Tom, jovem casal de nômades digitais italianos, estão vivendo o sonho em Berlim, em um apartamento iluminado e cheio de plantas em um bairro onde moram tantos outros jovens expatriados como eles. Os dois são criativos, freelancers sem muitas restrições, apaixonados por comida, política progressista, experimentação sexual e pela noite ininterrupta da cidade. É realmente tudo aquilo com que sonharam. No entanto, por trás dessa imagem de perfeição e privilégio nasce um mal-estar tão profundo quanto difícil de compreender. Os anos passam. O trabalho torna-se repetitivo, a vida social, monótona. A cidade já não tem nada de novo para lhes oferecer. Anna e Tom sentem-se presos e atormentados por encontrar algo mais real e genuíno. Resta-lhes perseguir em outro lugar esse sonho de autenticidade que parece lhes escapar por entre os dedos. Quando decidem se mudar mais uma vez, se veem vítimas de duas vidas desencontradas, uma real e outra permeada por imagens, o que só desencadeia mais frustrações. E assim, apesar de fazerem parte de uma época em que os jovens adultos parecem ter possibilidades infinitas, experimentam a angústia sutil que surge da consciência de que muitos desses caminhos podem se revelar ilusões. Com uma prosa permeada de humor e ironia, inspirada em As coisas, de Georges Perec, Vincenzo Latronico transforma em texto um imaginário geracional, nascido na sociedade de consumo hiper contemporânea, e apresenta um epitáfio consciente a força estética, emocional e até mesmo erótica que o universo das redes pode produzir em cada um de nós. Um dos romances mais aclamados da literatura italiana contemporânea, As perfeições é publicado pela editora Todavia com tradução de Bruna Paroni. Você pode comprar o livro aqui.
 
O quinto livro de poesia de Adriana Lisboa.
 
Os versos de Antes de dar nomes ao mundo contemplam a passagem do tempo, a transitoriedade da experiência e a ética das relações do humano com o não humano, temas presentes em anteriores trabalhos poéticos e ficcionais da escritora carioca. Segundo Edimilson de Almeida Pereira, em seu texto de orelha: “Num período histórico acossado pelo abandono e a violência, Antes de dar nomes ao mundo soa como um livro de sabedoria; recusa a eloquência e o dogmatismo para valorizar, com discrição, a relevância do sujeito autocrítico. Não por acaso, nas ‘Variações sobre um tema de Li Po’, a poeta nos lembra do risco inerente àquilo que existe, incluindo a linguagem e o conhecimento — ‘todo este meu discurso/ consignado ao chão’. Ciente de que ‘existir é um sinal de menos’ e é também júbilo pela floração do sentido, Adriana Lisboa prenuncia uma certa beleza a ser compreendida e, talvez, nomeada.” Publicação da Relicário Edições. Você pode comprar o livro aqui.
 
A jornada de uma jovem palestina pelo mundo fora do vilarejo onde nasceu e cresceu.
 
Nascida em um pequeno vilarejo isolado na Palestina, com suas tradições e modo de vida particulares, Qamar, a protagonista deste livro, está sempre em busca de conhecimento, ora no mundo dos livros, ora por meio de suas indagações. Ao sair do vilarejo à procura de novas experiências, ela entra em contato com outras culturas e vive uma jornada repleta de aventuras, perigos e imprevistos, mas também de muitos aprendizados. Viagens fabulosas em terras estrangeiras foi vencedor, em 2014, do Etisalat Award for Arabic Children’s Literature na categoria jovem adulto e incluído na lista de honra do IBBY (International Board on Books for Young People) no mesmo ano. O livro sai pela editora Tabla; a tradução é de Maria Carolina Gonçalves. Você pode comprar o livro aqui.
 
O quarto título da Coleção Estudos Saramaguianos, publicada pela Editora Moinhos, é um estudo acerca do romance mais polêmico de José Saramago, O Evangelho segundo Jesus Cristo.
 
A primeira edição de Do mito ao romance: o evangelho segundo Saramago foi publicada em 2000 e permaneceu restrita a um círculo especializado. Se tantos anos depois é resgatada nesta coleção, revista e com material inédito, é por dois motivos: estabelecida na prodigiosa década de descoberta da literatura de José Saramago pelos diversos campos acadêmicos, esta é uma obra precursora dos estudos saramaguianos; e, principalmente, a atualidade e a relevância para a leitura de um dos principais romances do escritor Prêmio Nobel de Literatura continuam preservadas. Conceição Flores acessa O Evangelho segundo Jesus Cristo com uma chave que serve a duas trancas: a compreensão dos estreitamentos entre a ficção literária e o mito cristão e das múltiplas implicações históricas, culturais e ideológicas do cristianismo envolvidas na formação da mentalidade ocidental, duas das principais diretrizes do romance de Saramago fundadas a partir de uma exegese própria, a do romancista, acerca das narrativas acerca da vida de Jesus. Através da interface literatura e mito, este livro passa em revista uma parte essencial dos fundamentos do romance a fim de evidenciar como o evangelho de Saramago procura a “descanonização” de uma história arquiconhecida e o retorno de seu protagonista à natureza fora do mito e da divinização, isto é, um “retorno de humanização” para repetir uma das definições empregada pelo próprio autor na correspondência mantida com a estudiosa durante o desenvolvimento deste estudo. O leitor tem agora em mãos um desses livros fundamentais que, em linguagem acessível, escarifica a obra literária a partir dos seus mecanismos de sentido e de significação devolvendo-nos renovada em sua expressão. Você pode comprar o livro aqui.
 
As mulheres e os diários de amor.
 
Qual o papel dos diários na história da literatura? Por que esse gênero é tão associado ao universo feminino? O que os escritos íntimos de grandes escritoras nos contam sobre a obra delas? Que função ocupa o amor, ou o fim dele, nos diários? Em seu livro de estreia, a jornalista, pesquisadora e professora Ingrid Fagundez se debruça sobre essas e outras questões. Mesclando uma pesquisa aprofundada sobre a história e as transformações da escrita diarística com entradas do próprio diário, além de passagens dos escritos de Sylvia Plath, Susan Sontag, Katherine Mansfield, Virginia Woolf e Marie Bashkirtseff, a autora cria um texto original. Fagundez nos convida a repensar a importância dos diários e do amor para o fazer literário e oferece uma nova perspectiva para a chamada literatura feminina. Gênero originalmente destinado ao registro da vida pública e aos relatos de viagens, a escrita de diários passou por uma modificação radical no século XIX, quando, graças à Modernidade, a vida interior se tornou gradativamente seu principal objeto. Foi então que passou a ser o território por excelência da mulher, a quem a escrita de outros domínios era interditada. Essa mudança social tem um papel decisivo na transformação da literatura do século 20. Afinal, “é impossível ‘capturar a vida’ se a gente não mantém diários”, escreveu Plath. Pelas páginas deste Diário do fim do amor, acompanhamos o relato comovente do fim de um relacionamento e a busca da cura pela escrita, ao mesmo tempo que mergulhamos nos registros dos diários de grandes escritoras. Descobrimos, assim, não apenas aspectos importantes da obra de cada uma, mas também as dificuldades que circundam a literatura escrita por mulheres, pois “os cadernos delas desvendam [...] os embates para se assumirem como mulheres que escrevem”. Nas palavras de Tatiana Salem Levy, “este é um belíssimo livro sobre uma escritora que, na companhia de tantas outras, se revela enquanto se cria. O que Ingrid Fagundez nos mostra [...] é o quanto as pequenas experiências interiores guardam da imensidão do mundo”. Publicação da editora Fósforo. Você pode comprar o livro aqui.
 
REEDIÇÕES
 
A Nova Fronteira reedita um segundo livro da obra de Oswaldo França Júnior.
 
O passo-bandeira, décimo romance do escritor mineiro ganha 5ª edição. A narrativa nos apresenta o piloto de caça Paulo César, que foi expulso da Força Aérea Brasileira por motivos políticos, assim como aconteceu com o autor. O livro, no entanto, não é biográfico. Seu subtítulo, Uma história de aviadores, nos leva a crer então que teremos pela frente um livro de aventuras, o que também não acontece. A trama construída por França Júnior retrata um homem com dificuldade de se firmar na vida, reconquistar sua dignidade e encontrar um novo propósito num mundo que o rejeitou. Arquitetado com simplicidade, este livro é um exemplo da maestria de Oswaldo França Júnior no mundo das letras e compõe uma obra memorável da literatura brasileira. A edição conta com prefácio inédito do escritor e crítico literário Eliezer Moreira. Você pode comprar o livro aqui.
 
Uma nova edição do premiado romance em que Elisa Lispector rompe com os estereótipos de mulher ao discutir de forma original temas como divórcio, maternidade e relações familiares.
 
Publicado em 1963, O muro de pedras rapidamente angariou críticas elogiosas de alguns dos grandes intelectuais de seu tempo e conquistou prêmios relevantes como o Coelho Neto, da Academia Brasileira de Letras. Neste grande monólogo, conhecemos Marta, uma mulher em conflito que se tornou refém de seu casamento tedioso e de sua complexa relação com a mãe. Para se ver livre de sua rotina aprisionante, ela pede o divórcio, sem contar, porém, que tamanha liberdade a levaria à paralisia. Frustrada, Marta traça então um novo plano: se isolar no sítio da família e se tornar mãe. Elisa Lispector apresenta com originalidade e maestria a angústia de uma mulher que, desejando encontrar sua autonomia, caminha em direção ao próprio isolamento. A partir dos ciclos de recomeços de Marta, esta poderosa narrativa aborda temas considerados difíceis, como o desamparo, a solidão e a liberdade, mas que constituem o cerne dos sentimentos humanos. A presente edição conta com apresentação inédita de Nádia Battella Gotlib — escritora e biógrafa da irmã Lispector mais nova, Clarice —, além de prefácio de Jeferson Alves Masson — especialista na obra de Elisa Lispector. Temos aqui o romance mais emblemático da escritora. Publicação da José Olympio. Você pode comprar o livro aqui.
 
RAPIDINHAS
 
Os diários de Katherine Mansfield. Depois da sua morte, o marido publicou em quatro volumes parte dos cadernos da escritora. A edição completa do material aparecida anos depois chegará aos leitores brasileiros na novíssima editora Inglesa, casa editorial interessada em obras da literatura inglesa sob domínio público. Projeto de Nara Vidal.
 
Poemóbiles. A caixa concebida por Augusto de Campos e Julio Plaza que convida o leitor a manipular os movimentos escultóricos dos 12 poemas-objeto tridimensionais, alguns, marcos da poesia concreta, ganha nova tiragem preservando o projeto gráfico original da publicação de 1974. Trabalho conjunto das editoras Lote 42 e Selo Demônio Negro.
 
Mais Christopher Isherwood. A Companhia das Letras deve ter obtido bom retorno com a publicação de Um homem só. A casa publica em abril mais um título do escritor britânico: Adeus a Berlim. No livro, um retrato dos anos dourados da República de Weimar.
 
OBITUÁRIO
 
Morreu José Rubens Siqueira.
 
Tradutor de autores como Mario Vargas Llosa, Salman Rushdie, J. M. Coetzee, Toni Morrison, Pedro Juan Gutiérrez, Paul Auster, Hannah Arendt, Tom Wolfe, Isaac Bashevis Singer, William Shakespeare, Federico García Lorca, Molière, dentre outros, José Rubens Siqueira nasceu no dia 20 de outubro de 1945 em Sorocaba, São Paulo. Foram mais de duas centenas de livros traduzidos para casas editoriais como Companhia das Letras, Record, Globo e Cosac Naify. Ao lado da carreira de tradutor, construiu uma vida no teatro e no cinema a partir dos anos 1960. No teatro, além de ator, destaca-se com a direção. Em 1970, dirigiu Cordão umbilical, a partir de texto de Mário Prata; da pareceria com o encenador Francisco Medeiros esteve à frente de vários espetáculos premiados, como Artaud, o espírito do teatro (1984). Em 2021, adaptou Os Lusíadas, dirigido por Iacov Hillel e produzido por Ruth Escobar. Nesse âmbito das adaptações de obras literárias para o teatro, constam ainda Franz Kafka, Mário de Andrade, Oswald de Andrade, João Guimarães Rosa, entre outros. No cinema, roteirizou e dirigiu filmes como Amor e medo (1974), O viajante (2022) e vários curta-metragem. Entre os livros publicados, deixou Uma biografia de Flávio Rangel, escrita a partir de depoimentos oferecidos pelo também diretor teatral e tradutor ao poeta Ferreira Gullar. José Rubens morreu no dia 16 de fevereiro de 2025.
 
DICAS DE LEITURA
 
Na aquisição de qualquer um dos livros pelos links ofertados neste boletim, você tem desconto e ainda ajuda a manter o Letras.
 
1. O pasto incendiado, de Ariano Suassuna (Nova Fronteira, 640p.) Este livro é, sem dúvidas, um acontecimento no mercado editorial brasileiro. A última vez que um livro reunindo parte da poesia publicada do escritor paraibano foi em 1999. Organizado por Carlos Newton Júnior, estão aqui os poemas daquela edição e uma variedade de inéditos. Você pode comprar o livro aqui
 
2. Em nome do desejo, de João Silvério Trevisan (Editora Record, 216p.) Um homem de meia-idade regressa ao colégio interno onde realizou os primeiros estudos à procura de um exame acerca de uma história de amor vivida nesse lugar. Você pode comprar o livro aqui
 
3. Juntas e medulas, de Walter Kempowski (Trad. Tito Lívio Cruz Romão, DBA, 224p.) Numa viagem-teste num Santubara, o jornalista Jonathan Fabrizius faz um percurso à procura da parte perdida da Alemanha e do seu próprio passado marcado pela morte da mãe logo depois do seu nascimento e do pai, um oficial nazista morto em combate. Você pode comprar o livro aqui
 
VÍDEOS, VERSOS E OUTRAS PROSAS
 
Neste vídeo, um recorte do programa Os mágicos exibido na TVE-Rio em 1979, Ariano Suassuna diz de improviso o soneto “A Acauhan - A Malhada da Onça”, escrito como homenagem para o pai. Como se sabe, João Urbano Suassuna foi assassinado quando Ariano contava três anos, episódio que ganhou contornos diversos no imaginário literário do escritor. Em 1982, ele compôs esta iluminogravura com o poema.
 
BAÚ DE LETRAS
 
A obra de Imre Kertész viveu certo auge no mercado editorial brasileiro antes de ficar meio esquecida nos últimos anos. Aqui, no Letras, o leitor encontra referência a alguns dos seus livros. Temos resenha de História policial; de Liquidação — disponível aqui; e aqui, de O fiasco. Outros dois livros do escritor estão neste texto.
 
Um homem só, de Christopher Isherwood, saiu em nova edição há quatro anos. Em 2022, o livro foi resenhado por Pedro Fernandes — leia aqui.
 
DUAS PALAVRINHAS
 
Acredito que a arte precisa descer ao mal, lidar com temas negativos, lançar luz, para que as gerações futuras possam ver a memória dos outros com mais clareza.

— Imre Kertész, entrevista para El País.

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* Todas as informações sobre lançamentos de livros aqui divulgadas são as oferecidas pelas editoras na abertura das pré-vendas e o conteúdo, portanto, de responsabilidade das referidas casas.

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