Fragmentação e convergência: Guerra — I, de Beatriz Bracher

Por Leonardo Thomaz
 
Profundas são as águas do passado.
Não deveríamos chamá-las de insondáveis?
[Tief ist der Brunnen der Vergangenheit.
Sollte man ihn nicht unergründlich nennen?
Sollte man ihn nicht unergründlich nennen?]
 
— Thomas Mann, “José e seus irmãos: as histórias de Jacó”
 
 
Beatriz Bracher. Foto: Keiny Andrade


 
“Faz pena encontrar já ruínas nesta terra da América”; “Sabe-se que no recrutamento as pessoas são presas na calada da noite, algemadas como bandidas”; “Não é possível descrever a desgraça de um povo correndo espavorido de seus lares ao estrondo do canhão”; “Se Vª. Exª. mostram-se tão zelosos por dar a liberdade ao povo paraguaio, segundo suas próprias expressões, por que razão não principiaram por dar a liberdade aos infelizes negros do Brazil.”.
 
A forma do mais recente romance de Beatriz Bracher convida ao exercício de colagem do parágrafo anterior. O leitor nota que há certo fio entre as frases, muito embora tenham sido colhidas ao léu, copiadas após o grifo, que as destacara da confusão da página. A trilogia Guerra, cujo primeiro volume foi lançado em outubro de 2024, é um “romance”, nos termos da autora, e o crítico pode inscrevê-lo no espírito do modernismo, dado que a escritora não escreveu efetivamente o livro: ela o montou.
 
O romance é uma montagem de “pedaços de textos” escritos sob a circunstância da Guerra do Paraguai (1864 — 1870). Por montagem” me refiro à técnica de sobreposição de fragmentos de qualquer natureza — de textos a desenhos —, ocasionando abruptas rupturas e um acúmulo de sentido entre essas partes, tensionando uma possível coerência de um todo. Salvo engano, essa abordagem épica de um determinado material histórico é inédito na literatura brasileira — se não o é na intenção, certamente o é pela magnitude da empreitada. Na orelha do primeiro volume, Nuno Ramos equipara o fôlego deste livro, no âmbito da literatura mundial, à épica de Thomas Mann e Tolstói, e a Os sertões, de Euclides da Cunha, no âmbito da nacional.
 
É verdade que a matéria bruta de história brasileira já rendeu operações modernistas no passado. Na Poesia Pau-Brasil, publicada em 1924, Oswald de Andrade também cola frases da Carta de achamento do Brasil”, outro documento histórico. Ao fazer isso, o poeta modernista buscava criar uma obra que relesse e recriasse a história do país sob a forma heroica do modernismo do início dos anos 1920. Isso, claro, por contingência histórica, o romance de Bracher não almeja fazer, mas a escolha da autora demonstra que a senda modernista ainda oferece latência aos artistas ainda aptos a captá-la.
 
Dito isso, é preciso ressaltar que esta opção formal da autora incorre numa severa dificuldade, pois cria o risco de a obra tornar-se um mero repositório de citações e autores perdidos nas veredas do passado. Muito ao contrário, descartando o narrador — responsável, na forma-romance, por organizar a matéria narrada —, a autora, no lugar dele, ordena na página um sem-número de relatos, relatórios, cartas, diários, confissões, deixando indicado quem as escreveu. Dito de outro modo, a ausência de uma voz narrativa dá espaço para o convívio de várias vozes, que iluminam a mesma travessia, o mesmo cerco, a mesma batalha de variados modos. Guerra é composto pelos fios soltos do passado, e Beatriz Bracher construiu um conduíte capaz de fazer o leitor se afeiçoar mais a esta ou aquela voz, franzir o cenho noutra e, assim, ter diante de si o passado disposto em forma épica renovada.
 
Não se trata de recriar a história, como fizera Oswald há um século, mas de organizar um fio da meada deste evento histórico ainda em disputa. Numa espécie de advertência, nomeada meramente por “Notas”, antes do início da narrativa, Bracher afirma ter disposto cronologicamente os “pedaços” de maneira que lhe “soou capaz de revelar a verdade que apenas a ficção é capaz de revelar”. Ressalta mais uma contradição: se o livro é composto pela verdade das palavras daqueles que foram testemunha das doenças, da fome e do desterro, por que sua autora dá o nome de “ficção” a este arranjo?
 
Ora, caso a escritora tivesse se valido da abordagem épica tradicional — isto é, um narrador que articula num determinado sentido as fontes consultadas por seu autor —, o livro tropeçaria num problema fundamental da literatura do século XXI: silenciar diversas vozes para o privilégio de uma. Não à toa, nas “Notas” que abrem o livro, Bracher é enfática: “esses pedaços de diários e cartas e livros e artigos e ofícios foram escritos para retratar a realidade tal qual entendida por cada um. E, reforço, eu não mudei nenhuma palavra de seus textos.” Se o núcleo de ação do romance é a Guerra do Paraguai, seu problema teórico é o baricentro entre realidade, história e ficção.
 
Trata-se de um livro de ficção porque nenhuma obra pode reclamar a confiança plena na sondagem do passado, pois suas incontáveis veredas, se consideradas num rigor filológico, impossibilitam a opção literária de um só narrador. Esse problema é do nosso século, dado que os escritores lembrados por Nuno Ramos, ao manejarem as inúmeras fontes do passado, não hesitaram em criar uma voz narrativa capaz de pôr em andamento a epopeia de seu tempo. Thomas Mann, em José e seus irmãos, uma tetralogia que levou quase vinte anos para ser concluída, constrói um narrador que tem as faces de Janus, ora mira o passado e ora o futuro. O romancista alemão é conhecido pela alta envergadura histórica de seus romances, cujas matérias foram objetos de rigoroso estudo geográfico, histórico e cultural. Nas suas obras, contudo, sendo ele herdeiro do realismo crítico do século XIX, os desníveis e contradições entre as fontes são arranjados num só foco narrativo.



 
Beatriz Bracher, consciente de seu século e dos seus acontecimentos, não toma o mesmo caminho. Diferente de Thomas Mann, a escritora brasileira não põe as mãos em fontes mitológicas, tampouco num passado secularizado. Seguindo o ensejo do seu tempo — o levantamento de material para a trilogia vai de 2016 a 2024 —, Bracher trabalha com fontes humanas: são cadetes, voluntários da pátria, tenentes, coronéis, padres e até o próprio imperador que escrevem os textos. Não há, no seu romance, um esforço de edificação, de formação, como na tetralogia de Mann. O livro empenha-se muito mais em estabelecer conexões entre os “pedaços de texto” com a esperança de que o leitor apreenda algum fragmento daquele passado — ou, como trata ainda naquelas “Notas”: “o desejo de que no final da leitura o sentimento seja o de ter apreendido uma verdade, qualquer que ela seja. Por exemplo, da guerra, do ser humano ou da nossa solidão”. Sem um narrador, o leitor é obrigado a lidar com a multiplicidade e a diferença; em outras palavras, o livro dá a ver a dificuldade de narrar o passado sem escamotear a dor humana da guerra.
 
Ao crítico — ou ao leitor atento — é inevitável o levantamento de hipóteses acerca dos motivos para se compor uma obra de tal envergadura. Chamo atenção para o intervalo de coleta de material: em 2016 ocorre o impeachment de Dilma Rousseff, o que, como sabemos, abre alas para a extrema-direita no cenário político brasileiro; em 2018 essa força violenta e fortemente amparada pelo Exército ganha as eleições; em 2022, durante o segundo turno do pleito eleitoral, é tentado um Golpe de Estado, continuado em janeiro de 2023, com a brutalização dos edifícios modernistas de Brasília. Hoje sabemos que o fio que une esses eventos é uma força invisível, espécie de poder moderador, que sai do alto comando do Exército para minar as instituições democráticas do país, compreendidas como pedra no caminho da Ordem e do Progresso.¹ Ora, a Guerra do Paraguai é um evento histórico fundamental para se compreender o que constitui esse poder invisível, dado que o Exército, saído vitorioso do longo e violento conflito, exige de Pedro II reconhecimento político, o que futuramente iria dinamitar as instituições do Império.
 
A permanência de figuras surgidas na Guerra no cenário político brasileiro pode ser comentada através da caracterização do ilustre Almirante Tamandaré, descrito por Artur Silveira da Mota, seu secretário e ajudante de ordens:
 
“A impetuosidade do seu caráter e a vivacidade da sua imaginação explicavam-se por algum desequilíbrio das faculdades mentais. O seu desdém pelas minúcias na economia dos navios fazia crer que o seu espírito era refratário a toda ordem administrativa; e, finalmente, as suas ideias draconianas sobre disciplina militar o tornavam, no navio do seu comando em chefe, intolerável. Por todas essas razões, causou na Marinha o assombro do imprevisto a nomeação de Tamandaré para o comando da esquadrasse devia ir ao Prata para apoiar as reclamações que faziam o objeto da missão Saraiva.” (p. 245)

Impressiona a sinceridade do secretário: o Almirante é imprevisível, inapto a trabalhos administrativos, mentalmente desequilibrado e truculento. Além disso, continua o secretário, “a leitura fazia-lhe sono e nada o contrariava mais do que ser obrigado a escrever”. O leitor destas linhas certamente já realizou a transposição deste retrato para o cenário político contemporâneo. Ele vai adiante:
 
“A mínima falta no cumprimento das suas ordens, a menor transgressão das formalidades de bordo bastavam para produzir verdadeira explosão de cólera em que, muitas vezes, era ele mesmo quem incorria em deploráveis desvios de correção militar, ou praticava excesso de autoridade, como, por exemplo, chamando de relaxado ou de inepto um comandante perante os seus subordinados.” (p. 246)
           
Fosse um texto literário comum, poderíamos traçar paralelos com os militares de Lima Barreto. Na verdade, o fragmento de Artur Silveira confere verossimilhança às personagens de Lima, assim como demonstra a predileção, na gestação do alto comando do Exército, de personalidades autoritárias e intempestivas, aspecto que se desenvolveu brilhantemente nessa instituição da República durante o século passado. Militares como o Almirante tornaram-se o freio de emergência de nossa autocracia burguesa, assim o foi em 1964 e em 2018.
 
Essas conexões espontâneas entre tempos históricos de circunstâncias tão distintas são um convite feito, repito, pela forma do romance de Bracher. Os fragmentos são expostos conscientes de sua fragmentação, autorizando caminhos de leitura desprendidos de um fio condutor único; a opção pelo diverso libera a transposição histórica sem medo de anacronismos, ao mesmo tempo que conserva as contingências do seu tempo. É uma composição de alta voltagem dialética, dificilmente vista na literatura contemporânea, pois no lugar de chamar atenção para uma suposta verdade discursiva, conserva o tempo histórico do “pedaço de texto” — eles vêm todos assinados na margem da página, e ao final do livro há uma breve biografia de seu autor e a referência da fonte consultada — na mesma medida em que o supera, habilitando tais transposições.
 
Acoplado a esse incessante movimento de conservação e superação, a técnica da montagem desestabiliza o próprio discurso colado na página. Há momentos na obra em que trechos sequenciais se contradizem. Logo no primeiro capítulo, quando são narradas as primeiras investidas paraguaias, na ocasião da captura do vapor Anhambaí, lemos as versões do tenente coronel Jorge Maia e do primeiro-tenente Bernardino Bormann:

“[Jorge Maia] Esta perseguição estendeu-se até a terra onde existiam muitos refugiados escondidos, que tiveram a mesma sorte de seus inditosos compatriotas. Só por uma inaudita felicidade escaparam o piloto Josias, o comandante da flotilha e poucos mais!
[Bernardino Bormann] Depois do combate do glorioso Anhambaí que já relatamos, os poucos prisioneiros que n’ele o inimigo conseguiu fazer, foram, em sua maioria, assassinados; as orelhas cortadas, enfiadas em um cordão e guardadas.” (p. 61, grifos meus)
 
Segundo a primeira fonte, uma “inaudita felicidade” salvou poucos brasileiros da morte, já na segunda, há poucos prisioneiros, dos quais a maioria foi assassinada. O enquadramento do romance não requer que o leitor tome um lado, creditando maior verdade nesta ou naquela fonte: o esforço de leitura recai na desestabilização de uma única perspectiva do passado. Isto é, ao mesmo tempo em que se conserva de perto a violência do conflito, são revisados os modos com que ele foi representado em texto. Numa palavra, Guerra propõe uma crítica — lê-se: um juízo — sobre o passado por meio da construção de uma narrativa sobre ele. Nesse sentido, trata-se de um livro em permanente e aguda metalinguagem.
 
O texto posto diante do espelho faz com que a versão heroica do conflito caia por terra. Um denominador comum em quase todos os relatos — de cadetes a oficiais de alto escalão, como o General Osório — é a devastação das doenças: “as diarreias, bexigas e tifos fazem demasiados estragos” (p. 173), escreve o Almirante Barroso, comandante da Armada Brasileira, dias antes da Batalha do Riachuelo. O baixo escalão do combate foi submetido a uma brutal desumanização, testemunhando a morte de companheiros, lutando contra a fome, o frio, as doenças e a saudade de casa. Afinal, boa parte dos homens levados à força para o conflito deixaram famílias inteiras sem providência.
 
A forma modernista do romance é a base de sua maior potência literária, pois despe as fontes de seu caráter oficial, assim como extrai de relatos pessoais experiências que humanizam os combatentes ao iluminar seu sofrimento aos olhos de dois séculos depois. Penso no diário íntimo do tenente-coronel Albuquerque-Bello, que deixa em Belém sua amada esposa e seus queridos filhos. Ao embarcar rumo ao front, ele escreve:
 
Eu que tinha o coração na rua das Flores, procurei com a vista descobrir minha casa que se avista do rio no ponto que costumam passar os vapores; e conquanto minha casa estivesse agrupada com outras, era tal a força de vontade que tinha n’essa ocasião que representou-me estar vendo minha mulher e meus filhos a dizerem a Deus e entre todos que me parecia estar vendo, vi ainda mais; vi dois olhos que sem movimento algum estavam como uma fonte derramando uma torrente de saudosas lágrimas! Esses dois olhos, eram os de minha cara mulher que naturalmente estava na varanda da casa rodeada com seus filhinhos para ainda se despedirem de mim! Foi grande a minha dor, meu coração soluçava, e a brisa da manhã trazia-me aos ouvidos os soluços de minha cara mulher e filhos!
 
Além de um belo exemplo da capilaridade do estilo romântico na descrição dos afetos no século XIX brasileiro, o fragmento mostra uma das dores da guerra: deixar a família com a grande de chance de encontrar a morte. Trocando os termos, o texto conserva sua época sem se restringir a ela, pois o enquadramento romântico é bastante típico do oitocentos brasileiro, mas a dor humana de ir ao front deixando todos para trás não se limita ao Brasil, muito menos ao século XIX. Novamente, encontramos aqui a potência dialética de conservação e superação, liberada pela forma.
 
É preciso interrogar, portanto, a escolha da autora. Por que, afinal, no século XXI, retornar aos escombros da Guerra do Paraguai dessa forma? Nas “Notas”, Bracher é categórica ao afirmar que, para além das dedicatórias, dos agradecimentos, dos títulos e resumos, “nenhuma outra palavra é minha”. Já foram apontadas prováveis motivações históricas de compor um romance sobre o único conflito armado do Exército brasileiro, o que nos deve intrigar é a fuga da forma tradicional de um romance histórico.
 
A obra é publicada numa cena literária que se assemelha à livraria descrita por Luís da Silva, protagonista de Angústia (1936), de Graciliano Ramos: “Passo diante de uma livraria, olho com desgosto as vitrinas, tenho a impressão de que se acham ali pessoas, exibindo títulos e preços nos rostos, vendendo-se”. O mal-estar da literatura contemporânea está em hipertrofiar a própria individualidade a fim de abarcar num só discurso — seja ele periférico ou não — a verdade da experiência. A moda da autoficção causa uma disputa de mercado para o público decidir qual autor  possui a narrativa mais verdadeira a partir das experiências privadas do leitor. Esse processo incorre, no fundo, num terrível contrassenso: estes discursos portadores da verdade, precificados na vitrine, entram em competição, cujo palco é a atenção privada e individualizada do leitor. Ou seja, quanto maior o número de autores que contam as suas próprias histórias com as suas próprias palavras, maior a dispersão de uma experiência histórica coletiva; parece que essa procissão de verdades beatifica o pior sintoma da sensibilidade contemporânea, isto é, a hipertrofia do sujeito, míope a questões que não se liguem pessoalmente a ele.
 
Creio que a insistência de Bracher na subtração de sua autoria das palavras do livro ocorra por conta deste cenário, pois nele há a tendência de, a qualquer custo, cercar as palavras tal como se cerca uma propriedade. Para tirar sua autoria do esquema, a autora deveria se valer de outros meios de composição, estranhos ao espírito de nossa época. Num vídeo de divulgação da obra, Bracher diz ter se imaginado como um dirigente de orquestra na montagem do romance. É preciso nos demorar um pouco mais nessa analogia.
 
Um dirigente nem sempre é o compositor da sinfonia que ele rege, mas sua interpretação carrega suas próprias marcas. O mesmo ocorre na organização de Guerra: as palavras não são dela, mas o momento de estabelecer um corte, os raciocínios de comunicação entre os excertos, tudo isso é maquinado pela autora. É fato que nenhuma palavra é dela, mas o efeito causado por essa subtração abala os alicerces dessa sensibilidade tão autocentrada nesta quadra do nosso século. Ao deslocar esse tipo de atenção do leitor, a escritora consegue iluminar uma experiência que extrapola a individualidade, inserindo os afetos do sujeito em seu respectivo tempo histórico — pois o leitor do século XXI, que jamais escreveu uma carta, se emociona ao ler as cartas de saudade do século XIX, do mesmo modo que encontra figuras políticas do seu século comandando um vapor no Riachuelo.
 
A fragmentação do passado, quando disposto ordenadamente no romance, cria uma espécie de convergência. Ao negar um fio condutor único para a narrativa, dá vazão à dispersão de fontes e fatos, que é a pedra de toque a qualquer um que se aproxime às “fontes do passado”. Contudo, quando a autora impõe a estes fragmentos uma rigidez de romance, faz convergir — criando uma afinidade entre fenômenos em aparência tão diversos — nossa crise política e cultural. Como boa obra literária, é nas fissuras da forma que o novo romance de Beatriz Bracher estabelece conexões inauditas à experiência cotidiana. As fontes do passado são insondáveis, porém é na sonda enviada que descobrimos o presente.


______
Guerra  I
Beatriz Bracher
Editora 34, 2024.
536 p.
Você pode comprar o livro aqui
 
 
Leonardo Thomaz é doutorando em Teoria Literária e Literatura Comparada pela Universidade de São Paulo. Sua pesquisa dedica-se à obra tardia de Thomas Mann e às inflexões teóricas da existência de um “estilo de velhice” em grandes escritores. Além disso, também é professor de literatura para o Ensino Médio.
 
 
 

Comentários

AS MAIS LIDAS DA SEMANA

Boletim Letras 360º #620

Boletim Letras 360º #610

A poesia de Antonio Cicero

Marina Colasanti

Dois sherpas, de Sebastián Martínez Daniell

A bíblia, Péter Nádas