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Mostrando postagens de agosto 30, 2024

O romance do qual todos (e quase ninguém) falam

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Por Bárbara Ayuso Christina Stead. Foto: Robert McFarlane   Como a maioria, você não sabe quem é Christina Stead. Não se preocupe, ninguém dirá que a culpa é sua ou o chamará de um ignorante blasfemo. Porque os outros — que encheram o peito na primeira linha, refutando com   “eu sim” — também sabem que encontrar esta escritora não é fruto de dedicação bibliófila ou de erudição, mas sim parte do acaso e de um empurrãozinho. Nesse caso, mais do que uma lacuna literária, é uma história de fantasmas com uma estrutura romanesca que carece de um bom começo.   Christina Stead (1902-1983) morreu com alguns livros nas costas, mas sem saber, além de boatos, o que era sucesso ou reconhecimento. O alfabeto do malditismo, mas sem a tragicomédia de John Kennedy Toole. Publicou quinze romances e alguns contos, mas basicamente ganhou o pão de cada dia como professora e ocasionalmente como roteirista na Hollywood dos anos quarenta. Os críticos que prestaram atenção à publicação de O homem que amava as