Postagens

Mostrando postagens de agosto 25, 2024

Oito poemas de “Os Cinquenta Poemas do Ladrão de Amor” (Caurapankasika)

Imagem
Por Pedro Belo Clara         Mesmo agora    que tudo se desmoronou Recordo a minha amada    luminosa Como uma grinalda de douradas flores A pelugem negra que desaguava no seu umbigo O corpo fremente de desejo ao acordar       Mesmo agora   se a visse de novo A essa rapariga de olhos de lótus O corpo soçobrando devido ao peso dos seios Estreitá-la-ia entre os meus braços E beberia da sua boca como um louco Como uma abelha insaciável   sugando uma flor Mesmo agora    recordo a minha amada Na dança selvagem do amor Curvada devido ao peso dos seios O corpo esguio consumido pelo desejo O rosto transparente como a lua cheia Submersa pelos seus longos cabelos       Mesmo agora    recordo a minha amada Cavalgando por cima de mim O seu esforço de vaivém    constelava A sua pele de cachos de pérolas Gotas claras e espessas de suor Recordo o pendente de ouro Roçando as suas maçãs do rosto       Mesmo agora    recordo os seus olhos Suplicando que a possuísse    os membros Trémulos da intensid