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Mostrando postagens de agosto 14, 2024

Freud contra C. S. Lewis no Apocalipse

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Por Juan Manuel González   Metade expiação vital do próprio Freud, encarnado por Anthony Hopkins com sua habitual desenvoltura, metade combate ideológico sustentado no confronto que mantém com C. S. Lewis, interpretado por Matthew Goode, A última sessão de Freud (2023) é um filme bem-intencionado e mesmo agradável, ainda que aquele ar de filme definitivo, apropriado, puramente inglês, no final não lhe faça grande favor.   Mas em tempos de plataformas e estreias em todos os lugares, um filme como este de Matthew Brown é sempre bem-vindo. Sua escolha deliberada pelo entretenimento adulto e intelectual — o filme é, afinal, um constante confronto de ideias — é incomum na cena pluricinematográfica contemporânea. Anacrônica e ultrapassada como parece se alguém olha com desinteresse o cartaz, sensação por outro lado perfeitamente compreensível, A última sessão de Freud faz da correção e da compostura sua bandeira. Também não são características repreensíveis.   O problema com este filme é