Marie Lafarge, a envenenadora que inspirou Madame Bovary
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Por Alejandra Mateo Fano Retrato de Marie Lafarge em L’affaire Lafarge de Marcelle Tinayre, 1935. Arquivo Gallica. Em 1º de outubro de 1856, Gustave Flaubert publicava na Revue de Paris o que mais tarde se tornaria a primeira obra de realismo na França, Madame Bovary. Originalmente intitulado Madame Bovary: mœurs de province (Madame Bovary: costumes de província), antecipou algumas das técnicas narrativas que viriam a ser utilizadas por autores de toda a Europa ao longo do século XX numa história que narrava o caso de Emma, uma jovem casada com Charles Bovary, com quem nunca chegou a se sentir verdadeiramente satisfeita e que a impediu de satisfazer as suas in ú meras ambi çõ es e inquieta çõ es pessoais. Embora haja quem diga que Flaubert tomou como inspiração para a sua obra a biografia de Veronique Delphine Delamare, uma mulher que pôs fim à vida em 1848 após anos de um casamento infeliz, na realidade a mulher a quem verdadeiramente devemos esta trágica história chama-se Marie