“Os delinquentes”. Querer viver ao contrário
Por Iván Tarrés Mas eu diria aos meus semelhantes e de uma vez por todas: na medida do possível, vivam livres e sem compromisso. Não importa se você está em uma fazenda ou na prisão do condado. — Henry David Thoreau, Walden Levante a mão quem nunca alguma vez amaldiçoou os bancos. Difícil não o fazer, pelo menos quando percebemos que nos descontaram aqueles 0,03 centavos, o que, sim, pode não ser uma fortuna, mas é inevitável pensar na soma de todas essas poucas “moedas” de cada cliente e como elas servem para torná-los milionários. Porque por mais que o setor bancário lamente , a realidade é que sempre sai com lucros exorbitantes. “O banco nunca perde”, diz-se, e sem dúvida isso sempre alimenta a suspeita e a antipatia para com os guardiões do nosso dinheiro. Um terreno fértil, em suma, do qual a literatura e o cinema se utilizaram em inúmeras ocasiões — também a partir de acontecimentos reais —, fazendo com que os bancários levantassem a mão, nestes casos. Destinatári