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Mostrando postagens de fevereiro 14, 2024

Bastarden: um cinemão tal e qual

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  Por Toni Sánchez Bernal   A crítica ideal para este filme seria breve: “Vejam, não importa o que aconteça”. Nada mais. Para quê falar da portentosa narrativa, da excelência técnica com que é filmada ou das atuações maravilhosas que nos proporciona? O mais importante é que estamos perante duas horas imensas que qualquer um verdadeiramente apaixonado por cinema (não o espectador comum) saberá apreciar.   Que ninguém aqui entenda um possível pedantismo da minha parte, mas há algo que é óbvio: Bastarden (2023) é um filme maduro. Seu tom adulto e nada complacente com a sensibilidade que impera hoje pode incomodar o grande público (talvez daí a injustiça de não ter sido indicado ao Oscar). Na tela vemos uma história que se passa no século XVIII e nem é preciso dizer que recria fielmente o período. Claro que aqui haverá quem reclame, levante bandeira e grite aos céus porque o enredo não se adaptou aos sentimentos do século XXI.   Mas isso não terá nada a ver com o filme, infelizmente. Que