DO EDITOR
Ficamos fora da web, pelo
menos esta nossa página, durante uma semana: da sexta-feira, 29 de novembro, à
sexta-feira, 6 de dezembro. Isso nunca acontecera nestes 17 anos online. Foi uma
falha na transição entre servidores que hospedam o domínio do Letras o
motivo do problema. Assim, as nossas publicações diárias saíam, mas não chegavam
a vocês.
Uma semana de labuta e alguma angústia para conseguimos sair da caldeira escura
do apagamento. Um dia este projeto acabará, afinal, nada é eterno. Mas, por
aqui, ainda não estamos preparados para isso. Agradecemos àqueles que, preocupados, nos procuraram nas nossas redes e torceram pelo nosso pronto retorno.
Toda energia positiva, sabemos, deve ajudar em horas como essas. Deu tudo certo e aqui estamos.
Aproveitamos esta entrega do Boletim Letras 360º para agradecermos ainda pelas ajudas que
muitos de vocês enviaram ao
Letras nas aquisições com o nosso link durante os dias
de Black Friday da Amazon. Reiteramos
aqui o endereço que pode servir também em
novas compras fora do período de promoções e, como já sabem, adquirindo
qualquer um dos livros referidos ou recomendados neste Boletim, vocês colaboram com o nosso projeto sem gastar nada mais por isso. São essas ajudas que pagam o servidor que hospeda o domínio do blog e eventuais custos como o que tivemos com o problema acima relatado.
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Juan José Saer. Foto: John Foley |
LANÇAMENTOS
Mais Juan José Saer na Brasil
pela casa 7Letras.
Todo lugar é sempre o mesmo e toda
vez é sempre a mesma, ainda que sejam sempre outros lugares e outras vezes.
Todo texto é sempre o mesmo, mas as glosas, os comentários, estes desvios
produzem ramificações novas e surpreendentes. Vida e literatura se tocam e se
afastam na composição de um tecido composto por fios de memórias falsificáveis,
relatos duvidosos e impressões meramente imaginativas. Em
Glosa, Juan
José Saer leva ao limite sua exploração sobre as possibilidades do romance de
uma forma singular. Dois personagens se encontram por acaso e decidem, por pura
contingência, caminhar pela principal avenida de Santa Fé em uma manhã
ensolarada. Em um esforço conjunto, buscarão reconstruir um aniversário no qual
nenhum dos dois esteve. Caminham atrás de uma questão filosófica e se deparam
com suas próprias memórias, existências e expectativas. O tempo e o espaço se
alongam nas quadras caminhadas e com isso Saer compõe uma narrativa instigante
e única. A tradução é de Lucas Lazaretti.
Você pode comprar o livro aqui.
O iraquiano Sinan Antoon mergulha na vida de uma família cristã caldeia
em Bagdá, destacando o impacto das guerras e perseguições contra minorias no
Iraque.
A história de Ave Maria se passa em um único dia e apresenta os
pontos de vista contrastantes de Yussef, um idoso que se agarra à nostalgia do
passado, e Maha, uma jovem profundamente marcada pela dor e pelo ressentimento.
Os dois personagens revivem memórias pessoais e coletivas, revelando traumas
familiares e a complexidade de suas identidades em meio às violências política
e sectária. Através de diálogos íntimos, Sinan Antoon explora temas como fé,
identidade e resistência diante da destruição. O livro foi finalista do
International Prize for Arabic Fiction em 2013 e é publicado pela editora Tabla
com tradução de Jemima Alves. Você pode comprar o livro aqui.
O exílio como esperança de esquecer o passado.
Após o término de um noivado que o coloca em conflito com a própria
família, o jornalista Huzam Al-Asim decide deixar para trás a Arábia Saudita e
construir uma nova vida em Londres, Inglaterra. Nos vinte anos de refúgio, ele
se torna um romancista prestigiado e mantém casos passageiros, na tentativa de
se proteger de uma nova desilusão amorosa. A bolha que o blinda se revela frágil depois do encontro inesperado com
uma mulher que carrega livros nas mãos e um violino nas costas. Os dois passam
a se ver com frequência e firmam o acordo mútuo de não ultrapassar os limites
de um relacionamento casual, de modo que nenhum possui qualquer informação
pessoal sobre o outro, incluindo o nome. Quando a ausência dessa desconhecida
se prolonga mais do que o habitual, Huzam vê todas as suas convicções abaladas.
Em seu primeiro romance publicado no
Brasil, a escritora saudita Atheer Abdullah Al-Nashmi constrói uma narrativa
poética sobre a busca de um indivíduo por uma pátria que o acolha, por uma
sociedade em que se reconheça e por crenças que não o excluam. A autora assume
a voz de um homem descrente na política, na religião e no amor duradouro para
retratar a sociedade árabe contemporânea e examinar de perto suas ideias.
Traduzido do árabe por Mohamed
Elshenawy, Em dezembro, todos os sonhos terminam é publicado pela
editora Rua do Sabão. Você pode comprar o livro aqui.
O quinto livro de Felipe Franco
Munhoz, confirma o estilo que vem sendo trabalhado pelo autor em suas obras
mais recentes, no qual expande as fronteiras da literatura, buscando diálogos
com outras linguagens artísticas que vão das artes cênicas à música.
Iniciado em 2019,
A bússola
adúltera teve a sua estrutura criada durante uma residência artística
realizada no Festival Artes Vertentes: Festival Internacional de Artes de
Tiradentes, em novembro de 2023, e foi finalizado durante períodos de
residências artísticas na Santa Maddalena Foundation (Donnini, Itália) e na
Sangam House (Bangalore, Índia). Enquanto as vivências e convivências do autor
durante os tempos de residência amalgamam-se de forma fascinante no texto, “Duas
canções populares” e “Arcaicos cantos de Caronte”, que integram o livro,
ultrapassam as fronteiras literárias, tornando-se música e continuando um
diálogo que acompanha a trajetória de Felipe Franco Munhoz. Possibilitando uma
leitura que vai da poesia pura, na página, a uma imaginária instalação
polifônica, o livro é atravessado por um rico universo visual e musical,
presentes sob a forma de notas e/ ou indicações, refletindo também os
atravessamentos vividos pelo autor durante o processo criativo. A escrita
sofisticada de Franco Munhoz é perceptível em diversos momentos do livro, como
em uma sequência de catorze sonetos que podem ser lidos separados ou entre si,
na vertical e na horizontal, uma vez que os primeiros versos de cada um dos
sonetos formam um outro soneto; os segundos versos, outro; e assim por diante. Publicação
da editora Ars et Vita.
Você pode comprar o livro aqui.
Um romance sobre os elos que unem uma família e a jornada de uma jovem
em busca de seu lugar no mundo marca a notável estreia de Emanuela Anechoum,
uma das vozes mais poderosas da nova literatura italiana.
Mina tem trinta anos e vive em Londres. Quando abandonou sua família e a
cidade natal na costa da Itália, ela acreditava que poderia ter a vida que
sempre sonhou. No entanto, por trás das fotos perfeitas nas redes sociais, a
verdade é que ela se sentia mais deslocada do que nunca. Quando recebe a notícia da morte de seu pai,
Omar, Mina volta à pequena cidade italiana onde cresceu. Lá, ela reencontra o
Café Tangerinn, o bar à beira-mar que o pai — um imigrante marroquino muçulmano
— mantinha para sustentar a família e acolher outros imigrantes como eles. Ao
conversar com os antigos clientes do bar, Mina descobre novas histórias sobre o
pai e, a partir daí, começa a entender melhor suas raízes e, principalmente, a
si mesma. Em uma narrativa ao
mesmo tempo doce e mordaz, Café Tangerinn é uma publicação da Biblioteca
Azul; tradução de Francesca Cricelli. Você pode comprar o livro aqui.
Um guia para ler um dos poemas
fundadores da literatura ocidental.
A literatura ocidental começou em
grande estilo com a
Ilíada, de Homero, há cerca de 3.000 anos. Desde então,
o poema vem sendo lido ininterruptamente com admiração e fervor através de gerações,
cada qual imprimindo ao épico sua visão de mundo, constituindo uma das mais
longas e longevas cadeias receptivas. E o poema se abre a essas leituras, graças
às quais permanece vivo. Ganha-se, contudo, ao percorrer o poema com a atenção
voltada para suas características composicionais. Em
A Ilíada de Homero:
guia de leitura, Giuliana Ragusa procura contextualizar o épico homérico a
partir de sua poética e dos valores que movem os heróis à ação. Canto a canto
Ragusa conduz o leitor à descoberta prazerosa de uma obra fundante da nossa
identidade. Recomenda-se tanto para os iniciantes na leitura da
Ilíada
quanto para quem quer voltar ao poema com um outro olhar. Este guia de leitura
da
Ilíada de Homero é fruto de duas décadas de atuação docente e da prática
continuada de redação das aulas como forma de preparação, com base na qual me
dedico a explicar a poesia grega antiga tanto a um público inserido nos
Estudos Clássicos de variados modos quanto a um público amplo na Academia ou
fora dela, de formações variadas, de interesses distintos, e que, em sua
maioria, não são especialistas, nem leitores da língua grega antiga. Ao
longo dos anos, foi se compondo, par e passo com essa atividade, um conjunto de
textos mais ou menos elaborados, a partir dos quais, animada por companheiros
de jornada, pensei este guia, a fim de disponibilizar, a quem esteja ou não
familiarizado com a epopeia, uma obra que ajude a entender seu mundo, seu
código de valores ético-morais, sua cultura, sua linguagem, sua composição.
Publicação da Editora Mnēma.
Você pode comprar o livro aqui.
REEDIÇÕES
Nova edição de Jorge,
um brasileiro, de Oswaldo França Júnior.
Um dos romances nacionais mais importantes da segunda metade do século
XX, vencedor do Prêmio Walmap de 1967, que tinha no júri nomes consagrados com
Guimarães Rosa, Jorge Amado e Antônio Olinto ganha nova edição pela Nova
Fronteira. Sua narrativa apresenta uma estrutura pioneira, que vai avançando
como as estradas à frente — com curvas perigosas, bifurcações, desvios,
obstáculos, paisagens que se repetem e se transformam, desafiando expectativas
e convidando para mais uma volta. Abrir o livro é como sentar no banco do
carona de Jorge para ouvir sua(s) história(s) num fluxo de consciência cuja
cadência é a de uma conversa entre amigos. Mais que leitores, somos
interlocutores, confidentes, companheiros de viagem. Esta nova edição chega ao
mercado com o já tradicional prefácio do acadêmico Antônio Olinto e uma
apresentação inédita do crítico e escritor Eliezer Moreira. Você pode comprar o livro aqui.
Nova edição da antologia que reúne material poético de nove poetas da
lírica grega.
Lira grega reúne
textos dos poetas que compõem o cânone dos nove líricos (ou mélicos), ennéa
lyrikoí. O gênero poético da mélica teve seu auge na Grécia arcaica
(c.800-480 a.C.), mas foi durante a era helenística (323-31 a.C.), com os
trabalhos de edição e compilação realizados na Biblioteca de Alexandria, que a
mélica passou a ser conhecida como lírica. Essa poesia não era destinada à
leitura, mas sim à performance, mais próxima do que hoje entendemos por canção.
Era apresentada em coro, com acompanhamento da lira (junto a outros
instrumentos e a dança), ou solo. O termo lírica, do grego lyrikē, vem
justamente dessa associação com a lýra. A mélica, ou lírica, acontecia
em simpósios, encontros nas casas de aristocratas ou cortes de governantes,
assim como em festivais públicos cívico-cultuais organizados pelas póleis,
as cidades-estado, marcando momentos importantes da vida comunitária. Essas
duas ocasiões, apesar de diferentes, faziam parte da vida social da cultura
grega arcaica, onde a oralidade predominava. Os poemas reunidos na antologia
foram organizados e traduzidos diretamente do grego antigo por Giuliana Ragusa.
A edição inclui também notas explicativas, comentários e uma introdução
crítica, além de apresentações dos poetas e uma bibliografia de apoio. Você pode comprar o livro aqui.
RAPIDINHAS
Machado de Assis 1. A
Todavia disponibiliza para os leitores os 25 volumes além do extra
Terras que
reúne papéis do trabalhado de Machado como servidor público. Os livros em ordem
cronológica tal como veio à luz em vida do escritor saíram numa caixa em 2023.
Machado de Assis 2. Agora
avulsos, o projeto organizado por
Hélio
de Seixas Guimarães mantém o padrão da edição anterior:
c
ada livro, com texto estabelecido a partir de edições revistas pelo
autor, traz apresentação inédita.
Hora de Clarice 2024.
Este ano a data criada pelo Instituto Moreira Salles para celebrar o
aniversário da escritora é marcada pelo podcast “Clarice Lispector: visões do esplendor”; em cinco episódios, o programa é dedicado compreender
sua trajetória criativa. Concebido e apresentado por Bruno Cosentino, o
material traz passagens da obra clariciana lidas pela cantora Maria Bethânia.
PRÊMIO LITERÁRIO
Micheliny Verunschk, Prêmio Oceanos 2024.
A escritora brasileira foi premiada na categoria prosa com o romance Caminhando
com os mortos. A obra investiga os meandros da violência aprofundada no
Brasil pelos discursos cerceadores do fanatismo religioso que grassam a
sociedade em pleno século vigente. Na categoria poesia, foi distinguido Uma
colheita de silêncios, de Nuno Júdice. O poeta português morreu logo após o
livro ter sido inscrito para concorrer ao prêmio. Esta é a segunda vez que
Oceanos é dividido entre poesia e prosa.
OBITUÁRIO
Morreu Jacques Roubaud.
Jacques Roubaud nasceu no dia 5 de
dezembro de 1932 em Caluire-et-Cuire. Sua área de formação diz algo da sua
obra, devedora ao Oulipo: Roubaud fez dois doutorados, um em matemática e outro
em literatura francesa. Os dois conhecimentos foram essenciais ao seu fascínio pelas
formas fixas da poesia, como o soneto, e o uso da matemática e da ciência da
computação para a escrita. O primeiro livro veio ao público precocemente:
contava 12 anos quando incentivado por Louis Aragon publicou
Poésies
Juvéniles. Uma década mais tarde publicou os poemas de
Voyage du soir
e assim consolidou uma carreira que o colocou entre os mais importantes da
literatura em seu país. Enquanto na poesia, viu-se fascinado pela forma, na
prosa, buscou escapar das rigorosas restrições do Oulipo, interessado em levar
ao extremo a autoconsciência oulipiana, como demonstra com
La belle Hortense
(A bela Hortense),
L’exil d’Hortense (O exílio de Hortense) e
L’enlèvement
d’Hortense (O rapto de Hortense); o apogeu da sua obra em prosa é
Le
Grand Incendie de Londres. Apesar de traduzido com recorrência em língua
portuguesa — a trilogia Hortense está integralmente publicada em Portugal —, no
Brasil, a obra de Jacques Roubaud mais conhecida é a da sua vertente como poeta,
também a mais reconhecida:
Algo preto (Perspectiva, 2005) e
Os
animais de todo mundo (Cosac Naify, 2006) são dois livros traduzidos entre
nós. O conjunto da obra poética foi agraciado com os mais importantes prêmios
da França: o Grande Prêmio Nacional de Poesia (1990); o Prêmio Goncourt (2021);
e o Grande Prêmio de Poesia da Academia Francesa (2023). Roubaud morreu no dia
do seu aniversário de 92 anos em Paris.
Morreu Gilberto Mendonça Teles.
Gilberto Mendonça Teles nasceu em Bela Vista de Goiás em 30 de junho de
1931. Iniciou sua formação no Direito e depois em Letras, área na qual
desenvolveu sua carreira acadêmica. Atuante em diversas universidades
brasileiras e com passagem por outras instituições em Portugal, França, Estados
Unidos, Espanha, Argentina e Uruguai, destacou-se na crítica literária e na
poesia. Na primeira vertente, interessou-se pela literatura goiana, as feições
da crítica, o romance regionalista de 1930, a literatura de vanguarda e o fazer
do poeta, com estudos acerca da obra de autores como Carlos Drummond de Andrade
e Camões. Estreou na poesia com Alvorada, em 1955; depois deste, vieram
títulos como Fábula de fogo (1961), Pássaro de pedra (1962), A
raiz da fala (1972), Arte de armar (1977), Linear G. (2011) e
À véspera do espanto (2023). Em 1989 recebeu o Prêmio Machado de Assis,
pelo conjunto da obra. Teles morreu no dia 4 de dezembro no Rio de Janeiro.
DICAS DE LEITURA
Na aquisição de qualquer um dos
livros pelos links ofertados neste boletim, você tem desconto e ainda ajuda a
manter o Letras.
1.
A menor das tempestades,
de Josoaldo Lima Rêgo (Editora 34, 136p.) Quando outras vozes, as de conflito com
as vozes oficiais, assumem protagonismo, o que nos dizem? A poesia também pode
apostar na imaginação do outro.
Você pode comprar o livro aqui.
2.
O turista aprendiz, de Mário
de Andrade
(Tinta-da-China Brasil, 224p.) O registro da viagem cumprida
pelo autor de
Macunaíma junto a comitiva da mecenas Olívia Guedes
Penteado que o levou ao Peru e à Bolívia.
Você pode comprar o livro aqui.
3.
Os violentos o arrebatam,
de Flannery O’Connor
(Trad. Priscila Catão, Sétimo Selo, 208p.) Depois de
uma experiência traumática com um tio-avô fanático religioso, um homem renega seus
ensinamentos enquanto tenta escapar do destino profético que lhe foi imposto.
Você pode comprar o livro aqui.
VÍDEOS, VERSOS E OUTRAS PROSAS
Um dos nossos maiores: Autran Dourado.
Lembramos o escritor ao destacar esta edição do programa
Encontro marcado
com o jornalista Araken Távora. O escritor discorre da sua formação, sua obra e
algumas das inquietações que o mobiliza no campo da literatura.
Veja aqui.
BAÚ DE LETRAS
Nesta semana, apontamos em nossa
conta no Instagram a reedição dos
Romances de cordel, livro de Ferreira
Gullar que compila seus poemas em prosa seguindo a forma nordestina produzidos
durante sua estadia junto ao Centro de Cultura Popular na década de 1960. Recordamos
este texto de Fábio Roberto Ferreira Barreto dedicado a apresentar ao leitor a
fase de Gullar cepecista.
DUAS PALAVRINHAS
A linguagem é o meu esforço
humano. Por destino tenho que ir buscar e por destino volto com as mãos vazias.
Mas — volto com o indizível. O indizível só me poderá ser dado através do
fracasso de minha linguagem. Só quanto falha a construção, é que obtenho o que
ela não conseguiu.
— Em
A paixão segundo G. H.,
Clarice Lispector
...
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