Boletim Letras 360º #610


Thomas Bernhard. Foto: Otto Breicha


LANÇAMENTOS
 
Coletânea apresenta novas expressões da escrita de Thomas Bernhard.
 
“Tudo nele era revolta”: dessa maneira o poeta francês Rimbaud é definido por Thomas Bernhard no texto que abre a coletânea Na pista da verdade, escrito em 1954, quando o escritor tinha apenas 23 anos. Tais palavras tão categóricas podem muito bem se aplicar à carreira que o autor austríaco desenvolveu nas décadas seguintes. Afeito a polêmicas e controvérsias, ele escreveu uma sequência de peças de teatro que atacavam as cidades austríacas onde eram encenadas, assim como seus habitantes, muitas vezes sem poupar os próprios festivais de dramaturgia que as contratavam. Neste livro organizado por Wolfram Bayer, Raimund Fellinger e Martin Huber, podemos nos divertir com a chegada inesperada do autor à redação do jornal de Augsburgo, onde protestavam contra sua peça, quase como um happening. Mais importante que isso, podemos matizar o estilo de Bernhard através de suas entrevistas e compreender que, por trás de tanta revolta, há humor e até mesmo ternura. Esses vislumbres são vistos em momentos mais pessoais, quando revela, por exemplo, o carinho que tinha pelo avô, o escritor Johannes Freumbichler, que tanto influenciou sua trajetória. A obra agora publicada pela editora Todavia cobre quatro décadas de discursos furiosos, comentários irônicos e entrevistas intrigantes, partindo dos primeiros livros de poesia do autor e seu romance de estreia, até seus últimos dias, em 1989. Seus confrontos constantes não o impediam de se tornar um autor cada vez mais celebrado, e podemos contemplar como a idade não domesticou seu gênio, que seguia disparando contra o establishment da cultura europeia, formado por puxa-sacos e burocratas. Mas, longe de ser apenas denúncia, em Bernhard transborda humor peçonhento. Afinal, como ele mesmo diz: “Tudo é cômico. Assim como na minha prosa, a pessoa nunca pode saber ao certo: devo agora gargalhar ou não?”. Tradução de Sergio Tellaroli. Você pode comprar o livro aqui.
 
A editora Ubu publica nova tradução com projeto especial para A construção de Franz Kafka.
 
O escritor redigiu esta novela em uma única noite entre 1923 e 1924, seis meses antes de morrer. Nela, o narrador-protagonista, uma criatura anônima, dedica-se obsessivamente à criação e manutenção de sua moradia subterrânea, um refúgio projetado para sua segurança, mas que acaba se transformando em um absurdo labirinto de suas próprias inseguranças quando ele passa a escutar, “perfurando” o silêncio solitário de seu lar, um ruído de origem desconhecida. Publicado postumamente em 1931, a novela encapsula o dilema existencial da personagem, que se vê cada vez mais isolada enquanto se esforça para defender seu espaço contra ameaças externas, sejam elas concretas ou fantásticas. A prosa de Kafka, marcada por um estilo introspectivo, preciso e perturbador, provoca reflexões sobre o conceito de lar, a fragilidade da segurança e as barreiras que construímos para lidar — ou não lidar — com a angústia. Ao mesmo tempo, a obra se torna uma alegoria da alienação, do luto e do desamparo que permeiam a experiência humana moderna, ecoando temas centrais na literatura do século XX. Baseado no manuscrito original, antes das edições de Max Brod, esta nova tradução de Sofia Mariutti recupera o caráter febril e inacabado do texto original. O título [A construção], atribuído pelo amigo e editor de Kafka ao manuscrito sem nome, é acrescido de colchetes que destacam a provisoriedade e a indefinição como elementos constitutivos do texto. Com posfácio de Christian Dunker, esta edição comemorativa do centenário da morte de Franz Kafka inclui também imagens do manuscrito original. O projeto gráfico assinado por Elaine Ramos simula o crescimento do desespero do narrador diante da aproximação dos inimigos: as páginas se tornam gradativamente mais escuras, podendo ser lidas somente por meio da inserção de um anteparo entre uma página e outra, simulando a invasão fantasiada pelo narrador. Você pode comprar o livro aqui.
 
Uma nova biografia de Bob Dylan a partir de sete canções do compositor.
 
Qual a importância de uma nova biografia sobre um dos artistas mais conhecidos e icônicos das últimas décadas? Como ir além dos lugares-comuns e de tudo o que já se sabe sobre o músico que venceu inúmeros Grammys, um Oscar de melhor canção e até mesmo o Nobel de literatura? Como escrever uma biografia sobre Bob Dylan depois de tantas outras? Greil Marcus evita as trivialidades do gênero biográfico para apresentar a vida e a obra de Dylan de uma forma extremamente original. “Escrevo canções, toco no palco e gravo discos. É isso. O resto não é da conta de ninguém”, disse Bob Dylan em uma entrevista, em 2001. São centenas de canções, dezenas de álbuns e alguns livros escritos; inúmeros shows e entrevistas; e, acima de tudo, incontáveis colaborações com outros artistas. Este é o ponto de partida de Greil Marcus: o mundo onde habitam as canções de Dylan — o mundo da música folk, da Folk Music. Escrever uma biografia sobre Bob Dylan significa falar de Odetta, Woody Guthrie e Karen Dalton; de Peter, Paul & Mary e Elvis Presley; de Aretha Franklin, Joan Baez e Leadbelly. Significa buscar tantas vidas dentro de uma só. “Assim como a verdadeira plateia de Bob Dylan talvez sejam aqueles que vieram antes dele, aqueles que o artista tenta não desonrar quando canta suas canções ou transforma essas canções em outras, pode ser que sua biografia verdadeira esteja em habitar outras vidas”, escreve Greil Marcus, ao traçar um caminho — único e original — para tentar entender a verdadeira biografia de Bob Dylan. Tentar entender quem é o artista que, em 2001, diante de uma multidão de jornalistas, disse: “Eu me vejo nos outros”. Folk music. Uma biografia de Bob Dylan em sete canções é publicado pela editora Zain; a tradução é de João Vitor Schmidt. Você pode comprar o livro aqui.
 
Um retrato íntimo e nuançado de Martin Luther King Jr., nesta que é a sua mais abrangente biografia já escrita.
 
Martin Luther King Jr. é dos “pais fundadores” dos Estados Unidos. Essa ideia, que à primeira vista pode soar excêntrica, ganha consistência — e se torna até tímida — com a leitura desta biografia, fruto de pesquisa exaustiva e baseada em arquivos do FBI só agora liberados pela Casa Branca. Aliás, podemos ir mais longe e ver King como um dos fundadores da própria democracia liberal moderna. Neste livro, Jonathan Eig recusa a narrativa do herói determinado a lutar até a morte por justiça e liberdade e nos mostra King de perto: no recesso do lar, com a família e amigos; na sua intimidade, com suas dúvidas e atribulações mais pessoais; e em perspectiva, contra o pano de fundo de sua atuação política nacional e internacional. Assim, descobrimos que o equilíbrio emocional e a retidão moral projetados por sua figura pública contrastavam com distúrbios psíquicos, vícios mundanos e desvios de conduta na vida privada. Em tempos de acirrada discussão sobre a crise da democracia — e seu possível destino — revisitar a vida de King à luz de suas contradições é exercício instigante, inspirador e, sobretudo, necessário. King: uma vida sai pela Companhia das Letras; a tradução é de Denise Bottmann. Você pode comprar o livro aqui.

Uma biografia e uma antologia passam em revista a vida e obra do poeta-passarinho Mario Quintana.
 
1. Como não querer conhecer a vida de um homem que teve a sensibilidade de dizer coisas como “amar é mudar a alma de casa”; “os anjos dão tudo de si sem jamais se despirem de nada”; “eles passarão, eu passarinho”, “Se as coisas são inatingíveis… ora!/ Não é motivo para não querê-las…/ Que tristes os caminhos, se não fora/ A mágica presença das estrelas!” e tantas outras que marcaram a vida de seus leitores? Mario Quintana certamente merece uma biografia. Foi um dos maiores poetas nacionais. Se sua obra é bem conhecida, sua vida, nem tanto: solteirão convicto, amante da solidão, socialmente arredio, introvertido, porém com tiradas de um humor muito fino, que por vezes se transformava em sátira contundente, mas sofisticada. Teve amores, inclusive com desilusões amorosas, paixões platônicas, silenciosas, até que ele próprio foi objeto de uma paixão proibida. Teve uma vida simples, franciscana, morando em pensões e hotéis, pois não se dava com as exigências práticas da vida comum. Ganhava pouco, mas fazia generosidades impensáveis. Recebeu muitos prêmios literários, no entanto, o ingresso na Academia Brasileira de Letras foi-lhe negado em três eleições seguidas. Gustavo Grandinetti percorre essas histórias, a infância tolhida por condições de saúde precárias, o envolvimento da família nas escaramuças políticas da época, o ingresso na Escola Militar e a saída sem concluir o curso e o alistamento voluntário nas tropas de Getúlio Vargas durante a Revolução de 1930, a paixão platônica por Cecília Meireles, as cartas apaixonadas que recebia de uma jornalista, o alcoolismo, o silêncio sobre o golpe de 1964… O passarinho do contra. Uma biografia de Mario Quintana sai pela editora Tordesilhas. Você pode comprar o livro aqui.
 
2. Em 1940 Mario Quintana publicava seu primeiro livro de poesia, A rua dos cata-ventos, iniciando uma profícua e importante jornada literária enriquecida por suas atuações como jornalista e tradutor de inúmeras obras da literatura mundial — entre elas Em busca do tempo perdido, de Marcel Proust e Mrs. Dalloway, de Virginia Woolf. Assombros cotidianos é uma antologia que percorre a trajetória poética de Quintana desde sua estreia em livro até Velório sem defunto, publicado em 1990, pouco antes de sua morte. Apresentados em ordem cronológica e selecionados pelo jornalista e escritor Márcio Vassallo, os poemas aqui reunidos são tanto uma porta de entrada para os não iniciados como um chamado para aqueles que buscam um mergulho em sua obra. Conhecido por traduzir o cotidiano e as coisas simples da vida com humor e sensibilidade, o poeta dispensa excessos ou afetação na linguagem. Sua escrita embala o leitor de forma natural e fluida, mas nem por isso menos profunda. Como atesta Vassallo no texto que abre esta antologia: “Nem todo cotidiano é assombroso, mas todo assombro é cotidiano para quem vive em estado de poesia”. Publicação da Alfaguara Brasil. Você pode comprar o livro aqui.
 
O novo romance de José Falero.
 
A história de mulheres da quebrada que precisam conviver com a presença violenta e opressiva da masculinidade tóxica. Uma incursão — deliciosa e emocionante — pela vida de personagens frequentemente invisibilizados (em nossa vida social mas também na literatura): empregadas domésticas, idosos, porteiros, jovens periféricos. Neste novo e arrebatador romance, José Falero reafirma suas qualidades de narrador, criando um microcosmo de vidas e realidades que comprova o poder imorredouro da melhor literatura. Vera é publicado pela editora Todavia. Você pode comprar o livro aqui.
 
Uma menina órfã vive com a sua avó na periferia da cidade industrial de Villeneuve d’Ascq, norte da França. Aos dez anos, seu corpo negro se recusa a crescer.
 
Com a habilidade de dissociar sua mente do corpo, ela transforma suas dores em poder e dá início a uma viagem pelo cantos mais esquecidos do país, acompanhada de um caderno, o seu Manual , onde vai anotando suas ideias, experiências e os encontros com personagens excêntricos e suas utopias: um artista que não acredita na arte, exilados políticos do Congo, empregados de um café universitário e de um hotel sem estrelas, ativistas anarquistas, chefes de uma ocupação social. Entre o realismo mágico e a fábula contemporânea, Nadia Yala Kisukidi constrói um enredo em que a imaginação literária, a filosofia e a crítica social se entrelaçam de forma engenhosa para falar sobre sonhos políticos, pertencimento e a importância de se buscar um lugar seguro no mundo. A dissociação sai pela Bazar do Tempo; tradução de Raquel Camargo e Mirella Botaro. Você pode comprar o livro aqui.
 
Escritos por um dos principais poetas e filósofos brasileiros, os sete ensaios reunidos em O eterno agora abordam os primeiros registros da palavra escrita e seguem até o debate sobre o pós-humano.
 
“Qual a diferença entre a obra do poeta Antonio Cicero e os ensaios aqui reunidos?”, pergunta Adauto Novaes na orelha deste volume. E responde: “Sua poesia guarda um rigoroso espírito de análise; seus ensaios expressam um excitante sentido literário. Poesia e pensamento abstrato — esses dois estados do espírito — viajam juntos, sempre em diálogo entre uma forma de criação e outra.” Escritos entre 2005 e 2020 a convite do próprio Adauto Novaes, a quem o livro é dedicado, os ensaios incluídos nesta edição tratam de temas tão variados quanto a literatura, a poesia, os direitos humanos e as ameaças engendradas pela tecnologia. Em análises literárias, poéticas, filosóficas e políticas, Antonio Cicero nos convida a refletir sobre presente, passado e futuro. Este volume mostra o pensamento engenhoso, erudito e perspicaz de um dos poetas, letristas e pensadores mais extraordinários do país. Publicação da Companhia das Letras. Você pode comprar o livro aqui.
 
Livro reúne parte da obra de uma das mais icônicas jornalistas, precursora do jornalismo literário.
 
Ela viveu quase cem anos. Destes, trabalhou perto de seis décadas na icônica revista The New Yorker, na qual publicou mais de quinhentos textos e tornou-se uma das jornalistas mais cultuadas e admiradas no mundo. Lillian Ross (1918-2017) inovou a forma de contar histórias e fazer reportagens, com seu jeito único de apurar e, depois, descrever o que viu e ouviu. Sempre repórter. Textos da revista The New Yorker, foi o último livro que publicou em vida, no qual reuniu 32 daquelas que considerou suas melhores reportagens. A coletânea, editada pela primeira vez no Brasil, tem tradução de Jayme da Costa Pinto e posfácio do jornalista e editor Paulo Roberto Pires. Os textos que a autora selecionou para a antologia, confeccionados com seu estilo inimitável, retratam uma série de figuras — públicas, anônimas ou quase celebridades. Figurões como Charles Chaplin, Al Pacino, Fellini e Coco Chanel dividem as páginas com uma jovem enfermeira que disputa o concurso de Miss América, um grupo de alunos do interior dos Estados Unidos que visita Manhattan pela primeira vez, ou Ernest Hemingway, recém-chegado de Havana, que vai comprar pantufas na Quinta Avenida. Na Introdução, a autora conta que se interessava pelo jornalismo “desde que se entende por gente”. Narra também como foi sua chegada à New Yorker, em 1945, quando o editor e fundador da publicação teve, um tanto contrariado, de admitir três mulheres na redação — para preencher as vagas de repórteres homens convocados para a guerra. Sempre repórter é dividido em quatro partes: Atores, Escritores, Jovens, Novaiorquinos e Figurões. Os textos têm tamanhos e formatos variados. Publicação da editora Carambaia. Você pode comprar o livro aqui.

LITERATURA E MEMÓRIA

Encontrados novos versos de Eurípides

São 97 versos e alguns estão incompletos, mas constituem o maior achado de um texto deste autor desde 1956. Este novíssimo Eurípides provém de um papiro encontrado em escavações de há dois anos na necrópole de Filadélfia, no Egito, e publicado agora em setembro em Zeitschrift fur Papyrologie und Epigraphi pelo arqueólogo que o descobriu, Basem Gehad, e os professores Yvona Trnka-Amrhein e John Gibert. O papiro estava numa tumba do século III d. C. ao lado de outros três arquivos não-literários. As primeiras 37 linhas do texto preservam versos de uma tragédia de Eurípides intitulada Ino; outras 60 linhas são intituladas como PoliidoIno e Poliido são duas tragédias das quais já conhecíamos alguns versos e parte do enredo. O papiro preserva bem os versos do segundo texto, condição que parece respeitar os interesses daqueles que o disponibilizaram: a tumba abrigava uma criança e uma mulher, enquanto a passagem de Poliido trata exatamente da discussão da morte e ressurreição de uma criança. Poliido foi um mito famoso na Antiguidade e aparece na obra dos três trágicos gregos, Ésquilo, Sófocles e Eurípides. Poliido foi um renomado adivinho coríntio. Previu o próprio destino do filho Euquenor, a sua decisão de ir para a Guerra de Troia onde foi morto por Páris. Mergulhado em tristeza com fim trágico do filho, continuou a praticar a arte da adivinhação com alguma relutância. O episódio mais famoso da sua história ocorreu quando o tirano Minos o convocou a Creta a conselho do oráculo de Delfos. O filho de Minos e Pasífae, Glauco, estava perdido e foi encontrado afogado em num pote de mel. Minos exigiu que Poliido o ressuscitasse e o adivinho recusa-se recordando que perdera conscientemente o próprio filho e mesmo assim aceitou o destino divino. As três tragedias que têm a ver com o episodio não esclarecem como o drama é resolvido. Em algumas versões do mito, Minos tranca Poliido no túmulo de Glauco para puni-lo por sua recusa; na tumba, mata uma cobra que invade o recinto, mas surge uma segunda trazendo uma planta com a qual ressuscita a primeira e Poliido usa do vegetal para reviver Glauco, sendo recompensado por Minos com a liberdade. É possível saber mais e acessar o papiro aqui.
 
RAPIDINHAS
 
Renovações na biblioteca da Nova Aguilar. O selo prepara para o segundo semestre de 2025 as novas edições com as obras completas de Fernando Pessoa e José de Alencar.
 
Mais de Osman Lins. Os gestos, livro de contos publicado em 1957 e há muito no rol dos esgotados voltará a circular pelas Edições Olho de Vidro.
 
DICAS DE LEITURA
 
Na aquisição de qualquer um dos livros pelos links ofertados neste boletim, você tem desconto e ainda ajuda a manter o Letras.
 
1. Sujeito oculto, de Manoel Carlos Karam (Arte & Letra, 140p.) Um narrador examina a modificação da sua rotina de um pistoleiro de aluguel carcomida pela burocracia. Você pode comprar o livro aqui
 
2. No degrau de ouro, de Tatiana Tolstáia (Trad. Tatiana Belinky, Editora 34, 240p.) Treze contos interessados no exame de figuras comuns marcadas pela condição de infelizes em meio à dura realidade da União Soviética. Você pode comprar o livro aqui
 
3. Ali dos olhos azuis, de Pier Paolo Pasolini (Trad. Andréia Guerini e outros, Berlendis & Vertecchia Editores, 640p.) Conjunto de textos escritos entre 1955 e 1967: contos, crônicas, poemas e os roteiros de Mamma Roma, Accatone e A ricota estão reunidos neste livro que oferece uma ampla visão do multiartista italiano. Você pode comprar o livro aqui
 
VÍDEOS, VERSOS E OUTRAS PROSAS

Ainda os 80 anos de Torquato Neto. Apresentamos ao arquivo de vídeos em nosso cantinho no Instagram esta leitura do poema “Cogito” pelo ator Jesuíta Barbosa acompanhada de imagens do poeta piauiense que também esteve na frente das câmeras como ator em vários projetos cinematográficos. Veja aqui.
 
BAÚ DE LETRAS
 
Neste mês de aniversário de Ida Vitale, recordamos este texto que examina alguns dos temas na obra da poeta uruguaia. 
 
Ainda na superfície do baú. Marcando o dia do aniversário de José Saramago, celebrado neste 16 de novembro, citamos a leitura de Pedro Fernandes para o primeiro romance do escritor português, Terra do pecado, livro publicado em 1947 e que só readmitido na tábua bibliográfica pelo autor na década de noventa.
 
DUAS PALAVRINHAS
 
Independentemente da ideologia que professemos, há uma característica humana que devemos todos compartilhar: a faculdade de pensar. O pensamento deveria ser uma emanação necessária e tal do ser humano.
 
— José Saramago

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* Todas as informações sobre lançamentos de livros aqui divulgadas são as oferecidas pelas editoras na abertura das pré-vendas e o conteúdo, portanto, de responsabilidade das referidas casas.
 

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