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Mário Cesariny. Foto: Eduardo Tomé |
LANÇAMENTOS
Anunciada em 2020, sai agora, enfim, a primeira antologia brasileira com
a poesia de Mário Cesariny.
Nascido em 1923, em Lisboa, Mário Cesariny é o grande nome do
Surrealismo em Portugal. Desenvolveu uma obra múltipla na qual se cruzam
práticas diversas, tais como pintura, colagem, poesia, escrita, ensaio, teatro
e crítica de arte. Sua produção, que recusa dogmas de movimento, é um grito
pela liberdade, pela imaginação e pela poesia. O navio de espelhos reúne
um conjunto significativo de sua arte poética, selecionado e apresentado por
Maria Prado Lessa, professora da USP e especialista em sua obra, que também
assina um ensaio sobre o autor. São cerca de 80 poemas feitos ao longo de cinco
décadas de atividade que buscam formar um panorama da poesia escrita de
Cesariny. O livro entrega a Coleção Atlântica, dedicada à poesia portuguesa e
coordenada por Sofia Sousa Silva. Você pode comprar o livro aqui.
A HarperCollins Brasil oferece ao leitor uma coleção de luxo com os
livros que ajudaram a formar a mitologia e o mundo fantástico de Tolkien. Os livros formam três segmentos da Feéria,
um termo desenvolvido pelo escritor para
descrever um lugar mágico habitado por criaturas fantásticas onde a física, a
natureza, a moral e o próprio tempo são regidos por leis próprias: a Feéria antiga;
a Feéria clássica; e a Feéria visionária. Os quatro primeiros títulos integram os
dois primeiros tempos:
1. Kalevala (Elias Lönnrot) é uma epopeia finlandesa que descreve
as façanhas e disputas de poderosos heróis míticos como o trágico Kullervo,
Väinämöinen, o bardo, o ferreiro lmarinen e o libertino aventureiro
Lemminkäinen, em uma terra repleta de magia e aventuras. O épico foi crucial
para a independência da Finlândia como nação e a principal fonte de inspiração
para J.R.R. Tolkien no desenvolvimento de O Silmarillion. Traduzido
diretamente do finlandês e adaptado para a prosa por Carolina Alvez Magaldi. Você pode comprar o livro aqui.
2. Mabinogion (Desconhecido). Os mitos celtas e galeses
que fundaram o imaginário por trás da fantasia medieva. Com suas criaturas
misteriosas, feiticeiras, druidas e valentes cavaleiros, a riquíssima mitologia
galesa é fonte de inspiração para alguns dos mais célebres escritores de
fantasia ― de J.R.R. Tolkien à George R.R. Martin. Com forte influência das
lendas celtas, este livro reúne algumas das primeiras narrativas em prosa em
língua galesa. O livro contém onze narrativas que combinam magia, duelos, feras
terríveis e cavaleiros medievais em narrativas que exploram desde os mitos
galeses mais antigos até os primeiros relatos das aventuras do rei Artur. Traduzido
diretamente do galês antigo por Erick Carvalho, a edição traz ilustrações de
Alan Lee. Você pode comprar o livro aqui.
3. O livro das maravilhas (Lord Dunsany). O escritor irlandês celebrado
em todo o mundo por sua habilidade de pintar com palavras cenários oníricos ― e
por vezes, apavorantes ― que misturam magia, poesia e bocados de loucura, dando
a eles uma vivacidade que poucos autores têm a capacidade de transmitir se
mostra nesta coletânea de contos curtos, como o criador de criaturas, lugares e
situações que não poderiam existir em nossa realidade, mas que de alguma forma
soam verdadeiros e possíveis. Influência para autores variados e importantes ―
como H.P. Lovecraft, J.R.R. Tolkien, Jorge Luis Borges, Neil Gaiman e Ursula K.
Le Guin ―, este livro tem tradução de Gabriel Oliva Brum. Você pode comprar o livro aqui.
4. A maravilhosa Terra dos Snergs (Edward Smith) é o peculiar e
divertido clássico infantil que inspirou a criação de O Hobbit. A
longínqua Baía Watkyns é o lar de uma estranha organização secreta que abriga
crianças supérfluas, da tripulação de um famoso navio pirata do século XVII,
dos snergs ― simpáticas criaturas não muito mais altas que uma mesa ―, de
adoráveis ursos com cheiro de canela e de muitos outros seres fantásticos.
Quando os jovens Joe e Sylvia e o insensato snerg Gorbo atravessam uma passagem
secreta em uma árvore, eles se metem em um apuro atrás do outro enquanto tentam
fugir dos planos mortais de um ogro vegetariano e de uma bruxa terrível. Esta é
uma deliciosa aventura amada pelos filhos de Tolkien. Com ricas ilustrações
originais, a publicação brasileira sai com tradução de Gabriel Oliva Brum. Você pode comprar o livro aqui.
Novo romance de Mia Couto nos
leva ao norte de Moçambique nos dias que antecedem a guerra para contar uma
história extraordinária de subversão do domínio colonial, em que a palavra
escrita e a leitura são os únicos meios de fuga e salvação.
Moçambique, 1914. Às vésperas da
eclosão da Primeira Guerra Mundial, Alemanha e Portugal disputam o território à
margem do rio Rovuma. Com o ataque germânico ao posto de Madziwa e a morte de
dezenas de soldados africanos, a região se transforma em um verdadeiro campo de
batalha. É a partir desse caso — inspirado em um evento real — que correm as
águas desta história. Ameaçados pelo poderio alemão e subjugados pela
colonização portuguesa, os povos de Moçambique encontram amparo naquilo que é
impossível de se apagar: sua própria língua. Com a ternura e a originalidade
características de Mia Couto,
A cegueira do rio desafia a noção de uma
África restrita à oralidade ao mesmo tempo que trata, de forma atemporal, da
necessidade incontornável de preservarmos nossas memórias e nossa cultura — as
únicas capazes de nos ajudar a construir a esperança necessária diante da adversidade.
Publicação da Companhia das Letras.
Você pode comprar o livro aqui.
Um novo título no âmbito da
reedição da obra de Dinah Silveira de Queiroz oferecida pela editora Instante.
Publicado originalmente em 1965,
nos quatrocentos anos da fundação da cidade do Rio de Janeiro,
Os
invasores aborda um dos momentos mais tensos da história da então São
Sebastião do Rio de Janeiro: a invasão francesa chefiada pelo corsário
Jean-François Duclerc, em 1710. Aos primeiros sinais de que os invasores se
aproximavam, um grupo de mulheres de origens e perfis diversos se reúne no
trapiche da cidade, um grande armazém à beira-mar, e ali precisa atuar com
perspicácia para se proteger da violenta empreitada estrangeira, além de lidar
com os líderes dos corsários. Entre elas estão Daniela, menina ingênua que morava
em um convento e, na iminência do ataque à cidade, volta aos cuidados da mãe, a
viúva Beleguina; a bela dona Inês, cunhada do governador e alvo de
maledicências, e a jovem e altiva Luisita, descendente de franceses que fala o
idioma dos invasores e se torna intérprete do grupo, o que a coloca em posição
dúbia — teria ela se tornado uma aliada dos corsários? Dinah Silveira de
Queiroz posiciona essas figuras femininas na linha de frente da narrativa, e é
por meio do olhar e das ações dessas mulheres que a trama se desenvolve, assim
como no romance histórico
A muralha (1954). Se naquela obra
Queiroz recuou para o alvorecer de São Paulo e a epopeia bandeirante, em
Os
invasores nos conduz a um curioso episódio na história do Rio de
Janeiro, no qual os habitantes precisaram recorrer a expedientes inventivos e
ligeiramente maliciosos para combater os franceses. Ainda que haja
momentos de dramaticidade e lirismo,
Os invasores se
caracteriza sobretudo pela originalidade do tom cômico e jocoso, que o aproxima
da tradição do romance picaresco, e pela maneira como somos transportados para
um Rio setecentista que nos surge vivo, em mais uma primorosa reconstituição
histórica da escritora.
Você pode comprar o livro aqui.
Pela primeira vez no Brasil os
contos que colocaram Wanda von Sacher-Masoch entre na ponta da língua daqueles que
nem mesmo sabem da sua existência e da existência dessas histórias.
Damas de casaco de pele e chicote
foi traduzida para o português pela primeira vez por Karina Jannini. O livro
reúne onze histórias provocantes, cujas protagonistas são mulheres complexas e
enigmáticas que desafiam as normas de gênero e poder da sociedade do século
XIX. A seleção de contos deste livro, estabelecida por Christa Gürtler para a
coletânea alemã lançada em 1995 (
Damen mit Pelz und Peitsche), contraria
a famosa teoria de Freud sobre o masoquismo feminino e destaca o sadismo como
resposta às estruturas patriarcais opressivas. Após serem forçadas a casamentos
arranjados, as personagens femininas da escritora austríaca encontram na viuvez
uma liberdade que as permite revidar àqueles que tentaram dominá-las. Em um
cenário onde o amor pode ser uma armadilha, essas mulheres escolhem a força e a
vingança como formas de sobrevivência e resistência. O livro é mais que uma
simples obra literária; é um questionamento profundo sobre as relações de poder
e a possibilidade do amor verdadeiro em um mundo marcado pela desigualdade de
gênero. Em uma escrita que dialoga com o presente, os contos Von Sacher-Masoch
desestabilizam as normas sociais hegemônicas, propondo uma espécie de reparação
histórica através da ficção. Publicação da editora Ercolano.
Você pode comprar o livro aqui.
A nova obra de ficção da autora
portuguesa Rute Simões Ribeiro, ganhadora do Prémio Hugo Santos em 2023, que retrata
a vida pelos olhos de João, carpinteiro septuagenário português, acometido por
Alzheimer.
Com destreza lírica, Simões
Ribeiro constrói ao longo de curtos capítulos um narrador-personagem perdido
nos caminhos de sua memória, à mercê de lembranças e fluxos de consciência sem
sincronia com o presente. João é conduzido pela vida por Carminho, sua esposa e
alicerce, que é surpreendida por uma versão passada do marido a cada novo dia.
A vida com filhos e netos e as relações com antigos amigos também fazem parte
do tecido afetivo abalado pela consciência intermitente de João, cuja cisão
entre sujeito e corpo é a pedra de toque de
O homem sem mim, história de
um amor desafiado pelo tempo e pela memória, é publicado pela editora Nós.
Você pode comprar o livro aqui.
Equilibrando-se entre temas
como maternidade, morte, aprendizado e diferentes formas de medo, o novo livro de
Alice Santanna.
Acrobata é um livro de
poemas que pode ser lido como um romance. Ao trazer a experiência da vida para
a escrita, os versos descrevem momentos marcados pela mudança — como o
nascimento de um filho, a morte de alguém próximo e a adaptação a uma nova
cidade. O inesperado surge tanto no corte dos versos quanto nas diferentes
vozes, entreouvidas ou lidas, que se entrelaçam com a do eu lírico. Um poema
puxa o outro em surpreendentes trocas de assuntos, cenas e situações. Algumas
perguntas, contudo, parecem costurar a trama: é melhor partir ou ficar? Para
que servem os medos? Qual a diferença entre coragem e cautela? Publicação da
Companhia das Letras.
Você pode comprar o livro aqui.
Um pós-pornô ecofeminista que,
em seu absurdo e sua graça, desafia crenças há muito estabelecidas.
Anna Szajbel é presidente da
companhia estatal de combustíveis da Polônia. É odiada por todos: pelos
ecologistas, por causa de seus posicionamentos abertamente antiambientalistas e
negacionistas da crise climática; pelas feministas, que abominam suas ideias
misóginas; e pelos homens da empresa, que não se conformam em ser chefiados por
uma mulher. Szajbel ainda precisa lidar com a vergonha das próprias origens
modestas e com a culpa pelo acidente que deixou o marido com uma deficiência.
Frustrada, deprimida e solitária, ela trata seus problemas abusando de
comprimidos e álcool, mesmo que isso lhe provoque crises de sonambulismo. Em um
desses episódios, depois de uma garrafa de vinho e um punhado de comprimidos de
lítio, a executiva é gravada nua e fazendo amor — literalmente — com uma
árvore. O vídeo é compartilhado por um jornalista na mesma noite e, no dia
seguinte, a vida de Szajbel desmorona. A empresa enfim tem uma desculpa para
afastá-la da presidência, e as feministas ecologistas passam a vê-la como um
exemplo de liderança. Por fim, para coroar o momento de crise, ela descobre que
o marido fingia há anos estar paralisado: tudo para usá-la e enchê-la de culpa.
A verdade a leva a um colapso mental e, consequentemente, a um transtorno de
personalidade dissociativa — ou seria transferência espiritual? Ela não é mais
apenas Anna Szajbel. De repente, seus delírios (ou talvez sua iluminação) a
levam ao ducado de Nysa, governado por bispos católicos no século XVII. Lá, ela
conhece Mathilde Spalt, líder das Terrelas, menos interessadas em adorar o Pai
Celestial e mais na Mãe Terra e sua filha, a Antiga Virgem — cuja prática
religiosa envolve fazer amor não com os homens que as oprimem, mas com a
natureza que as sustenta. Narrativa erótica e instigada pela revolta, em
Feitiços,
a chama que conecta Anna Szajbel, Mathilde Spalt e todas as mulheres é o fogo
que queima — literal e figurativamente —, até hoje, aquelas que ousam desafiar
as normas e a ordem patriarcal. Tradução de Milena Woitovicz Cardoso;
publicação da editora Todavia.
Você pode comprar o livro aqui.
Jazmina Barrera e a coleção de
faróis.
O ser humano é dado a coleções.
Objetos, imagens, experiências, memórias. Neste caderno, Jazmina Barrera
coleciona faróis ― os reais, os da literatura, os da música, os que idealiza. E
neste mesmo
Caderno de faróis, sua paixão de colecionadora “fervorosa,
porém domesticada” se transforma em canhões de luz camuflados de ensaios,
crônicas e relatos de viagens. Canhões que iluminam e auxiliam no resgate de
memórias históricas e pessoais, dão foco à nostalgia e indicam um caminho aos
viajantes, por terra, pelos mares e para o que está no âmago do ser. Dos
Estados Unidos à Espanha, de Homero a Virginia Woolf, os faróis visitados ―
colecionados ― por Jazmina em seu caderno são como marcos de uma experiência
intimista de busca, descobertas e (auto)conhecimento, experiência esta que
transcende as páginas para alcançar quem as lê na calmaria da terra firme ou na
tormenta dos mares revoltos da vida. Publicação da editora Moinhos; tradução de
Silvia Massimini Felix.
Você pode comprar o livro aqui.
O segundo volume dos quatro com
todo epistolário de Plínio, o Jovem chega aos leitores brasileiros.
Ainda que nas epístolas ocorram
situações e personagens que sabemos ser importantes na administração de Roma,
quem comparece no volume e apresenta elemento diferencial são eventos e
personagens menores, mas não menos importantes, em geral ausentes daqueles
gêneros e autores: vemos então o afeto que Plínio nutre pela jovem esposa,
conhecemos um escravo doente, conhecemos um amigo que Plínio quer recomendar,
lemos o elogio que faz de jovens no início da carreira, contemplamos a
importância das recitações privadas e a atividade poética de Plínio, lemos o
elogio de amigos, amigas e escritores bem como a demonstração de luto pela
doença e morte de algum deles e ao lado de tudo isso (por que não dizer?) lemos
muitos
faits divers, como um caso de adultério, o suicídio de um casal
de idosos e um dito cômico. A única exceção, porém notabilíssima, são as
famosas “epístolas vesuvianas”, em que Plínio descreve a erupção do Vesúvio em
79 d.C. e a catástrofe que se abateu sobre Pompeia e adjacências. As epístolas
de Plínio não nos apresentam enfim apenas matéria diferente do que se lê na
poesia e na historiografia, mas oferece-nos matéria complementar a elas. Edição
bilíngue, anotada e em capa dura.
Epístolas (vol. 2) tem
tradução
de João Ângelo Oliva Neto; publicação das editoras Ateliê e Mnēma.
Você pode comprar o livro aqui.
REEDIÇÕES
As livrarias já dispõem de duas
novas reedições para livros de Ferreira Gullar.
1.
Rabo de foguete, ao
mesmo tempo um documento histórico e uma obra literária, traz imagens inéditas.
Neste livro, o pessoal e o histórico se confundem: são memórias com ritmo de
romance. Nestas páginas, Ferreira Gullar narra como os anos de chumbo da
ditadura militar brasileira o atingiram e levaram a viver no exílio durante a
década de 1970. Voz ativa e contrária ao regime imposto, o poeta se viu
obrigado a cair na ilegalidade no final dos anos 1960. Foi abrigado por amigos
no Rio de Janeiro, depois seguiu para o desterro em países como Uruguai,
Argentina, União Soviética, Chile e Peru. Sua odisseia termina com o retorno ao
Brasil, em 1977, ainda como perseguido político, o que o levou até os porões do
DOI-CODI. Nas palavras do escritor e crítico
Davi Arrigucci Jr, “a exemplaridade do destino do poeta, transformado em
personagem de si mesmo, tem particularidade e valor simbólico para chegar a
cada um e a todos”. Este é um relato pessoal capaz de expressar a dor a e
angústia compartilhada pelos perseguidos políticos latino-americanos durante as
décadas de ditaduras no continente. A nova edição é da José Olympio.
Você pode comprar o livro aqui.
2.
Em alguma parte alguma, o
último livro do poeta. Num amálgama que funde passado, presente e futuro,
Gullar evoca as lembranças de São Luís do Maranhão, observa a vista da janela
de seu apartamento em Copacabana e medita sobre o brilho de galáxias distantes
e a iminência da morte. Sua poesia, como ele costumava dizer em entrevistas,
nasce do espanto — de alguma fagulha que, embora real, surge como uma evidência
do inesperado, do improvável, do impossível. Publicado originalmente em 2010, este
livro é uma celebração à vida e é também uma reflexão afiada da finitude. Se os
versos descrevem minuciosamente as cores e o cheiro das bananas na fruteira,
eles atestam, ao mesmo tempo, a implacável chegada do bolor. Nas palavras de
Antonio Carlos Secchin, esse olhar “se lança tanto microscopicamente à textura
espessa das frutas condenadas ao apodrecimento quanto telescopicamente à
solidão esquiva e silenciosa do cosmo.” A reedição, nesse caso, é da Companhia
das Letras.
Você pode comprar o livro aqui.
RAPIDINHAS
A nova casa editorial de Dalton
Trevisan 1. A editora Todavia noticiou esta semana nas redes sociais que
passará a publicar a obra completa do escritor curitibano.
A nova casa editorial de Dalton Trevisan 2.
Ainda sem divulgar o calendário que trará os mais de cinquenta títulos do autor,
a reedição começará a partir de 2025, ano de celebrações do seu centenário.
PRÊMIO LITERÁRIO
Os ganhadores do Prêmio Literário Biblioteca Nacional
Nos trinta anos do prêmio, celebrados agora em 2024, foram adicionadas duas
categorias — Ilustração (Prêmio Carybé)
e HQ (Prêmio Adolfo Aizen) — às doze já existentes. Neste ano, as principais
premiações foram: no romance, o Prêmio Machado de Assis foi para Sodomita,
de Alexandre Vidal Porto; no conto, o Prêmio Clarice Lispector, para Toda
palavra dá samba, de Maria Valéria Rezende; e na poesia, o Prêmio Alphonsus
de Guimaraens, para Cabeça de galinha no chão de cimento, de Ricardo
Domeneck. Nas novas categorias, os prêmios foram para Gustavo Magalhães pela ilustrações
para o inédito de Graciliano Ramos Os filhos da coruja e a HQ Damasco,
de Alexandre Sousa Lourenço e Lielson Zeni.
DICAS DE LEITURA
Na aquisição de qualquer um dos
livros pelos links ofertados neste boletim, você tem desconto e ainda ajuda a
manter o Letras.
1.
Dedico a você meu silêncio,
de Mario Vargas Llosa (Trad. Paulina Wacht e Ari Roitman, Alfaguara, 208p.) O
ponto final de uma das mais importantes obras para a literatura do século XX.
Acompanhamos o périplo de um apaixonado pela música tradicional peruana, às
voltas com a descoberta de um músico que morreu na pobreza e no anonimato. Em todos
os casos, figuras que investem seus sonhos contra moinhos de vento.
Você pode comprar o livro aqui.
2. Babbitt, de Sinclair Lewis (Trad. Carlos Rutz, Culturama,
476p.) É a rotina familiar, social e de trabalho de George Babbitt, um representante
da classe média conservadora estadunidense, que acompanhamos neste romance cuja
narrativa se desenvolve no âmbito do contexto da Lei Seca.
Você pode comprar o livro aqui.
3.
Nem mesmo os mortos, de
Juan Gómez Bárcena (Trad. Silvia Massimini Felix, DBA, 480p.) Um homem encalacrado
na aventura de tentar capturar um índio renegado, seu homônimo, Juan, conhecido
como Pai.
Você pode comprar o livro aqui.
VÍDEOS, VERSOS E OUTRAS PROSAS
No dia do aniversário de Sophia de
Melo Breyner Andresen, a singular voz da poesia de língua portuguesa, acrescentamos
ao arquivo de vídeos em nosso cantinho no Instagram
este vídeo com imagens e áudio
da poeta que nos lê o poema “Quando”, do livro
Dia do mar.
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