LANÇAMENTOS
Está disponível para os
leitores brasileiros a obra completa de Maria Judite de Carvalho.
O projeto editorial de reapresentação da obra completa de Maria Judite
de Carvalho começou a revelar seus primeiros frutos na terra natal da
escritora; era passagem de duas décadas sobre a morte da escritora portuguesa, quando
o selo Minotauro, da Almedina, anunciou o feito que começa a chegar no Brasil ainda
no mesmo ano de 2018. Herdeira do existencialismo e do
nouveau roman, a
sua voz é intemporal, tratando com mestria e um sentido de humor único temas
fundamentais, como a solidão da vida na cidade e a angústia e o desespero
espelhados no seu quotidiano anónimo. Observadora exímia, as suas personagens
convivem com o ritmo fervilhante de uma vida avassalada por multidões,
permanecendo reclusas em si mesmas, separadas por um monólogo da alma infinito.
Desde então saíram seis volumes:
no primeiro, os contos de
Tanta gente, Mariana
(1959) e
As palavras poupadas (1961);
no segundo, duas coletâneas de
contos —
Paisagem sem barcos (1963) e
O seu amor por Etel (1967) —
e uma novela,
Os Armários Vazios (1966);
no terceiro volume, outras três
antologias de contos,
Flores ao telefone (1968),
Os idólatras
(1969) e
Tempo de Mercês (1973);
no quarto, dois livros de crônicas —
A
janela fingida (1975) e
O homem no arame (1979) — e uma coletânea de
contos,
Além do quadro (1983);
no quinto, o livro de crônicas
Este tempo
(1991), os contos de
Seta despedida (1995), o livro de poesia
A flor
que havia na água parada (1998) e a peça de teatro
Havemos de rir!
(1998);
o sexto volume reúne as crônicas publicadas sob o pseudônimo de Emília
Bravo. Todas as edições possuem capas a partir de obras da própria autora, também exímia artista plástica.
Você pode adquirir os livros do seu interesse clicando nos destaques em negrito.
O pregador atormentado
é o novo
título na coleção Arte da Novela que, no Brasil, é publicada pela editora Grua
Livros.
Com o atraso da chegada do novo
ministro metodista na paróquia da pequena cidade de Nether-Moynton, o jovem
pregador Stockdale vem ocupar temporariamente a posição. Ele se estabelece na
casa da jovem e bela viúva Lizzy Newberry, por quem se apaixona. Num fim da
tarde, Stockdale se irrita ao encontrar em seus aposentos uma sobrecasaca, um
chapéu e um par de culotes que descobre serem do falecido Sr. Newberry. Em
outra ocasião, flagra sua anfitriã em conversas reservadas seu primo Owlett. As
ausências dela, permanecendo no quarto por dias inteiros, também o intrigam. Os
mistérios são revelados e incluem atividades clandestinas que movimentam a
cidade toda. Ao mesmo tempo, desenham-se duas visões de mundo irreconciliáveis
a separar os dois jovens: a da acachapante sociedade vitoriana representada
pelo pregador e a da mulher independente representada pela cativante figura de
Lizzy Newberry. Duas das mais marcantes características de Thomas Hardy podem
ser encontradas nesta pequena pérola traduzida por Sergio Flaksman: um certo
pessimismo crítico e a representação forte da mulher, algo que causou impacto à
época. e ajudou a consagrá-lo como o último dos grandes escritores vitorianos.
Você pode comprar o livro aqui.
Alejo Carpentier inédito no Brasil.
A certa altura de
A cidade das colunas, ao mencionar o efeito
provocado pela retirada de um tapume no centro velho de Havana, Alejo
Carpentier nota de passagem: o que se descortinava aos olhos era uma “ágora
entre mangues, praça entre matagais”. Nesse registro, em que um elemento
primordial da pólis grega surge imerso em outra geografia, o escritor sintetiza
o profundo deslocamento que a ocupação do Novo Mundo implicou, a seu ver, para
a cultura do Ocidente — tema que ele mesmo não deixaria de tratar em algumas
das peças de ficção mais estupendas do século XX, como
O reino deste mundo
(1949),
Os passos perdidos (1953),
O século das luzes (1962),
O
concerto barroco (1974) e outras mais. À primeira vista,
A cidade das colunas pretende tão só apresentar
ao leitor certas constantes da arquitetura de Havana que conferiram à cidade
sua feição inconfundível. O que se descobre nestas páginas, porém, é muito
mais: em cinco breves capítulos, elas exemplificam com exatidão o método do
escritor, no qual um anônimo mestre de obras cubano é contraposto a Le Corbusier,
o tronco de uma palmeira convive com colunas dóricas, uma figura de retábulo
hispânico é vizinha de um herói de Racine. Por meio desses cortes e
aproximações, Carpentier promove uma subversão de valores e uma defesa luminosa
da mistura e da mestiçagem que ele enxerga no cerne da experiência antilhana e,
por extensão, latino-americana. Publicado
originalmente em 1964 com doze fotografias de Paolo Gasparini, o texto de
Carpentier vem à luz em sua edição brasileira acompanhado por 42 imagens em
preto e branco do fotógrafo italiano — contraponto gráfico certeiro para este
ensaio que tem o andamento de um poema. Publicação da Editora 34; tradução de Samuel Titan Jr.
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O regresso de Alex Sens.
À maneira das estrelas eclipsantes que intitulam este volume, os contos
de
Algólidas são uma constelação ofuscante em seus excessos de
obscenidade e beleza. No jardim de pequenas delícias celestes cultivado por
Alex Sens, tudo é tão imprevisível quanto estranhamente possível, como se o
autor colhesse sua matéria narrativa do campo dos nossos sonhos mais
perturbadores. Aqui, criaturas de diferentes espécies, idades e temperamentos
convivem na órbita do absurdo, sempre suscetíveis a chocantes contingências, narradas
no estilo sensual, repulsivo e jocoso que tonifica a prosa agridoce do
contista. A oscilação destes astros efêmeros ora obscurece os sentidos, ora
ilumina o que permanecia oculto nas sombras do real, mas invariavelmente marca,
de forma permanente, o olhar de quem se atreve a encará-los sem medo da
cegueira solar. (Tamlyn Ghannam) Publicação
da editora Moinhos.
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A editora Temporal publica mais
três peças de Oduvaldo Vianna Filho no âmbito do projeto de resgate da obra do
dramaturgo brasileiro.
1. Escrita em 1973, a comédia
Allegro
desbundaccio se passa num caótico apartamento carioca onde se desenrola uma
acelerada trama de encontros, desencontros e quiproquós, cujo núcleo é formado
por três personagens: Protético, um dentista homossexual vivendo no limite da
sobrevivência financeira; Buja, um publicitário que abandonou, sobretudo por
razões éticas, seu trabalho bem remunerado; e Teresa, uma jovem vizinha que
pretende, em parte por pressão de sua mãe, casar-se com um homem rico, mas se
envolve com Buja, que já deixara de sê-lo. Ainda se fazem presentes outros
tantos personagens, como Ênia, uma jovem hippie que comparece sempre ao
apartamento, embora permaneça relativamente alheia ao entorno. O subtítulo “Se
Martins Pena fosse vivo” evoca um tributo ao comediógrafo carioca do século
XIX. Porém, mais do que isso, a peça revisita a comédia tradicional em vários
dos seus traços, o que, muito além de um mero tradicionalismo, é justamente a
via pela qual o autor busca dar forma a novos elementos que passaram a estar
presentes na vida da classe média no Brasil, como, por exemplo, a
Contracultura, o crescimento da indústria cultural, a internacionalização da
economia, o endividamento da população e o empobrecimento da classe média.
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2. O casal Sousa e Lu mora em uma
casa alugada, em Miguel Pereira, na cidade do Rio de Janeiro, onde criou seus
cinco filhos. Porém, com a morte do proprietário do imóvel, o aluguel aumenta.
Isso obriga os pais a abandonarem o lar que os acolheu por vinte anos, e a
recorrer aos filhos para encontrar um novo lugar. A solução provisória adotada
por estes foi separá-los, de modo que um deles alojasse a mãe em sua casa no
Rio, e uma filha acolhesse o pai em sua casa em São Paulo. Porém, divididos
entre as obrigações da vida, o aperto no orçamento e as pequenas conveniências,
os irmãos se mostram cada vez menos capazes de unir novamente seus pais.
Escrita em 1971, em um momento de arrocho salarial e crise no sistema nacional
de habitação,
Nossa vida em família expõe a dissolução da instituição da
“família” enquanto núcleo inabalável da vida social. No plano da linguagem, a
peça representa uma interessante convergência de dois estilos teatrais
frequentemente mobilizados por Vianna, porém, até então, nunca em uma mesma
peça: o drama de gerações e a comédia. Não por acaso, trata-se do texto que deu
origem à primeira versão da série televisiva
A grande família, que foi
ao ar entre 1972 e 1975.
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3 Estreado e publicado em 1966,
Se
correr o bicho pega, se ficar o bicho come é o terceiro espetáculo do grupo
Opinião. Assim como os anteriores — o show
Opinião e
Liberdade,
liberdade — este também foi concebido no contexto pós-golpe civil-militar
de 1964, porém assumiu, mais do que aqueles, o grande desafio de encontrar uma
linguagem teatral que permitisse analisar criticamente as circunstâncias do
país sob a ditadura e, ao mesmo tempo, driblar a censura. Comédia farsesca
escrita em versos de cordel, a peça tematiza os conflitos no campo, entre
trabalhadores, proprietários e políticos locais, que se intensificaram sob o
novo regime. Lançando mão do humor e do sarcasmo, ela desenvolve uma apurada
crítica social ao trabalhar os dilemas vividos pelo protagonista Roque, que, em
sua luta diária pela vida, se vê obrigado a driblar pessoas da elite econômica
e política — como o coronel que o explora e os políticos que pretendem “usá-lo”
— e pressionado a praticar atos que prejudicam seus semelhantes. Ao representar
as tensões entre os tipos sociais brasileiros do campo, esta peça joga luz
sobre questões nacionais candentes, como a necessidade da reforma agrária,
planejada pelo governo João Goulart, mas abortada pelo golpe.
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Alberto Mussa e seu enredamento
pelo surgimento do crime organizado durante a ditadura e a formação cultural da
Zona Norte carioca.
O desaparecimento de Antenor
Baeta, detetive de polícia ligado ao mundo do samba, em 1966, é o mote deste
romance policial que se passa em 1974, na Zona Norte do Rio de Janeiro, tendo o
morro do Andaraí como epicentro. Misturando de um lado ficção e realidade, e do
outro, superstição e religiosidade, literatura e samba, Alberto Mussa
transforma esse crime no fio condutor de uma investigação mais profunda sobre o
surgimento do crime organizado durante a ditadura e a formação cultural da Zona
Norte carioca.
A extraordinária Zona Norte é publicado pela editora
Todavia.
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Um marco nas histórias desenhadas: o périplo de um caipira
na Corte brasileira do século XIX.
O encontro do interiorano com a
Corte era fonte infindável de pilhérias no Brasil do século XIX. No teatro de
Martins Pena, por exemplo. Em
O juiz de paz da roça, José quer seduzir
Aninha, carregá-la consigo para a cidade, logo fala muito do “que é que há lá
tão bonito”: três teatros, homem que vira macaco, mágica com muito maquinismo,
cosmorama na rua do Ouvidor, cabrito com duas cabeças, porco com cinco pernas.
O caiporismo também marcava presença naquele tempo. Como na literatura de
Machado de Assis, nada menos. Num conto, “Último capítulo”, o protagonista e
narrador da estória define o caipora — ele próprio — como o sujeito que, ao
cair de costas, consegue quebrar o próprio nariz! Para saber como, vá ler o
conto, que está em
Histórias sem data, pois vale muito a pena. Nhô Quim
é ao mesmo tempo roceiro e azarado. Jovem de vinte anos, filho “de gente rica
porém honrada”, vai parar na Corte porque o pai não aprova o seu namoro com
donzela virtuosa mas sem vintém. Está criado o entrecho para as situações
embaraçosas e chistes sem fim de
As aventuras de Nhô Quim, ou impressões de
uma viagem à Corte. Veem-se as imagens com aquela sensação de dó da
vergonha alheia, pobre Nhô Quim, que perde o trem, sai à rua de saia, não acha
mais o moleque que lhe devia servir, vira capanga eleitoral. A graça das
imagens, a aparente falta de pretensão de tudo, é uma janela ímpar para a
observação da cultura e da sociedade do Brasil imperial. A “gente rica” não
parece honrada, apega-se à escravidão, corrompe eleições, há espertalhões por
toda parte. O posfácio de Marcelo Balaban e Aline dell’Orto oferece um panorama
primoroso da arte das publicações ilustradas no Brasil oitocentista. O caiporismo
de Nhô Quim é a sorte grande de seus leitores. Publicação da Chão Editora.
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Paula Fábrio revisita a
história recente do Brasil a partir das recordações de várias vozes femininas.
São Paulo, 2019. Preocupada com a
perda progressiva da memória, uma mulher se esforça para reordenar lembranças
das figuras que moldaram sua identidade: a mãe, o pai, o irmão e aquelas
outras, as empregadas, que acompanharam a história da família por trás de uma
barreira invisível e cada vez mais frágil. O que é uma casa de família? Mais do
que o sobrado em São Paulo que abriga o típico arranjo patriarcal da classe
média brasileira, a expressão se refere aos locais aonde mulheres de todos os
cantos do país, mas sobretudo do Nordeste, vão trabalhar como domésticas,
babás, cuidadoras. Quando Soraia começa a registrar suas recordações, com a
aproximação da meia-idade e percebendo as imagens de sua infância se
embaralharem na mente, são as vozes dessas mulheres que insistem em ecoar -
aquelas que chegavam e partiam de sua casa em fluxo ininterrupto desde que a
mãe ficou acamada por uma doença degenerativa. Somando a elas as memórias do
pai, em suas jornadas para fechar as contas, e as do irmão mais velho, fascinado
pelo empreendedorismo, Soraia tenta dar sentido às experiências que viveu. Autora
estabelecida na literatura brasileira, com obras premiadas publicadas por
diferentes editoras independentes, Paula Fábrio estreia na Companhia das Letras
com seu livro mais arrebatador.
Casa de família explora questões de
classe e gênero com maestria, buscando entender, por meio das pequenas relações
encerradas em um ambiente doméstico, grandes temas do Brasil contemporâneo,
desde os resquícios da escravidão até as origens da ideologia de
extrema-direita.
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Annie Ernaux lança o olhar para a vida do consumo na sociedade
contemporânea.
Transgredir os limites de quais histórias e temas podem ser considerados
dignos de literatura é um dos muitos êxitos da obra de Annie Ernaux, que há
mais de quatro décadas se dedica a escrever a própria vida, sempre atenta à
dimensão social e política do que é individual. Nesta meditação investigativa
escrita na forma de diário íntimo ― e que compõe a coleção
Raconter la vie
[Narrar a vida] da editora francesa Seuil ―, Ernaux volta sua atenção para o
fenômeno dos grandes supermercados, espaço onipresente na vida moderna e
domínio por excelência da mulher na sociedade patriarcal. Registrando suas
visitas a um hipermercado dentro de um shopping perto de Paris ao longo dos
meses, ela exercita o que considera um “modo impressionista de apreender coisas
e pessoas”, isto é, “um livre registro das observações, sensações, para tentar
capturar alguma coisa da vida que se desenrola ali”. Sem, portanto, mobilizar
leituras teóricas, apenas por meio de seu incansável poder de observação,
Ernaux se alinha aos grandes intérpretes da vida moderna e oferece uma reflexão
inovadora a respeito de consumo, classe e desejo na sociedade contemporânea.
Atenta tanto ao espaço que a circunda quanto ao tempo, outro tema recorrente em
sua obra, ela ilumina aspectos pouco explorados da relação entre capitalismo e
temporalidade: “neste lugar em que o tempo humano parece não existir mais,
vencido pelo tempo das coisas, absorvido pela presença inerte das coisas, ―
cujo retorno cíclico, de acordo com os feriados e as estações do ano, é a única
temporalidade perceptível ―, tudo muda, na verdade, o tempo todo”. Aliando
sensibilidade e pensamento crítico, a vencedora do prêmio Nobel de literatura
de 2022 renova com este livro os projetos de Walter Benjamin e Georges Perec e
traz uma visão original e inusitada sobre um espaço que pensávamos conhecer,
convidando-nos a olhar com mais profundidade para a vida cotidiana e a decifrar
o que ela diz sobre nós.
Olhe as luzes, meu amor sai pela Fósforo;
tradução é de Mariana Delfini.
Você pode comprar o livro aqui.
RAPIDINHAS
O livro por vir 1. A Companhia
das Letras publicará em 2025 mais um título da obra de Mario Levrero:
O
discurso vazio. A tradução é de Antônio Xerxenesky.
O livro por vir 2. Deve
sair também no próximo ano uma fotobiografia de Rubem Fonseca. O trabalho é
organizado pela filha do escritor, Bia Corrêa do Lago. O livro trará a
reprodução de manuscritos com inéditos de Fonseca.
DICAS DE LEITURA
Na aquisição de qualquer um dos
livros pelos links ofertados neste boletim, você tem desconto e ainda ajuda a
manter o Letras.
1.
O outono dos ipês-rosas,
de Luis S. Krausz (Cepe Editora, 428p.) O retorno de Krausz aos temas da
memória e da identidade numa narrativa que acompanha Martin Stieglitz, um homem
de vida confortável, um esteta, perdido num tempo e país áridos e devotos do mau gosto.
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2.
Mapas e ficções: séculos XVI
a XVIII, de Roger Chartier (Trad. de Pedro Paulo Pimenta, Editora da Unesp,
198p.) A literatura é pródiga de inventar geografias e aqui o historiador especialista
em história do livro seleciona e aborda alguns dos mapas mais emblemáticos da
ficção.
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3.
A véspera, de Ivan
Turguêniev
(Trad. de Paula Vaz de Almeida e Ekaterina Vólkova Américo, Boitempo,
200p.) Uma jovem une-se em segredo com um revolucionário búlgaro dilacera uma
família composta por uma mãe hipocondríaca e um pai ocioso e supérfluo.
Você pode comprar o livro aqui.
VÍDEOS, VERSOS E OUTRAS PROSAS
Daquelas conversas históricas. Jorge
Luis Borges, Octavio Paz e Salvador Elizondo estão na Capilla Guadalupana do
Palácio de Minería, na Cidade do México e discorrem sobre o enigma do tempo em
relação com a poesia, a memória, a apreensão do instante e os tempos poéticos e
proféticos. Era 1982. Primoroso!
Veja aqui.
BAÚ DE LETRAS
Na passagem do 130º aniversário de
Joseph Roth, destacamos algumas publicações disponíveis no arquivo do
Letras
em torno do escritor e sua obra. Começamos por
este breve perfil, editado em
2008. Depois, recordamos dois textos de outros escritores que traduzimos por
aqui —
este de Sebald e
este de Antonio Muñoz Molina. E, findamos com
o mais recente, em torno de
A lenda do santo beberrão, um dos livros mais
conhecidos de Roth.
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