Todd Haynes e suas destruidoras de lares
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Por Bruno Padilla del Valle Cate Blanchett e Rooney Mara, em Carol (2015). Inscrever o trabalho do diretor e roteirista Todd Haynes (Los Angeles, 1961) ao cinema queer parece tão reducionista quanto fixá-lo ao cinema de mulheres , rótulos tão absurdos quanto seria falar de cinema heteronormativo ou de homens, embora até recentemente tenham prevalecido. Em qualquer caso, a obra cinematográfica do estadunidense poderia ser considerada como um cinema com abordagem de gênero, que se integra plenamente numa narrativa e num estilo visual poderosíssimos. Ele mesmo afirmou que, desde seus primeiros filmes, a teoria feminista marcou seu pensamento criativo: “Tudo o que me fez questionar o que significava ser homem — e o quanto minha sexualidade desafiaria perpetuamente esses significados — pude encontrar nos argumentos feministas. […] me senti identificado”. A identidade, precisamente, é um dos temas substanciais da sua filmografia e, em particular, sim, a das mulheres. Após o recente suc