LANÇAMENTOS
Antologia reúne três livros dos mais recentes do poeta Adonis.
Ode à errância é o
título que o próprio autor sugeriu para este volume da edição brasileira que
reúne três das suas produções mais recentes:
Concerto Alquds (2012),
Zócalo
(2014) e
Osmanthus (2019). Os livros formam uma ode contínua à errância;
tal como sugere os títulos, o poeta vaga por Alquds (Jerusalém), pela Cidade do
México e outras localidades do país americano, e por Pequim e pela geografia da
Montanha Amarela, levantando camadas, revelando o Oculto, alisando o trivial.
Três territórios que são o mundo todo nas errâncias de Adonis. O livro sai pela editora Tabla com tradução
de Michel Sleiman.
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Uma nova tradução para uma das
principais peças de Tchékhov.
A. P. Tchékhov (1860-1904)
redefiniu os parâmetros da dramaturgia, propondo uma desdramatização que leva
ao enaltecimento do que é aparentemente desimportante. Segundo esse modelo, o
mundo interior das personagens, aquilo que subjaz, fala mais alto.
Tio
Vânia: Cenas da Vida do Campo em Quatro Atos foi a segunda obra de Tchékhov
com montagem teatral feita pela companhia do Teatro de Arte de Moscou, de
Stanislávski e Nemiróvitch-Dántchenko, consolidando a já bem-sucedida parceria.
A estreia aconteceu em 1899, após a montagem pelo TAM de
A gaivota, no
ano anterior. A trama se passa em uma propriedade rural russa, na qual a
chegada de dois visitantes vindos da cidade altera o cotidiano bucólico dos
moradores. O contexto geral de avanço da urbanização e do modo de produção
capitalista reflete-se na desorientação das personagens em meio a um modo de
vida em extinção, marcadas pela sensação de impotência, imobilidade, vazio,
desencanto. Com tradução de Eduardo Tolentino de Araujo e prefácio Rodrigo
Alves do Nascimento, o livro sai pela Coleção Em Cena da Edusp.
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Uma coletânea reúne duas dezenas de contos do
sueco Hjalmar Söderberg publicados em jornais e revistas literárias antes de
ser reunido em um livro no ano de 1898.
As narrativas reunidas em
Historietas
giram em torno de situações banais do cotidiano, mas, brincando com duplos
sentidos e simbolismos, o autor se mostra um mestre da ambiguidade. Apesar de
curtos, até mesmo simples à primeira vista, os contos aqui reunidos fogem do
óbvio, ganhando uma profundidade inesperada. Não à toa, este é um marco na
literatura da Suécia, reverenciado até hoje por outros escritores escandinavos.
Tradução de Guilherme da Silva Braga e publicação da editora Aboio.
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De Camila Sosa Villada: um romance sobre amor, desejo, corpos rebeldes e
novas configurações familiares.
Uma atriz trans adota um menino de
seis anos com seu marido, um advogado gay. O garoto traz consigo uma história
trágica: soropositivo, não conheceu seu pai biológico, e sua mãe se suicidou
quando descobriu que o contagiou com o vírus HIV. A partir deste enredo, a
prosa inclassificável de Camila Sosa Villada nos conduz por uma espécie de
sociologia da família, uma indagação comovente sobre os papéis que a compõem,
sobretudo no que diz respeito às possibilidades do amor. Até que ponto é
possível domesticar um corpo? Como conviver com as feridas do outro? O que
fazer quando se cai nas garras das convenções, do socialmente respeitável? A
literatura de Camila Sosa Villada ― “a coisa mais importante que li sobre
sexualidade desde Jean Genet”, anotou o autor francês Édouard Louis ― desafia
de modo cabal nossas emoções. Nesta história de pactos invisíveis, de uma
rebeldia profunda e convulsiva, de paixões arrasadoras, ninguém sai como
entrou.
Tese sobre uma domesticação sai com tradução de Silvia Massimini
Felix e prefácio de Valeria Vegas.
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Sai no Brasil romance eleito
pela revista Time
entre os 100 melhores livros de literatura
fantástica.
O bebedor de vinho de palma e
seu finado fazedor de vinho na Cidade dos Mortos foi o primeiro romance
africano escrito em inglês publicado fora da África. Lançado no Reino Unido em
1952, seis anos antes de sair no seu país de origem, o livro de Amos Tutuola
(1920-1997) ganhou ampla repercussão internacional. Para Chinua Achebe, o livro
“abriu as comportas para a escrita moderna da África Ocidental”. Profundamente
enraizado na tradição oral iorubá, o romance leva o leitor por uma jornada
plena de maravilhamento e mágica, na qual o personagem caminha de mata em mata,
parando em vilarejos e às margens de rios, onde encontra todo tipo de
obstáculos e criaturas. O herói sem nome — como todos os personagens da
história — se identifica como “Pai dos Deuses Que Podia Fazer de Tudo Nesse
Mundo”. Ele leva uma vida de ócio e devaneio bebendo vinho de palma, uma bebida
alcóolica fermentada a partir da seiva de várias espécies de palmeira, cercado
de amigos igualmente bebedores. Até que seu fazedor de vinho, o único que
exerce bem o ofício na região, morre numa queda. Isso obriga o herói a ir buscá-lo
na Cidade dos Mortos. Das névoas em que vive, ele cai num mundo “real”, mas não
no sentido que damos à palavra em nosso mundo moderno e racional. “O ‘real’, em
Tutuola, é tudo o que é vivo e se transforma, é tudo que encanta e pode ser
encantado, é tudo que é invisível e insondado”, escreve no posfácio Fernanda
Silva e Souza, também responsável pela tradução da obra agora publicada pela
Carambaia. Se a fábula nigeriana guarda alguma semelhança com
Macunaíma, de Mário de Andrade, o personagem de
O bebedor do
vinho de palma não é, contudo, “um herói sem nenhum caráter”, mas um ser
com poderes sobrenaturais, como o de transformar-se em animais e até virar ar.
Esses poderes lhe são conferidos por jujus, objetos mágicos que não podem ser
usados em qualquer circunstância. É assim que o herói, originalmente altivo,
indolente e presunçoso, precisa agir com astúcia num mundo desconhecido. Na sua
caminhada, desfilam seres ameaçadores como uma criatura branca, sem pés nem
mãos e um grande olho no lugar da cabeça; um bicho terrível com quatro cabeças
e cinco chifres; um Espírito de Rapina que parece um hipopótamo sobre duas
pernas; um rei vermelho, soberano de uma floresta da mesma cor, que também
tinge os seres que nela vivem; o Dá-e-Tira, superpoderoso mas disposto a ser um
servo invisível; e uma Mãe-Fiel, provedora de todos os cuidados. Muitas dessas
criaturas, e outras, impõem desafios ou torturas ao casal de peregrinos. O
herói tenta evitar o sofrimento, embora não corra o risco de morrer, pois
vendeu sua morte. Em seu périplo, alterna riqueza e fome, enquanto sua esposa
ganha sabedoria e passa a orientá-lo. Publicada pela conceituada editora Faber
& Faber em 1952, por indicação de T. S. Eliot, a edição no exterior teve
recepção extremamente positiva. Entre seus admiradores estavam o poeta inglês
Dylan Thomas, que num texto sobre o livro qualificou-o de “breve, movimentado,
assombroso e sedutor”, e o célebre escritor Raymond Queneau que, de tão
entusiasmado com o texto, traduziu a obra para o francês. Na Nigéria, porém, as
reações foram mais divididas. Muitos se incomodaram com fato de o autor
escrever em pidgin, ou seja, o inglês como efetivamente era falado na Nigéria,
misturado ao iorubá e sobretudo na cadência da tradição oral, com suas típicas
repetições. Para esses críticos — membros da elite nigeriana, como explica
Chinua Achebe em ensaio em defesa do livro —, a obra acabava por apresentar uma
África caricatural, exótica, passando a imagem de certo “primitivismo”. O
interesse atual pelo livro, traduzido e republicado em dezenas de países,
demonstra, ao contrário, a valorização desse pioneirismo de Tutuola, ao mesclar
habilmente tradição e modernidade criando um efeito estilístico que, se causa
certo estranhamento de início, logo envolve o leitor em sua trama. Do ponto de
vista da antropologia social, como ressalta o professor Francis B. Nyamnjoh, da
Universidade de Cape Town, ao manter vivas e relevantes os saberes e formas de
produção de conhecimento africanos, a obra de Tutuola contribui para “repelir a
dimensão única do resiliente colonialismo”.
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A cumplicidade e o afeto que
pautam uma amizade, os segredos que não ousamos dividir com ninguém e a
violência sorrateira a que estamos sujeitos são fios que entrelaçam este
envolvente e misterioso romance.
Um corpo estirado na rua. Uma
mulher desaparecida. Sem notícia da amiga há uma semana, tudo que Saramara tem
é o caderno em que Carlabê escrevia cartas, deixado no apartamento em que
moravam. Agora, ela precisa responder às perguntas de um homem que, gravando a
conversa com um celular, a acompanha pelo bairro de Santa Cecília, na busca
incerta pelo paradeiro da moça. Levados pela voz de Saramara a construir, por
gestos e frases vagas, a imagem de Carlabê, não conseguimos, contudo, dizer com
convicção que sabemos quem ela é. As dificuldades para se sustentar na capital
paulista expõem as personagens ao desamparo, que ameaça suas relações e as leva
a tomar decisões arriscadas. Numa trama que se desenvolve como uma transcrição,
intercalando ruídos e trechos de cartas, Isabela Noronha explora as lacunas de
uma história para desenhar os meandros de uma amizade e a hostilidade de uma
cidade em constante expansão.
Carlabê é publicado pela Companhia das Letras.
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Uma obra única que entrelaça
uma pitada de romance policial com histórias íntimas de moralidade e da busca
pela liberdade individual.
Pouco depois de Rita aparecer
morta na igreja que costumava frequentar, a investigação do que teria ocorrido
se dá por encerrada. Sua mãe Elena é a única que não desiste de esclarecer o
crime. Mas, acometida pela doença de Parkinson, seu tempo é contado em
comprimidos, sendo a menos indicada a encabeçar a busca por um assassino. Uma
penosa viagem dos subúrbios à capital argentina e uma conversa reveladora guiam
a trama deste finalista do International Booker Prize, um romance íntimo e
crítico no qual o corpo feminino é o verdadeiro protagonista. Uma das
principais vozes contemporâneas da Argentina, e a terceira autora mais
traduzida do país, junto com Borges e Cortázar, Claudia Piñeiro expõe as
facetas ocultas do autoritarismo e da hipocrisia que podem determinar os rumos
de uma vida. Com tradução de Elisa Menezes,
Elena sabe é publicado pela
editora Morro Branco.
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Retratando a vivência do
célebre pintor espanhol enquanto estrangeiro sob vigilância constante da
polícia francesa durante toda sua vida, Picasso, o estrangeiro
, da
historiadora Annie-Cohen Solal, apresenta uma nova e ousada visão da carreira
do artista e da sua relação com o país que chamava de lar.
Antes de Picasso tornar-se Picasso
— um artista icônico, hoje celebrado como uma das figuras mais emblemáticas da
França —, ele era alvo de desconfiança da polícia francesa. Em meio às tensões
políticas de 1901, foi tachado de anarquista pelas forças de segurança — a
primeira de muitas anotações em uma extensa folha corrida. Apesar de ter
despontado como líder da vanguarda cubista e enriquecido à medida que sua
reputação se consolidava ao redor do mundo, as obras de Picasso foram, em sua
maioria, excluídas das coleções públicas francesas pelas quatro décadas
seguintes. O gênio que concebeu
Guernica, em 1937, como uma declaração
visceral contra o fascismo teve sua cidadania francesa negada três anos depois,
às vésperas da ocupação nazista. No país onde a polícia e a conservadora
Academia de Belas-Artes eram os dois pilares da sociedade da época, Picasso
enfrentou um estigma triplo: era estrangeiro, artista de vanguarda e tinha
opiniões políticas radicais.
Picasso, o estrangeiro aborda a carreira e
as obras do artista de um ponto de vista completamente novo, aproveitando-se de
fontes arquivísticas negligenciadas e fascinantes. Nesta narrativa inovadora,
Picasso desponta como artista à frente de seu tempo não só estética, mas também
politicamente, ignorando modas nacionais em favor de formas contemporâneas e
cosmopolitas. Annie Cohen-Solal revela como, em um período que envolveu a
brutalidade da Primeira Guerra Mundial, a ocupação nazista e as rivalidades da
Guerra Fria, o artista lutou para preservar sua independência, eventualmente
deixando Paris de vez, em 1955. Ele escolheu o sul do país em vez do norte, o
interior em vez da capital, e os artesãos em vez dos acadêmicos, enquanto
simultaneamente atingia uma fama mundial. Picasso nunca se tornou cidadão
francês; apesar disso, foi responsável pelo enriquecimento e dinamização da
cultura francesa como poucos na história do país. Esse livro, pela primeira
vez, explica como ele fez isso. Publicação da editora Record; a tradução é de
Alberto Flaksman.
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Romance de estreia de Evelyn
Blaut.
Fora da rota é um livro
sobre luto e sobre o mundo da casa, da família e dos afetos rotos que compõem
alguns laços. Escrito em forma de poemas, o romance traz uma voz lírica e
corajosa que se aventura a traçar e a desobedecer a um mapa, indicando que
talvez este possa ser um significado para estar “fora da rota”: realizar um
plano de fuga para habitar, sobreviver, compreender e se contrapor a um mundo
opressivo. Publicação da editora Todavia.
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RAPIDINHAS
Descartes com lentes. Neste texto Paulo Leminski imagina a vinda do filósofo francês ao
Brasil a convite do conde Maurício de Nassau. Em edição limitada, o precursor
de
Catatau, outro título
do poeta curitibano, sai pela Arte
& Letra.
Uma edição especial. Para
Americanah,
de Chimamanda Ngozi Adichie. Em 2024 passam-se dez anos da publicação
brasileira deste romance. A Companhia das Letras prepara uma edição comemorativa que sai em julho com
introdução feita pela escritora.
O novo livro de Chico Buarque. Também sai pela Companhia das Letras no segundo semestre
Bambino a Roma, um romance autobiográfico em que o escritor recobra sua infância em Roma, onde viveu de 1953 a 1955. A notícia saiu na
Folha de São Paulo.
Alice Munro nasceu em Wingham,
Ontário, no dia 10 de julho de 1931. Seu envolvimento com a escrita começa
ainda durante a adolescência quando publica, em 1950, seu primeiro conto. Na
época, ela cursava inglês e jornalismo na Universidade de Ontário; um ano
depois, deixou a universidade para se casar, dedicando-se ao trabalho numa loja
de departamentos do primeiro marido e posteriormente à livraria Munro’s Books,
em Vitória, para onde se muda em 1963. A escrita continuou como exercício entre
os muitos afazeres e a vida doméstica. O primeiro livro,
Dance of the Happy
Shades, foi publicado em 1968 e com ele recebeu na época o mais importante prêmio
literário do Canadá, o Governor General’s Award, galardão que veio para suas mãos outras
duas vezes. Desde os primeiros trabalhos publicados, Alice Munro elegeu o
conto como a forma literária de sua predileção, sempre com uma nova antologia
pelo menos a cada quatro anos durante os anos de 1980 a 2012 e em muitas delas
praticando a reescrita e oferecendo variantes dos textos. No ano seguinte,
tornou-se a primeira canadense e a 13ª mulher a receber o Prêmio Nobel de
Literatura, acontecimento que amplia a projeção da sua obra fora do país natal.
No Brasil, foram traduzidos vários de seus títulos:
As luas de Júpiter (1982),
O progresso do amor (1986),
Amiga de juventude (1990),
Falsos
segredos (1994),
O amor de uma boa mulher (1998),
Ódio, amizade, namoro,
amor, casamento (2001),
Fugitiva (2004),
A vista de Castle Rock (2006),
Felicidade demais (2009) e
Vida querida (2012), são alguns deles. Desde o
seu retorno a Ontário depois do fim do primeiro casamento em 1972, quando
reingressa, agora como escritora residente, na Universidade de Ontário, Alice
Munro se estabelece na região. Casa-se pela segunda vez e algum tempo depois da
morte do segundo marido passou a viver num abrigo onde morreu no dia 13 de maio
de 2024.
DICAS DE LEITURA
Na aquisição de qualquer um dos
livros pelos links ofertados neste boletim, você tem desconto e ainda ajuda a
manter o Letras.
1.
A mala, de Serguei
Dovlátov (Trad.
Moissei
Mountian e Daniela Mountian, Kalinka, 168 p.) O livro que consagrou
o escritor é balanço acerca da vida a partir dos seus objetos essenciais
levados consigo no longo périplo de imigração que findou nos Estados Unidos.
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2.
O vício dos livros, de Afonso
Cruz (Dublinense, 96 p.) Livros sobre livros pela voz de um escritor: duas
combinações quase sempre perfeitas e este é um caso. Aqui, o escritor português
discorre não apenas sobre os livros mas também os seus arredores: as bibliotecas, o leitor e os leitores, as livrarias, o ato de ler...
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3.
Literatura infantil, de Alejandro
Zambra (Trad. Miguel Del Castillo, Companhia das Letras, 224 p.) Um livro na contramão
da ficção contemporânea que transformou a figura paterna em matéria negativa.
Aqui o convívio franco entre um pai e um filho demonstra o via dupla (e
positiva) dos desenvolvimentos dos dois.
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VÍDEOS, VERSOS E OUTRAS PROSAS
Literatura infantil é o
livro mais recente de Alejandro Zambra publicado no Brasil. O romance chega na
mesma ocasião em que um pequeno livro do escritor chileno sai na edição 46 da
revista
Serrote, do Instituto Moreira Salles. Ele esteve recentemente
entre nós e a conversa em torno desses e de outros títulos está
disponível no YouTube.
BAÚ DE LETRAS
Recobrando a presença entre nós da
contista canadense Alice Munro, recordamos sete textos até agora publicados por aqui e que começam
a sair um ano depois da sua entrada para a seleta lista dos
nobelizados.
a) em janeiro de 2014, Alfredo
Monte
escreveu sobre O amor de uma boa mulher.
b) um mês depois, Pedro Fernandes,
escreveu sobre o então recém-publicado
Ódio, amizade, amor, namoro, casamento.
c) em junho de 2015, traduzimos “Confesso
minha afinidade com Alice Munro”, texto tomado como
um perfil da contista.
d) o filme
Julieta, de
Pedro Almodóvar, a partir da obra de Alice Munro, aparece
numa das nossas
seções de cinema.
e) os dois textos mais recentes
foram:
esta resenha de Pedro Fernandes do livro
O progresso do amor; e
este ensaio de Nadia Villafuerte que traduzimos em setembro do ano passado.
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