Boletim Letras 360º #583

DO EDITOR
 
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Um bom final de semana a todos!

Walter Kempowski. Foto: Brigitte Friedrich



 
LANÇAMENTOS
 
Um segundo romance de Walter Kempowski ganha tradução e publicação entre os leitores brasileiros pela editora DBA.
 
Alemanha Ocidental, 1988. Pouco antes da queda do muro de Berlim, o jornalista Jonathan Fabrizius é convidado pela fábrica de automóveis Santubara para uma viagem-teste de seu novo motor de oito cilindros com destino a uma região da antiga Prússia Oriental, agora pertencente à Polônia. Foi ali que, nos estertores da Segunda Guerra, a mãe de Jonathan morreu logo após o nascimento do filho, e o pai, oficial nazista, foi morto em combate. Relato de volta às origens e road novel, Walter Kempowski retrata em Juntas e medulas uma Alemanha pré-unificação e revela, em tom cômico e por vezes sombrio, como os danos da guerra perduram muito depois do fim da tragédia. A tradução é de Tito Lívio Cruz Romão. Você pode comprar o livro aqui.
 
Um convite aos leitores para mergulhar no processo de criação do universo mítico de Cem anos de solidão, uma das maravilhas da literatura latino-americana.
 
A caminho de Macondo reúne todos os textos publicados por Gabriel García Márquez nos quais a mágica Macondo foi tomando forma e que marcam o prelúdio da escrita de sua obra-prima. García Márquez argumentou em várias ocasiões que primeiro era preciso aprender a escrever um livro e só depois encarar a página em branco. Foram quase vinte anos “vivendo” em Macondo para que aprendesse a escrever sua obra-prima. Nesta antologia, os leitores encontrarão as publicações que precedem a escrita de sua obra mais célebre e que ilustram a gênese da mítica cidade. A antologia reúne desde os textos seminais de 1950 a 1954, publicados inicialmente em colunas de jornais e revistas ― alguns com a indicação “Apontamentos para um romance” ―, até o conteúdo integral das obras “A revoada” (O enterro do diabo), de 1955, Ninguém escreve ao coronel, de 1961, Os funerais da Mamãe Grande, de 1962, e “O veneno da madrugada” (A má hora), de 1966, que marcam o prelúdio efervescente de Cem anos de solidão. Com prefácio da jornalista premiada Alma Guillermoprieto e nota editorial de um especialista na obra do autor, Conrado Zuluaga, esta coletânea nos introduz ao ciclo macondiano e nos guia por personagens, cenários e cheiros que viriam a compor uma das grandes maravilhas da literatura latino-americana, escrita pelo autor colombiano vencedor do Prêmio Nobel e grande mestre do realismo mágico. O livro sai pela editora Record. As traduções são de Ivone Benedetti, Édson Braga, Danúbio Rodrigues e Joel Silveira. Você pode comprar o livro aqui.
 
Publicado em 1985 no Japão e inédito no Brasil, O fim do mundo e o impiedoso país das maravilhas é uma das obras mais notáveis de Haruki Murakami. Neste romance vencedor do prêmio Tanizaki, o autor intercala duas narrativas para compor uma obra singular que é, ao mesmo tempo, mistério e ficção científica.
 
A caminho do laboratório de um velho professor, um programador pega um elevador enorme e tão lento que não é possível saber se está subindo ou descendo. Ao chegar, é recebido por uma bela jovem, ela indica o caminho e eles passam a percorrer corredores infinitos e caminhos subterrâneos. No trajeto, não ouve ou sente sua própria respiração, e é como se as palavras que ela diz chegassem aos seus ouvidos através de uma espessa parede de vidro. Em paralelo, numa cidade pequena e fantasmagórica, rodeada por uma muralha que a separa do resto do mundo, vivem seres humanos sem sentimentos. Habituados à ausência de emoções, todos estão sempre satisfeitos e em paz. Ninguém envelhece ou morre. A essa cidade nos confins do mundo chega um jovem incumbido de ler velhos sonhos. Com a ajuda da bibliotecária, ele se propõe a recolher recordações e fragmentos de vidas alheias, pertencentes a uma outra possível dimensão. Aparentemente desconectadas, as duas narrativas vão se desenhando como opostas: realista e mítica, distópica e utópica, quente e fria. Aos poucos, a primeira vai se tornando mais fantástica, a segunda, menos folclórica, e elementos em comum começam a surgir: crânios de unicórnio, o Fim do Mundo, o fato de que ninguém tem nome, clipes de papel, sinestesias. O fim do mundo e o impiedoso país das maravilhas é um romance singular e inovador. Nele, Murakami conduz o leitor por uma trama em que um especialista em dados, um cientista perturbado e sua excêntrica neta ― além da atriz Lauren Bacall, Bob Dylan, bandidos, bibliotecários e monstros subterrâneos ― se unem em uma aventura fascinante. A tradução de Jefferson José Teixeira sai pela editora Alfaguara. Você pode comprar o livro aqui.
 
Em A obrigação de ser genial, a argentina Betina González propõe, por meio de uma série de ensaios, desvendar os mistérios da criação literária, explorando as motivações intrínsecas de escritoras e escritores e dissecando as diversas etapas desse processo, desde a busca incessante por ideias e a organização minuciosa do material até a escolha precisa das palavras e a construção de uma narrativa envolvente.
 
Em uma sociedade que muitas vezes impõe a “obrigação de ser genial”, sobretudo às mulheres, ela nos convida a refletir sobre as dificuldades enfrentadas pelas escritoras que buscam se destacar no mundo da literatura. “Não basta ser boa: é preciso ser genial. A obrigação de ser genial se internaliza então pelo que é: um mandato social, a autoexigência de produzir uma obra extraordinária para que o crime cometido na solidão seja perdoável. O genial é a forma mais efetiva de censura para uma escritora, a meta impossível, algo tremendamente nocivo ao trabalho diário de fazer coisas com palavras”, aponta a autora, que escreve o texto inteiramente no feminino, utilizando a estranheza dessa escolha como uma forma de performance e de afirmação de sua identidade. Ela define a escrita como um ato de deslocamento, um convite para abraçar a incerteza e construir uma poética autêntica. O livro tem tradução de Silvia Massimini Felix e prefácio de Andrea del Fuego. A publicação é da editora Bazar do Tempo. Você pode comprar o livro aqui.
 
Da autora do best-seller mundial A elegância do ouriço, um romance tocante sobre como o amor e a amizade são capazes de nos resgatar nos momentos mais dolorosos.
 
A vida de Haru Ueno é conectada e governada por três fios: a arte, a amizade e a filha Rose, que ele nunca conheceu. Aos trinta anos aproximadamente, Haru conhece a francesa Maud, uma mulher misteriosa e de poucas palavras. Depois de passarem dez noites intensas juntos, ela vai embora sem dar explicações. Quando Haru descobre que Maud está grávida, ela elimina qualquer tentativa de aproximação entre pai e filha. Dividido entre a tristeza e a responsabilidade, Haru se empenha em cumprir o desejo dela, contando com o apoio dos amigos e com a possibilidade de acompanhar o crescimento de Rose, ainda que à distância e silenciosamente. Em Uma hora de fervor, que forma um díptico com Uma rosa só, seu romance anterior, mas que pode ser lido de forma independente, Muriel Barbery elabora uma história que explora os laços de afeto em suas mais variadas formas — laços que nascem mesmo quando as separações mais sofridas se impõem. A tradução de Rosa Freire d'Aguiar é publicada pela Companhia das Letras. Você pode comprar o livro aqui.
 
Um pai autoritário, uma mãe submissa e seus quatro filhos. Discretas perversidades, diferenças suprimidas e frustrações disfarçadas nas relações entre eles são os ingredientes desta história, aparentemente serena, que é a contundente radiografia de uma família – suas feridas adormecidas, vulnerabilidades, contradições e fraquezas.
 
Em capítulos breves e quase independentes, alternando presente e passado, Sara Mesa compõe o mosaico desse núcleo familiar cheio de segredos e zonas de sombra. E mostra uma família que se revela aos poucos, em suas brechas, códigos clandestinos, fingimentos e mentiras, por meio de seus personagens que alternam autoritarismo, obediência, vergonha e silêncio. Retornando ao espaço literário já característico de sua prosa, a autora se alimenta das ambiguidades e estranhezas humanas, provocando o leitor e suas expectativas morais e afetivas. Aqui, constrói-se de modo singular a infelicidade que tão bem sabem criar certas famílias e não se deixa passar despercebido o apuro semântico que evidencia: em A família, a linguagem opera como ferramenta de controle. “É assim que eu gosto, Martina, que você fale corretamente”, diz Pai a uma de suas filhas a certa altura do romance. Enquanto passamos por entre os cômodos desta casa, fica difícil resistir a olhar por debaixo do tapete, através da fenda aberta da porta, em direção ao que não parece conveniente. Ao escutar com atenção, uma pergunta ecoa: o que você faz quando ninguém está te olhando? Com tradução de Silvia Massimini Felix, o livro é publicado pela selo Contemporânea, da editora Autêntica. Você pode comprar o livro aqui.
 
Primeiro livro de memórias sobre os gulag chineses com o testemunho de uma mulher uigur.
 
Desde 2017, um milhão de uigures foram detidos pelas autoridades chinesas e enviados para os chamados “campos de reeducação”, locais que grupos de direitos humanos descrevem como “genocídio uigur”. Poucas pessoas dessa etnia conseguiram fugir para o Ocidente. Uma delas foi Gulbahar Haitiwaji. Durante três anos, ela suportou centenas de horas de interrogatórios, frio congelante, esterilização forçada e um programa de despersonalização, destinado a destruir o seu livre arbítrio e as suas memórias. Neste relato íntimo feito à jornalista Rozzen Morgat, que ajudou a levar tal história ao mundo através da publicação do livro, Haitiwaji revela a verdade há muito suprimida sobre o Gulag Chinês. Sobrevivi ao gulag chinês é a história de uma mulher confrontada por um Estado todo-poderoso, determinado a esmagar o seu espírito e a sua batalha pela liberdade e dignidade. Com tradução de Juçara Valentino, o livro é publicado pela editora Moinhos. Você pode comprar o livro aqui.
 
Uma peça a mais no fascínio de Werner Herzog com as questões fundamentais da existência e na observação minuciosa dos fenômenos da natureza e do ser humano.
 
A autobiografia Cada um por si e Deus contra todos tem origem na curiosidade irrequieta do diretor Werner Herzog, no seu fascínio com as questões fundamentais da existência e na observação minuciosa dos fenômenos da natureza e do ser humano, características que também marcam e definem sua aclamada obra cinematográfica. Nos episódios narrados, os personagens são familiares, amigos, colaboradores, amores e até mesmo os heróis míticos da infância passada em Sachrang, “a mais remota de todas as aldeias na Baviera” — onde o cineasta aprendeu a ordenhar vacas muito antes de fazer filmes. As memórias aqui são acompanhadas pela constatação de que o destino, tal qual um roteiro cinematográfico, sempre reserva algumas reviravoltas. Composto de luzes e sombras, este livro traz a caverna de Chauvet, preservada no escuro de seu interior, ou o poço fundo em que Herzog muitas vezes se viu desempenhando o “trabalho estranho que os filmes exigem”. Aqui cintilam lanternas de carbureto e o cosmo magnífico com o qual um dia ele se reencontrou e teve a certeza de que sua vida não seria ordinária. Ao revisitar personagens e expedições, temas, filmes, óperas, livros e momentos de alta tensão em que, para realizar sua obra, se manteve como um equilibrista cercado por abismos, Werner Herzog volta a mergulhar em profundezas insondáveis para de lá emergir com a mais fantástica das histórias: a sua própria. Com tradução de Sonali Bertuol, o livro é publicado pela editora Todavia. Você pode comprar o livro aqui.
 
Uma antologia reúne contos garimpados por narradores de histórias de diferentes tradições e cantos do imenso Brasil.
 
Oito coletivos de artistas nos apresentam­­ a melhor história que poderiam ter encontrado depois da provocação de uma das mais reconhecidas narradoras do Brasil, Regina Machado. Por meio de ricas fabulações e das histórias de como os narradores encontraram o conto que vão narrar, este livro traz à tona o coro polifônico das muitas brasilidades. Aqui os leitores são convidados a explorar a pluralidade e a riqueza da literatura oral brasileira, rompendo definitivamente com a noção de uma identidade nacional única, monolítica e homogênea. Com suas vozes e enredos nascentes em terras brasileiras, este volume pode constituir valioso instrumento para educadores, estudiosos e qualquer pessoa interessada na arte de contar histórias, e na promoção e preservação do patrimônio imaterial representado pelo repertório de narrativas tradicionais, estabelecendo-se como um recurso imprescindível para quem deseja mergulhar na profundidade e na beleza da cultura oral de nosso país. Poeira de diamantes: Vozes e histórias nascentes em terras brasileiras é publicado pela editora Peirópolis, que disponibiliza no site através de um código QR um material de áudio das narrações das histórias e conhecer um pouco mais do trabalho dos grupos e dos narradores. Você pode comprar o livro aqui.
 
REEDIÇÕES
 
Edusp apresenta nova edição fac-similar de dois livros publicados por Vicente do Rego Monteiro em Paris e que foram marco para a vanguarda brasileira.
 
Do Amazonas a Paris reproduz em edição fac-similar, acompanhada de tradução para o português, duas raras criações de Vicente do Rego Monteiro editadas em francês em Paris: Légendes, croyances et talismans des Indiens de l'Amazone e Quelques visages de Paris, respectivamente em 1923 e 1925. Estes dois livros de artista representam alguns dos mais belos exemplos bibliográficos produzidos pelas vanguardas latino-americanas. Inspirado na originalidade da estética marajoara e, paradoxalmente, no orientalismo japonês, Rego Monteiro volta-se para suas raízes, mostrando, em Légendes..., seu indianismo de vanguarda em imagens figurativas de indígenas, pintadas em seda. Em Quelques..., Paris é retratada em 10 desenhos de traço estilizado que, além da influência indígena, mostram elementos de um art déco geométrico. A publicação dessas duas obras acondicionadas em embalagem especial traz ao grande público a possibilidade de conhecer uma parte da rica produção de vanguarda brasileira. Organizado por Jorge Schwartz e traduzido por Regina Salgado Campos. Você pode comprar o livro aqui.
 
VÍDEOS, VERSOS E OUTRAS PROSAS 

Já noticiamos aqui a volta aos cinemas da adaptação realizada por Suzana Amaral de A hora da estrela, o último romance de Clarice Lispector. Na quinta-feira, 9, saiu o trailer do filme restaurado em 4K. 

RAPIDINHAS
 
Reedições de Dalton Trevisan. A Record reedita em junho três títulos do mais importante contista da literatura brasileira recente: Cemitério de elefantes (1964), Contos eróticos (1984) e Macho não ganha flor (2006). Além de novo projeto gráfico, as edições receberam novos textos de apresentação.
 
Reimpressões de Paul Auster. É generosa a lista de obras do escritor estadunidense fora de catálogo no Brasil. Nesta semana, algumas delas, como Noite do oráculo, aparecem entre as próximas reimpressões da Companhia das Letras.
 
EVENTO

João Guimarães Rosa em tradução.

O evento “Traduzir Rosa: uma conversa sobre literatura, língua portuguesa e tradução” reúne no dia 16 de maio de 2024, às 8h (horário de Brasília) Alison Entrekin e Guilherme Mazzafera. Uma articulação do Consulado-Geral do Brasil em Sydney e do Instituto Guimarães Rosa, o encontro acessível online marca as celebrações pelo Dia Mundial da Língua Portuguesa, comemorado no dia 5 de maio. Alison Entrekin é a renomada tradutora de Grande Sertão: Veredas e de obras de outros tantos nomes importantes da literatura brasileira, tais como Clarice Lispector e Chico Buarque. Colunista aqui no Letras, Guilherme Mazzafera é pesquisador dedicado à obra do escritor mineiro. Para participar, vá por aqui.  

DICAS DE LEITURA
 
Na aquisição de qualquer um dos livros pelos links ofertados neste boletim, você tem desconto e ainda ajuda a manter o Letras.
 
1. Faca, de Salman Rushdie (Trad. Cássio Arantes Leite, Companhia das Letras, 232 p.) O balanço de um episódio terrível que se prolonga desde quando em fevereiro de 1989 o principal líder da Revolução Iraniana pediu a morte do escritor acusando-o de blasfêmia pela publicação de Os versos satânicos. Em agosto de 2022, Rushdie sobreviveu a um ataque nos Estados Unidos e transformou o episódio neste livro pungente que reflete ainda sobre o mundo em que estamos e os valores que nos importam. Você pode comprar o livro aqui
 
2. A história maravilhosa de Peter Schlemihl, de Adelbert von Chamisso (Trad. Marcus Vinícius Mazzari, Estação Liberdade, 136 p.) Daqueles livros que desde sua publicação não cessaram de oferecer novas leituras e que constituiu presença em obras essenciais da literatura como em Balzac e na lista de alguns dos principais escritores, como Goethe e Thomas Mann. O relato se desenvolve desde as consequências da decisão do ambicioso Schlemihl que aceita trocar sua sombra por uma inesgotável bolsa da fortuna. Você pode comprar o livro aqui
 
3. Nós de víboras, de François Mauriac (Trad. Ivone Benedetti, José Olympio, 304 p.) Um rancoroso advogado em seu leito de morte decide escrever um longo relato para sua esposa no qual busca compreender o terrível ódio que nutre por ela e pelos filhos. Você pode comprar o livro aqui
 
BAÚ DE LETRAS
 
Recobrando a presença entre nós de uma antologia que remonta as raízes que fizeram brotar Cem anos de solidão, recordamos três publicações do nosso baú voltadas para o grande romance do escritor colombiano.
 
a) primeiro, uma matéria acerca do único documento que reconstitui a gênese de Cem anos de solidão, incluindo a tradução do texto “A odisseia literária de um manuscrito”, do próprio Gabo. 
 
b) depois, cinco curiosidades em torno da obra, incluindo a origem do título e sua filiação ao chamado realismo mágico. 
 
c) e, em “Os sete capítulos esquecidos de Cem anos de solidão”, um recorrido pelas várias veredas e os rumos do livro. 
 
DUAS PALAVRINHAS
 
Devemos ter muito cuidado com as belas palavras; com os Mundos Melhores criados pelas palavras. Nossa época está sucumbindo por excesso de palavras. Não existe nenhuma Terra Prometida além da que o homem pode encontrar dentro de si mesmo.
 
— Em O século das luzes, de Alejo Carpentier

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* Todas as informações sobre lançamentos de livros aqui divulgadas são as oferecidas pelas editoras na abertura das pré-vendas e o conteúdo, portanto, de responsabilidade das referidas casas.
 

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