DO EDITOR
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Um bom final de semana a todos!
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Walter Kempowski. Foto: Brigitte Friedrich
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LANÇAMENTOS
Um segundo romance de Walter
Kempowski ganha tradução e publicação entre os leitores brasileiros pela
editora DBA.
Alemanha Ocidental, 1988. Pouco
antes da queda do muro de Berlim, o jornalista Jonathan Fabrizius é convidado
pela fábrica de automóveis Santubara para uma viagem-teste de seu novo motor de
oito cilindros com destino a uma região da antiga Prússia Oriental, agora
pertencente à Polônia. Foi ali que, nos estertores da Segunda Guerra, a mãe de
Jonathan morreu logo após o nascimento do filho, e o pai, oficial nazista, foi
morto em combate. Relato de volta às origens e
road novel, Walter
Kempowski retrata em
Juntas e medulas uma Alemanha pré-unificação e
revela, em tom cômico e por vezes sombrio, como os danos da guerra perduram
muito depois do fim da tragédia. A tradução é de Tito Lívio Cruz Romão.
Você pode comprar o livro aqui.
Um convite aos leitores para mergulhar no processo de criação do
universo mítico de Cem anos
de solidão, uma das maravilhas da literatura latino-americana.
A caminho de Macondo
reúne todos os textos publicados por Gabriel García Márquez nos quais a mágica
Macondo foi tomando forma e que marcam o prelúdio da escrita de sua obra-prima.
García Márquez argumentou em várias ocasiões que primeiro era preciso aprender
a escrever um livro e só depois encarar a página em branco. Foram quase vinte
anos “vivendo” em Macondo para que aprendesse a escrever sua obra-prima. Nesta
antologia, os leitores encontrarão as publicações que precedem a escrita de sua
obra mais célebre e que ilustram a gênese da mítica cidade. A antologia reúne
desde os textos seminais de 1950 a 1954, publicados inicialmente em colunas de
jornais e revistas ― alguns com a indicação “Apontamentos para um romance” ―,
até o conteúdo integral das obras “A revoada” (O enterro do diabo), de
1955, Ninguém escreve ao coronel, de 1961, Os funerais da Mamãe
Grande, de 1962, e “O veneno da madrugada” (A má hora), de 1966, que
marcam o prelúdio efervescente de Cem anos de solidão. Com prefácio da
jornalista premiada Alma Guillermoprieto e nota editorial de um especialista na
obra do autor, Conrado Zuluaga, esta coletânea nos introduz ao ciclo macondiano
e nos guia por personagens, cenários e cheiros que viriam a compor uma das grandes
maravilhas da literatura latino-americana, escrita pelo autor colombiano
vencedor do Prêmio Nobel e grande mestre do realismo mágico. O livro sai pela
editora Record. As traduções são de Ivone Benedetti, Édson Braga, Danúbio
Rodrigues e Joel Silveira. Você pode comprar o livro aqui.
Publicado em 1985 no Japão e
inédito no Brasil, O fim do mundo e o impiedoso país das maravilhas
é
uma das obras mais notáveis de Haruki Murakami. Neste romance vencedor do
prêmio Tanizaki, o autor intercala duas narrativas para compor uma obra
singular que é, ao mesmo tempo, mistério e ficção científica.
A caminho do laboratório de um
velho professor, um programador pega um elevador enorme e tão lento que não é
possível saber se está subindo ou descendo. Ao chegar, é recebido por uma bela
jovem, ela indica o caminho e eles passam a percorrer corredores infinitos e
caminhos subterrâneos. No trajeto, não ouve ou sente sua própria respiração, e
é como se as palavras que ela diz chegassem aos seus ouvidos através de uma
espessa parede de vidro. Em paralelo, numa cidade pequena e
fantasmagórica, rodeada por uma muralha que a separa do resto do mundo, vivem
seres humanos sem sentimentos. Habituados à ausência de emoções, todos estão
sempre satisfeitos e em paz. Ninguém envelhece ou morre. A essa cidade nos
confins do mundo chega um jovem incumbido de ler velhos sonhos. Com a ajuda da
bibliotecária, ele se propõe a recolher recordações e fragmentos de vidas
alheias, pertencentes a uma outra possível dimensão. Aparentemente
desconectadas, as duas narrativas vão se desenhando como opostas: realista e
mítica, distópica e utópica, quente e fria. Aos poucos, a primeira vai se
tornando mais fantástica, a segunda, menos folclórica, e elementos em comum
começam a surgir: crânios de unicórnio, o Fim do Mundo, o fato de que ninguém
tem nome, clipes de papel, sinestesias.
O fim do mundo e o impiedoso país
das maravilhas é um romance singular e inovador. Nele, Murakami conduz o
leitor por uma trama em que um especialista em dados, um cientista perturbado e
sua excêntrica neta ― além da atriz Lauren Bacall, Bob Dylan, bandidos,
bibliotecários e monstros subterrâneos ― se unem em uma aventura fascinante. A
tradução de Jefferson José Teixeira sai pela editora Alfaguara.
Você pode comprar o livro aqui.
Em A obrigação de ser
genial
, a argentina Betina González propõe, por meio de uma série de
ensaios, desvendar os mistérios da criação literária, explorando as motivações
intrínsecas de escritoras e escritores e dissecando as diversas etapas desse
processo, desde a busca incessante por ideias e a organização minuciosa do
material até a escolha precisa das palavras e a construção de uma narrativa
envolvente.
Em uma sociedade que muitas vezes
impõe a “obrigação de ser genial”, sobretudo às mulheres, ela nos convida a
refletir sobre as dificuldades enfrentadas pelas escritoras que buscam se
destacar no mundo da literatura. “Não basta ser boa: é preciso ser genial. A
obrigação de ser genial se internaliza então pelo que é: um mandato social, a
autoexigência de produzir uma obra extraordinária para que o crime cometido na
solidão seja perdoável. O genial é a forma mais efetiva de censura para uma
escritora, a meta impossível, algo tremendamente nocivo ao trabalho diário de
fazer coisas com palavras”, aponta a autora, que escreve o texto inteiramente
no feminino, utilizando a estranheza dessa escolha como uma forma de
performance e de afirmação de sua identidade. Ela define a escrita como um ato
de deslocamento, um convite para abraçar a incerteza e construir uma poética
autêntica. O livro tem tradução de Silvia
Massimini Felix e prefácio de Andrea del Fuego. A publicação é da editora Bazar
do Tempo.
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Da autora do best-seller
mundial A elegância do ouriço
, um romance tocante sobre como o amor e a
amizade são capazes de nos resgatar nos momentos mais dolorosos.
A vida de Haru Ueno é conectada e
governada por três fios: a arte, a amizade e a filha Rose, que ele nunca
conheceu. Aos trinta anos aproximadamente, Haru conhece a francesa Maud, uma
mulher misteriosa e de poucas palavras. Depois de passarem dez noites intensas
juntos, ela vai embora sem dar explicações. Quando Haru descobre que Maud está
grávida, ela elimina qualquer tentativa de aproximação entre pai e filha.
Dividido entre a tristeza e a responsabilidade, Haru se empenha em cumprir o
desejo dela, contando com o apoio dos amigos e com a possibilidade de
acompanhar o crescimento de Rose, ainda que à distância e silenciosamente. Em
Uma
hora de fervor, que forma um díptico com
Uma rosa só, seu romance
anterior, mas que pode ser lido de forma independente, Muriel Barbery elabora
uma história que explora os laços de afeto em suas mais variadas formas — laços
que nascem mesmo quando as separações mais sofridas se impõem. A tradução de
Rosa Freire d'Aguiar é publicada pela Companhia das Letras.
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Um pai autoritário, uma mãe submissa e seus quatro filhos. Discretas
perversidades, diferenças suprimidas e frustrações disfarçadas nas relações
entre eles são os ingredientes desta história, aparentemente serena, que é a
contundente radiografia de uma família – suas feridas adormecidas,
vulnerabilidades, contradições e fraquezas.
Em capítulos breves e quase independentes, alternando presente e
passado, Sara Mesa compõe o mosaico desse núcleo familiar cheio de segredos e
zonas de sombra. E mostra uma família que se revela aos poucos, em suas
brechas, códigos clandestinos, fingimentos e mentiras, por meio de seus
personagens que alternam autoritarismo, obediência, vergonha e silêncio.
Retornando ao espaço literário já característico de sua prosa, a autora se
alimenta das ambiguidades e estranhezas humanas, provocando o leitor e suas expectativas
morais e afetivas. Aqui, constrói-se de modo singular a infelicidade que tão
bem sabem criar certas famílias e não se deixa passar despercebido o apuro
semântico que evidencia: em A família, a linguagem opera como
ferramenta de controle. “É assim que eu gosto, Martina, que você fale
corretamente”, diz Pai a uma de suas filhas a certa altura do romance. Enquanto
passamos por entre os cômodos desta casa, fica difícil resistir a olhar por
debaixo do tapete, através da fenda aberta da porta, em direção ao que não
parece conveniente. Ao escutar com atenção, uma pergunta ecoa: o que você faz
quando ninguém está te olhando? Com tradução de Silvia Massimini Felix, o livro é publicado pela selo Contemporânea, da editora Autêntica. Você pode comprar o livro aqui.
Primeiro livro de memórias
sobre os gulag
chineses com o testemunho de uma mulher uigur.
Desde 2017, um milhão de uigures
foram detidos pelas autoridades chinesas e enviados para os chamados “campos de
reeducação”, locais que grupos de direitos humanos descrevem como “genocídio
uigur”. Poucas pessoas dessa etnia conseguiram fugir para o Ocidente. Uma delas
foi Gulbahar Haitiwaji. Durante três anos, ela suportou centenas de horas de
interrogatórios, frio congelante, esterilização forçada e um programa de
despersonalização, destinado a destruir o seu livre arbítrio e as suas
memórias. Neste relato íntimo feito à jornalista Rozzen Morgat, que ajudou a
levar tal história ao mundo através da publicação do livro, Haitiwaji revela a
verdade há muito suprimida sobre o Gulag Chinês.
Sobrevivi ao gulag chinês
é a história de uma mulher confrontada por um Estado todo-poderoso, determinado
a esmagar o seu espírito e a sua batalha pela liberdade e dignidade. Com
tradução de Juçara Valentino, o livro é publicado pela editora Moinhos.
Você pode comprar o livro aqui.
Uma peça a mais no fascínio
de Werner Herzog com as questões fundamentais da existência e na observação
minuciosa dos fenômenos da natureza e do ser humano.
A autobiografia
Cada um por si
e Deus contra todos tem origem na curiosidade irrequieta do diretor Werner
Herzog, no seu fascínio com as questões fundamentais da existência e na
observação minuciosa dos fenômenos da natureza e do ser humano, características
que também marcam e definem sua aclamada obra cinematográfica. Nos episódios
narrados, os personagens são familiares, amigos, colaboradores, amores e até
mesmo os heróis míticos da infância passada em Sachrang, “a mais remota de
todas as aldeias na Baviera” — onde o cineasta aprendeu a ordenhar vacas muito
antes de fazer filmes. As memórias aqui são acompanhadas pela constatação de
que o destino, tal qual um roteiro cinematográfico, sempre reserva algumas
reviravoltas. Composto de luzes e sombras, este livro traz a caverna de
Chauvet, preservada no escuro de seu interior, ou o poço fundo em que Herzog
muitas vezes se viu desempenhando o “trabalho estranho que os filmes exigem”.
Aqui cintilam lanternas de carbureto e o cosmo magnífico com o qual um dia ele
se reencontrou e teve a certeza de que sua vida não seria ordinária. Ao
revisitar personagens e expedições, temas, filmes, óperas, livros e momentos de
alta tensão em que, para realizar sua obra, se manteve como um equilibrista
cercado por abismos, Werner Herzog volta a mergulhar em profundezas insondáveis
para de lá emergir com a mais fantástica das histórias: a sua própria. Com
tradução de Sonali Bertuol, o livro é publicado pela editora Todavia.
Você pode comprar o livro aqui.
Uma antologia reúne contos
garimpados por narradores de histórias de diferentes tradições e cantos do
imenso Brasil.
Oito coletivos de artistas nos
apresentam a melhor história que poderiam ter encontrado depois da provocação
de uma das mais reconhecidas narradoras do Brasil, Regina Machado. Por meio de
ricas fabulações e das histórias de como os narradores encontraram o conto que
vão narrar, este livro traz à tona o coro polifônico das muitas brasilidades.
Aqui os leitores são convidados a explorar a pluralidade e a riqueza da
literatura oral brasileira, rompendo definitivamente com a noção de uma
identidade nacional única, monolítica e homogênea. Com suas vozes e enredos
nascentes em terras brasileiras, este volume pode constituir valioso
instrumento para educadores, estudiosos e qualquer pessoa interessada na arte
de contar histórias, e na promoção e preservação do patrimônio imaterial
representado pelo repertório de narrativas tradicionais, estabelecendo-se como
um recurso imprescindível para quem deseja mergulhar na profundidade e na
beleza da cultura oral de nosso país.
Poeira de diamantes: Vozes e histórias
nascentes em terras brasileiras é publicado pela editora Peirópolis, que
disponibiliza no site através de um código QR um material de áudio das
narrações das histórias e conhecer um pouco mais do trabalho dos grupos e dos
narradores.
Você pode comprar o livro aqui.
REEDIÇÕES
Edusp apresenta nova edição fac-similar de dois livros publicados por
Vicente do Rego Monteiro em Paris e que foram marco para a vanguarda brasileira.
Do Amazonas a Paris
reproduz em edição fac-similar, acompanhada de tradução para o português, duas
raras criações de Vicente do Rego Monteiro editadas em francês em Paris: Légendes,
croyances et talismans des Indiens de l'Amazone e Quelques visages de
Paris, respectivamente em 1923 e 1925. Estes dois livros de artista
representam alguns dos mais belos exemplos bibliográficos produzidos pelas
vanguardas latino-americanas. Inspirado na originalidade da estética marajoara
e, paradoxalmente, no orientalismo japonês, Rego Monteiro volta-se para suas
raízes, mostrando, em Légendes..., seu indianismo de vanguarda em
imagens figurativas de indígenas, pintadas em seda. Em Quelques...,
Paris é retratada em 10 desenhos de traço estilizado que, além da influência
indígena, mostram elementos de um art déco geométrico. A publicação
dessas duas obras acondicionadas em embalagem especial traz ao grande público a
possibilidade de conhecer uma parte da rica produção de vanguarda brasileira.
Organizado por Jorge Schwartz e traduzido por Regina Salgado Campos. Você pode comprar o livro aqui.
VÍDEOS, VERSOS E OUTRAS PROSAS
Já noticiamos aqui a volta aos cinemas da adaptação realizada por Suzana Amaral de
A hora da estrela, o último romance de Clarice Lispector. Na quinta-feira, 9, saiu
o trailer do filme restaurado em 4K.
RAPIDINHAS
Reedições de Dalton Trevisan.
A Record reedita em junho três títulos do mais importante contista da
literatura brasileira recente: Cemitério de elefantes (1964), Contos
eróticos (1984) e Macho não ganha flor (2006). Além de novo projeto
gráfico, as edições receberam novos textos de apresentação.
Reimpressões de Paul Auster.
É generosa a lista de obras do escritor estadunidense fora de catálogo no
Brasil. Nesta semana, algumas delas, como Noite do oráculo, aparecem
entre as próximas reimpressões da Companhia das Letras.
EVENTO
João Guimarães Rosa em tradução.
O evento “Traduzir Rosa: uma conversa sobre literatura, língua portuguesa e tradução” reúne no dia 16 de maio de 2024, às 8h (horário de Brasília) Alison Entrekin e Guilherme Mazzafera. Uma articulação do Consulado-Geral do Brasil em Sydney e do Instituto Guimarães Rosa, o encontro acessível online marca as celebrações pelo Dia Mundial da Língua Portuguesa, comemorado no dia 5 de maio. Alison Entrekin é a renomada tradutora de
Grande Sertão: Veredas e de obras de outros tantos nomes importantes da literatura brasileira, tais como Clarice Lispector e Chico Buarque. Colunista aqui no
Letras, Guilherme Mazzafera é pesquisador dedicado à obra do escritor mineiro. Para participar,
vá por aqui.
DICAS DE LEITURA
Na aquisição de qualquer um dos
livros pelos links ofertados neste boletim, você tem desconto e ainda ajuda a
manter o Letras.
1. Faca, de Salman Rushdie (Trad. Cássio Arantes Leite, Companhia
das Letras, 232 p.) O balanço de um episódio terrível que se prolonga
desde quando em fevereiro de 1989 o principal líder da Revolução Iraniana pediu
a morte do escritor acusando-o de blasfêmia pela publicação de
Os versos
satânicos. Em agosto de 2022, Rushdie sobreviveu a um ataque nos Estados
Unidos e transformou o episódio neste livro pungente que reflete ainda sobre o
mundo em que estamos e os valores que nos importam.
Você pode comprar o livro aqui.
2.
A história maravilhosa de
Peter Schlemihl, de Adelbert von Chamisso (Trad. Marcus Vinícius Mazzari, Estação
Liberdade, 136 p.) Daqueles livros que desde sua publicação não cessaram de oferecer
novas leituras e que constituiu presença em obras essenciais da literatura como
em Balzac e na lista de alguns dos principais escritores, como Goethe e Thomas
Mann. O relato se desenvolve desde as consequências da decisão do ambicioso Schlemihl
que aceita trocar sua sombra por uma inesgotável bolsa da fortuna.
Você pode comprar o livro aqui.
3.
Nós de víboras, de François
Mauriac (Trad. Ivone Benedetti, José Olympio, 304 p.) Um rancoroso advogado em
seu leito de morte decide escrever um longo relato para sua esposa no qual
busca compreender o terrível ódio que nutre por ela e pelos filhos.
Você pode comprar o livro aqui.
BAÚ DE LETRAS
Recobrando a presença entre nós de
uma antologia que remonta as raízes que fizeram brotar
Cem anos de solidão,
recordamos três publicações do nosso baú voltadas para o grande romance do
escritor colombiano.
a) primeiro,
uma matéria acerca do
único documento que reconstitui a gênese de
Cem anos de solidão,
incluindo a tradução do texto “A odisseia lit
erária de um manuscrito”, do
próprio Gabo.
b) depois,
cinco curiosidades em
torno da obra, incluindo a origem do título e sua filiação ao chamado realismo
mágico.
c) e, em “Os sete capítulos
esquecidos de
Cem anos de solidão”,
um recorrido pelas várias
veredas e os rumos do livro.
DUAS PALAVRINHAS
Devemos ter muito cuidado com as belas palavras; com os Mundos Melhores
criados pelas palavras. Nossa época está sucumbindo por excesso de palavras. Não
existe nenhuma Terra Prometida além da que o homem pode encontrar dentro de si
mesmo.
— Em O século das luzes, de Alejo Carpentier
...
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