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Alejandro Zambra. Foto: Begoña Rivas |
LANÇAMENTOS
Espécie de manual para pais de
primeira viagem, ou simplesmente um novo e brilhante capítulo da obra magnífica
do autor de Poeta chileno
e Formas de voltar para casa.
“Com você no colo, vejo pela primeira
vez, na parede, a sombra que formamos juntos. Você tem vinte minutos de vida.”
Desse modo, ensaiamos os primeiros passos num relato emocionante e cheio de
ternura sobre a paternidade, a infância e as relações entre pais e filhos. Ao
longo de uma série de contos e textos autobiográficos, Alejandro Zambra nos
convida a refletir sobre como o nascimento e o crescimento de um filho não
somente modificam o presente e o futuro, mas também nossas ideias relativas ao
passado. Acompanhamos anotações e pensamentos de um narrador, o próprio Zambra,
durante todo o primeiro ano de vida de seu filho, Silvestre; o comovente relato
da paixão de um pai pela pesca; a história de um filho que ganha do pai uma
viagem para Nova York com a condição de que corte o cabelo; um conto que
mistura ausência paterna e muitos (mas muitos) palavrões; e uma fascinante
investigação sobre pais, filhos e futebol. Diário da paternidade, espécie de “carta
ao filho” e pura ficção: esta é a matéria-prima deste mais novo triunfo de um
dos principais nomes da literatura contemporânea mundial.
Literatura
infantil sai pela Companhia das Letras com tradução de Miguel Del Castillo.
Você pode comprar o livro aqui.
Poema de Basílio da Gama inédito em livro até 2024, ganha edição.
Brasilienses Aurifodinae foi escrito em latim entre 1762 e
1764, alguns anos antes do épico
O Uraguai. Trata-se de um raro
texto sobre a mineração do ouro no Brasil durante o século XVIII, apresentando
retrato detalhado da sociedade e economia do ouro em MG, cujas principais
jazidas haviam sido descobertas em meados do século XVI. O texto é entremeado
com palavras em tupi e português para reproduzir adequadamente a realidade
brasileira da época, e está escrito em hexâmetros, seguindo a epopeia latina. É
um testemunho raro da mineração de ouro em minas subterrâneas, e traz detalhes
da vida dos escravos negros africanos em Minas Gerais e do universo da
mineração. Esta edição bilíngue contou com a organização e tradução de
Alexandra de Brito Mariano, apresentação de Vania Pinheiro Chaves e posfácio de
Junia Ferreira Furtado. Publicação da Edusp.
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A Assírio & Alvim Brasil
publica uma reunião de todos os livros de Mário de Sá-Carneiro.
Em um volume, reúnem-se todos os
livros de Mário de Sá-Carneiro:
Princípio (1912),
Dispersão e
A
confissão de Lúcio (1913),
Céu em fogo (1915), e
Indícios de
oiro, datado de 1915, publicado postumamente em 1937 pela editora da
revista
Presença. Juntam-se às obras poemas e textos soltos, publicados
dispersamente ou enviados em cartas a Fernando Pessoa. Dessa forma, o conjunto
abrange a grande obra em verso e prosa de um autor capital do Modernismo
português. Ficaram apenas os poemas de juventude, quando Sá-Carneiro ainda
amadurecia, antes de se tornar, além de colaborador e interlocutor de Fernando
Pessoa, ele mesmo um grande expoente da literatura em língua portuguesa em
todos os tempos.
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A chegada ao Brasil da obra do escritor
estadunidense Percival Everett.
Money, no Mississippi, é uma cidade
pequena e pacata (além de racista) no Sul dos Estados Unidos. A aparente
tranquilidade da cidadezinha e de seus moradores é, de repente, abalada por uma
série de assassinatos brutais e incompreensíveis. Em cada cena do crime, uma
imagem se repete: um homem negro, que aparenta estar morto há anos, segura uma
parte do corpo da suposta vítima. Considerado culpado pelo assassinato, o
cadáver dele é levado para ser identificado, mas misteriosamente desaparece,
até reaparecer no crime seguinte. O cadáver da história lembra Emmett Till,
adolescente linchado em 1955, na mesma cidade de Money, num crime de racismo
que se tornou um marco da luta por direitos civis nos Estados Unidos. Não por
acaso, os mortos do romance são membros da família envolvida neste linchamento.
Assim, dois detetives estaduais são enviados à cidade, mas encontram
resistência da polícia local e, é claro, da população — a exemplo dos mortos,
os moradores não são exatamente defensores da equidade racial. Enquanto as
autoridades tentam juntar as peças dos assassinatos, crimes semelhantes começam
a acontecer em todo o país. Até que os investigadores estaduais conhecem Mama
Z, uma mulher de cento e cinco anos, que perdeu o pai em um linchamento racial
impune e que, há décadas, mantém um arquivo de cada caso desse tipo de crime
nos Estados Unidos. Um romance policial singular e revoltante. Com tradução de André Czarnobai,
As
árvores sai pela editora Todavia.
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A excepcionalidade da escrita
de Fleur Jaeggy atinge sua máxima clareza, a arte de quem é capaz de
sentir coisas inquietantes e de descrevê-las sem hesitação.
Escreve Cristina Campo que a
palavra é uma coisa terrível, um fio desencapado. A palavra de Fleur Jaeggy,
neste livro que é a sua obra-prima, assemelha-se a uma estalactite:
maravilhosa, transparente, gélida e repleta de reflexos. Estamos na Suíça dos
anos 1950, no Appenzell, em uma atmosfera idílica e asfixiante. No colégio
feminino frequentado pela protagonista, chega uma “novata”: severa,
perfeita, de uma elegância régia, nela parecem ter baixado os poetas e as
experiências dos adultos. Seu nome é Frédérique. A protagonista fica
irremediavelmente atraída, assim como se é por aquelas figuras que parecem
esconder algo de terrível dentro de si, para além da casca de esplendor. E o
terrível, lentamente, aflora, até envolver nas suas espirais a protagonista.
Nesse desfile de anotações cirúrgicas de perfeição milimétrica, inaugura-se o
período da adolescência que todos nós atravessamos, aquele sombrio colégio no
qual um dia nos tornamos adultos, enterrando a infância.
Os suaves anos do
castigo sai pela editora Âyiné. A tradução é de Prisca Agustoni.
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A chegada ao Brasil da obra da escritora
chilena Arelis Uribes.
É pela Bazar do Tempo.
As
vira-latas, obra já traduzida em diversos países, de Arelis Uribes surge
como uma espécie de crônica de uma geração de garotas que estão às margens. Em
oito contos narrados em primeira pessoa por diferentes protagonistas, o livro
oferece uma visão caleidoscópica da experiência de ser uma jovem das classes
mais populares do Chile, nos anos 1990, quase sempre mestiça e circulando num
cenário social degradado. São histórias de vidas precárias e errantes, envoltas
nos acontecimentos da infância e juventude, ordinários ou não, que oscilam
entre o conflito, o desejo e a ternura. Arelis dá voz a quem nunca falou,
meninas sem pedigree, mas também sem amarras. O livro foi traduzido por Silvia
Massimini Felix e traz prefácio da escritora Gabriela Wiener. Publicação da Bazar do Tempo.
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Em breve livro sobre suas
faltas, ou seus erros, Cecilia Pavón segue cativando os leitores com uma
curiosa proximidade.
Segundo a crítica Beatriz Vignoli,
“Pavón centra estas breves autoficções naquilo que lhe falta. Ou melhor,
naquilo que era suposto fazer e não fez: o romance que não escreveu, a carreira
de artista contemporâneo internacional que não seguiu, a fortuna que não
acumulou e a erudição musical culta que não adquiriu. Como se fosse possível
(e, além disso, um dever) ter tudo isso ao mesmo tempo. Tenta, faz mal e,
assim, distancia-se dos ideais absurdos da classe média e afirma a sua genuína
vocação de poeta”. E seguindo sua vocação, neste breve livro sobre suas faltas,
ou seus erros, Cecilia Pavón segue cativando os leitores com uma curiosa
proximidade: suas vozes e seus personagens são poetas, artistas, curadores,
alunos e professores de oficina literárias, além, claro, de diversos leitores.
E, por que não, também é personagem o próprio texto que se escreve, que é ao
mesmo tempo uma outra e a mesma chave dos seus poemas.
Pequeno inventário
dos meus erros sai pelas Edições Jabuticaba. A tradução é de Marcelo
Lotufo.
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Como novo livro de Scholastique
Mukasonga, a editora Nós amplia presença da escritora entre os leitores
brasileiros.
Em Ruanda, quando o rei Musinga
recusa o batismo colonizador e é deposto de seu poder em 1931, padres
missionários iniciam a conversão da população à fé cristã, causando um estranho
sincretismo religioso no país. Quem subiu ao céu, Kibogo, filho do rei, ou
Yézu, salvador dos missionários? Quem trouxe de volta a chuva, salvando o povo
da seca e da fome, Virgem Maria ou Mukamwezi, sacerdotisa do príncipe? Em
Kibogo
subiu ao céu, Scholastique Mukasonga centraliza na melhor ficção literária
o conflito imposto sobre as narrativas fundadoras de um povo subjugado e narra
o surgimento de uma resistência cultural e social a partir dele. Numa prosa
cheia de humor e lirismo, na qual mitos sublimes se misturam a violências
históricas brutais, Mukasonga constrói com primazia o retrato de um povo que
questiona e afirma a si mesmo. A tradução é de Larissa Esperança.
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Biografia de um olho
, do autor
palestino/ jordaniano Ibrahim Nasrallah, é um romance baseado na história real
da fotógrafa palestina Karima Abbud.
Personagem real, Karima foi a
primeira mulher fotógrafa do mundo árabe. Nasceu em 1893, numa família cristã
de Belém, na Palestina, e morreu em 1940, oito anos antes da Nakba (Catástrofe)
— quando mais de 750 mil palestinos foram expulsos, outros milhares
exterminados e mais de 500 vilarejos destruídos pelos sionistas. A narrativa se
desenrola no período entre os últimos anos do Império Otomano e a ocupação
inglesa, chamada de Mandato Britânico na Palestina, e apresenta uma sociedade
perfeitamente funcional, moderna e diversa. Enquanto acompanhamos Karima na sua
trajetória até se consolidar como fotógrafa profissional e ganhar amplo
reconhecimento dentro e fora de seu país — chegando a ter seis estúdios
fotográficos na Palestina — conhecemos o contexto histórico que ambientou e
forjou o que viria a acontecer em 1948. Em
Biografia de um olho, Ibrahim
Nasrallah presta uma homenagem a Karima Abbud, a seu trabalho como fotógrafa e
nos entrega uma Palestina viva, cheia de gente, de belas casas, plena de
história e cultura. A tradução é Safa Jubran; publicação da editora Tabla.
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Livro inacabado de Walter de
Benjamin de cariz memorialístico ganha tradução e publicação no Brasil.
Centro de um texto sem centro,
núcleo da escrita móvel de Benjamin, Berlim abre-se ao leitor de
Crônica
de Berlim como um dia teria se aberto, cheia de mistérios, fulgurações e
fantasmagorias, aos olhos e aos ouvidos da criança que passeou pelas suas ruas.
As imagens deslocadas, os sons mais insignificantes são recuperados no texto,
que se volta quase sempre para cenas da vida comum. São nelas, nessas cenas —
nas visitas à casa da avó, nas manhãs de compras, na frequentação dos parques e
do Zoo, na rotina e na arquitetura interior dos cafés – que o espaço se revela
de fato. A cidade é como um organismo vivo — como a própria memória: cresce e
modifica-se permanentemente, desfigura-se. Também pode, em certo sentido,
desaparecer. A cidade-livro, que se deixa ler e que demanda ser escrita
continuamente. Para Benjamin, Berlim é como um palimpsesto (para retomar a
hipótese freudiana sobre o funcionamento da memória): camadas de tempo e de
vivências se acumulam e sobrepõem. As ruínas da cidade da infância estão
soterradas sobre a nova capital que a Grande Guerra, as crises e catástrofes
construíram. Walter Benjamin nunca
terminou esta
Crônica de Berlim. Os fragmentos fumegantes de sua escrita
— pedaços arrancados da memória, troços tomados diretamente do corpo da cidade
em vias de desaparecer — permaneceram inconclusos, o que é o mesmo que dizer:
abertos, maleáveis, infinitamente expansíveis. (Gustavo Silveira Ribeiro) Organizado
e traduzido por Helano Ribeiro, o livro sai pela editora 7Letras com posfácio
de Maria João Cantinho.
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RAPIDINHAS
Reedições de Antonio Candido.
A Todavia publica em junho dois novos títulos do crítico brasileiro:
Recortes,
uma coleção de textos curtos e diversificados produzidos em sua maioria entre
1972 e 1992; e
Tese e antítese, livro de 1964 que reúne seis ensaios que
lidam com obras de autores como Alexandre Dumas, Joseph Conrad, Graciliano Ramos
e João Guimarães Rosa.
Reedições de Rubem Fonseca.
A Nova Fronteira antecipou o lançamento da reedição do terceiro livro do
escritor,
Lúcia McCartney, publicado primeiramente como
Ficção e não
em 1969. O livro reúne dezenove contos e marcam a maturidade de Fonseca.
A poesia completa de Maria Lúcia Alvim. Sairá em breve pela Relicário Edições. A nova edição reunirá XX Sonetos (1959), o inédito que recolocou a poeta mineira na linha de frente da poesia brasileira contemporânea, Batendo pasto (2020), e mais dois livros inéditos.
OBITUÁRIO
Morreu no dia 30 de abril, Paul Auster.
Paul Auster nasceu em Newark, Nova Jersey, a 3 de fevereiro de 1947. A
paixão pela literatura francesa, instalada durante os anos de faculdade na
Universidade de Columbia, o levaram a Paris, onde, foi duplamente despertado:
para o cinema e para a escrita. Duas décadas mais tarde, realizaria Lulu on
the Bridge, e outro tempo adiante, The Inner Life of Martin Frost. A
incipiente vida como escritor começada traduzindo os franceses e publicando
seus textos em revistas literárias tomará raízes mais profundas que as da
sétima arte. O primeiro livro, publicado ainda com os dois primeiros nomes do
autor, Paul Benjamin, sai em 1982 por uma casa editorial em falência. Somente
dois anos adiante, virá a reestreia: Squeeze Play, um romance policial,
sairá pela Avon Books. Entre dois casamentos com duas outras escritoras, Lydia
Davis, de quem se divorciou em 1977, e Siri Hustvedt, com quem viveu até os
últimos dias, Auster desenvolveu uma obra que alcança o seu ponto alto com A
trilogia de Nova York, livro publicado em 1987 reunindo três outros
títulos. Depois dele, vieram obras variadas entre o romance — Leviatã
(1992), Desvarios no Brooklyn (2005), Viagens no scriptorium
(2007), Homem no escuro (2008), Invisível (2009), Sunset Park
(2010) e 4321 (2017); a memória — A invenção da solidão (1982), O
caderno vermelho (1994) e Diário de inverno (2012); além de
biografia, como a que escreveu sobre Stephen Crane; ensaio e poesia. Entre os
anos 1990 e 2000 dedicou-se à organização das obras completas de Samuel Beckett
publicadas por ocasião do centenário do dramaturgo irlandês. Entre os prêmios mais
importantes, recebeu o Príncipe de Astúrias em 2006. Embora tenha nascido em
Nova Jersey, Paul Auster ficou reconhecido pela singularidade com que capturou
os ritmos da vida em Nova York, especificamente o Brooklyn, bairro onde vivia
desde que se estabeleceu na literatura.
DICAS DE LEITURA
No 1º de maio celebramos o Dia da
Literatura Brasileira. Foi neste dia, em 1829, que nasceu José de Alencar, um
dos primeiros nomes que reivindicaria e se esforçaria na criação de uma
literatura compatível ao espírito, aos anseios e ao sentimento próprios dos
brasileiros. Assinalando a data, recomendamos três leituras de três obras da
nossa literatura há muito fora de circulação e resgatadas recentemente.
Na aquisição de qualquer um dos livros pelos links
ofertados neste boletim, você tem desconto e ainda ajuda a manter o Letras.
1.
Treva, de Coelho Neto (Editora
Com-Arte, 436 p.) A coleção Reserva Literária é mestra em oferecer edições
caprichadas de resgates de obras esquecidas da literatura brasileira. Recentemente
saiu esta antologia que reúne alguns dos mais reconhecidos contos do escritor
maranhense, como “Assombramento”.
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2.
O urso, de Antônio de
Oliveira (Editora da Unesp, 226 p.) O livro integra a coleção Clássicos, outra
que tem oferecido excelentes resgates para os leitores brasileiros. Este romance, por exemplo, se destaca
entre a safra da literatura naturalista que marcou definitivamente os rumos
deste gênero entre nós. Numa provinciana São Paulo, a narrativa acompanha a jornada
de Fidêncio, nascido e criado no interior que chega à cidade tomado de expectativas
na busca pela ascensão social.
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3.
Nhonhô Rezende, de
Iracema Guimarães Vilela (Carambaia, 400 p.) Situada entre o Rio de Janeiro e a
Teresópolis do começo do século XX, este que é o primeiro romance da escritora,
segue a vida de Nestor entre um variado grupo de mulheres, como a jovem Nair, com
quem o dândi viveu um breve romance antes do casamento.
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VÍDEOS, VERSOS E OUTRAS PROSAS
Neste 5 de maio de 2024 passam-se
três décadas de quando morreu Mario Quintana. Sublinhamos a data,
recordando a edição do programa
Encontro marcado exibido pela TV Educativa nos anos
1990 com uma rara entrevista ao poeta.
BAÚ DE LETRAS
É pouca a presença de Paul Auster
nos arquivos do
Letras, mas não é nenhuma. Foram cinco entradas
distribuídas entre janeiro de 2009 e junho de 2022 aqui recordadas:
a) primeiro,
um comentário de
Noite
do oráculo, o romance em evidência quando o escritor visitou o Brasil em
2004 — ele participou, dentre outros eventos, da Festa Literária Internacional
de Paraty.
b) em maio do mesmo ano em que
saiu a tradução do texto anterior, publicamos
uma nota listando os dez
livros favoritos/ recomendados por Paul Auster.
c) os três livros que abriram os
caminhos do reconhecimento para Auster — os que compõem
A trilogia de
Nova York — foram comentados por Alfredo Monte
neste texto de agosto de
2014.
d) as duas últimas publicações
foram: a resenha de Joaquim Serra para
A invenção da solidão; e
este comentário acerca de uma das recorrências mais visíveis na obra do
escritor estadunidense.
DUAS PALAVRINHAS
Não me vejo bem como um narrador, um fabulador: estou repleto de
histórias. O que me apaixona é contar histórias.
— Paul Auster
...
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