Ou quando a terra voltar a brilhar verde para ti
Por Eduardo Galeno
A morte de Empédocles, 1987. Sabzian. |
*
“E me
Estendes o cálice fervilhante do pavor,
Natureza, para que o teu aedo ainda
Beba o derradeiro entusiasmo?
Estou em paz agora, nada mais procuro
A não ser meu lugar de sacrifício. Tudo está
bem.”
“Homem excepcional! Tão intimamente ninguém
Jamais amou, nem viu o mundo
Eterno, seus espíritos e forças
Como o fizeste; eis porque só tu também
Pronunciaste a palavra temerária e também
sentes
Tanto, como por Uma palavra altiva
Te apartaste do coração dos deuses
E por eles te sacrificas com amor,
Ó Empédocles!”
Comentários