O que aprendemos com Policarpo Quaresma?
Por Guilherme França Lima Barreto reimaginado com o fardão da Academia Brasileira de Letras. Projeto de Arte Urbana Negro Muro. Todos têm um plano para o Brasil. Não importa se estamos no táxi, no trabalho, na missa ou no botequim, há sempre alguém falando, quiçá gritando, sobre os problemas que acometem as instituições, a política, a educação, a economia e todo o aparato de poder existente num país de dimensões continentais como o nosso. Nesses discursos, não é raro perceber um tom saudosista ou, então, revolucionário por parte do interlocutor, que assolapado pela ideia que tem de seu país, provavelmente fala não apenas em seu nome, mas também daqueles que talvez não se recorde mais ou que não se sabe nada sobre a vida e história. Como sempre, parece-me que além da história real dos efeitos de algumas revoluções, a literatura também já deu conta de retratar esse movimento pelo qual um entusiasta de certas ideias acaba esmigalhado por elas quando postas em prática. E por essas