O cinema de Fernando Sabino
Por Pedro Fernandes Fernando Sabino com câmera em filmagens de Um contador de histórias , documentário sobre Erico Verissimo (ao centro). À direita a companheira de Erico, Mafalda. Arquivo: O Cruzeiro . Depois dos primeiros reconhecimentos, a obra de Fernando Sabino fez certo caminho natural pelo cinema; dos quase cinquenta livros que escreveu, três ganharam as grandes telas: O homem nu (por duas vezes — em 1968, por Roberto Santos, e em 1997, por Hugo Carvana); O grande mentecapto (Oswaldo Caldeira, 1989); Faca de dois gumes (Murilo Salles, 1989) e O menino no espelho (Guilherme Fiúza, 2014). Curiosamente, aí está boa parte dos seus livros mais lembrados pelos leitores, embora, o mérito não seja exclusivamente das adaptações, uma vez que a crítica sempre os coloca entre o essencial da sua obra, ainda que o escritor mineiro tenha trilhado por outras extensões da escrita literária e não apenas o romance. Também frequentou outros territórios da criação artística, incluindo a m