Sete poemas de Ryokan
Por Pedro Belo Clara (Seleção e versões)* I. (a partir da tradução de Donald Keen) num velho templo nas profundezas de Takano na província de Ki 1 passei a noite escutando as gotas da chuva caindo dos cedros II. (a partir da tradução de Steven Carter) a nossa vida neste mundo: a que poderei compará-la? é como um eco ressoando através das montanhas diluindo-se no vazio do céu III. (a partir da tradução de Donald Keen) não deverás supor que nunca me misturo com o mundo da humanidade — simplesmente prefiro, sozinho desfrutar da minha própria companhia IV. (a partir da tradução de Burton Watson) tenho um cajado de caminhante nem sei por quantas gerações foi sendo passado a casca estalou e há muito que caiu nada sobra, apenas um miolo robusto em anos anteriores, testou a profundidade de ribeiros e quantas vezes retiniu sobre íngremes trilhas rochosas! agora, encosta-se à parede do lado poente negligenciado, enquanto os anos passam V. (a partir da traduç