Elizabeth Finch, de Julian Barnes
Por Roberto Frías Julian Barnes. Foto: Graham Jepson Parte do fascínio que os leitores de Julian Barnes temos por sua obra vem do fato de que nela se testemunha o exercício de um pensamento que se utiliza da narrativa de ficção e da escrita ensaística para questionar nossas certezas e aventurar hipóteses reveladoras sobre a natureza daquilo que nos rodeia. Sem pompa, sem pretensão, sem desejo de estrelato e, antes, com uma honestidade brutal e uma curiosidade insaciável pelo conhecimento. A história, a religião, a política e a cultura constituem preocupações constantes dos livros que Julian Barnes publicou nas décadas de 1980 e 1990. Surpreendendo a crítica e o público com suas ideias e propostas talentosas a meio caminho entre o ensaio, o romance e a filosofia. Esta série de grandes obras épicas inclui livros como O papagaio de Flaubert (1984), Uma história do mundo 10 ½ capítulos (1986), O porco-espinho (1992), Inglaterra, Inglaterra (1998) e Arthur & George (2005). Po