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Ernest Hemingway. Foto: Look Magazine (detalhe) |
LANÇAMENTOS
Um vislumbre pessoal da vida do escritor, jornalista, correspondente de
guerra e aventureiro Ernest Hemingway.
Vencedor do Pulitzer e do Nobel de Literatura, Ernest Hemingway adorava
boxe, caça, pesca, safári e touradas. Participou das duas Grandes Guerras, das
quais retornou como herói. Essa sua busca incessante por aventuras e sua
conexão profunda com a natureza sempre estiveram presentes em suas histórias.
Como chegamos a Paris e outras narrativas é uma imersão na mente do
jornalista e correspondente de guerra através de setenta e sete artigos que
foram publicados em jornais e revistas entre 1920 e 1956. Ao longo dessas
páginas, há todo tipo de vivências de Hemingway, que começou sua carreira aos
dezessete anos como repórter do
Kansas City Star e possui uma
produção jornalística estimada em mais de um milhão de palavras ao longo de
quatro décadas. Além de abordar a extensa experiência do gênio literário
durante a Guerra Civil Espanhola e a Segunda Guerra Mundial, o livro relata
suas aventuras e viagens para Suíça, Alemanha, Itália, França, Cuba e para a
África. Descreve encontros com diversas culturas e paisagens, sem deixar de
criticar o
american way of life e contextualizar o cenário
cultural, social e político da época. Selecionados e organizados pelo
jornalista e escritor William White, os textos deste livro são capazes de transmitir toda a beleza e o
significado que Hemingway era capaz de extrair da vida mais ordinária. Com
tradução de Roberto Muggiati, o livro pela Bertrand Brasil.
Você pode comprar o livro aqui.
Uma incursão na personalidade
caleidoscópica de um dos ícones do modernismo brasileiro em suas facetas
artística, intelectual e boêmia.
Quando Emiliano de Albuquerque
Mello mostrou pela primeira vez um desenho artístico feito a lápis a seu amigo
e mentor Gaspar Puga Garcia, o incentivo que recebeu — “você será pintor” —
provavelmente soou mais como amizade do que vaticínio para o adolescente. No
entanto, o passar dos anos confirmaria o julgamento de Puga, e Di Cavalcanti
vivenciaria, na maturidade, a consagração de seu trabalho pictórico. Enfrentando
adversidades financeiras e com uma formação artística dispersa, o pintor pouco
a pouco desenvolveu um estilo enriquecido pela sensibilidade e pelo olhar
atento à realidade que o cercava — decorrência de sua consciência de classe e
de uma vida boêmia. A observação dos tipos sociais e das manifestações
culturais levaram Di a uma expressão plástica própria, que sintetizava as
tendências estéticas europeias com o ideal da criação de uma arte que se
pudesse chamar de brasileira, escolhendo como assunto para suas telas
personagens e elementos da cultura popular. Um dos idealizadores da Semana de
Arte Moderna de 1922, Di Cavalcanti construiu uma iconografia particular, que
ganharia caráter de referência cultural para o imaginário nacional. Em um livro
envolvente, Marcelo Bortoloti conta essa história — a vida de “um indivíduo em
eterna luta para elaborar uma arte original, contra muitos adversários,
inclusive ele próprio”.
Di Cavalcanti: modernista popular sai pela
Companhia das Letras.
Você pode comprar o livro aqui.
O novo livro do poeta Carlos Cardoso.
Coragem apresenta
uma coleção de poemas em constante tensão, contradição e paradoxo,
característicos do empenho poético do autor. Ecoando importantes tendências da
poesia contemporânea, Carlos Cardoso se utiliza em sua obra de temas como o
lirismo e o trabalho visual, além de estabelecer o diálogo com poetas da
modernidade como Mário de Andrade, Carlos Drummond de Andrade e João Cabral de
Melo Neto. No posfácio, a professora e pesquisadora de literatura Celia Pedrosa
afirma sobre a comparação entre os conceitos evidenciados pelos títulos Coragem
e Melancolia, livro mais premiado do autor: “Se em princípio parecem ser
emoções não só distintas como opostas, sugerindo uma mudança de visão de mundo,
podem, conforme seu uso, e ao contrário, ser mais uma vez signos da presença
simultânea de duas forças que habitam sua poesia.” O livro é publicado pela
editora Record. Você pode comprar o livro aqui.
Entre o poeta de Galáxias
e o poeta de Código de Minas, Carta contra carta, troca de
ideias, carta a carta, o fino diálogo, de carta para carta, em meio aos poemas,
livros, artigos, traduções, intervenções.
Do Brasil da década de 1950, podem aqui ser lembrados dois
acontecimentos de natureza só aparentemente distinta — a construção de Brasília
e a criação da bienal de arte de São Paulo (1951), cujo prédio, que data de
1954, também é de Niemeyer. Em paralelo ao desenvolvimentismo, dava-se intensa
e múltipla discussão — política, histórica, cultural, artística. Para ficar no
campo literário, no ano de 1956, ocorre a exposição nacional de arte concreta e
Guimarães Rosa publica Grande Sertão: Veredas — e, de modo
surpreendente, também Corpo de baile. Do mesmo ano, data ainda o nem
sempre lembrado Contos do imigrante de Samuel Rawet. A enumeração de
obras de suma importância nesse período pode ser extensa. E nesse contexto surgem algumas iniciativas e
produções literárias que se associariam por meio de ampla discussão crítica. Aí
se integra a correspondência desenvolvida entre Haroldo de Campos e Affonso
Ávila, reunida neste livro. Ao longo de algumas décadas, os dois trocaram
cartas de natureza sobretudo argumentativa e estratégica — tinham projetos
distintos, mas interrelacionados. Affonso, grande pesquisador do barroco, e
Haroldo, o tradutor de Dante a Homero, discutiam suas diferentes poéticas, mas
com a perspectiva crítica da situação em que produziam. A correspondência entre
os dois começou em 1953 e durou até 1996, sendo especialmente frequente entre
os anos de 1961 e 1968. Relacionada de modo estreito com a atividade
intelectual dos dois, ela traz muitos dados e referências que ajudam a
compreender as circunstâncias do trabalho de ambos e contribui para a história
da produção literária do período. Assim, nela estão presentes de modo especial
as revistas Invenção — do grupo concretista de São Paulo — e Tendência
— do grupo mineiro. Mas nas cartas estão ainda referidos vários órgãos de
imprensa que mantinham espaços culturais importantes, como o Jornal do
Brasil, o Estado de S Paulo, o Correio da Manhã, bem como
vários nomes de críticos e escritores que atuavam no período. As cartas tratam
tanto de questões de natureza mais imediata, como a organização e publicação de
periódicos, quanto de questões mais complexas, como as discussões teóricas, as
análises críticas que mobilizavam os interlocutores. Material dessa natureza só
pode ser sempre bem-vindo, pela contribuição que traz para ampliar o estudo de
vários aspectos da produção literária. Este diálogo Haroldo de Campos / Affonso
Ávila soma-se ao excepcional recém-publicado conjunto das cartas de Haroldo
dirigidas a Inês Oseki-Depré. E é de esperar que as duas publicações instiguem
o prosseguimento de iniciativas similares. O livro sai pela editora Iluminuras. Você pode comprar o livro aqui.
Edição comemorativa celebra os 50 anos do primeiro livro de Pepetela.
As aventuras de Ngunga
foi escrito em 1972 durante a guerrilha na luta de libertação de Angola contra
Portugal e publicado pela primeira vez em 1973. A obra é resultado da
experiência do autor como guerrilheiro que atuava na educação dos meninos
(pioneiros). A partir de sua vivência na selva, como guerrilheiro e como
educador, e da criação de textos de leitura para as crianças, surge essa
sensível obra que revela o desenvolvimento de um menino ao mesmo tempo que
acompanha o desenvolvimento de uma nação. O livro é publicado pela editora
Kapulana. Você pode comprar o livro aqui.
Uma narrativa sobre o luto e a
resiliência dos seres humanos — além de ser o livro mais pessoal de Han Kang
até agora.
Durante a estada em uma cidade
europeia coberta pela densa neve invernal, a narradora é repentinamente tomada
pela lembrança de sua irmã, que morreu recém-nascida nos braços da mãe. Ela
luta com essa tragédia que definiu a vida da família, um evento que reaparece
repetidamente em imagens tomadas por esta cor que evoca o luto em algumas
culturas orientais: o branco do leite materno e da fralda, o branco do sal e da
neve, o branco da magnólia, a pele branca da bebê como um bolinho de arroz em
formato de lua. Só mesmo uma autora como Han Kang, que criou a intrincada e
poética narrativa de
A vegetariana, seria capaz de urdir uma grande
narrativa literária a partir de uma memória tão profundamente pessoal. É por meio
desse léxico que a narradora avança na releitura de sua própria história.
Assim, cada capítulo recebe o nome dessas coisas brancas. E rememoram, por meio
de uma prosa habilmente arquitetada, aquilo que Camões definiu como “a grande
dor das coisas que passaram”. Mas sem arroubos sentimentais. Pois é com a mesma
suavidade da neve que ela empreende uma viagem em direção aos sentimentos mais
íntimos de uma mulher sobre si mesma. “A cada palavra que escrevia,
estranhamente, meu coração se agitava. Eu queria mesmo escrever este livro e
senti que o processo traria alguma mudança. Era algo de que eu precisava, como
uma pomada branca para passar num machucado, como uma gaze branca para
enfaixá-lo”, escreve. A beleza desse processo, ainda que frequentemente penoso
para a narradora, promete tomar de assalto o leitor do início ao fim deste
pequeno livro magistral. Com tradução de Natália T. M.
Okabayashi,
O livro branco sai pela editora Todavia.
Você pode comprar o livro aqui.
Livro com o considerado por Frank Wedekind o seu melhor texto teatral
ganha edição no Brasil.
Marquês de Keith, peça
escrita em 1899 e montada no ano de 1901, foi concebida a partir da
reelaboração de uma série de criações anteriores do autor, que chegou a
participar de uma trupe circense e a escrever poemas e canções para o cabaré
alemão conhecido como Onze Carrascos. Marquês de Keith, o protagonista
pequeno-burguês que dá nome à peça, almeja usufruir das vantagens de um título
de nobreza autoatribuído. No entanto, sua obsessão calculista e seu pendor por
uma “estética do brega” destoam de tal aspiração aristocrática. Não à toa, seu
grande projeto é a construção do Palácio das Fadas, uma espécie de cabaré ou
teatro de variedades, que procura alcançar o espírito da nobreza e do moderno,
e que, no entanto, mais se aproxima do kitsch. Escrito em uma época já
chacoalhada pelos levantes de 1848 e pela Comuna de Paris, mas visto pelas
lentes de uma Alemanha ainda parcialmente feudal, este texto também traz, em
contraste com seu protagonista, a figura de Ernst Scholz, personagem nobre que,
mergulhado em uma profunda crise ética, e já desacreditado de qualquer virtude
da nobreza, se dirige ao Marquês em busca de uma formação epicurista. Embora o texto de Wedekind tenha sido bem recebido, Marquês de Keith
enfrentou resistência nos palcos, assim como aconteceu com sua outra peça,
também publicada pela Temporal, O despertar da primavera. Mais uma vez,
o autor desafia as convenções da sociedade através de seus escritos, explorando
a temática da nobreza e das aspirações individuais em uma época de transição. O
livro sai com tradução, prefácio e notas de Vinicius Marques Pastorelli. Você pode comprar o livro aqui.
Um dos principais livros de
Charles Bukowsiki em edição comentada e com a nova tradução de Carlos André
Moreira, e posfácios da escritora Ana Paula Maia e do acadêmico Charles
Dall'Agnol.
Vivendo na periferia de Los
Angeles, Nick Belane é um detetive particular sem sucesso na vida pessoal e
profissional. Sempre contratado para investigar os casos mais incomuns, é assim
que sustenta a si e ao vício na bebida, e tenta pagar o aluguel de seu
escritório. Porém, quando Belane é visitado pela Madame Morte, mal sabe que
está prestes a encarar o caso mais enigmático de sua carreira. A mulher quer
que o detetive encontre Céline, escritor francês morto há mais de trinta anos,
mas que foi visto passeando pelas ruas da cidade. E enquanto parte em busca do
defunto, Nick se junta à caçada de um alienígena e de um pardal vermelho ― que
pode nem mesmo existir. O último romance do reverenciado autor Charles
Bukowski, publicado em 1994, meses antes de sua morte,
Pulp é uma sátira
aos romances policiais e uma despedida em grande estilo à literatura e aos fãs
do autor. Publicação da HarperCollins Brasil.
Você pode comprar o livro aqui.
Livro considerado um dos
melhores de Joseph Conrad sai com prefácio de Otto Maria Carpeaux.
Desde sua publicação,
Uma
oportunidade foi reconhecido pelo público e pela crítica como um dos
melhores romances de Joseph Conrad. Ao narrar a história de Flora de Barral, a
esbelta e sonhadora filha de um banqueiro arruinado pela especulação (após ter
arruinado, por sua vez, milhares de investidores), o autor retrata a sua
heroína mais complexa: negligenciada por todos, Flora refugia-se no mar, no
navio do Capitão Anthony que cruza os mares sem destino certo, onde sua
tragédia e transformação têm início. Com seus misteriosos personagens e circunstâncias,
Joseph Conrad não nos dá a oportunidade do aventureiro ou do guerreiro, nem a
oportunidade dum jogo ou dum combate, mas a de dominar o nosso caos interior
pela disciplina que o mar, este inimigo furioso, nos impõe: é a oportunidade de
tornar-se verdadeiramente humano. O livro sai pela editora Sétimo Selo com
texto de Otto Maria Carpeaux e tradução de Paulo B. Velloso e Telma Regina
Matheus.
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A face sombria de um dos
grandes poetas da língua portuguesa, em antologia ilustrada e com poemas
inéditos.
Mais frequentemente lembrado por
seus versos de amor, Vinicius de Moraes sempre cultivou um apreço pelo feio e o
grotesco. Não que uma característica exclua a outra — em sua poesia, o belo e o
mórbido andam de mãos dadas. Estes
50 poemas macabros apresentam ao
leitor uma faceta que marca toda a produção do poeta, mas poucas vezes recebeu
destaque como um dos principais atributos de sua obra. De cemitérios a campos
de concentração, caminhando entre fantasmas ou corpos decompostos, está aqui o
Vinicius fúnebre e escatológico, aquele que pode ser considerado, “com a devida
atenção, o principal herdeiro no século XX da poesia grotesca levada a efeito
por Cruz e Sousa e Augusto dos Anjos”, como escreve Daniel Gil, que organiza a
seleção e assina o posfácio. Com projeto gráfico especial e ilustrada por Alex
Cerveny, a antologia inclui ainda sete poemas inéditos, extraídos de documentos
do Arquivo-Museu de Literatura Brasileira (AMLB) da Fundação Casa de Rui
Barbosa: “A morte sem pedágio”, “A consumação da carne”, “Poema de
aniversário”, “Cara de fome”, “Parábola do homem rico”, “Desaparição de Tenório
Júnior” e “O sórdido”. Publicação da Companhia das Letras.
Você pode comprar o livro aqui.
REEDIÇÕES
Reedição da obra-prima de John Steinbeck, um dos mais importantes autores dos Estados Unidos e vencedor do Prêmio Nobel de Literatura.
Em seu diário, o vencedor do Prêmio Nobel de Literatura, John Steinbeck, chamou
A leste do Éden de seu “primeiro livro”. De fato, ele tem a energia primordial e a simplicidade de um mito. Ambientado nos campos férteis do vale do Salinas, na Califórnia, este livro grandioso e por vezes brutal acompanha o destino entrelaçado de duas famílias ― os Trask e os Hamilton ―, cujas respectivas gerações revivem impotentes a queda de Adão e Eva e a rivalidade deletéria de Caim e Abel. Vindo do leste, Adam Trask chega à Califórnia para trabalhar em plantações e cuidar da família nessa nova terra repleta de promessas. Entretanto, o nascimento dos gêmeos, Caleb e Aaron, leva sua esposa à beira da loucura, restando a Adam criar os dois filhos. Enquanto Aaron cresce emanando amor por todas as coisas ao seu redor, Caleb segue solitário, envolto por uma névoa misteriosa, acreditando que o pai se importa apenas com seu irmão. E a eterna tensão entre os gêmeos se agrava ainda mais quando se apaixonam pela mesma mulher. É uma tragédia anunciada. Publicado originalmente em 1952, em
A leste do Éden Steinbeck desenvolveu seus personagens mais fascinantes e explorou os temas mais recorrentes de sua obra: o mistério da identidade, a inefabilidade do amor e as consequências devastadoras da ausência de afeto. Obra-prima da maturidade do autor estadunidense, este é um romance poderoso e ambicioso, a um só tempo a saga de uma família e uma transposição moderna do Livro de Gênesis. A tradução é de Roberto Muggiati; o livro sai pela editora Record.
Você pode comprar o livro aqui.
A obra-prima que revolucionou a
história do livro ilustrado celebra 60 de anos de publicação e retorna aos leitores
brasileiros.
Quando Max veste sua fantasia de
lobo, acaba fazendo tanta bagunça e malcriação que sua mãe o manda dormir sem
jantar. Ao entrar no quarto, porém, Max embarca em uma viagem até a ilha onde
vivem os monstros. Lá, o menino é nomeado rei e se torna livre para mandar,
desmandar e fazer o que bem entender, sem se preocupar com regras impostas por
outras pessoas. Mas a alegria do reinado de Max fica estremecida quando o
menino sente, do outro lado do mundo, o cheiro de um jantar quentinho... E,
assim, ele precisará refletir sobre sua partida (e suas escolhas). Essa é uma
obra primorosa sobre o conflito entre a liberdade desejada pelas crianças e a
autoridade imposta pelos adultos, e há gerações ocupa um lugar especial na
biblioteca dos pequenos leitores ao redor do mundo. Um dos mais aclamados,
premiados, traduzidos e queridos livros ilustrados de todos os tempos,
Onde
vivem os monstros é um marco da literatura para crianças que revolucionou a
maneira de se pensar e de se fazer o livro ilustrado. Depois de extrapolar as
fronteiras do livro para virar filme, ópera e teatro, agora a obra está de
volta ao Brasil. A tradução de Heloisa Jahn editada pela extinta Cosac Naify
sai pelo selo Companhia das Letrinhas.
Você pode comprar o livro aqui.
RAPIDINHAS
Os rostos que tenho. É o título
inédito de memórias deixado por Nélida Piñon a ser publicado pela editora Record
no mês de outubro próximo.
Nova editora 1. Entrou em operação
a editora Cobalto com interesse pela publicação de prosa e poesia e autores já
consagrados e contemporâneos. Entre os títulos da primeira linha estão obras
como
As quadras de Valais, de Rainer Maria Rilke;
Berthe, a contrita,
de Balzac;
Lustra, de Ezra Pound;
O monogramático, de Octávio Paz;
O zoológico, de Eduardo Albee;
Crimes exemplares, de Max Aub; e
Madeira
viva com musgo, de Walt Whitman.
Nova editora 2. Na segunda
linha estão títulos de Vanderley Mendonça,
De amor & morte, Ademir
Assunção,
Espelhos e Simone Andrade Neves,
Para dentro. No
site da Cobalto é possível saber melhor sobre os livros aqui listados e outros, além
de conhecer mais sobre a nova casa.
DICAS DE LEITURA
Na aquisição de qualquer um dos
livros pelos links ofertados neste boletim, você tem desconto e ainda ajuda a
manter o Letras.
1.
O abismo de São Sebastião,
de Mark Haber (Trad. Fábio Bonillo, DBA, 192 p.) Não faz muito tempo que um livro
deste escritor estadunidense foi recomendado nesta seção. Sim, quando se
descobre um bom nome é a ele que devemos voltar sempre que nos chegue a oportunidade.
Neste romance, acompanhamos um crítico de arte que viaja dos Estados Unidos a
Alemanha para visitar no leito de morte um ex-melhor amigo e nêmesis
intelectual; são dois homens obcecados há décadas pela mesma pintura,
O
abismo de São Sebastião, do pintor renascentista Hugo Beckenbauer.
Você pode comprar o livro aqui.
2. Paterson, de William Carlos Williams (Trad. Ricardo
Rizzo, Fósforo e Luna Parque, 372 p.) O livro mais marcante do poeta estadunidense
finalmente traduzido para os leitores brasileiros, um dos feitos mais marcantes
de 2023 entre as publicações de poesia. Escrito entre anos 1940 e 1950 e só
publicado integralmente em 1963, este poema que passa em revista, entre o verso
e a prosa, o intercurso do homem moderno e a cidade.
Você pode comprar o livro aqui.
3. Marcha de Radetzky, Joseph Roth (Trad. Luis Krausz, Mundaréu,
424 p.) A obra-prima de Roth retrata três gerações da família de um soldado que
é alçado à nobreza depois de salvar a vida do kaiser austríaco na Batalha de
Solferino. Um romance sobre a turbulenta transição da velha Europa para a contemporânea.
Você pode comprar o livro aqui.
VÍDEOS, VERSOS E OUTRAS PROSAS
No dia 10 de setembro de 1930
nasceu Ferreira Gullar.
Neste endereço, do blog da revista
7faces, é
possível ler cinco poemas do poeta brasileiro. E, de brinde, deixamos
este vídeo em que o poeta de
Poema sujo lê “Um instante”.
BAÚ DE LETRAS
No dia 8 de setembro passou-se o
150.º aniversário de Alfred Jarry. Recordamos
este texto de Pedro Fernandes
sobre
O supermacho, publicado no
Letras em outubro de 2019.
Falando em aniversários, sempre, outra data a se lembrar é a do nascimento de Mary Oliver. A poeta estadunidense é do mesmo dia de Ferreira Gullar, de 1935. Pedro Belo Clara já apresentou vários poemas de Oliver na sua coluna De Versos; para ser mais exato, três vezes. Leia-os
aqui.
No ano em curso passa-se uma década
da atribuição do Prêmio Nobel de Literatura a contista canadense Alice Munro. Nesta
semana que voltamos à sua obra, aproveitamos para recordar alguns outros textos
no blog. Já comentamos dois de seus livros: em 2014,
este Ódio, amizade, namoro,
amor casamento; e, três anos depois,
O progresso do amor. Outros dois
textos são:
este breve perfil de Munro; e, a publicação mais recente, ainda na superfície do nosso baú,
essa breve incursão por sua obra.
DUAS PALAVRINHAS
Manter uma tradição mesmo que seja válida é atrofiar o pensamento que se transforma na duração; e é insensato querer exprimir sentimentos novos numa forma “conservada”.
— Alfred Jarry
...
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