Boletim Letras 360º #547

José Paulo Paes. Foto: Cláudia Guimarães. (detalhe)



LANÇAMENTOS
 
Dois volumes organizados por Fernando Paixão e Ieda Lebensztayn reúnem os textos resultados da atividade crítica de José Paulo Paes.
 
1. O primeiro volume de José Paulo Paes: crítica reunida sobre literatura brasileira e inéditos em livros reúne em mais de cinco centenas de páginas, o célebre ensaio “As quatro vidas de Augusto dos Antunes, e textos que vão da literatura colonial, passando pela literatura do Brasil império até alcançar os modernistas de 1922 e alguns dos escritores que foram seus contemporâneos. O livro conta com textos de discussão e apresentação realizados pelos organizadores e um ensaio do amigo Alfredo Bosi para quem “Ler o crítico José Paulo Paes é um contínuo desafio para enfrentar o percurso que vai das partes ao todo e vem do todo ao particular. E é um convite para reconhecer no detalhe o sentido que ilumina a obra inteira”. Você pode comprar o livro aqui.
 
2. No segundo volume, o percurso é semelhante, mas aqui são reunidos pela primeira vez em livro mais de três dezenas de textos, entre eles a série “Carlos Drummond de Andrade e o Humour I, II e III”, publicada apenas no jornal O Dia, de Curitiba, entre março e abril de 1948. Os dois volumes agora publicados saem pela Ateliê Editorial e editora Cepe. Você pode comprar o livro aqui.
 
Do premiado autor de Bartleby e companhia, Montevidéu é um tratado sobre como o real e o imaginário podem se mesclar até o ponto em que se tornam uma coisa só.
 
“Um dia irei a Montevidéu e procurarei o quarto do segundo andar no hotel Cervantes, e será uma viagem real ao lugar exato do fantástico, talvez o lugar exato da estranheza”, escreve o narrador deste romance, após ler o célebre conto de Julio Cortázar, “A porta condenada”, em que num quarto de hotel na capital uruguaia uma porta parece separar o mundo real do da ficção. Depois da morte do pai e ao abandonar de vez a literatura, o protagonista deste livro se torna obcecado por imagens de portas — e tudo o que carregam como sinais de passagem e trânsito entre realidades distintas. Ao se deslocar por cidades como Paris, Reykjavik, Cascais, St. Gallen e Bogotá, o que busca o narrador, mesmo sem saber, é o impulso necessário para voltar a escrever. Assim, Enrique Vila-Matas nos lança no labirinto de uma espécie de manual de teoria literária que aponta para a dissolução dos gêneros e para o caráter extraordinário dos textos híbridos, que mesclam ficção, crônica, ensaio, e se situam na fronteira — separados apenas por uma porta num segundo andar de um enigmático hotel no coração de Montevidéu. Tradução de Júlio Pimentel Pinto e publicação da Companhia das Letras. Você pode comprar o livro aqui.
 
Reconstrução da poesia amorosa do Antigo Egito em 53 poemas e 12 fragmentos.
 
Em Seu dedo é flor de lótus, o poeta Guilherme Gontijo Flores reimagina e reinventa em nossa língua, de forma extremamente pessoal, 53 poemas e 12 fragmentos que formam o corpus de toda a poesia amorosa do Antigo Egito que sobreviveu até os nossos dias. Anônimos e compostos entre os séculos XIII e XI a.C., estes versos foram transcritos da linguagem hieroglífica, que não registra vogais, e seu caráter lacunar leva os estudiosos a uma série de conjecturas que confrontam a própria ideia de um texto original. Esta e outras questões são abordadas em um alentado posfácio, em que o autor — recuperando proposições de Jacques Derrida, Pascal Quignard e Henri Meschonnic — discute o processo de recriação destes belos poemas. O livro sai pela Editora 34. Você pode comprar o livro aqui.
 
Bienvenue à Paris dos escritores, dos cafés e das transformações culturais. Ao combinar memórias e entrevistas, a jornalista e tradutora Rosa Freire d'Aguiar oferece um registro extraordinário de uma cidade e de uma época pulsantes.
 
Durante os anos 1970 e 1980, Rosa Freire d'Aguiar trabalhou como correspondente internacional em Paris. Os restaurantes mais badalados da época, a chegada do primeiro avião comercial supersônico, a devolução do deserto do Sinai ao Egito, tudo que dizia respeito a cultura e política internacional virava notícia, que era rapidamente despachada por telex para o Brasil. E, claro, as longas entrevistas, que marcaram a era de ouro das publicações impressas. Com um texto saboroso, na melhor tradição do jornalismo literário, a autora reconstitui a atmosfera fervilhante que dominava a cidade — dos cafés e livrarias até os embates sociais e políticos que permeavam o dia a dia dos franceses. O livro ainda inclui 21 entrevistas com intelectuais, escritores e políticos, aqui personagens incontornáveis da história cultural do século XX: Alain Finkielkraut, Alberto Cavalcanti, Conrad Detrez, Élisabeth Badinter, Ernesto Sabato, Eugène Ionesco, Fernand Braudel, François Perroux, Françoise Giroud, Georges Simenon, Jorge Semprún, Julio Cortázar, Michel Serres, Norma Bengell, Peter Brook, Raymond Aron, Roger Peyrefitte, Roland Barthes, Romain Gary, Simone Veil e Suzy Solidor. Sempre Paris: crônica de uma cidade, seus escritores e artistas sai pela Companhia das Letras. Você pode comprar o livro aqui.
 
As crônicas de Kalaf Epalanga.
 
Nesta seleção de algumas de suas melhores crônicas, Kalaf Epalanga reflete sobre a riqueza que a miscigenação cultural é capaz de promover, sobre os laços entre África e Brasil, sobre seu trânsito entre continentes, artes e sociedades. Com clareza argumentativa, elegância estilística e paixão onívora por todas as manifestações artísticas, o autor traz aqui um panorama variado da experiência de um pensador negro que está sempre a auscultar o coração da produção cultural do planeta. Minha pátria é a língua portuguesa sai pela editora Todavia. Você pode comprar o livro aqui.
 
Nova edição e tradução de uma das obras principais de Ovídio.
 
Obra-prima sem igual no cânone, Metamorfoses impressiona pela sua vastidão ao repassar centenas de mitos enquanto passeia por diferentes estilos, tendo como fio condutor justamente o fato de que na vida — ou na mitologia — nada é estável, tudo está em perpétua mutação. Começando com a origem do mundo, o poema de Ovídio soa quase enciclopédico ao abrigar relatos fantásticos da imaginação grega e romana, cujos deuses muitas vezes cedem a impulsos demasiado humanos. O universo deste livro parece caótico: o amor é capaz de transformar uma pessoa em um animal, ou ainda em uma rocha. No entanto, o transbordamento poético de Ovídio consegue costurar essas narrativas com uma voz sedutora, e esta nova tradução busca emular o ritmo original do texto ao preservar a métrica do hexâmetro datílico do latim no português, resultando em uma linguagem fluida apta a ser recitada. Com tradução de Rodrigo Tadeu Gonçalves, o livro sai pelo selo Penguin/ Companhia das Letras. Você pode comprar o livro aqui.
 
Ana Elisa Ribeiro compõe cenas que fascinam tanto quanto enojam e surpreende o leitor com viradas comoventes ou aterradoras.
 
Os afetos, os laços — feitos, desfeitos e os jamais construídos —, assim como a vida, a morte e a sobrevida em condições precárias e absurdamente naturalizadas, são motivos para estes contos, narrados ora em primeira, ora em terceira pessoa, ambientados em espaços que podem variar da intimidade de simpáticas casas da classe média baixa aos lamaçais de crimes ambientais escandalosos, onde as violências, micro e macro, mostram a cara o tempo todo. Há variação também nos níveis de frieza e lirismo com que uma morte e um amor, por humanos ou animais, podem ser narrados. Causas não naturais sai pelo selo Autêntica Contemporânea. Você pode comprar o livro aqui.
 
Os relatos de Pierre Mabille sobre o Haiti em chave surrealista e anticolonial.
 
A imersão em experiências limites, entre consciência e inconsciência; o olhar sobre o transe de possessão e suas conexões com a criação artística; o encontro entre a mente europeia e a convulsão corpórea, convulsiva e afetiva da feitiçaria haitiana. Esses são alguns dos temas que perpassam o relato do surrealista francês Pierre Mabille (1904-1952) em Os deuses falam pelos govis, com tradução de Marcus Rogério Salgado. O Haiti aqui apresentado destoa do lugar comum construído ao longo dos anos pelo noticiário — com destaque para as sucessivas crises políticas e a condição de pobreza imposta à sua população. Publicado originalmente na revista Les Lettres nouvelles em 1958, seis anos após sua morte, o relato de Mabille parte de uma perspectiva surrealista — portanto anticolonial — em sua busca incessante pela liberdade absoluta. Os deuses falam pelos govis não se propõe a explicar como a colônia mais produtiva das Américas — primeira a conquistar a independência por meio de uma revolta de escravizados — se tornou o país mais pobre do continente. “Os deuses falam pelos govis não responde a essa pergunta, tampouco se dispõe a fazê-lo. O que encontramos no texto de Pierre Mabille são justamente as ressonâncias daquele impacto sobre os modos de percepção das alteridades radicais, só que registradas em verbo a partir de coordenadas lançadas pelo surrealismo”, destaca Salgado na apresentação. Com todas as tensões etnográficas, estéticas e ideológicas que o estruturam, continua Salgado, Os deuses falam pelos govis “pode funcionar como uma boa porta de entrada para o pensamento de Pierre Mabille”. Pensamento este que “varre como um tornado qualquer escolha possível. Abre-nos, sem mais delongas, as portas para a liberdade absoluta”. Com o avanço do nazismo na Europa, a aventura surrealista se espraiou pelas Américas na década de 1940, momento que representa um avanço para a relativização do eurocentrismo na arte e a valorização de tradições artística e culturais fora do Ocidente, ideais preconizados pelo movimento a partir do Manifesto do surrealismo (1924). Médico e intelectual francês em missão diplomático-cultural no país, Mabille estabeleceu “vasos comunicantes” entre o surrealismo e o Haiti, tendo sido responsável por recepcionar e acompanhar André Breton durante sua estadia no país, em meio a sublevações estudantis e culturais. O livro é publicado pela editora 100/Cabeças. Você pode comprar o livro aqui.
 
A chegada do argentino Sebastián Martínez Daniell ao Brasil.
 
Um turista inglês cai durante uma escalada no Monte Everest. Enquanto decidem o que fazer diante dessa queda, os dois guias, que conhecemos apenas como “sherpa velho” e “sherpa jovem”, são forçados a encarar o abismo. E quando olhamos longamente para o abismo, o abismo olha de volta para dentro de nós. O que diz o abismo? A partir desse mote, Dois Sherpas, do argentino Sebastián Martínez Daniell, mescla influências que vão de Samuel Beckett a tiras cômicas e tratados de geologia, passando por uma notável galeria de personagens históricos que inclui figuras como George Mallory, Lady Houston, John Hunt, Tenzing Norgay e Edmund Hillary. Com estrutura fragmentária e capítulos que parecem pequenas vinhetas ou flashes de memórias, a narrativa vai percorrendo eventos marcantes da vida dos dois sherpas: um encontro em uma praia perdida no tempo e no espaço, uma apresentação escolar da peça Júlio César, de Shakespeare, um acidente com um Caterpilar, uma viagem de carro a Namche. Paralelamente, Daniell nos conduz por fragmentos da história da origem do povo sherpa, do colonialismo e da exploração, em uma brilhante excursão pelas paisagens e pela simbologia das montanhas do Himalaia. Com tradução de Mauricio Tamboni, Dois sherpa é publicado pela editora PontoEdita. Você pode comprar o livro aqui.
 
REEDIÇÕES
 
Em comemoração ao centenário de Fernando Sabino, a editora Record publica uma edição especial para O encontro marcado.
 
Publicado originalmente em 1956, esta uma das obras mais importantes da carreira do autor vencedor do prêmios Jabuti e Machado de Assis e ganha uma nova edição de luxo com textos inéditos: uma apresentação assinada pelo premiado escritor Michael Laub; uma história da recepção do livro por Adauto Leva, um estudioso da obra de Sabino, e a reprodução na íntegra de uma carta de Clarice Lispector sobre O encontro marcado, escrita ao autor meses após o lançamento do livro. O romance, com traços autobiográficos, traça a procura desesperada do “eu” e da verdadeira razão da vida pelo olhar do jovem escritor Eduardo Marciano, que amadurece num mundo desorientado, vivendo dramas interiores e expondo os equívocos fundamentais que vinham frustrando sua existência e sufocando sua vocação. Os “quatro mineiros do Apocalipse” ― os escritores Hélio Pellegrino, Paulo Mendes Campos, Otto Lara Resende e Fernando Sabino ―, cuja amizade marcou a literatura brasileira e a geração retratada em O encontro marcado, inspiraram alguns dos personagens e episódios do livro. Ele é, portanto, um retrato da experiência de toda uma geração, carregado de dramaticidade e de questões existenciais. Você pode comprar o livro aqui.
 
A Nova Fronteira reúne três obras de Joseph Conrad, considerado um dos grandes nomes da literatura mundial, numa caixa.
 
Em sua prolífica carreira, Conrad cultivou um estilo um tanto macabro, influenciado pelo sobrenatural, fazendo uma espécie de jogo entre loucura e sanidade. E a experiência de muitos anos em navios, viajando por mar a diversos países e culturas, lhe proporcionou material e inspiração para seus livros. A caixa organizada pela Nova Fronteira reúne três de seus principais trabalhos: O coração das trevas, que narra a jornada do capitão Marlow em um arriscado resgate na selva africana, sai com prefácio do escritor André Barcinski; Lord Jim, a história de um jovem idealista atormentado, traz prefácio do escritor Bráulio Tavares; e A linha de sombra, o registro de um angustiado protagonista na transição da juventude para a vida adulta, sai com prefácio do escritor Miguel Sanches Neto. Escritas na virada do século XIX para o XX, essas três obras chegam aos nossos dias com atualidade impressionante, pondo valores em xeque e questionando até onde vai o indivíduo em situações-limite. Os dois primeiros livros referidos têm tradução de Marcos Santarrita e A linha de sombra, de Maria Luiza Borges. Você pode comprar o livro aqui.
 
RAPIDINHAS
 
Caixas da 34. A casa colocou nas livrarias quatro caixas reunindo: os dois volumes do Fausto, de Goethe, nas já reconhecidas edições bilíngues e ilustradas com o trabalho do lumiar do romantismo francês Eugène Delacroix e o expressionista alemão Max Beckemann; os dois volumes do D. Quixote de La Mancha, de Cervantes, em edições bilíngues e com as célebres ilustrações de Gustave Doré; os dois poemas épicos Ilíada e Odisseia, de Homero, também em edições bilíngues e com vasto material de apoio; e, ufa (!) a reunião da obra completa de François Rabelais, organizada em três volumes por Guilherme Gontijo Flores e com as ilustrações de Gustave Doré. Nos links aqui disponíveis você conhecer cada uma e adquiri-las.   

Mais Rafael Gallo. Ainda com o premiado segundo romance na estrada, a Record aproveita para recolocar o livro de estreia do escritor nesse gênero. A nova edição de Rebentar chega às livrarias a partir de outubro. O romance conta a história de Ângela, uma mãe cujo filho desapareceu aos cinco anos e jamais foi encontrado.
 
Michael Löwy surrealista. A 100/Cabeças publica um catálogo em edição exclusiva, limitada, bilíngue português-francês, reunindo uma variedade do trabalho em que pensador radicado na França transita pela arte surrealista; são colagens, rabiscos e gauches.

O interminável desassossego. A editora Tinta-da-China Brasil trabalha na organização de uma caixa com o célebre Livro do desassossego que reunirá quase duas centenas de manuscritos de Fernando Pessoa em edição fac-similar. 
 
DICAS DE LEITURA
 
Na aquisição de qualquer um dos livros pelos links ofertados neste boletim, você tem desconto e ainda ajuda a manter o Letras.
 
1. À margem da margem, de Augusto de Campos (Companhia das Letras, 192 p.) Reeditado em 2023, este livro é parte da viagem interliterária realizada pelo célebre nome do Concretismo. Os ensaios reunidos aqui transitam pelos pontos limítrofes da literatura sempre por contraste, uma vez que dos autores consagrados, o ensaísta elege para leitura suas obras marginais. Você pode comprar o livro aqui
 
2. Obras completas de Adolfo Bioy Casares (Trad. Sérgio Molina e Rubia Prates Goldoni, Biblioteca Azul, 952 p.) Todo leitor interessado na literatura escrita na Argentina, depois de adquirir o primeiro e o segundo volumes com a obra completa de Bioy Casares, deve completar sua biblioteca com este livro que reúne os textos escritos entre 1972 e 1999, incluído entre esse material as anotações dos diários de quando o escritor esteve no Brasil, onde se encontra como figuras como Alberto Moravia, Graham Greene e Cecília Meireles. Preciosidade. Você pode comprar o livro aqui

3. Degeneração, de Fernando Bonassi (Record, 288 p.) Com esse livro, o escritor brasileiro amplia sua narrativa acerca do Brasil corrente; aqui se narra a saga de um filho que precisa liberar o corpo do pai que acaba de morrer e está no necrotério de um hospital público de São Paulo, às vésperas da eleição que colocaria a extrema direita no poder. Você pode comprar o livro aqui
 
VÍDEOS, VERSOS E OUTRAS PROSAS
 
Setembro se inicia com o aniversário de António Lobo Antunes. O escritor português nasceu no dia 1.º desse mês em 1942. Ainda em 2017, acrescentamos um vídeo na nossa pequena galeria do gênero no Facebook e que está entre os mais vistos pelos transeuntes daquela rede social é a récita do ator Pedro Lamares do “Poema aos homens constipados”, de Lobo Antunes. De brinde, ainda podem ver/ ouvir o poema “Uma pequenina luz bruxuleante”, do poeta Jorge de Sena.  
 
BAÚ DE LETRAS
 
Neste 2 de setembro de 2023, passam-se cinco décadas da morte de J. R. R. Tolkien. Sublinhamos a efeméride, recordando algumas das publicações realizadas pelo Letras até agora: 

a) a primeira dessas entradas falava sobre o trabalho de Tolkien com as artes plásticas, ocasião quando essa faceta do escritor começava a ser melhor revelada e compreendida; 

b) mais tarde, publicamos “J. R. R. Tolkien: o mito desconstruído”, um texto em maneira de perfil do escritor; 

c) leitor atento e um dos revisores da obra de Tolkien no Brasil, nosso colunista Guilherme Mazzafera escreveu vários textos sobre a obra do escritor: este sobre a biografia de Humphrey Carpenter; este sobre o livro que discorre acerca da amizade entre o autor de O senhor dos anéis e C. S. Lewis; depois, este sobre A Queda de Gondolin; e, o mais recente até agora, sobre os Contos inacabados.

É ainda de Guilherme Mazzafera a tradução deste texto que conta como Tolkien impediu o poeta W. H. Auden de escrever um livro sobre ele.  

E, por falar sobre uma nova edição do romance de estreia de Rafael Gallo, recordamos que ainda próxima a sua publicamos, nosso editor Pedro Fernandes escreveu sobre Rebentar. O texto está disponível aqui

É possível ler aqui um breve perfil sobre José Paulo Paes, publicado no blog ainda em 2008.
 
DUAS PALAVRINHAS
 
Escrever é também tentar vencer-se a si próprio, é tentar ultrapassar os limites de uma constante insatisfação com o que escreve e, em particular, com o como escreve.
 
— António Lobo Antunes


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* Todas as informações sobre lançamentos de livros aqui divulgadas são as oferecidas pelas editoras na abertura das pré-vendas e o conteúdo, portanto, de responsabilidade das referidas casas.

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