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Roque Larraquy. Foto: Pablo García |
LANÇAMENTOS
Um novo livro do escritor argentino Roque Larraquy chega ao Brasil.
O insólito literário é a chave de leitura que consegue dar conta dos
absurdos da história recente humana, perpetrados pelos processos de colonização
europeus. E Roque Larraquy tece com maestria seu insólito, adicionando temas
caros à ficção científica nesta crítica a facetas argentinas que esse país
desejaria esquecer.
A telepatia nacional, como nas melhores histórias da
literatura fantástica, insere nomes reais em uma trama ficcional complexa.
Inicia com o sequestro de índios da Amazônia peruana em 1930, que são levados,
através do Brasil, a Buenos Aires. O objetivo? Replicar em solo portenho o
projeto asqueroso europeu que gerou lucros imensos no século XIX: um zoológico
humano. Contudo, se esse enredo parece focar no passado, não se engane!
Larraquy se vale de tais acontecimentos com o intuito de minar nossas certezas
sobre a diferença entre o real e o imaginado, a memória e o delírio e, por fim,
o que se é e o que se pode ser. Somente o contato com o Outro pode fazer o
indivíduo escapar, mesmo que um pouco, de si mesmo. “Não creio que nascer e
crescer em algum lugar imponha a condenação de uma única visão do mundo, nem
que a terra ou a cartografia do Estado sejam a prisão de uma identidade”, lemos
em certo ponto do livro. A ficção científica se consolidou nos temas dos
contatos e das identidades e este romance é a prova de que Larraquy sabe
usá-los de forma habilidosa. (Rafael Ottati). Com tradução de Sérgio Karam, o
livro sai pela editora Moinhos.
Você pode comprar o livro aqui.
A editora Todavia finda 2023
com mais quatro títulos reeditados da obra de Antonio Candido.
1.
A educação pela noite.
Começando por Álvares de Azevedo, autor ao qual Candido dedicou atenção
singular, esta reunião de ensaios vai desde um olhar sobre os jovens do
“realismo poético”, a ensaios sobre os escritos pessoais de Lima Barreto, à
poesia de cunho pessoal de Carlos Drummond de Andrade, Murilo Mendes e Pedro Nava, além de textos
sobre críticos e sobre a nossa recente ficção.
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2.
Teresina Etc. Considerado
“o mais político” de seu autor, este livro começa tratando de Teresina Carini
Rocchi, socialista italiana que veio para o Brasil em 1890 e aqui se integrou
nos movimentos de reivindicação social em São Paulo até 1910. A segunda metade
conta com seis textos variados, entre eles, um ensaio sobre Raízes do Brasil,
de Sérgio Buarque de Holanda.
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3.
Um funcionário da monarquia.
Este volume conta a história de Antônio Nicolau Tolentino, burocrata de
origem social modesta que entrou em choque com os senhores da política, quando
tentou substituir, no serviço público, o pistolão e o compadrio por concursos
que gerassem carreiras escalonadas segundo o mérito. Figura ainda nesta edição
uma entrevista com Candido.
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4.
Vários escritos.
Os
ensaios deste livro estão organizados em duas partes. A primeira começa com a
obra de Machado de Assis e um texto sobre Oswald de Andrade. Vem depois a
leitura da poesia de Carlos Drummond de Andrade, um longo apanhado sobre o tema
do jagunço, e uma abordagem da obra
O Uraguai, de Basílio da Gama. A
segunda versa sobre o direito à literatura, entre outros escritos.
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Após décadas ministrando
oficinas literárias, Noemi Jaffe decidiu sintetizar seus ensinamentos em sete
princípios fundamentais.
Voltado a escritores iniciantes ou
experientes,
Escrita em movimento não é um mero manual, mas uma jornada
pela exploração e pelo desenvolvimento da voz literária única de cada artista
através da conscientização dos próprios processos. Desde que as oficinas
literárias surgiram, debate-se uma questão central: é possível aprender a
produzir ficção, da mesma maneira como se estuda outros ofícios? Se existe uma
forma de transmitir esse conhecimento, não é com regras e truques de manual, e
sim pensando a escrita de modo aberto e livre, através de preceitos norteadores
que perpassam a linguagem. E é essa a proposta deste livro, uma reflexão sobre
o próprio processo de escrever — da escolha cuidadosa das palavras à intenção
por trás de cada texto, da busca pela originalidade ao mergulho corajoso na
experimentação literária. Sintetizando a vasta experiência de Noemi Jaffe em sala
de aula,
Escrita em movimento traz também entrevistas com diferentes
autores de destaque, como Beatriz Bracher, Milton Hatoum, Eliana Alves Cruz,
entre outros, para oferecer variados pontos de vista a respeito dos princípios
que estruturam o texto e que integram a caixa de ferramentas de todo artista da
palavra, proporcionando um panorama amplo da escrita contemporânea, que recusa
todos os rótulos. O livro sai pela Companhia das Letras.
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Mais um título de Charles
Bukowski no projeto de reedição da HarperCollins Brasil.
Em cartas redigidas entre 1945 e
1993, endereçadas a editores, amigos e escritores, são expostos o processo
criativo de Charles Bukowski e sua relação com a escrita, além das ponderações
do autor sobre as banalidades do cotidiano, a complexidade das relações humanas
e a boemia ― regada a álcool e sexo na vida noturna de Los Angeles. Este é um
compilado de cartas reunido e editado pelo biógrafo de Bukowski, Abel Debritto.
Publicado mais de vinte anos após a morte do último maldito,
Sobre a escrita
é um passeio por sua mente brilhante e turbulenta. A edição publicada pela
HarperCollins Brasil é comentada, com tradução de Isadora Sinay, e posfácios
dos escritores Nara Vidal e Luiz Antonio de Assis Brasil.
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Pela primeira vez no Brasil o
primeiro livro de Mariama Bâ.
A escritora senegalesa fez sua
estreia com
Uma carta tão longa, um romance epistolar com
características autobiográficas que tematiza a condição das mulheres muçulmanas
no Senegal através de uma carta que a viúva Ramatoulaye escreve para Aïssato,
sua melhor amiga de infância que vive nos Estados Unidos. A carta, redigida
inicialmente para noticiar a morte do marido e a indignação dela com o sistema
da poligamia tradicional, também evidencia resquícios da dominação colonial, a
evolução dos processos políticos, as pressões por liberdades individuais e as
convicções da protagonista para manter seus princípios éticos depois da viuvez.
Originalmente escrito em francês, o romance inédito no Brasil chega ao público
com tradução e notas de Marina Bueno de Carvalho e texto de orelha por Cidinha
da Silva. Publicação da editora Jandaíra.
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Um ano de virada do século XX.
Quando começa nosso tempo? Nosso
agora? Em
1947, tudo está em movimento, tudo rapidamente pode mudar. Em
10 de fevereiro é assinado o armistício em Paris. A Segunda Guerra Mundial está
oficialmente terminada. Ao mesmo tempo, fascistas e nazistas europeus tentam se
organizar e se reerguer após a grande derrota. Simone de Beauvoir vive a paixão
de sua vida, jamais se sentiu tão apaixonada por um homem assim. Ela começa a
escrever
O segundo sexo. Um comitê tem quatro meses para resolver a
questão da Palestina. Christian Dior apresenta sua primeira coleção, The New
Look. Um sucesso. É preciso formular os direitos humanos, o conceito de
genocídio é pouco difundido. O filho de um relojoeiro egípcio, Hassan al-Banna,
deseja reverter o tempo a favor do islã, e introduz um conceito que rapidamente
se torna o ideal dos jihadistas. Na Alemanha, num campo de refugiados para
órfãos de pais assassinados pelos nazistas, está Joszéf, dez anos. Agora,
sozinho, ele precisa tomar uma decisão que marcará sua vida — começar uma nova
vida na Palestina ou regressar à Budapeste de seus antepassados? Muito tempo
depois, ele vai para a Suécia e tem uma filha, Elisabeth. Desses eventos
aparentemente tão díspares, Elisabeth Åsbrink concebeu uma narrativa sobre um
mundo que, para o bem e para o mal, começa a tomar forma, em que noções de
democracia e participação nascem e morrem no mesmo instante, em que a antiga
ordem desmorona e uma nova começa a surgir. Nosso tempo agora.
1947 sai
pela editora Âyiné com tradução de Leonardo Pinto Silva.
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O novo livro de Eucanaã Ferraz
revela o poeta saído de uma trilogia.
Após
Sentimental (2012),
Escuta
(2015) e
Retratos com erro (2019), livros nos quais predominam uma
violência e horror e por isso denotam uma espécie de trilogia, Eucanaã Ferraz
reencontra a leveza que marca sua trajetória desde o início, há mais de três
décadas. Em,
Raio, seu novo livro, Eucanaã Ferraz reafirma sua poética
e, mais uma vez, surpreende seus leitores. A mais flagrante originalidade é a
presença de poemas em prosa. De uma página para outra, deslizamos, sem
sobressalto, dos versos para as linhas contínuas e de volta a eles. A luminosidade sugerida pelo
título é presença constante — no entanto, desenha-se sempre em contraste com a
escuridão. É exemplar a maneira como a aventura de alguém à procura da palavra
surge em termos perturbadores: “Atirou seus cabelos aos cães. Queimou aviões.
Desmontou os esqueletos da sagrada família. Comeu o coração de sua mãe. E
nada”. O modo como a paisagem carioca é apresentada dá a medida do quanto o
livro agita-se entre visões conflitantes: “A tarde/ sobrevém numa revoada verde/
nervosa de maritacas. Na noite/ voam sirenes e tiros”. Todo o volume parece
movido por uma cadeia sem fim de perplexidades. O clarão abre caminho na
sombra, a palavra vibra, os sentidos se acendem. A escuridão retorna, mas já
não somos os mesmos. O livro sai pela Companhia das Letras.
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A poesia do cubano Víctor
Rodríguez Núñez.
“Víctor Rodríguez Núñez surge como
um desses escritores notáveis que criaram uma poesia e um mundo entre o
primeiro lar e a primeira cultura e os novos mundos onde depois se encontra”,
diz Jerome Rothenberg sobre esse poeta que buscou outros lugares para além de
sua ilha, mas sempre a levando consigo. “Quando vivia em Cuba era simplesmente
um poeta cubano”, diz Víctor, “mas viver na Nicarágua, Colômbia e acima de tudo
nos Estados Unidos, me deu uma noção mais profunda daquilo que sou [...] pode
ser que não escreva sobre Cuba, mas escrevo sempre a partir de Cuba”, ou mais
especificamente de sua vila, Cayama. Como Marco Polo, ele escreve: “algo vi do
mundo/ e isso aprofunda minha dor/ nada me pertence”. Mas além do mundo a ser visto, a
poesia de Víctor também se detém nos caminhos da imaginação e da invenção.
Outros autores, personagens históricos, lugares, cometas, amigos, a mãe, o pai,
a avó figuram como ecos em seus poemas. São diversas vozes dentro de uma única,
propondo uma poesia dialógica, que produz estranhamento e faz com que o leitor
veja o mundo como nunca antes; que desfamiliariza o cotidiano, o óbvio, o
possível. Uma escrita baseada no enjambement de conteúdo e forma, onde não só
os versos se sobrepõem, mas também as estrofes, os poemas e os próprios livros
do autor. Seus poemas — ora breves reflexões, ora séries de imagens, ora longas
narrativas — se constroem a partir e através de temas que se cruzam e retornam
insistentemente, equívoco a equívoco (“somente o erro nos une/ a poesia é o
reino/ dos equivocados”), resultando em um sujeito poético fluido, que
desrespeita as fronteiras e privilegia o movimento em detrimento da fixidez. Em alguns casos, é o poema quem
parece enunciar ou definir as suas próprias regras e condições: “deve fazer
calor neste poema”. E a cada releitura percebemos que, em sua concepção, cada
um desses poemas “é o único instante/ em que sabemos que resistirão/ as ruínas do
futuro”. Nascido em Havana em 1955, o jornalista, crítico, tradutor, professor
e poeta Víctor Rodríguez Núñez nos expõe neste uma álgebra selvagem mais de
quatro décadas de seu amadurecimento poético, do aprendizado com as primeiras
referências (como Gelman, que oferecia a solução ao problema de como se fazer
uma poesia que fosse ao mesmo tempo lírica e coloquial, pessoal e social, experimental
e comprometida) até uma crença que ele próprio, após décadas de releituras e
experimentos, parece tomar como profissão de fé: “acredito na poesia porque é a
única coisa que o capitalismo não pode converter em mercadoria, porque é um
instrumento cardeal de resistência contra a desumanização dominante”. (Cesare
Rodrigues) Com tradução de Prisca Agustoni e Edimilson de Almeida Pereira,
Uma
álgebra selvagem sai pelas Edições Jabuticaba.
REEDIÇÕES
A tão esperada reedição de Onde os velhos não têm vez
, de Cormac McCarthy — uma das obras
mais marcantes de um gênio da literatura estadunidense.
Neste romance de extraordinário vigor e potência que inspirou o premiado
filme dos irmãos Coen, Cormac McCarthy faz uma reflexão profunda sobre os laços
de amor, sangue e dever que informam vidas e definem destinos.
Onde os
velhos não têm vez tem como cenário o deserto inclemente na fronteira do
Texas com o México nos anos 80. Caçando antílopes perto do Rio Grande, Llewelyn
Moss se depara com uma cena de horror: corpos crivados de bala, um carregamento
de heroína e mais de 2 milhões de dólares. Jovem veterano da guerra do Vietnã,
Moss conhece bem a violência. Mas desta vez é diferente. Quando decide levar o
dinheiro, ele sabe que sua vida vai mudar, não necessariamente para melhor.
Logo, passa a ser perseguido pelo psicopata Anton Chigurh, contratado por um
cartel para reaver o dinheiro. Quem está caçando Chigurh, por sua vez, é um
ex-agente das forças especiais norte-americanas. E quem segue o rastro de todos
eles, ao longo da fronteira entre o Texas e o México, tentando evitar que mais
sangue seja derramado, é o Xerife Bell — um homem com fortes valores morais,
atormentado por um segredo. Cada personagem parece determinado a encontrar a
resposta à pergunta: como se decide o que sacrificar na vida? Com uma narrativa
econômica, de agilidade e fôlego estonteantes, Cormac McCarthy conduz o leitor
por uma história comovente e instiga uma reflexão sobre os laços de amor,
sangue e dever que moldam nossa vida e nosso destino. A tradução de Adriana
Lisboa regressa pela Alfaguara Brasil.
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Nova edição de Felicidade
,
livro que traz uma série de reflexões do prêmio Nobel de Literatura Hermann
Hesse sobre o seu dia a dia e o ofício da escrita.
Um autor refletindo sobre o cotidiano e o ofício de escrever. Este é o
Hermann Hesse de
Felicidade. Nestas pequenas histórias ― ou
reminiscências ― encontramos o autor em sua escrivaninha lendo as cartas de
seus leitores, cartas por vezes melancólicas, engraçadas ou espirituosas; em seu
jardim, com roupas surradas, recebendo o autor francês André Gide; ou
refletindo sobre o sentido de algumas palavras, como felicidade, ou sobre o
motivo de ter usado uma determinada expressão em uma obra escrita há mais de 25
anos, o que o leva a pensar sobre sua rígida educação religiosa. Escritas entre
1947 e 1961, estas histórias mostram um Hesse maduro, preparando-se para
enfrentar a ideia de morte; um Hesse humanitário, que faz pequenos livros
personalizados com poemas e desenhos, cuja venda seria revertida em ajuda para
pessoas em países em guerra: para ele, cada traço ou palavra representava um
prato de comida ou remédios para famintos e doentes. Em
Felicidade
conhecemos a casa do autor, os pequenos cômodos, a paisagem de sua janela, as
flores, sua gata, o armário com diferentes tipos de papéis que, mais do que
insumo para suas obras, eram retratos de seu estado de espírito: em um dia
áspero, no outro, liso; às vezes branco, logo depois amarelecido ou colorido. Nesta
antologia de pequenos textos, assistimos, em prosa e verso, ao autor tratar de
um tema que lhe era particularmente caro, mas que também diz respeito a cada um
de nós. Quem já não se interrogou se é feliz ou se alguma vez o foi? E quem não
sentiu dificuldade ao tentar circunscrever o significado da felicidade ao
definir o que é para si felicidade? A tradução de Lya Luft é reeditada pela
editora Record com prefácio de Marco Lucchesi.
Você pode comprar o livro aqui.
RARIDADES
Revelado um
pequeno inédito de Fernando Pessoa.
A revista
Lote
publicou um poema inédito do autor de
Mensagem. Trata-se de um rubai,
escrito ao estilo do poeta persa do século XI Omar Khayyam. Achado do biógrafo
do poeta português e especialista na obra sua obra Richard Zenith: “A ave canta
livre onde está presa./ O servo dorme e o sonho lhe é surpresa./ Liberta-te,
mas nega a liberdade./ Poder e não querer, eis a grandeza.”
RAPIDINHAS
Repaginar Moacyr Scliar 1.
A Companhia das Letras anunciou que prepara novas edições para a obra do
escritor gaúcho. Entre elas está a edição especial de
A majestade do Xingu que
sairá com textos de Paulo Scott e Michel Laub.
Repaginar Moacyr Scliar 2. Anunciou
ainda que prepara um novo volume de contos organizado e prefaciado por Regina
Zilberman, uma adaptação em HQ do romance
O centauro no jardim e novo
projeto editorial para livros como
Sonhos tropicais e
Manual da
paixão solitária.
DICAS DE LEITURA
Na aquisição de qualquer um dos
livros pelos links ofertados neste boletim, você tem desconto e ainda ajuda a
manter o Letras.
1.
A hora de Clarice Lispector,
de Hélène Cixous (Trad. Márcia Bechara, Editora Nós, 114 p.) O célebre ensaio
da pensadora francesa ganhou uma tradução para o português na íntegra pela primeira
vez com esta edição datada de 1989 e um dos mais célebres sobre a autora de
A
paixão segundo G. H. Escrito como um longo poema em prosa à maneira de um
fluxo de consciência, Cixous examina o primeiro instante da estrela, o
nascimento da escrita, o liame da epifania.
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2.
Sobre aquilo que mais penso,
de Anne Carson (Trad. Sofia Nestrovski, Editora 34, 192 p.) O segundo livro da
escritora canadense saído no Brasil pela mesma casa editorial. Aqui, entre a
prosa e a poesia, os onze textos reunidos pela tradutora e também por Danilo
Hora oferece uma visão abrangente do pensamento de Carson: são reflexões sobre
o tempo em Virginia Woolf e Tucídides, o sono em Homero e Elisabeth Bishop, o
documental em Longino e Antonioni, o intraduzível em Francis Bacon e Joana D’Arc,
e assim, sucessivamente, sempre situada no arco entre o passado clássico e a
modernidade, recurso característico do seu trabalho.
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