Boletim Letras 360º #542

DO EDITOR
 
1. Olá, leitores! Venho lembrá-los que estão abertas as inscrições desde o dia 27 de julho para o próximo sorteio a ocorrer em 12 de agosto entre os apoiadores do Letras. 
 
2. Foi em 2022 que com dica e ajuda de vocês que fizemos um clube de apoios com a meta de arrecadar fundos para o custeio com as despesas de domínio e hospedagem online do blog.
 
3. Sortearemos um leitor em agosto para levar dois livros: a nova edição em capa dura de Memórias póstumas de Brás Cubas publicada pela editora Zahar e Passeio ao farol, a nova tradução de um dos principais romances de Virginia Woolf publicada pelo selo Penguin/ Companha das Letras.
 
4. Para participar é simples. Envia R$20 via PIX e depois o comprovante para blogletras@yahoo.com.br (a nossa chave do PIX é este mesmo e-mail).

5. É isso: fica o convite. Agradecemos a todos que, direta ou indiretamente, têm feito esse caminho conosco. Se quiser saber mais detalhes, podem entrar nesta página ou em contato conosco por quaisquer canais.
 
6. Não esqueça que, na aquisição de livros ofertados pelos links neste Boletim você pode garantir um bom desconto nas suas compras, ganhar frete grátis e sem pagar nada mais por isso. Para o frete grátis você precisa ser cliente Amazon Prime. Para assinar ou comprar qualquer outro produto que não os apresentados nesta publicação, vá por aqui.

Milan Kundera. Foto: Profidia


 
LANÇAMENTOS
 
Reunidos pela primeira vez em livro, o célebre ensaio que dá nome a este volume e um discurso praticamente desconhecido de Milan Kundera. Inédito sai em novembro, mas pré-vendas já começaram.
 
A publicação de “Um Ocidente sequestrado” no Le Débat, em novembro de 1983, soou tanto como um apelo quanto uma acusação. Um apelo à defesa da Europa Central (Hungria, Polônia, Tchecoslováquia), que do ponto de vista cultural sempre pertenceu ao Ocidente, mas que, por seu regime político, era vista pelas próprias nações ocidentais como parte do Oriente. Uma acusação, porque o triste destino dessas “pequenas nações” indicava também os rumos trágicos da Europa. Traduzido para diversas línguas e com imensa repercussão internacional à época, o texto demonstra toda a habilidade argumentativa de Milan Kundera e é marcado pela voz pessoal e angustiada do autor, que já se destacava como um dos grandes escritores europeus. Além do ensaio, apresentado pelo historiador Pierre Nora, este volume ainda inclui o discurso do jovem Kundera no Congresso dos Escritores Tchecoslovacos de 1967, em plena Primavera de Praga, com uma introdução do cientista político Jacques Rupnik. Com tradução de Mariana Delfini, o livro com mesmo título do ensaio original é publicado pela Companhia das Letras. Você pode comprar o livro aqui.

Duas vezes Walter Benjamin pela Editora 34 e Duas Cidades.
 
1. Foram apenas alguns meses de 1932 e 1933 em Ibiza, na Espanha. Tempo que marcou a vida de Walter Benjamin profundamente, de modo nunca antes revelado como neste livro de Vicente Valero. Com sensibilidade, pesquisa minuciosa e conhecimento histórico e geográfico da ilha do Mediterrâneo, o autor nos mostra que o escritor alemão não estava sozinho em sua errância — a qual, com a ascensão do nazismo e das tensões que levariam à Segunda Guerra Mundial, logo se transformaria em exílio permanente. Foi nesse lugar ainda isolado, com uma economia de subsistência e uma população nativa de cultura milenar, que se cruzaram alguns destinos de artistas e intelectuais europeus. Com o mínimo de recursos e próximo à natureza, Benjamin escreveu em Ibiza textos decisivos, como “Experiência e pobreza” e “Infância em Berlim”. O livro tem tradução de Daniel Lühmann. Você pode comprar o livro aqui.
 
2. Ao publicar Rua de mão única, em 1928, Walter Benjamin sinalizou uma guinada em sua carreira, deixando para trás as convenções da vida acadêmica e partindo para uma experimentação intelectual que surge na própria forma do livro, constituído de 60 textos breves inspirados pela vivência na metrópole moderna, onde as normas literárias são substituídas por “imagens do pensamento”. A obra é dedicada a Asja Lacis, a militante de Riga e diretora de teatro por quem Benjamin se apaixonou nos anos 1920 — e que muito o estimulou na época, aproximando-o das vanguardas artísticas alemãs e soviéticas, como assinala Jeanne Marie Gagnebin na introdução ao volume. Completam a edição dois textos de Asja Lacis, que abordam o período em que se conheceram em Nápoles e Capri, um deles redigido com o próprio Benjamin, além de três resenhas de Rua de mão única assinadas por Siegfried Kracauer, Ernst Bloch e Theodor W. Adorno. A tradução é de Rubens Rodrigues Torres Filho. Você pode comprar o livro aqui.
 
Um novo resgate na obra de Dinah Silveira Queiroz.
 
Em Verão dos infiéis, romance ambientado no Rio de Janeiro no final da década de 1960, Dinah Silveira de Queiroz narra um fim de semana chuvoso na vida de uma família de classe média abalada por questões psicológicas, religiosas e políticas num dos períodos mais turbulentos da história do Brasil.  A trama tem início com o pedido de ajuda de Valentina ao cunhado Domingos, que só chegará à cidade dentro de três dias. Ela é a matriarca viciada em comprimidos de benzedrina que, após tomá-los, se refugia no “mundo dos mortos”, no qual, em alucinações que envolvem a infância, reencontra a mãe e o tio já falecidos e tem os melhores momentos do dia. Moradora de Copacabana, seu marido, “delicado demais para viver num mundo de grosseria”, suicidou-se alguns anos antes, deixando-a com três filhos pequenos, os agora adultos Geraldo, Carminho e Aloísio, cada qual enfrentando um dilema distinto.  Numa narrativa marcada por encontros e reencontros, bem como por tempestades impiedosas, a escritora constrói um enredo que segue num crescendo e atinge proporções inesperadas. Um livro que mais uma vez comprova a genialidade de Dinah como romancista versátil, capaz de surpreender o leitor com uma história envolvente e repleta de críticas sociais. O livro é publicado pela editora Instante. Você pode comprar o livro aqui.
 
Romance mais emblemático de Abdulrazak Gurnah, Paraíso acompanha o amadurecimento de um menino na África Oriental nos anos anteriores à Primeira Guerra Mundial.
 
Yusuf tem doze anos e foi entregue por seu pai ao comerciante Aziz como pagamento de uma dívida. Nessa nova realidade, o garoto parte em uma caravana de seu senhor pelo interior do continente, onde se vê lançado nas complexidades da África Oriental. A viagem é marcada por doenças, guerras e dificuldades e revela os meandros de um paraíso ameaçado, no qual a chegada dos europeus está apenas começando a deixar suas marcas. Publicado originalmente em 1994 e finalista do Booker Prize, Paraíso é considerado o principal romance de Abdulrazak Gurnah, responsável por projetá-lo na cena literária britânica e exemplo emblemático de sua “percepção firme e compassiva dos efeitos do colonialismo”, destacada pelo comitê do prêmio Nobel de literatura. Com uma prosa magistral que une o melhor da ficção histórica a referências que vão de mitos populares ao Corão, o autor descreve o amadurecimento de um menino sob a ameaça iminente do colonialismo. Com tradução de Caetano W. Galindo, o livro é publicado pela Companhia das Letras. Você pode comprar o livro aqui.
 
O herói atrapalhado e carismático que conquistou o coração de milhares de leitores em As desventuras de Arthur Less e deu a Andrew Sean Greer o Pulitzer de Ficção em 2018 está de volta em uma road trip inesquecível pelos Estados Unidos.
 
Contrariando todas as expectativas, a vida vai bem para Arthur Less: ele é um autor relativamente bem-sucedido, que vive uma relação relativamente estável com seu companheiro, Freddy Pelu. Mas nem tudo são flores: a morte de um antigo amor e uma repentina crise financeira fazem Less fugir dos seus problemas mais uma vez ao aceitar uma série de bicos literários que o forçam a atravessar os Estados Unidos Less perambula da costa do Pacífico à costa do Atlântico, onde nasceu, e no caminho encontra uma miríade de personagens no mínimo peculiares ao lado de sua dupla fiel: uma pug preta chamada Dolly e uma van convertida em motor-home chamada Rosina. Ele deixa crescer um bigode, abandona seu característico terno cinza e se disfarça, com uma gravata e um chapéu de caubói, de legítimo estadunidense... um disfarce que nem sempre funciona tão bem assim, porque ele segue sendo confundido ou com um holandês — longa história, melhor ler o livro para entender ―, ou com outro Arthur Less ― não o padre nem o fazendeiro nem o ator ―, ou, o pior de todos, com um “péssimo gay”. Mas essa viagem de Less deixa bem claro que não se pode fugir de si mesmo ― não importa quantos desertos, pântanos e costas sejam cruzados. Arthur Less precisa encarar seus demônios pessoais: do seu pai distante e seu relacionamento agora a distância com Freddy a reconhecer e encarar seus privilégios. Com a perspicácia e a musicalidade que fizeram de As desventuras de Arthur Less um best-seller vencedor do Pulitzer, Less está perdido é um romance profundo e divertido sobre os mistérios da vida, os enigmas do amor e as histórias que contamos pelo caminho. Com tradução de Irinêo Baptista Netto, o livro é publicado pela editora Record. Você pode comprar o livro aqui.
 
Chega ao Brasil um novo romance de Isabela Figueiredo.
 
Este é um romance poderoso sobre o encontro de duas personagens cuja amizade nasce a partir da solidão profunda em uma sociedade habituada ao desperdício. Num estilo vívido e que esbanja empatia, característico de seus livros, a portuguesa Isabela Figueiredo — um dos nomes mais destacados da literatura lusófona contemporânea — faz neste Um cão no meio do caminho um estudo da solidão e de como nos habituamos a descartar tudo em nossas vidas, até mesmo nossos amores. Um cão no meio do caminho sai no Brasil pela editora Todavia. Você pode comprar o livro aqui.
 
O novo livro de contos de Marco Severo evoca Nelson Rodrigues.
 
Conhecido por suas histórias inquietantes, Marco Severo chega ao seu quinto livro de contos com um título provocador: Não há castigo maior do que um amor que dure para sempre. Um título que pode nos causar, de saída, diversas sensações e questionamentos. Por que um amor que dure para sempre seria um castigo? Pode um amor durar para sempre, sendo a própria vida finita, ou seria aqui um “para sempre” nos moldes de Vinicius de Moraes que, sabendo ser o amor fadado ao fim, “posto que é chama”, que seja infinito enquanto dure? Qual é a real medida do eterno? A obra evoca também Nelson Rodrigues, presente através dos “interlúdios rodrigueanos”, em que Severo busca um diálogo com a obra do autor pernambucano — um provocador de primeira — por meio de contos que ecoam sua obra, mostrando que a realidade — fragmentada, tecnologizada, dura como seja, continua a mesma, porque o ser humano, matéria-prima da qual são feitas estas histórias, também continua o mesmo, não importa o tempo que passe. Em contos que evocam os mais diversos tipos de relações humanas, Marco Severo coloca diante do leitor uma obra profundamente eivada de dor e beleza, de recomeços e buscas por novos caminhos e, sobretudo, da complexidade labiríntica que é estar vivo. O livro sai pela Editora Moinhos. Você pode comprar o livro aqui.
 
Em um de seus livros mais íntimos, a poeta, ativista e ensaísta Nikki Giovanni celebra as lutas e conquistas de uma vida inteira.
 
“Não vai ficar/ Tudo Bem/ [...] Então eu devo aprender/ A chorar”, escreve Nikki Giovanni em um dos primeiros poemas de Um bom choro. Consagrada entre as principais poetas norte-americanas da atualidade, ela iniciou sua carreira nos anos 1960, quando o movimento pelos direitos civis de pessoas negras fervilhava nos Estados Unidos. Desde então, já são mais de cinco décadas de vida e obra dedicadas à arte e ao ativismo. Neste livro, toda essa trajetória é revisitada, celebrada e, quando necessário, lamentada. As dificuldades financeiras vividas na infância, o convívio com familiares e amigos, a experiência na universidade e a luta política são descritas com a mesma emoção e vulnerabilidade. Escrevendo sobre alegrias e dores com uma sabedoria que só a idade permite alcançar, a autora registra o próprio processo de olhar para trás e permitir que as lágrimas escorram. Com tradução Nina Rizzi, o livro sai pela Companhia das Letras. Você pode comprar o livro aqui.
 
REEDIÇÕES
 
A Nova Fronteira reedita Valsa nº 6, o único monólogo da obra de Nelson Rodrigues.
 
Na peça de 1951, a adolescente Sônia, que é assassinada enquanto executa a “Valsa nº 6” de Chopin, tenta montar o quebra-cabeça de suas memórias e reconstruir os acontecimentos de sua vida. Sempre com a peça musical de Chopin como pano de fundo, a moça vai revelando uma trama de assassinato, adultério, alucinações e conflitos entre o real e o imaginário. Você pode comprar o livro aqui.
 
Uma nova edição do livro de crônicas de João Ubaldo Ribeiro.
 
Como que a desmitificar a imagem do artista erudito, O conselheiro come traz também relatos do dia a dia do escritor. Com a mesma habilidade em combinar leveza e erudição, crítica e humor, e mantendo sempre sua qualidade literária característica, João Ubaldo Ribeiro deixa registradas aqui impressões de amanheceres vistos de seu terraço, caminhadas pelo calçadão da praia do Leblon em busca de uma vida saudável, andanças pelas ruas do bairro, aventuras e desventuras com computadores e conversas bem-humoradas nos botecos sobre as agruras da meia-idade. Esta nova edição, também publicada pela editora Nova Fronteira, traz textos do cineasta Cacá Diegues e do professor e poeta Cláudio Neves. Você pode comprar o livro aqui.
 
RAPIDINHAS
 
Reimpressões. A Ubu torna disponível outra vez a caixa que reúne dois clássicos da literatura: os poemas épicos Odisseia e Ilíada em edições caprichadas com traduções diretas do grego por Christian Werner.
 
Outra tentativa de resgate. A obra de John Williams começou a ser conhecida em nosso idioma pela desaparecida casa editorial Rádio Londres. Agora, existe a previsão de que Stoner saia ainda este ano pela Arte & Letra. A informação é do escritor e tradutor Lucas Lazzaretti, autor da nova tradução.
 
OBITUÁRIO
 
Morreu Martin Walser.
 
Martin Walser nasceu em Wasserburg a 24 de março de 1927. Iniciou sua carreira acadêmica em Filosofia em Letras, que precisou ser interrompida quando passou a integrar uma unidade antiaérea durante os dias finais da Segunda Guerra Mundial. Os estudos foram retomados mais tarde e do bacharelado chegou ao doutorado com uma tese sobre a obra de Franz Kafka. O autor tcheco influenciou diretamente o seu primeiro trabalho literário: o livro Um avião sobre a casa e outros contos, publicado em 1955. Parte dessa primeira obra é motivada pelo movimento que ele próprio esteve entre os fundadores sob o título de Grupo 47, profundamente interessado nas conexões entre literatura e compromisso social e pelo qual passaram nomes como Heinrich Böll e Günter Grass. Destacou-se ainda no romance, com títulos como Um homem apaixonado, única obra de Walser publicada no Brasil e que no seu tempo casou alvoroço pelas possíveis relações entre o conteúdo ficcional e o biográfico: a narrativa do envolvimento amoroso de um homem um escritor de 73 anos com uma jovem de 19. Seu principal romance, no entanto, foi Um cavalo em fuga (1978). Também escreveu ensaios como O escritor e a sociedade (1957) e peças para o teatro de como O cisne negro (1964). Sempre atuante, o escritor esteve reiteradamente no centro do debate público por suas convicções controversas em temas sensíveis à história do seu país, como sua crítica à transformação da memória do Holocausto é tema perene, algo aparece no seu discurso de recepção do Prêmio da Paz dos Livreiros Alemães em 1998.  Martin Walser morreu neste 28 de julho de 2023 em Überlingen.
 
Morreu Eduardo Pitta.
 
Eduardo Pitta nasceu em Lourenço Marques, atual Maputo, a 9 de agosto de 1949. Viveu em Moçambique até novembro de 1975, quando se transfere para Portugal, país onde estabeleceu todo o restante da sua vida e sua obra situada entre a prosa (conto, crônica, memórias romance e ensaio) e a poesia, gênero no qual se destaca. Colaborou com vários periódicos, como as revistas Ler e Colóquio/ Letras e os jornais Diário de notícias e Público. Dos livros publicados estão, entre outros: Sílaba a sílaba (1974), A linguagem da desordem (1983), Arbítrio (1991) e Desobediência (2011), na poesia, gênero no qual mais se destacou; Persona (2000) e Devastação (2021), na ficção; Um rapaz a arder (2013), nas memórias; Comenda de fogo (2002), no ensaio; Aula de poesia (2010), na crônica. Durante uma década trabalhou na organização da obra completa de António Botto, projeto que se concretiza com Poesia (2018). Eduardo Pitta morreu em 25 de julho de 2023, em Torres Vedras.
 
DICAS DE LEITURA
 
Na aquisição de qualquer um dos livros pelos links ofertados neste boletim, você tem desconto e ainda ajuda a manter o Letras.
 
1. Paris dos escritores americanos, de Ralph Schor (Trad. Joana Angélica d’Avila Melo, L&PM Editores, 232 p.) O que significou o contínuo exílio de uma geração de escritores estadunidenses na Paris de entre a Primeira e a Segunda Guerra Mundial e como era o cotidiano da vida intelectual na capital francesa são algumas das perguntas que o historiador busca investigar neste livro. A história de uma efervescência cultural que Gertrude Stein, uma das figuras desse grupo, chamou de geração perdida. Você pode comprar o livro aqui
 
2. A dor, de Marguerite Duras (Trad. Luciene Guimarães de Oliveira e Tatiane França, Bazar do Tempo, 208 p.) A angústia vivida durante a Segunda Guerra Mundial numa França ocupada pelos nazistas está no epicentro deste exercício de recordação nascido a partir do reencontro de uma escritora em maturidade com a jovem que escrevia diários para o registro do seu cotidiano. Você pode comprar o livro aqui

3. Vale o que tá escrito, de Dan (DBA, 224 p.) “Na Brasília das casas geminadas, da terra vermelha e do asfalto quente, os vilões dos westerns tomam a forma de oficiais corruptos; os tiroteios aparecem primeiro nos videogames; os cavalos dão lugar ao Chevette; e o bairro vive sob o domínio silencioso do jogo do bicho.” Você pode comprar o livro aqui
 
VÍDEOS, VERSOS E OUTRAS PROSAS
 
No próximo dia 30 de julho é dia do aniversário de Mário Quintana. O poeta nasceu neste dia em 1906 e viveu até 5 de maio de 1994, no Rio Grande do Sul. No arquivo de partilhas do Letras no Facebook, o leitor encontra entre as várias menções ao poeta esta entrevista para o programa Encontro marcado, de Araken Távora. 
 
BAÚ DE LETRAS
 
Em janeiro de 2012 reproduzimos aqui uma crônica de Eduardo Pitta sobre a poeta portuguesa Judith Teixeira, um texto que integra o seu livro Aula de poesia (2010). 
 
No dia 28 de julho de 2023 passaram-se, como lembramos desde cedo nas nossas redes sociais, os 120 anos do nascimento de Silvina Ocampo. Recordamos a tradução deste texto de Aloma Rodríguez com alguns detalhes da vida e obra da escritora argentina a partir da leitura de A irmã mais nova, de Mariana Enríquez.

DUAS PALAVRINHAS
 
Na vida há dor, apenas dor. Mesmo na felicidade há dor. Não somos deuses. Na felicidade existe algo terrível.
 
— Silvina Ocampo

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* Todas as informações sobre lançamentos de livros aqui divulgadas são as oferecidas pelas editoras na abertura das pré-vendas e o conteúdo, portanto, de responsabilidade das referidas casas.

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