Boletim Letras 360º #535

Ilustração: Daniel Haskett


LANÇAMENTOS
 
A Shakespeare and Company em evidência. Dois livros que chegam aos leitores brasileiros estão centrados em torno da mítica livraria francesa.
 
1. Um romance sobre a fundadora com ares de Meia-Noite em Paris. Quando a jovem norte-americana Sylvia Beach abre a Shakespeare and Company em uma rua tranquila de Paris em 1919, não tem ideia de que ela e sua nova livraria mudarão o curso da história da literatura. A Shakespeare and Company é mais do que uma livraria e uma biblioteca: ali se reúnem muitos escritores proeminentes dos anos 1920 e 1930, como Ernest Hemingway e F. Scott Fitzgerald. É também onde nascem algumas das amizades literárias mais importantes da época — em especial, aquela entre o escritor irlandês James Joyce e a própria Sylvia. E quando o controverso novo romance de Joyce, Ulysses, é censurado nos Estados Unidos, Beach decide assumir um risco enorme e publicá-lo na França. Mas o sucesso e a notoriedade da publicação de um dos livros mais infames e influentes do século vêm com altos custos. O futuro de sua amada loja é ameaçado quando o reconhecimento de Ulysses faz com que outros editores passem a cortejar Joyce. E, à medida que Paris mergulha cada vez mais na Grande Depressão e diversos amigos expatriados voltam para os Estados Unidos, muitos de seus relacionamentos são colocados à prova. Diante de crises pessoais e financeiras, Sylvia precisa decidir o que a Shakespeare and Company realmente significa para ela. Mistura de romance e biografia, A livreira de Paris é uma ode a uma mulher que assumiu como missão honrar o poder transformador dos livros, além de uma narrativa emocionante sobre as amizades, os amores e os atritos da cena literária europeia da primeira metade do século XX. Com tradução de Paula Diniz, o livro sai pela editora Intrínseca. Você pode comprar o livro aqui.
 
2. A Shakespeare and Company como portal para os escritores estadunidenses. Ralph Schor passa em revista a relação dos autores da chamada Geração Perdida com Paris. Por que tantos escritores americanos, entre os melhores de sua geração, se exilaram em Paris no período entre a Primeira e a Segunda Guerra Mundial? Como era a vida cotidiana, social e intelectual na capital francesa? O que encontraram lá, que não havia no outro lado do Atlântico? Estas são algumas das perguntas de que trata Ralph Schor em Paris dos escritores americanos (1919-1939); o historiador especialista em história contemporânea, relata como era a capital francesa aos olhos dos escritores norte-americanos que lá buscaram abrigo, E também aos olhos de outros artistas e intelectuais que participaram dessa efervescência cultural, como o irlandês James Joyce e a francesa Anaïs Nin, a Cidade Luz é revelada em todo seu esplendor humanista e inovador, como um laboratório para as vanguardas do mundo todo. Com tradução de Joana Angélica d’Avila Melo, o livro é publicado pela editora L&PM. Você pode comprar o livro aqui.
 
Antologia reúne trabalhos do poeta Lawrence Ferlinghetti.
 
Poeta, editor, tradutor, pintor, agitador e ativista, Lawrence Ferlinghetti (1919-2021) foi uma das figuras centrais do movimento Beat e uma das grandes vozes da contracultura nos Estados Unidos no século XX. Fundador da famosa livraria e editora City Lights, em São Francisco, que publicou autores como Jack Kerouac, Allen Ginsberg e muitos outros, criou ele próprio uma poesia popular, subversiva e irreverente, pela qual foi amplamente reconhecido e premiado dentro e fora de seu país. Poesia como arte insurgente, publicado pela Editora 34, é a sua ars poetica, a súmula de suas reflexões e provocações sobre poesia e vida, arte e ativismo, em cinco textos que escreveu e reescreveu ao longo de décadas. Um livro para nos tirar da letargia e da rotina; para reacender a chama da alegria, do pensamento, da criatividade e da coragem. “Livro de combate, de carregar pela rua, no bolso e no coração”, escreve o tradutor e poeta Fabiano Calixto no prefácio. E, quando tantos se perguntam para que serve a poesia nestes tempos apocalípticos, Ferlinghetti responde: “A poesia é a Resistência suprema”. Você pode comprar o livro aqui.
 
A chegada ao Brasil da argentina Mariana Sández.
 
Às vezes nos perguntamos qual a história das pessoas que cruzamos na rua, nas filas, nas viagens, no trabalho. Os contos de Mariana Sández são habitados por essas pessoas normais, comuns, figuras que vemos todos os dias e que podem ou não carregar uma boa história. Uma das habilidades da Mariana é desvendar estas histórias e trazê-las para nós. As narrativas de Algumas famílias normais podem parecer, a uma primeira vista, simples, coisas do dia a dia, mas através do olhar da Mariana Sández se transformam em histórias inesquecíveis. Com tradução de Nylcéa Thereza de Siqueira Pedra, o livro é publicado pela editora Arte & Letra. Você pode comprar o livro aqui.
 
Artigos, conferências e cursos do sociólogo e antropólogo Roger Bastide.

A pobra de Roger Bastide, uma grande referência no Brasil e na França, trata de vários temas fundamentais para as humanidades, como colonização, descolonização, racismo, religião, e busca compreender que lugar ocupa o “outro” no encontro entre os povos. Os contatos entre diferentes povos remontam aos tempos pré-históricos, com as grandes migrações, trocas comerciais, guerras de dominação etc. Apesar disso, os indivíduos tendem a preferir se enraizar em uma terra, a ficar entrincheirados dentro de uma casa, a diferenciar os “seus” e os “outros” ― estes frequentemente tratados como estrangeiros, bárbaros, seres que provocam medo e afastamento, pela diferença física ou de costumes. Ao longo da história da humanidade, notamos uma aproximação progressiva entre os povos. Com o avanço tecnológico, nos últimos séculos, dos meios de transporte e comunicação, houve uma redução da distância entre diferentes culturas. E, ao ocupar cada vez mais os mesmos espaços públicos e privados, poderíamos esperar maior fraternidade e unidade mundial entre povos distintos. No entanto, o contato com o outro costuma ser atravessado por uma mentalidade de fechamento, carregada pelos nossos preconceitos, pelas nossas ignorâncias e pela nossa dificuldade de deixar de lado o desejo de dominação e de hegemonia. O próximo e o distante reúne artigos, conferências e cursos produzidos no período de 1950 a 1965, aos quais o autor acrescenta dois capítulos originais e alguns textos que os conectam. O livro se articula em torno do conceito de aculturação, que Bastide associa à “interpenetração das civilizações”. Ele analisa o que acontece quando os homens encontram outros homens de cultura diferente, quando seu “próximo” é também um “distante”. Na primeira parte do livro, trata do “encontro dos homens”, em que interfere o preconceito racial. Em seguida, aborda o “encontro das civilizações”, com as diferentes formas subsequentes de aculturação. E, finalmente, se debruça sobre o “encontro das religiões”, com a emergência do messianismo e do nacionalismo. O próximo e o distante é um belo livro antirracista, sem angelismos e surpreendentemente atual, que nos permite refletir também sobre o momento em que vivemos: um encontro de civilizações, com a presença “próxima”, agora realizada, dos outrora “distantes” povos africanos e asiáticos. Com tradução de Carlos Eugênio Marcondes de Moura, o livro sai pela editora Record. Você pode comprar o livro aqui.
 
A precursora de C. S. Lewis e J. K. Rowling.
 
A inglesa Edith Nesbit (1858-1924) é considerada uma das precursoras da literatura fantástica para jovens, e sua obra influenciou séries como As Crônicas de Nárnia e Harry Potter. Em A fênix e o tapete temos os mesmos personagens de seu livro anterior, Cinco crianças e um segredo: os irmãos Cyril, Robert, Anthea, Jane e o bebê Carneirinho. Aqui o grupo descobre, dentro de um antigo tapete enrolado, um ovo, que, ao cair na lareira, revela uma fênix, a mitológica ave que renasce de suas próprias cinzas a cada quinhentos anos. A sábia fênix ensina então que aquele é um tapete mágico, que pode transportá-los para qualquer lugar que desejem, levando as crianças e a ave a uma sequência de aventuras incríveis. Com ilustrações de H. R. Millar e tradução de Marcos Maffei, o livro é publicado pela Editora 34. O regresso de Inés Bortagaray aos leitores brasileiros. Você pode comprar o livro aqui.
 
O retorno da obra de Inés Bortagaray aos leitores brasileiros.
 
Quantas aventuras nos aguardam é também o livro que marca o retorno da escritora e roteirista Inés Bortagaray ao romance; trata-se de uma colagem de fragmentos que (re)constroem memória e vida da narradora, artifício que permite a alternância das sensações de proximidade e distância, de estranhamento e intimidade. Tendo como pano de fundo o Uruguai contemporâneo, de um lugar genuinamente feminino, testemunha-se o desenrolar da vida de uma mulher às voltas com os dramas miúdos do cotidiano de família, casa e trabalho, em contraste com a urgência da escrita, caminho para a compreensão de si própria. Com tradução de Miguel Del Castillo, o livro é publicado pela estreante Cambalache. Você pode comprar o livro aqui
 
A ficção especulativa da escritora islandesa Fríða Ísberg.
 
Nesta ficção especulativa, a cidade de Reykjavik, capital da Islândia, está dividida por um muro de acrílico. De um lado, aqueles que se submeteram ao teste de marcação; de outro, os que ainda lutam contra o que consideram um mecanismo de polarização e preconceito. Trata-se de uma avaliação de empatia criada para prever comportamentos antissociais que define quanto cada pessoa é suscetível a se engajar nas emoções alheias. Às vésperas de um plebiscito que decidirá se esse teste de marcação deve se tornar compulsório, a tensão é crescente e os impactos, imprevisíveis. Políticos, professores e cidadãos de todas as idades apresentam motivos, cálculos e consequências da implementação do projeto em suas vidas e relações. Amigas de longa data, Tea e Laíla trocam cartas se alfinetando a esse respeito. Ólafur Tandri é um psicólogo influente que sempre desejou fazer do mundo um lugar mais justo. Na escola de um bairro marcado, a professora Vetur enfrenta frequentes crises de ansiedade, mesmo tendo a seu favor uma medida protetiva determinada pela polícia. Tristan, um rapaz na casa dos vinte anos que faz uso abusivo de substâncias entorpecentes, corre contra o tempo para se livrar do teste e acaba envolvido com o movimento LUTA, liderado por Magnús Geirsson, ativista anti-marcação. Nesse cenário, a assistente virtual Zoé envia hologramas, lê notícias e mensagens, faz ligações e mede os batimentos cardíacos dos personagens em apuros. Outros dispositivos tecnológicos, como máscaras holográficas e capacetes que projetam vídeos, também dão a essa distopia um ar de proximidade, e à proximidade, o gosto amargo da insegurança do presente. Nome de destaque da nova geração de escritores islandeses, Fríða Ísberg constrói uma prosa espirituosa, divertida e irônica na qual se enxergam problemas contemporâneos como a soberania do politicamente correto, a especulação imobiliária desenfreada, as taxas crescentes de evasão escolar, o uso excessivo de medicamentos e a falta de vínculos afetivos, e questiona: a tecnologia de fato nos leva a um mundo mais justo? Com tradução de Leonardo Dutra, A marcação é publicado pela editora Fósforo. Você pode comprar o livro aqui.
 
Um livro que busca desmistificar por completo a vida e a obra de Caravaggio, para que seja mais efetiva a leitura de suas invenções pictóricas.
 
O acontecimento do título segue um conceito de Alain Badiou: o acontecimento como erupção do inédito. O mito dará lugar aqui a uma leitura ligada à pintura. Ao longo dos quatro capítulos que compõem o volume, defende-se que a visão de mundo do pintor é influenciada pela espiritualidade da época: por São Filipe Néri, nomeadamente (que por sua vez é influenciado por Francisco de Assis). Por outro lado, como alguns biógrafos já indicaram, a vida violenta do pintor foi antes uma vivência no seio do clima violento da Roma de então. A sua ausência de desenhos não se relaciona com nenhum tipo de ausência de reflexão formal ou composicional; antes enfatiza as particularidades da sua pintura, na qual fundo e figura se interpenetram, o que é reforçado pelas suas invenções luministas. Essas invenções não simbolizam, nem apenas modelam. A luz de Caravaggio não é “instrumental”, ela é pictórica, e apenas na pintura encontra as palavras que a explicam. E será através desta concepção moderna do seu ofício que o pintor vai procurar relacionar-se com as figuras da sua devoção. O acontecimento Caravaggio é publicado pela Relicário Edições. Você pode comprar o livro aqui.
 
Com a edição do romance seminal de Machado de Assis, Clássicos Zahar dá início à publicação regular de obras essenciais da ficção brasileira — sempre em formato bolso de luxo e com apresentações atuais escritas pelo melhor da crítica contemporânea.
 
Publicado em 1881, primeiro como folhetim, Memórias póstumas de Brás Cubas surpreendeu os leitores e a crítica de seu tempo com as lembranças fragmentárias de um improvável narrador defunto que, depois de morto, decide celebrar o grande fracasso que foi a sua vida. Subvertendo as convenções da época com uma prosa que incorpora de maneira genial os mais diversos estilos, mesclando erudição, delírios e sonhos, fina ironia e “piscadelas” bem-humoradas ao leitor, Machado de Assis escreveu um marco definitivo na produção literária brasileira e, possivelmente, o nosso romance mais importante e conhecido. A edição Clássicos Zahar traz textos adicionais de Flora Thomson-DeVeaux, pesquisadora da obra de Machado e tradutora do livro ao inglês, e de Geovani Martins, uma das vozes mais potentes da nova geração da literatura brasileira, que dão ao leitor uma perspectiva contemporânea do clássico. Você pode comprar o livro aqui.
 
REEDIÇÕES
 
Nova edição de um dos trabalhos principais de Oswaldo de Camargo.
 
Publicada pela primeira vez em 1978, A descoberta do frio é uma grande referência na obra de Oswaldo de Camargo. A provocadora novela relata o surgimento de um frio — algo absurdo, algo inimaginável sob o calor de setembro — que faz um número incalculável de negros desaparecer e no qual ninguém acredita. Cabe a Zé Antunes, protagonista da história, tentar convencer as pessoas da cidade de sua existência. Tudo o que consegue, porém, é indiferença, palavra-chave para esta narrativa. Assim como em O carro do êxito, temos um registro que extrapola a ficção para eternizar poetas, jornalistas, ativistas de imensurável valor histórico para o movimento negro, além de uma intimação aos leitores para pensar a questão racial no Brasil. Como afirma o sociólogo Clóvis Moura no prefácio à primeira edição — reproduzido neste livro —, Oswaldo de Camargo assume aqui, como negro e como escritor, “uma posição de denúncia e, ao mesmo tempo, de reelaboração estética de um conflito social, político, cultural e étnico”. A nova edição publicada pela Companhia das Letras foi revista pelo autor e conta com ilustrações de Kika Carvalho. Você pode comprar o livro aqui.
 
RAPIDINHAS
 
As cartas de Tolkien 1. Anunciadas há quase quatro anos pela HarperCollins, a coletânea publicada originalmente em 1981 e que reúne as cartas do autor de Senhor dos Anéis sai em breve.
 
As cartas de Tolkien 2. Em edição especial de luxo, a nova edição com o material organizado por Humphrey Carpenter com assistência do filho do escritor Christopher Tolkien traz 150 correspondências inéditas.
 
O conto erótico brasileiro revisto. Agora que saiu o segundo volume com a seleção proposta por Eliane Robert Moraes (O corpo desvelado), a CEPE reedita o primeiro livro (O corpo descoberto) revisto e ampliado.

Três maneiras de entrar no universo de Rachel de Queiroz. A José Olympio reúne três romances da escritora cearense (O quinze, As três Marias e Dôra, Doralina) numa caixa em edição especial. 

DICAS DE LEITURA
 
No feriado da quinta-feira, 8 de junho, abrimos uma caixinha de sugestões pedindo dos leitores do Letras recomendações de livros. Selecionamos três das respostas enviadas. Na aquisição de qualquer um dos livros pelos links ofertados neste boletim, você tem desconto e ainda ajuda a manter o Letras.
 
1. Temporada de furacões, de Fernanda Melchor (Trad. Antonio Xerxenesky, Mundaréu, 216 p.) A recomposição dos fatos que conduziram à morte da Bruxa Menina, figura icônica e temida em La Matosa, depois da descoberta do cadáver às margens de um canal. Você pode comprar o livro aqui
 
2. Os irmãos Tanner, de Robert Walser (Trad. Sergio Tellaroli, Companhia das Letras, 288 p.) A narrativa deste romance que se inscreve entre os mais importantes na literatura do século XX alemão acompanha o jovem Simon Tanner na vida de múltiplas estratégias de sobrevivência e em deambulações pela cidade e pela paisagem campestre suíça. Você pode comprar o livro aqui

3. Cachorro velho, de Teresa Cárdenas (Trad. Joana Angélica d’Avila Melo, Pallas, 144 p.) O retrato duro da desumanidade da escravidão em Cuba. Você pode comprar o livro aqui
 
VÍDEOS, VERSOS E OUTRAS PROSAS
 
Na segunda-feira, 5 de junho de 2023, o programa Roda Viva da TV Cultura recebeu Jonathan Franzen. O escritor estadunidense publica no Brasil primeiro livro de uma trilogia em curso. É possível acompanhar a entrevista aqui.
 
Um dos vídeos partilhados no arquivo do Facebook do Letras voltou a atrair interessados. Os ritmos das redes sociais feitos do acaso. Trata-se do recorte de uma entrevista com João Guimarães Rosa que apareceu no documentário Outro sertão, em 2013. Re/veja aqui.
 
BAÚ DE LETRAS
 
Aqui um texto sobre as muitas idas e vindas para a publicação de Ulysses, de James Joyce e a atuação de Sylvia Beach da Shakespeare and Company para o feito que mudaria o curso da literatura ocidental do século XX.
 
Neste outro texto, o tempo e a estadia de Gertrude Stein na Paris Cidade Luz. Como a escritora estadunidense se tornou outra porta de intercâmbio cultural entre o seu país e a Europa. 
 
Ainda no mesmo plano de interesses, notinhas sobre o filme de Woody Allen, Meia-noite em Paris na época de quando foi lançado no Brasil. 
 
DUAS PALAVRINHAS
 
Eu tento distanciar minhas obras do meu próprio personagem, e é uma regra de conduta que quase ninguém adota e nem compreende atualmente, de modo que cada obra deu lugar, com frequência, a interpretações biográficas claramente falsas e ingênuas por parte do leitor.

— Marguerite Yourcenar, carta endereçada a Ghislain de Diesbach, 19 junho 1963.

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* Todas as informações sobre lançamentos de livros aqui divulgadas são as oferecidas pelas editoras na abertura das pré-vendas e o conteúdo, portanto, de responsabilidade das referidas casas.

Comentários

Rubem Barros disse…
Olá, boa tarde, gostaria de informar que o livro Quantas aventuras nos aguardam, de Inés Bortagaray está disponível para venda no site www.cambalache.com.br.

Qualquer outra informação que seja necessária, favor entrar em contato pelo e-mail cambalache.editorial@gmail.com

Obrigado,

Rubem Barros

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