Boletim Letras 360º #516
DO EDITOR
1. Caro leitor, iniciamos oficialmente
nesta semana o ano 16 do Letras in.verso e re.verso. Espero que possamos
continuar oferecendo, diariamente, bons textos sobre objetos artísticos de importância e
relevância para nossa formação leitora.
2. Aproveito a ocasião para
lembrar que até o dia 4 de fevereiro receberemos inscrições para aqueles que se
interessam por enriquecer esse trabalho. Se você escreve resenhas (sobre livros
ou filmes) ou ensaios, por exemplo, e procura um espaço para exercitar sua
escrita junto ao público, eis um convite. Saiba tudo aqui e se restar alguma
dúvida escreva para nós.
3. Para que continuemos online,
sua ajuda é importante. E você pode colaborar de várias formas, seja no clube
de apoios ou na aquisição de qualquer um dos livros apresentados aqui
pelos links ofertados. Para conhecer outras maneiras de ajudar, visite aqui.
4. No mais, agradeço a sua
companhia por mais um ano. Vamos que vamos!
Carlos Drummond de Andrade. Foto: Gervasio Baptista |
LANÇAMENTOS
Um dicionário para o vasto
mundo poético de Carlos Drummond de Andrade.
Publicado pelo Instituto Moreira
Salles, o Dicionário Drummond visa somar-se à vasta fortuna crítica do
poeta Carlos Drummond de Andrade. O livro reúne estudos sobre a obra do autor
em forma de dicionário. O leitor encontrará verbetes que, em conjunto, buscam
apresentar um quadro abrangente do vasto mundo de Drummond, cujo acervo está
sob a guarda do IMS desde 2011. Assinados por professores, escritores e
pesquisadores da obra do escritor, os verbetes tratam desde livros (Alguma
poesia, A rosa do povo, Claro enigma ou Lição de coisas),
e poemas de Drummond (“Quadrilha”, “Poema de sete faces”, “No meio do caminho”,
“Caso do vestido”, “A flor e a náusea” ou “A máquina do mundo”), até temas
constantes em sua produção (ruína, amor, política, erotismo, política, guerra,
Itabira, mineração, noite ou morte). Também há verbetes sobre quadros
históricos e culturais (modernismo, nacionalismo, IPHAN, associações de
escritores, Estado Novo ou socialismo) e personalidades ligadas diretamente à
biografia de Drummond (Pedro Nava, Mário de Andrade, Manuel Bandeira, Gustavo
Capanema, Antonio Candido ou Maria Julieta), entre outros. O dicionário é organizado
por Eucanaã Ferraz e Bruno Cosentino.
O novo romance de Rafel Gallo.
Rômulo Castelo é um pianista virtuoso e extremamente obcecado pela perfeição. Seu grande objetivo é apresentar ao mundo sua interpretação de Rondeau Fantastique, conhecida como a peça intocável do compositor húngaro Franz Liszt. No entanto, a dedicação que confere à sua busca pela excelência em nada se assemelha ao trato cruel e indiferente com sua família, seus alunos e com todos ao redor. Até que um acidente ocorre, e entre a busca da perfeição e o embate com o real, um destino trágico se impõe. Em som e fúria extraordinários, Dor fantasma compõe uma tragédia envolvente que conta a história da derrocada de um sujeito, um romance de metáforas incisivas, feito com zelo e rigor. O livro ganhador do Prêmio José Saramago é publicado pelo selo Biblioteca Azul/ Globo Livros. Você pode comprar o livro aqui.
Romance mostra de que maneiras
a experiência inclassificável do amor materno pode resultar na destruição quase
completa do eu.
A protagonista de Departamento
de especulação, chamada simplesmente de “a esposa”, planejava não se casar
nunca: “Durante anos, mantive um post-it na minha escrivaninha. NÃO AME,
TRABALHE!”. Mas, como esta narrativa ágil e fragmentária nos mostra, as
vontades por vezes se transformam, e a personagem acaba num relacionamento com
um músico, com quem se casa. Alguns anos depois, eles têm uma filha, e as
ambições vão se dissolvendo no caos aconchegante da vida doméstica. “Departamento
de especulação” é como são assinadas as cartas trocadas entre os dois, nas
quais divagam sobre a intimidade, a literatura, a ciência e a arte, e sobre o
sentimento de solidão que perpassa a vida. Enquanto o casal atravessa diversas
catástrofes mundanas — uma infestação de insetos, uma bebê com cólica, escolhas
profissionais motivadas por problemas financeiros —, a esposa medita sobre o
lugar que ocupa no mundo. Organizado em capítulos curtos que soam quase como
aforismos, este romance mostra de que maneiras a experiência inclassificável do
amor materno pode resultar na destruição quase completa do eu. A primeira obra
de Jenny Offill publicada no Brasil foi também eleita um dos livros do ano pelo
New York Times em 2014, alçando-a como uma das escritoras de maior
destaque da literatura estadunidense contemporânea. A tradução de Carol
Bensimon sai pela editora Todavia. Você pode comprar o livro aqui.
Relato incisivo sobre a
desagregação física, familiar e social, uma singular descrição da velhice e do
encontro humano com a morte.
“Ele vê a mata escura da serra
acender no retrovisor, rajada pelo vermelho das luzes quando pisa no freio, e
outra vez o mundo atrás de si desaparece no breu.” Assim começa este breve
romance, numa descida, espécie também de fuga, com um personagem que abandona
uma vida. Na direção do mar, uma vila de pescadores do litoral, é para onde
ruma Gustavo, um homem de quase oitenta anos, na companhia apenas do peso lento
do próprio declínio. Com uma prosa direta, Roberto Taddei nos conduz ao
território da finitude e do poder masculino devastado. Se é na doença que o
corpo percebe mais profundamente a si mesmo, A segunda morte é a
narrativa de uma sensibilidade aguçada, que aos poucos vai sendo tocada por
tudo ao redor — da umidade da vegetação costeira às luzes fracas dos barcos no
mar; da interação com os habitantes locais à atmosfera misteriosa das trilhas
por rochas e encostas. Em suas páginas, o realismo — e a consciência humana —
se desfaz num tom mágico, de estranhamento. Uma queda e uma ascensão. A
dissolução da vida no grande mistério. Publicação da Companhia das Letras. Você pode comprar o livro aqui.
As novas peripécias de Tom
Sawyer e seu “bando de ladrões”.
Com este romance, tendo como pano
de fundo o cotidiano complexo do Sul dos Estados Unidos do século XIX, Mark
Twain criou um dos livros mais amados da literatura universal e um marco da
literatura estadunidense moderna. Personagem cativante e irresistível, Tom
Sawyer é um moleque brincalhão e de raciocínio rápido que está sempre no centro
das ações. Durante um verão de muito calor, ele e seu grande parceiro
Huckleberry Finn testemunham um assassinato e, enquanto os amigos tentam
escapar do nefasto vilão Índio Joe, Tom cria um grupo de piratas com sua turma,
descobre o amor, se perde em uma caverna sinistra, vai ao seu próprio funeral
e, numa casa mal-assombrada, encontra um tesouro. Sob a aparente leveza das
divertidas aventuras da turma de meninos, Mark Twain explora temas profundos do
mundo adulto e da vida no Mississippi nas décadas de 1830 e 1840, como racismo,
escravidão, pobreza, assassinato e vingança, produzindo uma obra inesquecível
para todas as idades. Com tradução de José Roberto O'Shea, As aventuras de
Tom Sawyer sai pela Zahar em edição comentada e ilustrada. Você pode comprar o livro aqui.
Nova tradução da obra-prima da estadunidense Edith Wharton.
A idade da inocência foi publicado em 1920, fazendo da
autora a primeira mulher a ganhar o Prêmio Pulitzer de ficção. Ambientado na
alta sociedade nova-iorquina do fim do século XIX, o romance gira em torno de
um triângulo amoroso formado por Newland Archer, um abastado e promissor
advogado, a bem-nascida May Weelland, predestinada a ser a sua perfeita esposa;
e a condessa Ellen Olenska, que regressa da França após um divórcio, com um
comportamento um tanto mais livre e contestador que o permitido às mulheres na
época, chocando os membros da aristocracia e despertando a paixão do jovem
Archer. É nessa Nova York, onde os desejos e impulsos pessoais eram sufocados
pelo apertado espartilho das aparências e das convenções, que se desenrola a
narrativa marcada por intrigas, traições e dilemas existenciais. Edith Wharton
desenha essa sociedade, onde nasceu e passou grande parte da vida, ora criando
um retrato nostálgico, ora fazendo críticas contundentes. Assim como ela, seus
protagonistas terão que fazer uma escolha, a de permanecer ou deixar tudo para
trás. Com tradução, apresentação e notas de Julia Romeu, o livro é publicado
pela editora Bazar do Tempo. Você pode comprar o livro aqui.
A sequência do romance de
Elizabeth Strout que acompanha a vida de Olive Kitteridge.
Continuando de onde Olive Kitteridge parou, Mais uma vez, Olive segue a
próxima década da vida de Olive, a incansável e teimosa personagem que
conquistou milhares de leitores ao redor do mundo. Crosby, uma pequena cidade
do Maine, não é conhecida como um lugar cheio de acontecimentos. Contudo, ao
acompanhar as histórias das pessoas que moram ali, é possível vislumbrar um
mosaico universal do desejo e da fraqueza humana. No centro desta observação
está Olive Kitteridge, uma senhora direta, rabugenta e absolutamente engraçada
que segue nos surpreendendo com seu humor e sua humanidade singulares. Professora
de matemática aposentada e viúva, Olive é o fio condutor das histórias que
compõem esse romance único, inspirador e distante do sentimentalismo. Sua
empatia e franqueza são o ponto de partida para se analisar como é possível
lidar com a dor e a felicidade alheias enquanto ainda estamos sofrendo. Mais
uma vez, Olive é um romance magistral e comovente sobre a solidão, o amor e
o recomeço. Com tradução de Sara Grünhagen, o livro sai pela Companhia das
Letras. Você pode comprar o livro aqui.
Em seu segundo romance, Fabiane
Guimarães explora os limites da maternidade, da escolha feminina e da
expectativa social.
Brasília, décadas de 1980 e 1990.
Uma jovem sai do interior para trabalhar como empregada doméstica na casa de um
casal rico na cidade grande. Lá, enquanto tenta entender a dinâmica diária dos
dois, ela começa a ver algumas meninas passando diariamente para algum tipo de
entrevista a portas fechadas. Depois de meses sem achar a escolhida, o casal
finalmente faz a proposta a Damiana (apesar de acharem o tom da sua pele um
pouco mais escuro do que gostariam): que ela seja barriga de aluguel para eles.
Damiana aceita sem entender muito bem, passa por uma inseminação artificial
caseira e um quase cárcere privado de nove meses. Depois que o bebê nasce, ela
conhece Moreno, um “especialista” nesse tipo de negócios que explica quão
inconsequente foi aquela decisão e sugere que os dois passem a trabalhar
juntos. A história de Damiana ― uma das
barrigas de aluguel mais produtivas da década ― e sua relação com a
maternidade, o próprio corpo, as vidas que impacta e a rede clandestina de
produção de bebês é contada a uma jornalista quando ela já está idosa, vivendo
novamente no campo. Um romance envolvente sobre o que significa tomar decisões
e como elas impactam a vida dos outros, Como se fosse um monstro é uma
reflexão única sobre a maternidade, a culpa e o direito de escolher. O livro
sai pela Alfaguara. Você pode comprar o livro aqui.
O novo livro dos autores de A queda do céu.
Com a publicação de A queda do
céu, Davi Kopenawa e Bruce Albert empreenderam uma verdadeira revolução,
cujo impacto pode ser sentido até hoje. Os autores tiveram também uma
considerável contribuição nas grandes transformações do pensamento ecológico
contemporâneo, que descontruiu o conceito de Natureza e já não mais distingue
povos humanos e não humanos. Produzida entre 2000 e 2020 por ocasião de várias
exposições realizadas em Paris pela Fundação Cartier, conjuntamente com os
habitantes da casa coletiva yanomami de Watoriki (a serra do Vento), a presente
coletânea O espírito da floresta reúne uma vasta trama de reflexões e
diálogos que, a partir do saber xamânico dos Yanomami, evoca, sob diversas
perspectivas, as imagens e os sons da floresta, a complexidade de sua
biodiversidade e as implicações trágicas de sua destruição. Com tradução de
Rosa Freire d'Aguiar, o livro é publicado pela Companhia das Letras. Você pode comprar o livro aqui.
Uma peça a mais na compreensão
sobre a União Soviética.
Este livro trata de um universo
que vai muito além da Rússia. Territórios tão diversos quanto Estônia, Armênia
e Bielorrússia, entre outros, formavam a União Soviética e compunham um mosaico
étnico-social nem sempre harmonioso. Acontecimentos recentes, como a Guerra da
Ucrânia, ganham sentido mais amplo à luz dessa perspectiva histórica.
Referência incontornável para leigos e estudiosos da história russa, Sheila
Fitzpatrick traça com nitidez as linhas gerais desse percurso. Com tradução de
Pedro Maia Soares, Breve história da União Soviética é publicado pela
editora Todavia. Você pode comprar o livro aqui.
A obra do artista plástico Dalton
Paula reunida em livro.
Dalton Paula: O sequestrador
de almas apresenta obras do artista plástico, acompanhadas de uma
reflexão crítica sobre uma produção que, centrada no corpo negro, faz uma
leitura da matriz religiosa afroascendente e da diáspora africana na formação
do país. Com texto escrito a quatro mãos por Dalton Paula e a antropóloga e
historiadora Lilia Moritz Schwarcz, o livro publicado pela editora Cobogó lança
luz sobre a obra desse intérprete visual do Brasil que é expoente de uma
geração que vem repensando a arte em um país cuja história e imaginação ainda
são predominantemente europeias e coloniais. O volume apresenta as pesquisas ―
viagens, conversas, fotografias, colagens, diários ― realizadas pelo artista
para a elaboração de obras criadas em formatos tão diversos quanto a pintura, o
desenho, instalações, performances, vídeos, séries fotográficas e objetos. Como
um “arqueólogo das coisas”, Dalton Paula procura por traços e camadas dessas
que são, muitas vezes, histórias interrompidas ou invisíveis. O resultado “é
uma pinacoteca de fantasmas da intimidade, que jamais estiveram tão vivos. Um
mergulho no tempo dos antepassados, das suas andanças e sabedorias, que
restaram como incômoda ‘ausência presente’ nos objetos que ganham vida no
espaço infindo que é o território das relações e da própria memória”, escreve
Lilia Schwarcz. Você pode comprar o livro aqui.
Uma visita ao submundo do ditador
António Salazar.
Em 1968, António Salazar sofreu um
acidente doméstico e ficou impossibilitado de governar. Sua figura exercia
tanto medo que seu gabinete jamais lhe contou que ele havia sido destituído do
poder. Neste trabalho jornalístico, Marco Ferrari resgata essa inacreditável
história, bem como a memória coletiva de uma ditadura que matou mais de 20 mil
pessoas. Com base em testemunhos de presos políticos, reconstrói os meandros do
regime e a luta daqueles que resistiram a ele. Com tradução de Vasco Gato, A
incrível história de António Salazar, o ditador que morreu duas vezes sai
pela editora Todavia. Você pode comprar o livro aqui.
REEDIÇÕES
Nova edição de um livro que
registrou um dos momentos mais dramáticos na história dos acidentes aéreos.
Entremeando as narrativas dos
sobreviventes com o relato objetivo do autor, A sociedade da neve traz a
verdadeira história de como dezesseis jovens conseguiram sobreviver durante 72
dias num dos ambientes mais inóspitos do planeta depois da queda do avião em
que viajavam. Em outubro de 1972, um avião fretado da Força Aérea do Uruguai
que rumava para o Chile se choca contra uma montanha nos Andes. Das 45 pessoas
a bordo — a maioria fazia parte de um time de rúgbi amador —, 29 sobrevivem ao
impacto, mas apenas dezesseis serão resgatadas, depois de improváveis 72 dias. Durante
esse longuíssimo período, os sobreviventes ficam cercados por rocha e gelo, sem
roupas apropriadas, sob temperaturas de até trinta graus negativos, abrigados
no que restara da fuselagem depois da colisão. Famintos, lançam mão de um
recurso extremo: alimentar-se dos corpos dos amigos mortos. Dez dias depois do
acidente, a primeira notícia que ouvem do mundo exterior por um radinho
recém-consertado é que as buscas pelo avião foram abandonadas. Como se não
bastasse, uma avalanche soterra a fuselagem partida. Os que conseguem
sobreviver ficam enterrados vivos durante três dias. Sem outra alternativa,
decidem sair de lá por si mesmos. Mas para isso será preciso escalar o paredão
de gelo que os separa de um horizonte desconhecido — que pode ser a salvação ou
a desesperança final. A tradução de Bernardo Ajzenberg é reeditada pela
Companhia das Letras. Você pode comprar o livro aqui.
DICAS DE LEITURA
Na aquisição de qualquer um dos
livros pelos links ofertados neste boletim, você tem desconto e ainda ajuda a
manter o Letras.
1. Entre atos, de Virginia
Woolf. Vários títulos dessa coleção há muito editada pela editora Autêntica,
com as recomendadas traduções de Tomaz Tadeu e projeto gráfico invejável, já
foram recomendados por aqui. Este romance ora citado narra o desenvolvimento da
encenação de uma peça teatral de tema histórico num lugarejo da Inglaterra num
indefinido dia de junho de 1939. Este foi o último livro escrito antes do
suicídio da escritora em março de 1941. Você pode comprar o livro aqui.
2. O sentido de um fim, de Frank
Kermode. Apresentado com o subtítulo de “Ensaios sobre a teoria da ficção”, o
livro recolhe seis ensaios que se debruçam especificamente sobre a ideia de fim,
nascida seja de uma leitura sobre o tema da crise na literatura, seja dos
reiterados interesses das obras literárias do século XX pela questão em título.
Com tradução de Renato Prelorentzou, o livro foi publicado pela editora
Todavia. Você pode comprar o livro aqui.
3. Gente independente, de Halldór Laxness. O autor está entre os nomes
que receberam o Prêmio Nobel de Literatura e são quase esquecidos. Um dos títulos
mais recentes dele publicados no Brasil é agora recomendado. O romance narra a
vida do camponês Bjartur. Você pode comprar o livro aqui.
VÍDEOS, VERSOS E OUTRAS PROSAS
Uma das primeiras efemérides de
2023 foi o centenário do poeta português Eugénio de Andrade. Nas redes sociais
da revista 7faces circulou este vídeo em que ele próprio lê um dos seus
poemas.
BAÚ DE LETRAS
1. Nas mídias sociais do Letras,
também recordamos no dia 19 de janeiro o centenário de Eugénio de Andrade. Um
dos exemplos, este fio que recupera todos os textos até agora publicados por
aqui sobre o poeta português e sua obra.
2. Rafael Gallo, vencedor do prêmio
José Saramago 2022 e que agora regressa às livrarias com o seu segundo romance,
teve sua primeira obra nesta forma literária comentada por aqui. Rebentar
saiu em julho de 2015 pela editora Record.
DUAS PALAVRINHAS
Não somos simples como nossos amigos
gostariam que fôssemos para irmos ao encontro de suas necessidades. Ainda
assim, o amor é simples.
— Virginia Woolf
...
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