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A terra desolada um século depois

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Por Bruce Swansey T. S. Eliot. Foto: Henry Ware Eliot.   Pastiche. Colagem. O último arcaísmo. Montagem. Lamento. Drama. Music hall . Apropriação. Reelaboração. Camuflagem. Lixo. Ritual. Um compêndio de alusões. Um poema estridente e dissonante. Um grito. O inferno. Segundo T. S. Eliot, o autor, “uma peça de rosnados rítmicos”.   Quando The Waste Land apareceu na revista Criterion em outubro e como livro em Nova York em dezembro de 1922, causou um estupor. Middleton Murray, um crítico contemporâneo, considerou o poema um insulto à boa escrita. Dizia o que muitos pensavam, articulava o rumor do desconcerto. De uma perspectiva tradicional, A terra desolada não era poético, exceto por certas pontes acústicas que mereceram a aprovação dos leitores conservadores. Os críticos da época reagiram a um objeto linguístico inclassificável que rompia com as convenções.   O interesse da crítica em A terra desolada lembra a reação ao Ulysses de Joyce, que Eliot certamente admirava. São livros ta