O silêncio lhe cai tão bem
Por Rafael Ruiz Pleguezuelos Colagem. Frédérique Bertrand. Nestes tempos de literatura selfi e, em que autores de curta e longa carreira tentam estar presentes em todas as fofocas digitais e esticar o pescoço ao máximo para serem vistos em cada foto, em qualquer evento, a notícia que um novo autor como Joseph Andras recusa um prêmio Goncourt e declara que valoriza sua independência o suficiente para se afastar dos holofotes deve ser visto como um salto contra a maré ao alcance de pouquíssimos. Neste momento, a polêmica sobre a manifestação desse jovem no Goncourt é mais viva — que inveja da cultura na França, onde as pessoas parecem realmente se importar com o assunto e chove rios de tinta sobre o acontecido! —, com hipóteses que vão desde a inexistência de tal Andras, acompanhada da suposição de que se trata do pseudônimo de um autor de carreira, até aquelas que sugerem que poderia ser todo um grupo que resultou na magnífica obra intitulada De nos frères blessés (Dos nossos irmãos f