William Morris: como um grande pensador e poeta foi negligenciado por conta do seu papel de parede
Por Serena Throwbridge William Morris. Foto: Frederick Hollyer Os obituários e reminiscências que se seguiram à morte de William Morris referem-se a ele como um grande poeta, pensador e incansável trabalhador a serviço da humanidade, assegurando sua reputação de “o homem mais completamente dotado do século XX”. É talvez irônico, então, que ele seja mormente lembrado apenas por populares designs em papéis de parede, panos de prato e roupas para o dia a dia. O médico de Morris afirmou que a causa da morte foi “simplesmente ser William Morris e ter trabalhado mais do que dez homens comuns”. Ele teve uma educação privilegiada perto de Londres. Era frequentemente visto cavalgando seu pônei vestindo uma diminuta armadura, emulando os contos medievais de cavalaria que lia com entusiasmo. Sua infância, sucedida pela Marlborough School e por Oxford, imbuiu-lhe de um amor pela paisagem inglesa, por objetos históricos e por histórias que o influenciaram ao longo de toda a sua vida. Apesar