O primeiro dia do último inverno, de João Anzanello Carrascoza
Por Sérgio Linard João Anzanello Carrascoza. Foto: Arquivo Estadão (Reprodução). Durante o processo de escrita de minha dissertação de mestrado (disponível aqui ), dediquei uma parte de minhas leituras a textos contemporâneos brasileiros com intuito de tentar traçar, ainda que resumidamente, um panorama da produção literária do tempo presente no Brasil. Muitas leituras foram feitas. Umas boas, outras esquecíveis; umas concluídas com êxito, outras abandonadas pela metade. Com a facilidade de publicar-se, proporcionada especialmente pelas grandes plataformas digitais, muita coisa chega a ver a luz do dia, mas nem tudo parece se sustentar sobre escrutínio de uma luminária noturna. Facilitou-se a publicação, mas a que custo? Talvez isso seja um debate para um outro texto. Neste, para não fugir do título que coloco, falo de uma das gratas surpresas dos idos tempos de mestrado: João Anzanello Carrascoza. O escritor e professor paulista, já reconhecido pelos seus contos, teve sua estreia