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Mostrando postagens de setembro 7, 2021

O asno de ouro, de Apuleio

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Por Joaquim Serra Lúcio, o narrador de O asno de ouro , está viajando para Tessália e vê dois homens conversando. Muito curioso, interpela os viajantes e quer saber do que eles falam. Um desses homens, Aristômenes, começa a contar algo inacreditável. A história diz respeito a um tal de Sócrates, que é encontrado por Aristômenes na rua. Sujo, malvestido, Sócrates conta sua história ao companheiro: fora enganado pela amante feiticeira, que tem a fama de transformar pessoas em animais. Tudo parece um devaneio do pobre Sócrates; melhor talvez fosse dormir para esquecer o tal acontecido. Assim fazem Aristômenes e Sócrates. No cume da noite, a feiticeira e sua irmã aparecem para exigir do amor foragido algo que só poderia ser pago com a vida. Assim é feito. A feiticeira atravessa a garganta de Sócrates com uma espada, poupando Aristômenes para que ele possa servir de coveiro ao companheiro. As mulheres desaparecem, deixando Aristômenes em uma situação difícil: como explicar a garganta corta