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Mostrando postagens de agosto 17, 2021

Cinco obras fundamentais ao leitor de Gustave Flaubert

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Gustave Flaubert. Ilustração: David Hocney (1937, detalhe). Quando se fala o nome de Gustave Flaubert (1821-1880), logo o leitor recorda por associação um título: Madame Bovary . Isso não é gratuito. O romance projetou o nome do escritor francês para aquela ordem que designamos como de domínio do clássico. Sim, ao contrário do que possa parecer, nos dias de vocabulário gasto, porque utilizado de qualquer maneira, uma obra merece essa designação quando consegue sempre se recuperar de maneira livre pela memória popular e, mais que isso, ser relevante muitos anos depois de sua publicação. Apresentado em 1856, parece oportuno sublinhar o valor do tempo nesse caso e para uma obra capaz de suscitar questões ainda fundamentais aos leitores.   Se Madame Bovary pode ser um bom exemplo na retomada sobre o sentido fundamental do termo clássico , Flaubert se filia, por sua vez, a um lugar no cânone — para citar outro termo que os partidários dos revisionismos insistem por fina força dizer que não