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Mostrando postagens de julho 13, 2021

A raiz das metamorfoses

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Por Marcelo Moraes Caetano O estudo do sânscrito, tão relevante aos filólogos, tem uma inevitável fronteira com o conjunto sapiencial védico, de mais de 6000 anos de idade, inscrito nos livros mais antigos de que o ser humano tem notícia. O pensador britânico William Jones, em 1786, na confraria denominada “Sociedade de Calcutá”, contribuiu enormemente para desvelar a cortina de fumaça que escondia o elo perdido entre línguas como latim, o grego, as línguas eslavas e germânicas, entre outros troncos linguísticos supostamente díspares, ao demonstrar que suas raízes se fundavam numa protolíngua cujo nome é “Indo-Europeu” – pois o sânscrito veio da Índia e se deflagrou pela Europa; e vice-versa! O idioma sânscrito, como ensinam os mestres, deve ser estudado como fórmulas matemáticas revestidas de poesia, pelo fato, já mencionado, de ser oriundo da tradição védica, cuja busca é a desconstrução das fantasias que semicerram olhos e olhares das sociedades. Inicio esta pequena leitura de A lei