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O mulato, de Aluísio Azevedo

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Por Pedro Fernandes Aluísio Azevedo.   São pelo menos dois os lugares de recepção da obra de Aluísio Azevedo no Brasil. Primeiro, existe o escritor bem reconhecido, o autor de um romance que integra a literatura brasileira ao rol do naturalismo. Este é o lugar mínimo, se olharmos a quantidade de romances que nos legou; além de O cortiço , o livro desse primeiro autor, há pelo menos, só nesta forma literária, o romance, uma dezena a mais de títulos. Mas estes, por sua vez, pertencem ao escritor por se conhecer. E é, muito provável, que se fossem conhecidos os dois, mudaríamos ― ou pelo menos questionaríamos ― o lugar destinado na historiografia da nossa literatura, um dos mais intrincados capítulos da nossa memória cultural ainda por ser resolvido. É que, se no romance que levou o escritor a um lugar entre os naturalistas é feito das cores que assim o justificam, o romance agora tomado em questão, apesar de ser mostrado como um dos introdutores do naturalismo mais tem de romantismo e d