Vozes femininas negras
Por Fábio Roberto Ferreira Barreto Umu Ada 49-99 . Osinachi. Sou uma Carolina Feminino e poesia Pobreza não quero mais A caneta é meu troféu Borda as palavras no papel É tudo o que quero dizer… (Tula Pilar) As vozes femininas têm muito a dizer por meio da literatura; especialmente, as vozes femininas negras. A poeta, dramaturga e prosadora Miriam Alves, em entrevista à Revista de Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea (n.51, maio-agosto 2017), afirma: “Considero importante me dizer escritora negra brasileira. E não é rótulo. É uma atitude política”. Questões atinentes ao feminismo negro são tão urgentes que, desde 1992, o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha é, anualmente, rememorado em 25 de Julho; aqui no Brasil, inclusive, desde 2014, instituiu-se o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, “a ser comemorado” (segundo o texto da lei) também na mesma data. (Faço um aparte e recomendo uma visita ao Portal Geledés, vinculado ao insti