O empoderamento no exercício existencial da escrita em A cor púrpura, de Alice Walker
Por Wagner Silva Gomes Em A cor púrpura , de Alice Walker, tem-se em Celie e Nettie duas irmãs negras lutando contra a desumanização imposta pelo patriarcado que considera a mulher negra objeto, instrumento de trabalho, como um animal. E até mesmo para o sexo, como abusa de Celie o seu padrasto, sem se importar com o laço familiar e a idade da garota. As irmãs se valem do empoderamento antissexista, mudando as consciências individuais, criando estratégias no cotidiano para a reinvindicação do direito à humanidade, como coloca a Djamila Ribeiro em seu livro Quem tem medo do feminismo negro? Isso desde quando ludicamente as irmãs criam um espaço de convívio e fortalecimento com brincadeiras e conversas de que uma sempre terá a outra, e como pilar de humanização, pelo que o contexto mostra. Celie é obrigada a casar com Sinhô, um homem que procurava uma mulher para cuidar de seus filhos e de sua casa. Ele queria Nettie, por achá-la bonita, mas como o pai não lhe entregou esta, por val