Boletim Letras 360º #438
DO EDITOR
1. Caro leitor, durante a semana acrescentamos dois novos livros para venda no nosso bazar. Estas pequenas contribuições integram o pedido de ajuda para nossa caixinha de doações a fim de custear as despesas de
domínio e hospedagem online do Letras.
2. Você pode adquirir um dos
livros neste bazar. Caso não se interesse pelos livros, saiba, a partilha é já
uma ajuda. Caso sim e não disponha de conta no Facebook, pode solicitar a lista
através do nosso e-mail informado a seguir.
3. Ou pode colaborar com doações
avulsas via PIX e com qualquer valor; basta nos contatar pelo e-mail
blogletras@yahoo.com.br ou por uma das nossas redes sociais.
4. A todos que de alguma maneira ajudaram até agora, reiteramos publicamente
nossos agradecimentos. Obrigado pela companhia!
David Foster Wallace. Foto: AFP |
LANÇAMENTOS
Obra retrata um momento dramático e violento da história recente da Coreia
do Sul conhecido como o Massacre das Ligas Bodo.
Adaptado de um livro do escritor
coreano Choi Yong-tak, Memórias de um Freixo retrata um momento
dramático e violento da história recente coreana conhecido como o Massacre das
Ligas Bodo. Durante o verão de 1950, logo no início da Guerra da Coreia, as autoridades
sul-coreanas organizaram a eliminação de dezenas de milhares de civis,
oponentes políticos declarados ou simples simpatizantes, por medo do contágio
comunista. Esse massacre, realizado pelo exército e pela polícia sul-coreanos,
deixou entre cem e duzentos mil mortos, incluindo mulheres e crianças.
Posteriormente, o evento foi deliberadamente obscurecido pela história oficial
da Coreia do Sul. Apenas na década de 1990 que valas comuns foram encontradas e
alguns perpetradores do crime foram chamados a testemunhar. Nesta história cujo
narrador é uma árvore que habita um dos vales onde ocorreram os massacres, o
autor mobiliza o leitor por meios gráficos excepcionais através de um conjunto
de imagens de beleza sombria e marcante. Kun-woong Park é um autor virtuoso e
comprometido, e faz um trabalho de longo prazo que visa exorcizar os erros dos
governos coreanos desde a independência em 1945. Com tradução de Jae Hyung Woo,
o livro é publicado pela Conrad.
Conhecer o Brasil pela literatura.
Entre 2019 e 2020, a jornalista e
escritora portuguesa Isabel Lucas percorreu o Brasil guiada por autores e
livros da nossa literatura. O resultado é Viagem ao país do futuro, livro com
12 ensaios-reportagem editado pela Cepe, em parceria com a associação
portuguesa Oceanos. Clássicos como Os sertões, de Euclides da Cunha, e Grande
sertão: veredas, de Guimarães Rosa, serviram apenas como ponto de partida
para Isabel transpor outros caminhos, formando um mapa do contemporâneo
literário e sociocultural que encontrou pela frente, em viagens por São Paulo,
Curitiba, Manaus, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador, Recife e Belo
Horizonte. Esses ensaios foram publicados, mês a mês, no jornal literário Pernambuco,
e no jornal português Público. O projeto tem a mesma proposta do livro
anterior escrito por Isabel, Viagem ao sonho americano (Companhia das
Letras, 2017), sobre seu percurso pelos Estados Unidos. A obra é enriquecida
com um diário de viagem ao final de cada um dos 12 capítulos, onde a autora faz
anotações e observações de sua viagem que enriquecem sua experiência no
percurso pelo Brasil. O livro traz ainda ilustrações assinadas pela designer
Karina Freitas. Entre os críticos e escritores que encontrou pelo caminho —
seja ele o das páginas dos livros ou em pessoa — estão nomes como Sidney Rocha,
Miró da Muribeca, Lourival Holanda, Carlos Heitor Cony, Walnice Galvão, Machado
de Assis, Lima Barreto, Sérgio Buarque de Holanda, João Cezar de Castro Rocha,
Graciliano Ramos, Ricardo Ramos Filho, Rachel de Queiroz, Clarice Lispector,
Lygia Fagundes Telles, Olívio Jekupé, Mário de Andrade, Daniel Munduruku,
Eliane Potiguara, Ailton Krenak, Raduan Nassar, Cristovão Tezza e Dalton
Trevisan. (Com informações do Jornal Rascunho)
Um conto sobre os laços de
afeto entre avós pela perspectiva do neto, escrito com a sensibilidade rara de
Valter Hugo Mãe.
Um avô que vê o mundo com poucas
cores, como se habitasse sempre a noite, e uma avó com um eletrodoméstico junto
ao coração, e que fazia do amor um exercício lúcido e diário. Os avós vistos
sob a perspectiva do neto. Nas páginas de Serei sempre o teu abrigo,
Valter Hugo Mãe nos mostra a sabedoria e a coragem que há no sentimento, e
essas palavras são acompanhadas das ilustrações do próprio autor, coloridas
sobre fundo escuro, fauna e flora de um ambiente pouco investigado, como é o
território dos afetos. O livro é publicado pela Biblioteca Azul.
Uma visita ao pensamento de
David Foster Wallace.
A ficção trata do que é ser uma
p*rr@ de um ser humano, afirma David Foster Wallace (1962-2008) — romancista,
ensaísta, ironista e mago da vertiginosa autoconsciência —, em um momento de
suas investigações sem fim sobre o ofício de escrever. E o leitor deste
Antídoto poderá acompanhar muitos outros momentos assim, conduzidos por mentes
intrigadas e ávidas por desvendar o pensamento de um dos autores
norte-americanos mais talentosos da virada do século. Assim como a sua prosa,
trazida à luz em The Broom of the System, de 1987, e amplificada com o
monumental Graça infinita, de 1996, suas ideias captam e tentam
organizar a profusão de ruídos aos quais estão expostos os habitantes do novo
milênio. As entrevistas acompanham os lançamentos literários de Wallace e à
medida que passam os anos, e as páginas, é possível perceber respostas mais
reflexivas, mais precisas, mais comoventes — como se o autor fosse abandonando
a ironia, marca de sua geração, para alcançar aquilo que nos identifica e nos
une. David Foster Wallace foi um autor avesso à exposição de sua vida pessoal,
o que gerava ainda mais curiosidade no público leitor, e essas linhas funcionam
como vias de acesso a uma intimidade inquieta, a uma solidão profunda em busca
de qualquer coisa que a espante ou suavize. Um antídoto contra a solidão é publicado pela Editora
Âyiné com tradução de Caetano Galindo.
Este livro inaugura a Série
Clássicos da Literatura Chinesa, fruto de uma parceria da Editora com o
Instituto Confúcio da Unicamp.
Flores matinais colhidas ao
entardecer reúne dez textos em prosa escritos por Lu Xun em 1926.
Conhecida como coletânea de textos reminiscentes, traz registros de memória que
ilustram os caminhos trilhados e as experiências adquiridas pelo autor, da
infância até a juventude. São, ao mesmo tempo, retratos vívidos do cotidiano do
final da dinastia Qing até o início da República na China. Clássico da prosa
moderna chinesa, o livro conta ainda com prefácio e posfácio do próprio autor,
além de uma apresentação e um texto introdutório, que situam o autor e a obra. Lu
Xun (1881-1936) nasceu em Shaoxing, na província de Zhejiang, China. Em
1904 ingressou na Faculdade de Medicina de Sendai, quando começou a participar
de uma série de movimentos revolucionários em prol da nação chinesa e da
democracia. Em 1911, escreveu seu primeiro conto em chinês clássico, “A
nostalgia” (“Huaijiu”), considerado um texto pioneiro da literatura moderna da
China. Ocupou cargos administrativos, como ministro adjunto do Ministério da
Educação, e foi professor em diversas universidades.
Uma ida à parte cruel da
segregação.
Vítimas de violência política e
intolerância religiosa, excluídos mesmo após o batismo forçado, perseguidos
pelas primeiras leis racistas, obrigados a emigrar para dentro de si, não mais
judeus, mas tampouco cristãos, os marranos são “o outro do outro”. A cisão
dilacerante e a duplicidade existencial conduzem à descoberta do eu, à
exploração da interioridade. Os resultados são díspares: vão da mística de
Teresa D’Ávila ao conceito de liberdade de Baruch Spinoza. Embora inscrito na
história, o marrano transcende seus limites, revelando-se o paradigma
indispensável para investigar a modernidade política. Tendo sobrevivido graças
à clandestinidade, à resistência da lembrança, ao segredo da memória, que se
tornou com o tempo a memória do segredo, os marranos não podem ser arquivados.
O marranismo nunca terminou. Marranos o outro do outro é publicado pela
editora Âyiné.
REEDIÇÕES
A Grua Livros reedita com novo
projeto gráfico e tradução revista Vida e proezas de Aléxis
Zorbás.
Aléxis Zorbás é uma das
personagens mais marcantes que a literatura já produziu. Tão forte sua presença
que, para o grande público, Zorbás supera seu autor, Nikos Kazantzákis – o mais
importante autor grego do século XX. Contribuiu para a mitificação da
personagem a transposição para o cinema de Vida e proezas de Aléxis Zorbás,
com o nome de Zorba, o Grego (1964). A história é narrada por um
intelectual grego que, depois de ser chamado de “roedor de papéis” pelo grande
amigo Stavridákis, decide lançar-se em uma empreitada arrojada: explorar uma
mina de linhito em Creta. Num bar do porto, pouco antes de embarcar, conhece
Aléxis Zorbás, a quem contrata para chefiar os trabalhos. Ao chegar à ilha,
instalam-se temporariamente na casa de Madame Hortense, uma velha atriz do amor
francesa que vive de seu passado e que logo cede aos encantos do
empregado-chefe. De dia, enquanto Zorbás comanda os operários na mina, o
narrador se enfurna em sua jornada interna banhada pelo mar Líbio e
materializada no manuscrito que escreve. À noite, enquanto come a sopa
preparada por Zorbás, ele fica a escutar suas histórias, ouvindo-o tocar seu
santir, vendo-o dançar as coisas que não consegue expressar com palavras. Suas
mulheres, as guerras que viveu, suas certezas, suas dúvidas, suas loucuras. O
conflito entre alma e corpo, ou espírito e carne, ou divindade e homem, é um
dos pilares da obra de Nikos Kazantzákis. A ele, o narrador é lançado com força
através de confrontos de visão de mundo que irão remodelar seu modo de pensar.
O resultado é uma nova dimensão de compreensão da alma humana, algo infestado
de vida, algo que os livros não puderam lhe dar. Vida e proezas de Aléxis
Zorbás consegue ser ao mesmo tempo um romance de aventura, que se lê com
febre, e um romance de formação, que transforma. Como em todo grande livro, sua
leitura não é apenas uma experiência literária de excelência, é uma experiência
de vida. A tradução é de Silvia Ricardino e Marisa Ribeiro Donatiello.
OBITUÁRIOS
Morreu Tamara Kamenszain.
Tamara Kamenszain nasceu em Buenos
Aires a 9 de fevereiro de 1947. Iniciou seus estudos em Filosofia, logo
abandonados quando foi viver no México em 1979. Autora situada entre a poesia —
gênero no qual se fez reconhecida — e no ensaio, desenvolveu várias atividades
profissionais: no jornalismo, atuando em mídias como La Opinión e Clarín;
na universidade, como professora na Autônoma do México e na Universidade de
Buenos Aires. Da sua vasta obra, no Brasil, se publicou O gueto (2003) e
O eco da minha mãe (2010) em edição conjunta pela editora 7 Letras com
tradução de Carlito Azevedo e Paloma Vidal, em 2012; depois, pela mesma casa
editorial e pelas mãos dos mesmos tradutores, em 2015, saiu O livro dos
divãs, editado no ano anterior, na Argentina. Neste mesmo ano de publicação
aqui do seu segundo livro de poesia, as editoras Azougue e Circuito editam o
livro de ensaios Fala, poesia com tradução de Ana Isabel Borges, Renato
Rezende e Ariadne Costa. Em 2019 a Zazie Edições editou o ensaio Os que
escrevem com pouco, traduzido por Luciana di Leone. Entre os vários prêmios
recebidos, está a Medalha de Honra Pablo Neruda em 2004. Tamara Kamenszain
morreu a 28 de julho de 2021.
Morreu Roberto Calasso.
Roberto Calasso nasceu a 30 de
maio de 1941, em Florença. Publicou ficção — sua obra de estreia, em 1974, foi L’impuro
folle — mas se destacou como exímio e admirado ensaísta. A família de
Calasso se mudou para Roma quando ele tinha 12 anos e foi na capital italiana
que concluiu toda sua formação, incluindo o doutorado em literatura inglesa.
Nos anos sessenta se tornou editor desde a fundação por Roberto Bazlen da
Adelphi Edizioni. Só uma década mais tarde publicou seu primeiro livro e mais
uma década adiante iniciou sua carreira no ensaio com A ruína de Kasch.
Muito da sua obra está publicada no Brasil pela Companhia das Letras e Âyiné;
são títulos como As núpcias de Cadmo e Harmonia, Os 49 degraus, A
literatura e os deuses, K., A folie Baudelaire, A marca do
editor e O ardor. Sua obra que se situa na investigação sobre a
relação entre o mito e o surgimento da consciência moderna. Por aqui, seu
título mais recente é O inominável atual. Roberto Calasso morreu a 28 de
julho de 2021 em Milão.
Morreu Pedro Tamen.
Pedro Tamen nasceu em Lisboa, onde
passou toda sua vida, a 1.º de dezembro de 1934. Estudou Direito na Universidade
de Lisboa; foi editor na Moraes, casa onde fez sua estreia literária; tradutor
de autores como Gabriel García Márquez, Reinaldo Arenas, Gustave Flaubert,
Marcel Proust. Na literatura, se destaca como poeta com Poemas para todos os
dias (1956), O sangue, a água e o vinho (1958), Escrito de
memória e Os quarenta e dois sonetos (1973), Princípio de sol
(1982), Guião de Caronte (1997), Memória indescritível (2000) —
estes dois editados no Brasil pela Editora Escrituras — Um teatro às escuras
(2011) e Rua de nenhures (2013). Vários desses títulos permitiram-no
acessar alguns dos importantes prêmios em seu país, como Prêmio D. Dinis (1981)
e o Prêmio da Crítica da Associação Portuguesa de Críticos Literários (1991).
Pedro Tamen morreu no dia 29 de julho de 2021.
DICAS DE LEITURA
Para a morte basta estarmos vivos.
Ou, todo o que vive um dia morrerá. Essas são sempre máximas feitas para algum
conforto sobre o mistério da chegada da indesejada das gentes, como qualificou
Manuel Bandeira. Como acabam de ler, entre dois dias soubemos da morte de três
importantes nomes para a literatura que, pouco ou muito, circulavam entre os
leitores brasileiros. Destacamos de um deles, de obra mais prolífica por aqui,
e indicamos três títulos para conhecer algo sobre sua obra. Três títulos de
Roberto Calasso.
1. A literatura e os deuses.
Costumam sintetizar o pensamento do intelectual italiano destacando seus trânsitos
entre duas temporalidades caras ao ocidente — a do passado clássico e a da contemporaneidade
inominável, para utilizar uma expressão-título do livro mais recente de Roberto
Calasso publicado por aqui. Pois, se sim, este é um livro de boa entrada na sua
obra. São oito ensaios que originalmente foram apresentados como conferências
na Universidade de Oxford em 2000 e neles se estabelece um paralelo entre o
ressurgimento dos deuses e orientais na literatura europeia do século XIX e a eclosão
do romantismo e do que o autor define como literatura absoluta. As leituras
aqui reunidas esclarecem como os românticos e os primeiros modernos utilizaram
os deuses como metáfora de um mundo que já não era visto de um ponto de vista
racional, com princípios e finalidades reconhecíveis, mas que, ao contrário, transformara-se
em fábula. A tradução é de Jônatas Batista Neto e está publicada pela Companhia
das Letras.
2. K. Dos autores sobre os
quais Roberto Calasso dedicou uma ensaística de fôlego estão Baudelaire e Franz
Kafka, tema desse livro agora recomendado. A prosa de ficção, as cartas
e os diários do escritor tcheco são examinados entre a mesma região de impasse
assumida como método de leitura nos ensaios de A literatura e os deuses:
de um lado, a proliferação de divindades, cenários e versões e de outro, um
universo urbano de elementos escassos e histórias que parecem não admitir nem
progresso nem desenlace. Em quinze capítulos, o autor demonstra como Kafka
intuiu a configuração de poderes e potências que governam o destino do
indivíduo moderno criando uma mitologia dos nossos tempos. A tradução é de Samuel
Titan Jr. e está publicada pela Companhia das Letras.
3. A marca do editor. Sabe-se
que Roberto Calasso participou no que podemos designar como momento de
renascença do mercado editorial italiano ao atuar numa das casas que se fizeram
a mais prestigiosa das editoras na Europa, a Adelphi. Neste ensaio, ele
revisita a figura dos grandes editores europeus e estadunidenses do século XX,
mostrando a importâncias que desempenharam na formação de um cânone e de um criterioso
público leitor capaz de sustentá-lo, cumprindo com algo cada vez mais caro para
os nossos, separando o que essencial do que é supérfluo para a literatura. A tradução
de Pedro Fonseca está publicada pela editora Âyiné.
VÍDEOS, VERSOS E OUTRAS PROSAS
1. No dia 30 de julho de 2021, passou
os 115 anos do nascimento de Mário Quintana, o poeta de Alegrete, que passou os
últimos anos de sua vida num hotel e um dos nossos primeiros interessados na pequeneza
das coisas. Em março de 2015 deixamos no arquivo de vídeos do Letras no
Facebook esta entrevista com o poeta.
2. De Pedro Tamen, vale ir a esta publicação de Paulo Barbosa no YouTube. Trata-se de um documentário produzido e
realizado em 1994 que descortina um pouco sobre o mundo do poeta português e da
sua obra.
3. Em 2019 a Zazie Edições editou
o ensaio Os que escrevem com pouco, da poeta argentina Tamara Kamenszain;
o texto traduzido por Luciana di Leone está disponível gratuitamente online nesta entrada da editora.
BAÚ DE LETRAS
1. Ainda Pedro Tamen. Em 2015, outro
poeta português, o nosso colunista Pedro Belo Clara escreveu sobre Um teatro
às escuras, um dos livros mais reconhecidos de Pedro Tamen; editado em
2011, com ele, o poeta recebeu o Prêmio Literário Casino da Póvoa no mesmo ano.
O texto foi publicado em duas partes: a primeira aqui; e a segunda aqui.
2. Esta semana, na seção de
resenhas do Letras, Pedro Fernandes escreveu, no âmbito do projeto de leitura sobre
clássicos da literatura brasileira, sobre O Ateneu, de Raul Pompeia. Há muitos
anos, quando em início do blog, editamos este perfil sobre o escritor.
* Todas as informações sobre lançamentos de livros aqui divulgadas são as oferecidas pelas editoras na abertura das pré-vendas e o conteúdo, portanto, de responsabilidades das referidas casas.
Comentários