Boletim Letras 360º #434
DO EDITOR
1. Caro leitor, inicio a edição deste
Boletim voltando a lembrá-lo sobre a disponibilidade de vendas de livros para
arrecadar fundos no intuito de quitar os gastos com o domínio do blog na internet.
2. Você pode consultar sobre os livros disponíveis aqui ou enviar e-mail pedindo consulta. Mesmo que não tenha
interesse em comprar, ajude a compartilhar essa informação.
3. Reitero os agradecimentos pela
companhia.
Tiago Rodrigues. Foto: Filipe Ferreira. |
LANÇAMENTOS
A editora 34 apresenta aos leitores brasileiros a obra do premiado
dramaturgo português Tiago Rodrigues.
Um dos mais inquietos criadores da
arte contemporânea, o premiado dramaturgo português Tiago Rodrigues combina em
seus textos o teatro, a ficção, o ensaio e a poesia, com uma liberdade
verdadeiramente revolucionária. By Heart e outras peças — primeiro livro
do autor publicado em nosso país — reúne cinco obras, incluindo Natalie Wood,
Três dedos abaixo do joelho, Antonio e Cleópatra (inédito em
língua portuguesa) e Sopro, escritas entre 2009 e 2017, que exploram
dimensões temporais radicalmente novas, ultrapassam de longe o senso comum e
mostram como o presente pode ser construído, poética e politicamente, por
muitas perspectivas diferentes.
A chegada da obra Vergílio
Ferreira ao Brasil.
Manhã submersa conta a
história de António Lopes, jovem de origem humilde que, enviado ao pequeno
Seminário da Diocese da Guarda contra a sua vontade, vê-se às voltas com
descobertas intensas que terminarão por moldar sua vida e seu futuro. Narrado
pelo próprio António, o romance é o recordar dessa vida, mas não se trata de
uma memória qualquer: o que reside no personagem é uma memória angustiante,
questionadora, por vezes trágica, preocupada em analisar a consciência como em
Dostoiévski, num misto de constatação da realidade e um imaginário tão real
quanto sufocante. António Lopes desfia seus descaminhos munido de vasto
conhecimento próprio a respeito do que era a vida nos seminários durante as
primeiras décadas do século XX. Sentimentos como angústia, solidão, o temor a
Deus e ao pecado, além do temor aos padres, representantes do divino na terra
e, portanto, perfeitos, colocam sob uma lupa os sentimentos conflitantes do
jovem António que, somados à descoberta do corpo, evidenciam ainda mais suas
dúvidas. O romance será um fragoroso deleite para os entusiastas da literatura
portuguesa ou para quem tenciona descobri-la. Em suas construções sobre pontes
universais e atemporais, Vergílio Ferreira nos presenteia com uma obra que nos
faz revisitar nossos percursos, expiar nossos equívocos e descobrir novas
trilhas, como bem faz a literatura que ergue pilares.
Clássico precursor da
literatura de mistério ganha nova edição e tradução no Brasil.
Não é preciso habilidades
detetivescas para descobrir o que Sherlock Holmes, Hercule Poirot e Arsène
Lupin têm em comum. A resposta é: Auguste Dupin. Siga as pistas deixadas pelo
protagonista dos três contos que fundaram o gênero policial. Este é Monsieur
Dupin: um honrado cidadão de Paris que, usando apenas a observação aguçada e a
lógica, desvenda casos considerados insolúveis pelas autoridades. Em Os
assassinatos na rua Morgue, mãe e filha são assassinadas em um apartamento
fechado, sem qualquer sinal de arrombamento. Depois de ouvir gritos
estridentes, vizinhos entram e saem da cena do crime, cada um com uma
especulação diferente sobre quem teria sido o assassino. Mas só Dupin encontra
as chaves desse enigma. Sua fama se espalha pela cidade, e ele é convidado pelo
comissário de polícia para investigar o desaparecimento de uma jovem vendedora
de perfumes. Dessa vez, para solucionar “O mistério de Marie Rogêt”, Dupin
sequer precisa sair de casa: recortes de jornal bastam. Em “A carta roubada”,
nosso “detetive” demonstra uma argúcia ainda maior. Um documento desaparece, e
qualquer denúncia às autoridades levaria à revelação de seu conteúdo
comprometedor. Mas, para deixar tudo mais interessante, a identidade do
criminoso não é um segredo, e Dupin é desafiado a roubar a tal carta de volta —
na esperança de que mereça cem anos de perdão. A nova edição da Antofágica,
traduzida por Isadora Prospero, traz ilustrações exclusivas de Fernanda Azou e
apresentação de Adriana Cecchi. Nos posfácios, Daise Lilian, professora de
literaturas de língua inglesa (UFCG), contextualiza a obra de Edgar Allan Poe,
e Bruno Paes Manso, jornalista e pesquisador do Núcleo de Estudos da Violência
(USP), analisa a influência da obra de Poe em nosso imaginário sobre o crime, a
lei e a ordem. Alberto Mussa, premiado autor policial brasileiro, assina um
ensaio sobre a influência intelectual e afetiva de Edgar Allan Poe em sua
trajetória. Ao escanear com seu smartphone o QR Code presente na cinta, o
leitor tem acesso a duas videoaulas grátis com Cláudia Fusco, mestre em Science
Fiction Studies pela Universidade de Liverpool.
O novo livro de Inácio Araujo.
Há pelo menos três maneiras de ler
os contos de Urgentes preparativos para o fim do mundo, de Inácio
Araujo. A primeira consiste em se deixar levar pelas treze histórias
surpreendentes e divertidas — que ora flertam com a narrativa fantástica, ora
com a crônica de costumes, às vezes com o drama metafísico, outras com a
metaficção —, tecidas com um elenco de personagens desafortunados, inadaptados
ou simplesmente loucos. Uma leitura mais detida consiste em seguir a fabulação
irônica do autor, feita de lances inesperados, encadeamentos absurdos e vozes
narrativas ladinas, que ao mesmo tempo confessam e enganam, seduzem e repelem,
tornando o leitor um misto de juiz e comparsa de seus atos e pensamentos. Por
fim, mergulhando um pouco mais ao fundo, o que encontramos nestas histórias é
uma inquietante reflexão sobre a condição humana, sintetizada pela epígrafe do
livro, extraída dos Ensaios, de Montaigne: “Tudo abraçamos, mas só vento
agarramos”. Conto após conto, o autor constrói um aparelho narrativo que
permite refletir sobre o esgotamento de nossas antigas convicções, sejam as da
política, da moral ou da religião, e sobre as novas e estapafúrdias esperanças
que vão surgindo, igualmente condenadas à ruína. Movido por um ceticismo
implacável, Araujo vasculha este nosso mundo para exibir a comédia sem fim em
que nos metemos, na qual a história acabou por se converter em logro, o
presente em desconsolo e o futuro em delírio. Ora atônitos, ora desencantados,
os personagens do livro também incitam a meditar sobre a potência do tempo e a
fragilidade do olhar subjetivo. E é importante notar que o próprio tempo foi
cúmplice na elaboração dos contos, que começaram a ser escritos em 1987, logo
após a publicação de Casa de meninas, o romance de estreia de Araujo,
prêmio de autor revelação da APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte).
Colocadas de lado naquela época, as histórias foram retomadas pelo autor mais
de duas décadas depois e retrabalhadas nos últimos sete anos até que atingissem
a melhor decantação, a forma precisa e arrebatadora que o leitor encontrará em Urgentes
preparativos para o fim do mundo. O livro é publicado pela Editora Iluminuras.
O novo livro do poeta Ademir
Assunção é publicado pelo selo Demônio Negro.
“Volto da leitura do novo volume
de poemas de Ademir Assunção com a sensação de ter sido levada em um
estonteante travelling cinematográfico. Sem cortes. Escrevendo
alternadamente sob a lente de aumento precisa e sensível de uma poética das
minúcias ou através do telescópio de longo alcance do registro histórico e
social, o autor de Risca faca nos descortina uma visão vertiginosa do mundo —
a de um artista fortemente marcado pela contemplação sobre o tempo e a
impermanência, enquanto, pelo viés da poesia, procura dar conta do nosso
cotidiano apocalíptico.” (Claudia Roquette-Pinto) “Ademir Assunção é um poeta
para todas as eras. Fazedor e admirador da poesia em todas as suas facetas (e
falsetas, em geral cheias de humor): a música, a plasticidade, o logos. Faz com
que todas convivam em consonância. Ou dissonância, que é a sonoridade mais
comum da vida. Ademir olha para o mundo como se estivesse num bar, ao lado de
Mallarmé e Bukowski. Suas aliterações não pretendem somente criar um simulacro
sublime do que vê, mas cravar-se como um punhal no coração da vida.” (Geraldo
Carneiro)
O retorno da obra de Olinda
Beja às livrarias brasileiras.
Olinda Beja nos toma pela palavra
e nos leva a seu país-ilha, São Tomé e Príncipe, para construir, à guisa da
tradição oral africana, um cenário humano e natural encantatório, exuberante em
vidas, cores e aromas. Suas histórias são como uma espécie de esconjuro
redentor da desgraça e das agruras, traumas do passado longínquo e os do mais
próximo porque assim se abre caminho ao sorriso de esperança nos olhos da
liberdade. Chá do príncipe é publicado pela Imã Editorial.
Uma antologia reúne os textos
mais emblemáticos de Antonio Sérgio Alfredo Guimarães.
Autor mais citado do país nos
estudos sobre relações de raça, classe e cor, e defensor de primeira hora das
ações afirmativas e das cotas raciais, Antonio Sérgio Alfredo Guimarães reviu e
reuniu aqui seus textos mais emblemáticos, alguns deles considerados já
clássicos, sobre a constituição da intelectualidade e da consciência negras no
Brasil do século XX. Estes ensaios, que incluem uma revisão do recente “A
democracia racial revisitada”, foram articulados sob o conceito de “formação
racial”, ou seja, o processo de ressignificação política que diferentes grupos
fizeram do termo racista original, “negro”, como modo de identidade política
para reorganizar a revolta, a luta pela igualdade e a construção de um novo
imaginário coletivo — uma nova cultura, antirracista, descolonial e autêntica,
que busca firmar um novo humanismo. Modernidades negras é publicado pela
Editora 34.
Coleção inédita e exclusiva reúne
HQs de Neil Gaiman em edição de luxo.
Sem medo de desbravar novos mundos
e com um talento único para construir tramas e universos extraordinários, Neil
Gaiman é um dos escritores mais aclamados da literatura. Com a publicação
de Sandman, no final da década de 1980, o autor foi catapultado ao sucesso
― a HQ revolucionou o gênero e conquistou milhares de leitores. Desde então,
Gaiman navegou por inúmeros estilos e formatos, mas até hoje os quadrinhos
ocupam posição de destaque em sua vasta e deslumbrante carreira. Para honrar o
gênero que o consagrou, a Intrínseca dá início à publicação de um projeto
inédito e exclusivo, uma coleção que reúne histórias do autor adaptadas para os
quadrinhos por artistas renomados: a Biblioteca Gaiman. Em edição de luxo
com capa dura e fitilho, além de ilustração de capa assinada por Shiko,
prefácio de Cris Peter e projeto gráfico de Antonio Rhoden, o primeiro volume
da coleção traz cinco histórias que contêm a estranheza subversiva tão
característica das obras de Gaiman, que ganham vida com as artes dos brilhantes
Shane Oakley, Michael Zulli, P. Craig Russell e John Bolton. Na trama que abre
a coletânea, As noivas proibidas dos demônios desfigurados da mansão
secreta na noite do desejo sinistro, um escritor com bloqueio criativo muda
os rumos de sua inspiração após uma visita inesperada e uma conversa sincera
com um corvo. Em Criaturas da noite, Gaiman une o mundano ao
sobrenatural, uma de suas marcas registradas, em uma história sobre gatos
pretos misteriosos, corujas e demônios. Na obra seguinte, Mistérios
divinos, um cigarro compartilhado entre dois homens dá início a uma trama
sobre o primeiro assassinato do mundo, unindo céu e terra, amor e morte.
Em A verdade sobre o desaparecimento da srta. Finch, uma mulher que
não se chama srta. Finch desaparece após participar da atração de um circo
estranho, macabro e um tanto quanto feroz. Por fim, subvertendo a clássica
história de amor do Arlequim e da Colombina, Arlequim apaixonado tem
início quando uma mulher encontra um presente estranho e sanguinolento pregado
em sua porta, obra de um admirador invisível e imprevisível. Para o autor
de Deuses americanos, Coralinee tantos outros clássicos,
escrever envolve quebrar regras, desafiar limites, se render ao inesperado e
construir mundos em que o surreal e o cotidiano se unem em narrativas
fantásticas, sombrias, poéticas ― e assustadoramente reais. Prepare-se para
conhecer uma edição especial e inesquecível e mergulhar em histórias que só
Neil Gaiman poderia contar. O livro é publicado pela editora Intrínseca.
REEDIÇÕES
Uma autobiografia indireta e
caleidoscópica de um mestre da literatura brasileira.
Em Memórias ― A menina sem
estrela, mais que nunca Nelson foi o escritor que encontrou o universal na
mais íntima e pessoal das experiências. Para ele “nada é intranscendente”, nem
mesmo o menor fato cotidiano. Os temas se cruzam, as histórias de sua família ―
como o nascimento de Daniela, a “menina sem estrela” ― são entrelaçadas com
acontecimentos da história do Brasil e do mundo que marcaram o autor. O
resultado é uma obra que, fragmentada em crônicas diárias publicadas no jornal Correio
da Manhã, faz uma autobiografia da figura complexa de Nelson Rodrigues.
Reedição do conjunto de contos
de Bábel que narra os horrores da Guerra Russo-Polonesa.
O exército de
cavalaria é uma das obras mais pungentes da literatura russa. Nos 36
contos que compõem este livro, Isaac Bábel narra os horrores da Guerra
Russo-Polonesa, um dos desdobramentos da revolução bolchevique de 1917. Em meio
ao caos e à desumanização do conflito, vemos a natureza corriqueira não apenas
da morte, mas também da maldade em suas múltiplas facetas, o que eleva ao
máximo a tensão dos personagens e muitas vezes rompe com a esfera de conforto
do leitor. Ainda assim, Bábel é capaz de evocar belas imagens que se entremeiam
à indignidade da guerra, evocando o lirismo em uma prosa fortalecida no
decorrer das décadas por seu potencial revolucionário. Esta edição foi
traduzida diretamente do russo por Aurora Fornoni Bernardini e Homero Freitas
de Andrade e traz um prefácio inédito do escritor e jornalista Henrique Balbi.
Reedição de um dos clássicos de
Oscar Wilde.
O fantasma de Canterville inverte clichês da literatura gótica enquanto brinca com conceitos de tradição
e modernidade para tecer uma crítica afiada à sociedade vitoriana. Mas, acima
de tudo, Oscar Wilde cria uma obra leve e divertida ― um clássico que há mais
de um século encanta leitores de todas as idades. Ao lado das outras sete
histórias que compõem este volume (entre elas as famosas “O príncipe feliz” e
“O crime de Lorde Arthur Savile”), é uma prova do talento e da versatilidade do
escritor, poeta e dramaturgo irlandês. Esta edição conta com tradução e
introdução de Otto Schneider e prefácio de Mariana Ianelli.
DICAS DE LEITURA
No dia 2 de julho de 2021 passou-se
o aniversário de 70 anos do escritor Ronaldo Correia de Brito; destacado
romancista, sua obra também se desenvolve pelos territórios do conto, da
crônica e do ensaio. Para sublinhar esta data e oferecer alguns caminhos de
entrada na sua obra, recolhemos essas três dicas.
1. Galiléia. Este talvez
seja o mais conhecido dos livros do escritor. Recuperando o embate entre
tradição e modernidade, passado e presente, rural e urbano e alguns dos temas
caros à formação social no interior do Brasil profundo, este romance apresenta
o itinerário de três primos que atravessam o sertão para uma visita ao avô no
leito de morte da fazenda Galiléia. No
intercurso desse périplo, saltam os conflitos que empurraram estas três
personagens para o mundo e o reencontro com os muitos fantasmas que povoam o
interior e o entorno familiar. As questões aqui levantadas formam parte
importante da obra de Ronaldo Correia de Brito.
2. A arte de torrar café. Quem
se interesse pela leitura de crônicas, pode descobrir Ronaldo Correia de Brito
por este caminho. Publicado recentemente pela Editora Objetiva este livro reúne
uma série de textos que tematizam um tempo em passagem, feito do convívio com a
memória e dos trânsitos pelo mundo. Aqui se concentram mais de duas décadas de
atividades como cronista. “A partir de suas experiências, compõe um retrato consistente
sobre a dor e o deslocamento, os encantos e mistérios das tradições populares,
e os artistas que as tornam vivas. É um livro sobre mudanças, sobre a perda da
memória e o ataque sistemático à cultura, vistos sob o olhar combativo de um dos
grandes autores brasileiros contemporâneos.”
3. Faca. Alguém já terá
denominado o tratamento criativo de Ronaldo Correia de Brito como um regionalismo
existencialista, pela maneira como articulam-se os trânsitos interiores com
elementos de ordem social e histórica do sertão nordestino. É possível que sim,
embora a designação seja fácil de se questionar. Uma das melhores maneiras de
compreender um pouco dessa possibilidade e suas contradições é com este livro
de contos. São onze narrativas que recorrem à memória e à invenção imaginativa
que reanimam dramas universais do homem: a morte, a solidão, os impasses
familiares, o amor, a obsessão, a traição, o remorso, a culpa etc. Publicado
inicialmente pela extinta Cosac Naify, a obra foi reunida a outro livro de contos,
Livro dos homens e publicada pela Alfaguara. Mas, o leitor ainda encontra
com alguma facilidade as edições anteriores.
VÍDEOS, VERSOS E OUTRAS PROSAS
1. Em 2022 celebramos o centenário
da Semana de Arte Moderna. E São Paulo já se prepara para marcar este evento
que se tornou singular nas aberturas e transformações do país para as artes e
outra variedade de questões. Já está disponível aqui um site que ressalta os
elementos e as figuras históricas deste momento e convida todos para a
renovação das memórias no ano vindoura.
2. O site “Os últimos passos
de João do Rio: a coluna Bilhete do jornal A Pátria” é organizado
pela jornalista Cristiane d'Avila e disponibiliza textos inéditos do jornalista
e cronista. O material é composto por mais de meia centena de textos que
foi publicada de 4 de outubro de 1920 até o dia de sua morte, acontecida há
cem anos no dia 21 de junho.
BAÚ DE LETRAS
1. No dia 2 de julho de 1923
nasceu Wislawa Szymborska. Para sublinhar a data de nascimento da poeta
polonesa Prêmio Nobel de Literatura em 1996, recordamos duas posts das mais
recentes sobre a poeta e sua obra publicadas neste blog: este texto de Pedro
Fernandes sobre a terceira antologia editada no Brasil, Para o meu coração
num domingo; e a tradução deste texto sobre a biografia da poeta escrita por
Anna Bikont e Joanna Szczęsna.
2. Ainda na lista de aniversários
ilustres no meio literário, sempre uma ocasião oportuna para recordar a obra de
escritores e incentivar novos leitores, sublinhe-se neste 3 de julho, o
nascimento de Franz Kafka. Destacamos dois textos sobre a obra e o escritor tcheco:
este que discute sobre seu judaísmo; e este que examina os múltiplos lugares
ocupados pelo imaginário construído por sua literatura.
* Todas as informações sobre lançamentos de livros aqui divulgadas são as oferecidas pelas editoras na abertura das pré-vendas e o conteúdo, portanto, de responsabilidades das referidas casas.
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