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Encontros machadianos: Carpeaux e seu companheiro de bordo

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Por Guilherme Mazzafera Ilustração para Memórias póstumas de Brás Cubas . Mariana Rio. A recorrência de Machado de Assis, bem como de questões relativas à sua obra, funciona quase como leitmotif em meio à verdadeira paideia que Otto Maria Carpeaux mobiliza em sua crítica literária. O interesse inicial por Machado parece se localizar no próprio ato de fuga, exílio e imigração para o Brasil, em 1939, ano do primeiro centenário do escritor carioca. Em seu último livro, a biografia intelectual de Alceu Amoroso Lima, o primeiro brasileiro que conheceu, Carpeaux rememora o caráter de incógnito do Brasil em face do mundo europeu: “naquela época o Brasil estava praticamente desconhecido no mundo. Na Europa só se sabia das queimadas de café e de algumas revoluções meio obscuras, suspeitamente parecidas com os golpes de Estados das repúblicas hispano-americanas.” Ignorando quaisquer grandes nomes de seu futuro lar, com exceção de Villa-Lobos e do próprio Alceu, Carpeaux decide dedi