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Mostrando postagens de junho 12, 2020

“Deus, um delírio” ou de como o método científico é libertador

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Por Rafael Kafka Em tempos de negacionismo, Deus, um delírio  se mostra uma leitura ainda mais importante. Para aqueles que preconizam uma linguagem mais politicamente correta, não defendo isso por conta do ar iconoclasta que Richard Dawkins assume perante o prestígio das religiões, mas sim esse ensaio ser uma importante ferramenta de compreensão do método científico e de como ele pode servir para garantir a liberdade de ação humana. Mas ao contrário dos cientificistas do século XIX que ainda hoje circulam por aí, Dawkins não coloca a ciência como detentora da possibilidade de produção de provas e saberes concretos inquestionáveis. A ciência para ele está no questionamento e não no produto desse questionamento. Nesse sentido, entende-se sua busca por colocar a questão da existência de Deus dentro do crivo do método científico. Não se procura aqui provar que ele existe ou não, mas sim o uso de evidências para se apegar à crença da existência ou não do criador e da reflex