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Mostrando postagens de fevereiro 17, 2020

A paga dos roteiristas. William Faulkner e o cinema

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Por Mauricio Hammer “Continuaram. O último grão de neve se desfez e agora contemplavam uma cena que parecia saída de um Dante einsensteniano.” William Faulkner, As palmeiras selvagens “Temos por exemplo algumas folhas; e embora Juliette não tenha muito em comum com a heroína de Faulkner, nossas folhas podem se tornar tão dramáticas como essas palmeiras selvagens.” Jean-Luc Godard, Duas ou três coisas que sei dela William Faulkner, 1940. O descobridor de escritores “Em finais dos anos vinte, Howard Hawks leu um romance que o impressionou profundamente. O livro se chamava Paga de soldado e relatava a história de um tenente da Real Força Aérea que, em consequência de um ferimento sofrido durante a Primeira Guerra Mundial, padecia de uma cegueira degenerativa e era incapaz de recordar seu passado. A maneira objetiva e enérgica como expressava a ambiguidade da glória comoveu o diretor, que havia sido subtenente da força área estadunidense. Já então, Hawks gozava