As renegadas cartas de amor de T. S. Eliot
Emily Hale e T. S. Eliot, Vermont, 1946. Arquivo Biblioteca da Universidade de Princeton / Reprodução. Um manancial para os estudiosos e curiosos sobre a vida de T. S. Eliot. Um arquivo com 1.131 cartas de amor trocadas entre o poeta e Emily Hale, a grande musa e fonte do “êxtase sobrenatural” por mais de três décadas, foram divulgadas no dia 2 de janeiro de 2019 na elegante biblioteca Firestone no campus da Ivy League na Universidade de Princeton. Sim, o acontecimento se deu em meio a fortes especulações e alto aparato de segurança, tal como registra o jornal The Guardian . Entre os interessados, figuras como Lyndall Gordon, professora em Oxford e autora da biografia T. S. Eliot, An Imperfect Life (em tradução livre T. S. Eliot, uma vida imperfeita); o interesse dos que participaram desse momento não era apenas pelo conteúdo inédito, mas a oportunidade de estar entre os primeiros a acessarem o material produzido na febril relação assumida entre Eliot e a professora de te