Boletim Letras 360º #395
DO EDITOR
1. Saudações, caro leitor!
Apresento a edição n.395 do Boletim Letras 360º, uma post semanal criada desde
quando os algoritmos do Facebook passaram a trair nós todos. Reúnem-se aqui
todas as notícias compiladas ao longo da semana naquela rede social. Boas
leituras!
João Cabral de Melo Neto. O centenário do poeta é motivo para a edição 21 da revista 7faces. |
LANÇAMENTOS
Uma edição a altura do
centenário de João Cabral de Melo Neto.
O poeta brasileiro nasceu a 9 de
janeiro de 1920. E para celebrar os 100 anos de seu nascimento a revista 7faces
dedicou toda a edição 21. Este número está organizado em quatro momentos
distintos e dialogantes, compostos os três primeiros por quatro textos. A
primeira seção conversa sobre aspectos interiores da poética de João Cabral; a
segunda, avança sobre temas, isto é, os textos tratam sobre aspectos de maior
espectro; e, a terceira, sobre os diálogos mantidos entre a poética cabralina e
outras textualidades, quais sejam a pintura, o cinema e a dança. Integram esses
momentos Antonio Carlos Secchin, Darío Gómez Sánchez, Edneia Rodrigues Ribeiro,
Francisca Luciana Sousa da Silva, Francisco José Ramires, Iván Carvajal,
Mariana Bastos, Rafaela Cardeal, Rafaela de Abreu Gomes, Rogério Almeida,
Rosanne Bezerra de Araújo, Rosidelma Pereira Fraga e Adriana Helena Albano. A
quarta seção, “Memória”, reproduz uma resenha escrita por Antonio Candido ainda
no calor da aparição do primeiro livro do poeta pernambucano ― Pedra do
sono. Acompanha esse material dois cadernos de poesia com textos de
poetas do Brasil e de Portugal. Este número acolhe ainda o trabalho visual de
Márcio Diegues ― da capa aos elementos internos ― em contínuo diálogo com
elementos simbólicos do universo criativo de João Cabral de Melo Neto. Para ler
esta e outras edições, gratuitamente, basta acessar o site do periódico.
Lançado treze anos após o
clássico Admirável mundo novo, obra de Aldous Huxley tem nova tradução.
O termo “filosofia perene” surgiu
em 1540, como a ideia de que os conhecimentos místicos de todos os tempos
revelassem um tipo de sabedoria primeira, da qual todas as outras seriam
provenientes. Ao aproximar as principais obras da espiritualidade oriental e
ocidental, Aldous Huxley escreveu A filosofia perene, um estudo de misticismo
comparado, com textos de diversas tradições espirituais: zen-budismo,
hinduísmo, taoísmo, misticismo cristão e islamismo reunindo trechos comentados
de obras como o Tao-Te King, Bhagavad Gita, O livro tibetano
dos mortos e muitos outros. Com esta obra, escrita durante a Segunda Guerra
Mundial, Huxley pretendia um verdadeiro exercício espiritual contemplativo,
aliando conhecimento e prática suprarreligiosa, como uma meditação guiada por
recortes acerca de núcleos fundamentais desses saberes milenares. Com tradução
de Adriano Scandolara, a obra traz capítulos nomeados como “Verdade”,
“Silêncio” e “Fé”, com citações de grandes líderes espirituais que conduzem o
leitor a um lugar dentro de si em que essas vozes se tornam vivas. A
filosofia perene é publicado pela Biblioteca Azul.
Um novo olhar sobre o migrante.
Na paisagem política
contemporânea, em que ainda há o domínio do Estado-nação, o migrante é o
indesejado, sempre acusado de estar fora de seu lugar, de ocupar o lugar de
outro. No entanto, não existe nenhum direito sobre o território que possa
justificar a política soberanista que fundamenta a recusa de sua entrada.
Dentro de uma ética que aspira à justiça global, Donatella Di Cesare reflete ―
com clareza de conceitos e um estilo por vezes narrativo – sobre o significado
último do migrar, dando provas também aqui de saber chegar direto ao centro da
questão. Habitar e migrar não se contrapõem, como crê o senso comum, ainda
preso aos velhos fantasmas do jus sanguinis e do jus soli. Em cada migrante
deve-se reconhecer, em vez disso, a figura do “estrangeiro residente”, o
verdadeiro protagonista do livro. Atenas, Roma, Jerusalém são os modelos de
cidade examinados, em um esplêndido afresco, para colocar em questão o tema
crucial e atual da cidadania. Na nova era dos muros, em um mundo repleto de
campos de internamento para estrangeiros, que a Europa pretende manter à sua
porta, Di Cesare defende uma política da hospitalidade, apartada da ideia de
residência, e propõe um novo sentido do coabitar. A tradução de Cezar
Tridapalli é publicada pela editora Âyinè.
Primeiro romance da escritora
argentina Carla Maliandi chega ao Brasil.
Podemos dizer que O quarto
alemão, primeiro romance de Carla Maliandi inventa um novo gênero? Isso,
certamente, seria um exagero. Mas podemos dizer que o texto gira em torno do
que poderíamos chamar de “romance não-didático”: uma protagonista – uma mulher,
jovem – viaja para a Alemanha presa por conflitos sentimentais e todos os tipos
de incidentes e acidentes não param de acontecer com ela – alguns trágicos,
outros comediantes. Ela nunca entende totalmente sua situação. Em vez de seguir
em frente e aprender, segue sempre às cegas, em perplexidade, em hesitação.
Escrito com um tom vertiginoso, essa hesitação vira suspense, estruturado em
capítulos curtos. Nós os lemos querendo saber como a história continua, o que
vai acontecer, como isso será resolvido. Terminamos de ler cada capítulo e
queremos mais. Sempre mais. E Maliandi não se priva de nos levar pela mão até o
final de um romance que, em breve, torna-se inesquecível. A tradução de Sérgio
Karam é publicada pela Editora Moinhos.
Duas obras clássicas de William
Blake.
Quando William Blake (1757-1827)
morreu, a opinião geral era de que ele, embora brilhante, fosse louco. O
veredito de Wordsworth era: “não há dúvidas de que esse pobre homem era louco,
mas há algo na loucura dele que me interessa mais que a sanidade de Lord Byron
e Sir Walter Scott”. Essa mesma opinião era compartilhada por Ruskin, que achou
seu estilo “doente e selvagem”, mas sua mente “brilhante e arguta”. Na presente
edição a Iluminuras escolheu duas obras-primas do “visionário apocalíptico”: O
matrimônio do céu e do inferno e O livro de Thel. O primeiro
consiste numa sequência de aforismos paradoxais, nos quais Blake estuda a
moralidade convencional, proclamando que o homem não se reduz à dualidade
alma=bem e corpo=mal, mas que o “homem não tem um corpo distinto da sua alma...
energia é a substância vital e vem do corpo...”. Blake relembra Milton
afirmando que este era “... um verdadeiro poeta alinhado com o demônio, sem o
saber...”. Ainda no Matrimônio, Blake passa por uma série de encontros com
anjos e profetas e termina com uma evocação do Anjo tornado Demônio “... que é
seu amigo particular; nós muitas vezes lemos a Bíblia em seu sentido infernal e
diabólico...”. O livro de Thel representa a jovem Thel lamentando a
transitoriedade e a mutabilidade às margens do rio de Adona; respondem-lhe o
lírio, a nuvem, o verme e a terra que lhe asseguram que quem ama o humilde
aprecia mesmo o mais desprezível. Esta sabedoria relativamente convencional é
desafiada no momento em que Thel visita a casa de Clay, vê os leitos dos mortos
e ouve “uma voz de tristeza” sussurrar um protesto caracteristicamente
blaqueano contra a hipocrisia e a repressão. A tradução é José Antonio Arantes.
Além de escritor, o autor de O pequeno príncipe foi também piloto de aviões comerciais e de guerra. Nesta coletânea, três novelas de Saint-Exupéry com o tema da aviação, resgatando assim obras que através dos anos foram ofuscadas pelo best-seller do autor.
Entre 1929 e 1939, Antoine de Saint‑Exupéry publicou três livros que o tornaram mundialmente famoso: Correio sul (1929), Voo noturno (1931) e Terra dos homens (1939). Neste volume, esses livros, que são também o mais genuíno registro literário sobre a Aéropostale, se apresentam em traduções novas e com notas. Mais do que um marco dos 120 anos de nascimento do autor, é uma oportunidade de revisitar não apenas a literatura de que emanam reflexões filosóficas e humanísticas, mas também de rever um capítulo da história muitas vezes negligenciado: a criação da aviação francesa. Nessas obras se revelam os traços comuns à experiência de jovem piloto de correio que se autodescobre dominando os céus, com a visão do horizonte e das mais diversificadas paisagens terrestres. Dessa primeira fase também se filtram o espírito de camaradagem e os esforços para o cumprimento de um dever — o de transportar o correio pontualmente. Correio sul tem a voz narrativa de um chefe de escala que conta os descaminhos amorosos de um de seus camaradas, Jacques Bernis. Já Voo noturno trata das escalas ligadas à Argentina, ao Paraguai e ao Brasil. Por último, Terra dos homens quebra o fluxo ficcional, sendo um belíssimo conjunto de textos autobiográficos através dos quais se conhecerão os tempos áureos da Aéropostale, como também a sombra da guerra que se aproxima e as trágicas experiências com acidentes aéreos que o piloto sofreu. A tradução é de Mônica Cristina Corrêa. Publicação da Penguin/ Companhia.
REEDIÇÕES
Dois novos livros de Clarice
Lispector ganham reedição.
1. A paixão segundo G.H. Romance
original, desprovido das características próprias do gênero, conta, através de
um enredo banal, o pensar e o sentir de G.H., a protagonista-narradora que
despede a empregada doméstica e decide fazer uma limpeza geral no quarto de
serviço, que ela supõe imundo e repleto de inutilidades. Após recuperar-se da
frustração de ter encontrado um quarto limpo e arrumado, G.H. depara-se com uma
barata na porta do armário. Depois do susto, ela esmaga o inseto e decide
provar seu interior branco, processando-se, então, uma revelação. G.H. sai de
sua rotina civilizada e lança-se para fora do humano, reconstruindo-se a partir
desse episódio. A protagonista vê sua condição de dona de casa e mãe como uma
selvagem. Clarice escreve: “Provação significa que a vida está me provando. Mas
provação significa também que estou provando. E provar pode se transformar numa
sede cada vez mais insaciável.” Esta edição traz posfácio do cineasta Luiz
Fernando Carvalho que adaptou o texto para o cinema.
2. Um sopro de vida. Quando
a escritora Clarice Lispector terminou este livro às vésperas de sua morte, por
câncer, em 1977, sabia que este seria o seu livro definitivo. O livro era de
fato o sopro de vida de Clarice, que precisava escrever para se sentir viva. Na
história, ela fala de um homem aflito que criou uma personagem, Angela Pralini,
seu alter-ego. Mas ora ele não se reconhecia em Angela, porque ela era o seu
avesso, ora odiava visceralmente o que via refletido naquela estranha
personagem-espelho. O autor elabora Angela Pralini, mas ela toma vida própria,
surpreendendo e revoltando seu criador com suas diferenças. Um processo de
criação, uma relação em que Clarice Lispector revela os conflitos de um autor
com seus próprios impulsos e o quanto é doloroso aceitá-los e deixá-los fluir.
Ainda que estes impulsos se realizem através de uma personagem, Angela Pralini,
criada para libertar o autor de seus fantasmas, cumpre o destino de ser o sopro
de vida de um escritor. A questão da vida e da morte atormenta este autor
criado por Clarice em seus últimos momentos de vida: “Se me perguntarem se
existe vida além da morte... respondo num hesitante esquema: existe mas não é
dado saber de que forma essa alma viverá... Vida, vida recoberta em um véu de
melancolia. Morte: farol que me guia em rumo certo. Sinto-me magnífico e
solitário entre a vida e a morte”, diz o autor, ao qual responde a personagem
Angela Pralini: “Na hora de minha morte ― que é que eu faço? Me ensinem como é
que se morre. Eu não sei.” Ao longo destes impulsos de vida e de morte que
resultaram em Um sopro de vida, o livro definitivo, Clarice Lispector
escreveu a sua última obra publicada, A hora da estrela. Esta edição
traz posfácio do professor de literatura Carlos Mendes de Sousa.
Reedição traz novos materiais a um livro que visita livrarias ao redor do
mundo.
O catalão Jorge Carrión desenha um
verdadeiro mapa-múndi das livrarias, revelando uma série de histórias e
informações preciosas sobre o universo dos livros, da Roma Antiga aos dias
atuais. Nesse percurso, o autor investiga a relação de escritores e leitores
com diversas livrarias, mostrando como esses encontros se tornaram peças-chave
da cultura e da economia criativa em diversas partes do mundo. Ao transitar
pelos caminhos da memória editorial e livreira ― evocando uma série de
personagens e estabelecimentos, além de referências literárias, filosóficas e
políticas ―,
Carrión constrói uma história inédita do livro em âmbito internacional, apoiado
em uma profunda pesquisa que revela dados bibliográficos e biográficos,
análises de conteúdo e de mercado. Livrarias e livreiros icônicos ―
como Shakespeare & Co., Daunt Books, Strand Books, Bertrand ―
estão presentes na obra, assim como contextos menos conhecidos e igualmente
fascinantes: livreiros de Havana, as lojas das ruas de Istambul,
estabelecimentos e histórias na Austrália, China, Guatemala, África. Carrión
sabe que as ruas, a geografia, a alma das cidades não seriam as mesmas sem as
livrarias que compõem sua paisagem. Cada uma com seu perfil e vocação, leitores
apaixonados, frequentadores assíduos ou mesmo clientes de primeira viagem tem o
seu lugar e função neste universo de livros, escritores e leitura. A nova
edição que sai pela Bazar do Tempo Editora traz, além de um novo projeto
gráfico, um prefácio inédito, uma bela mensagem para quem trabalha com e pelos
livros.
Nova edição de Doidinho,
romance de José Lins do Rego.
Publicada em 1933, a continuação
de Menino de engenho traz Carlinhos em um mundo completamente diferente
do engenho Santa Rosa. Carlinhos agora é Carlos de Melo, está saindo da
infância e entrando na pré-adolescência, enquanto vive num colégio interno, sob
o olhar de um diretor cruel e autoritário. Enquanto lida com o despertar de sua
sexualidade, sente falta da antiga vida no engenho, e encontra refúgio nos
livros. As mudanças na vida de Carlos acompanham as mudanças na história do
Brasil. Os engenhos estão sendo trocados por usinas, enquanto há uma percepção
de que a mão de obra na cultura açucareira é análoga à escravidão. Com
introdução da pesquisadora, crítica literária, autora de literatura juvenil e
professora universitária Marisa Lajolo, Doidinho é a segunda obra do
chamado Ciclo da Cana-de-Açúcar de José Lins do Rego. O ano de sua publicação
coincide com a da obra Casa-Grande & Senzala de Gilberto Freyre, de
quem José Lins do Rego era amigo. O livro é parte da reedição da obra do
escritor paraibano pela Global Editora.
DICAS DE LEITURA
Conforme destaca-se nesta edição
do Boletim Letras 360º a partir do anúncio sobre o novo número da Revista
7faces, celebramos em 2020 o ano do centenário de João Cabral de Melo Neto. Em
outro momento desta seção, no Boletim n.370, citamos a antologia O artista inconfessável como dica de leitura. Aproveitamos o momento de agora para ampliar essa
lista e recomendar três livros a fim de que você possa entrar em contato com um
dos universos mais significativos da nossa poesia.
1. O cão sem plumas. Foi
este livro que revelou mais claramente os destinos da poesia de João Cabral de
Melo Neto, quando o poeta consegue estabelecer uma estética que vinha
perseguindo desde o primeiro trabalho, a de uma poesia capaz chamar atenção
do leitor exclusivamente para a coisa e os objetos enunciados. Um procedimento
que foi lido pela crítica e mesmo pelo próprio poeta como racional, construído.
No projeto editorial conduzido pela editora Alfaguara, o leitor encontrará num
mesmo volume o primeiro livro de João Cabral, Pedra do sono. A edição,
portanto esclarecerá por suas próprias vias o instante de aparecimento singular
e sua solidificação no âmbito da nossa poesia, até então muito afeita a um
lirismo frouxo e irregular.
2. A escola das facas. Sempre
que se fala na poesia de João Cabral e se ressalta a poesia como objeto
construído visualiza-se esta condição em alguns elementos que se fizeram recorrentes
na sua literatura, entre eles, a pedra, a faca e o rio ― este, especificamente, o rio
Capibaribe, em referência, igualmente constante, ao chão nativo do poeta. E, por
falar sobre a aldeia cantada por João Cabral, neste livro encontramos a
singular paisagem do agreste pernambucano, além, é claro, da dinâmica do signo
lâmina. No citado projeto editorial da Alfaguara, a edição traz ainda outro
livro, O auto do frade, espécie de poema narrativo que recupera o
momento quando Frei Caneca, figura proeminente da Revolução Constitucionalista
de Pernambuco de 1824, é levado à execução.
3. Museu de tudo. Há uma
ordem singular que organiza o material reunido neste livro e ela é representada
pelo efeito caótico que se suscita a partir da expressão que designa esse
museu. Este é o livro, aliás, feito como se uma provocação ao repetido lugar da
crítica que sempre leu João Cabral como o poeta muito cioso do objeto livro e,
por extensão, da poesia. Situado já nos instantes finais do projeto criativo de
Melo Neto, aqui se organizam oito dezenas de textos que transitam por temas de
ordem muito variada: artes plásticas, escritores, cidades, futebol etc. Lêdo
Ivo, outro importantíssimo nome da geração à qual filiaram João Cabral, a
Geração 45, diz que aqui “o poeta exibe a sua natural redução a si mesmo, ao
seu perfil inconfundível, à sua singularidade e aos limites.”
VÍDEOS, VERSOS E OUTRAS PROSAS
1. A revista 7faces apresentou vasto
material sobre a obra de João Cabral de Melo Neto nas suas redes sociais
durante todo mês de setembro. Um deles foi a exibição dessa entrevista
realizada com o poeta em 1977 para a extinta TVE-RJ. Nós acrescentamos esse
conteúdo no nosso canal no YouTube.
2. Próximo dia 8 de outubro será conhecido o nome do escritor premiado com o Prêmio Nobel de Literatura 2020. No nosso Twitter @Letrasinverso, deixamos uma pergunta aos leitores: qual escritor você gostaria que ganhasse o galardão neste ano? Siga-nos e responda aqui.
BAÚ DE LETRAS
1. Na edição anterior desta publicação
foi destaque a chegada ao Brasil de um segundo romance do escritor norueguês Dag
Solstad. O primeiro livro aqui publicado, também pela editora Numa ― Romance
11, Livro 18 ― foi comentado no blog. Leia aqui.
2. Ainda João Cabral de Melo Neto.
Recordamos a recente postagem dedicada a explorar um pouquinho sobre o convívio
entre o poeta brasileiro e poeta portuguesa Sophia de Mello Breyner Andresen. O
texto reúne ainda algumas pequenas pérolas, como o fac-símile com algumas
dedicatórias dela para o pernambucano. Leia aqui.
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